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ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟚

**✿❀ ❀✿**

O som estrisdecente que ecoava pelos meus ouvidos, enquanto aqueles bichos horrorosos, nojentos vinham em minha direção, sedentos pela minha carne.

-I don't wanna be just friends
tteoreojigi silheo neowa can I be a pet? - Cantarolava enquanto vía aquele zumbi vindo a minha direção

Assim que ele vem andando de uma maneira mais rápida e estende suas mãos para me pegar, eu eu desvio me abaixando, fazendo ele tropeçar por cima de mim, e caindo no chão. Com o taco de basebol que estava em minha mão, eu bato em sua cabeça, a partindo em vários pedaços, e os órgãos de sua cabeça saltarem para fora.

-24siganeul gyesokhaeseo ne yeope biwo nae jari
geurae ne yeope biwo nae jari
Yes, okay, okay

Viro para trás e vejo um zumbi já bem próximo a mim, pego rapidamente na bainha minha faca, o ataco fincando a faca em sua cabeça, mas antes sua mão havia me puxado, fazendo com que eu caísse junto a ele no chão. Tenho que fazer mais força para tirar minha faca, fazendo o sangue do zumbi espirrar no meu rosto.

Então sinto algo pisando na parte de trás do meu pé, me viro e então vejo outro zumbi caindo por cima de mim, consigo colocar minhas mãos sobre seu peito para impedir que ele caia totalmente encima de mim, e que me morde-se. Entanto seu corpo era bem pesado. Ele abria e fechava a boca tentando me alcançar e me morder. Com a ajudo do meu pé consigo empurrar ele um pouco para o meu lado, mas ele agarrava em meus braços. Consigo soltar uns de meus braços, mas antes que eu levasse minha faca até sua cabeça outra coisa o acerta.

Eu olho pra cima séria, vendo a imagem do Homem de vinte e dois anos me encarando sério, parecia com raiva.

-Que droga! Eu ia acabar com ele! - Exclamo me levantando - Atrapalhou logo na hora do rap do Yeonjun - Puxo os fones que estavam em meus ouvidos

-Já chega Jiwoo - Hee-soo diz - O que você pensa que está fazendo?

-Acho que é meio óbvio não? - Aponto para os corpos que estavam no chão

-Por que? Não tem necessidade! E eu já te disse para não fazer isso ouvindo música, você não fica sabendo o que acontece ao seu redor

-Blá blá blá blá - Pego minha mochila que estava no chão, é começo a andar - Estava a trás de comida, é decidi treinar apenas isso

Ando com ele logo atrás de mim, entramos em uma viela, logo indo até a escadinha de madeira, eu a subo rapidamente entrando na janela do local que estamos hospedados. Um prédio pequeno de três andares, aonde decidimos ficar no segundo.

-Eu ainda não terminei! - Ele diz assim que entra na janela seguido de mim. Me viro para ele revirando os olhos

-O que foi agora?

-Não ache que você ficar indo lá fora para matar esses bichos vai adiantar de algo, pois a única coisa que acontecer é colocar a sua vida mais em risco ainda. Não adianta falar que foi arrumar comida pois já vasculhamos aonde você estava - Eu mexo em minha mochila tirando de kimchi enlatado

-O que estava falando?

-Tínhamos ainda algo para comer, não havia necessidade

-Nossa, metade de um ramen cru vai super matar a nossa fome! - Falo irônica - Eu preciso treinar, ok?

-Você pode treinar aqui dentro, paramos para descansar um pouco

-Se é assim estamos descansando a dois meses, pois a dois meses estamos com essa merda de propósito de atravessar o país, mas até agora não fizemos nem cinco porcento do caminho, ainda estamos presos aqui na cidade

-É você realmente acha que ficar saindo é melhor? Uma hora ou outra nós vamos ir, mas para isso precisamos nos preparar, descansar e se alimentar

-Mas parece que isso não está adiantando, pois cadê o progresso? Aqueles caras esvaziaram a maioria dos lugares aqui não sobrou nada pra gente, apenas restos

-Vamos dar um jeito, só não quero que você fique saindo, se colocando em perigo lá fora, pode treinar aqui dentro, e se for preciso sair deixa que eu vou, ou vamos juntos

-Não obrigado, se você sair é capaz de não voltar mais, quero saber como você fugiria de três zumbis como aqueles sozinho, com esse pé mancando

-Eu daria um jeito, já dei muitas vezes

-Nem sempre pode dar um jeito, não mande em mim, você não é minha mãe - Falo indo em direção ao quarto

-Se quer reencontrar com ela vamos focar na viagem

-Se eu quero reencontrar com ela, deveríamos pelo menos começar a viagem - Digo empurrando a porta e a fechando

Me jogo na cama de solteiro repleta de lençóis vermelhos, combinando com a decoração e a paleta de cores do quarto que eu me encontro dormindo a uma semana. Um quarto adolescente cheio de posteres, vídeo game, um teclado que se funcionasse eu provavelmente tentaria tocar algo, mas a maioria das coisas eram tecnológicas o que torna inútil. Exceto tipo um mp3 que eu achei, está com a bateria cheia, e pelo que eu vi na caixa jogada no chão dura mais de sessenta horas ligado seguidas. Eu duvido muito que dure tudo isso, mas provavelmente é um de última geração, agradeço o ex dono dele por ter colocado várias músicas que eu gosto, mesmo não sabendo que um dia seria meu, agradeço.

Não estive mais sozinha, faz dois meses que eu e Hee-soo acompanhamos um ao outro. Juntos com o mesmo propósito, chegar a base militar no Sul do país. Quando encontrei ele conversamos, então ele contou que ouviu a conversa de alguns militares enquanto ele estava dentro da loja, no meio daquele caos que estava a cidade. Ouviu eles falando como era o local, ele não sabia muito do inglês, mas anotou a maioria das coisas que entendeu o que deu para descobrir mais ou menos aonde poderia ser esse local.

E afirmaram que lá seria um lugar protegido, e que ajudaria as pessoas a evacuar do país, cheguei a conclusão que meus pais deviam ter passado por lá, com isso chegando lá eu poderia tentar arranjar alguma informação sobre eles, saber para aonde eles foram, e conseguir sair junto deles.

Hee-soo não havia mais ninguém, além de ter ficado totalmente órfã um pouco antes de tudo que aconteceu, ele tinha esperança de ir para lá para conseguir tratar de sua perna, que aparentava não melhorar nada, mesmo com os remédios e exercícios diários ainda não teve evolução. Um dos maiores motivos infelizmente para não termos evoluído nada na viagem por todo esse tempo, foi por conta de sua perna, ele não aguenta andar por tanto tempo, ainda mais tendo o risco de ter que correr dos zumbis, o que não seria nada fácil. O único motivo que ele demonstra ter para ir para lá é para sua perna é para me ajudará encontrar meus pais, mas muitas vezes eu percebo que ele não demonstra estar muito focado nesse objetivo.

Nesse tempo era impossível não nos aproximarmos, as vezes sinto que ele me trata como se eu fosse sua irmã mais nova, na verdade a todo momento. Sempre me dando lições de moral, sobre meu linguajar, meu comportamento, quando eu não obedeço suas regras, mas em minha defesa são tão chatas!

Já tivemos bastante conversas, compartilhamos muitas coisas sobre nossas vidas, família, amigos, estudos, tudo. Bem o apocalipse consegue ser bem intedioso, ainda mais quando tem alguém brigando com você pode querer sair por aí.

Mesmo um dizendo diversas vezes que ele não era pra me tratar como se fosse meu pai, e que eu não precisava daquilo, mas ele claramente me ignora todas as vezes, o que me deixa extremamente irritada com ele, odeio ser ignorada, e parece que ele ama fazer isso.

-Jiwoo - Ouço uma voz dócil me chamando - Jiwoo filha! - Abro os olhos e então vejo minha mãe

-Mãe? - Digo desacreditada - Co-como?

-O que? - Fala aparentemente confusa - Chega de enrolar, levanta você vai se atrasar pra aula - Quando ele diz isso eu me dou conta, o lugar aonde eu estava

O meu quarto bagunçado, com quadros de filmes, grupos musicais, bandas, e Jogos. Minha coleção de álbuns musicais, jogos e algumas pelúcias que meu pai amava me dar. As paredes de cor azul, preto e cinza, junto de meus computador gamer que estava ligado, com seus LEDs coloridos.

Ela puxa minha cortina fazendo a luz do sol entrar no quarto, fazendo com que incomodasse de primeira, e que eu fechar-se os olhos.

-Vem logo, o café da manhã está pronto - Ela sai do quarto

Me levanto de minha cama olhando para os lados desacreditada, realmente é difícil de acreditar, aonde eu estava, o que estava acontecendo, pensamentos de que tudo poderia ter sido apenas um sonho vieram.

Desço rapidamente as escadas quase tropeçando nos últimos degraus.

-Eita, calma ai - Ouço a voz do meu pai - Já disse para não descer as escadas corroendo, lembra quando- o interrompo abraçando meu pai, que parece confuso mas retribui meu abraço em seguida - O que foi querida? Ta tudo bem?

-Agora está tudo ótimo! - Olho para ele com lágrimas em meus olhos impedindo um pouco de minha visão

-O que? Jiwoo, aconteceu algo? Aquelas meninas te provocaram de no-

-Não! Eu só tive um sonho ruim, fez eu ficar com saudade de vocês - Olho para minha mãe que estava ao nosso lado - Amo muito vocês

-Também te amamos querida - Minha mãe vem junto para o abraço passando a mão em meus cabelos

Senti aquela sensação que semi tanta saudade novamente, era tão bom se sentir em casa novamente, conversar, brincar, estar com meus pais. Me sentir bem, me sentir feliz, estava com saudade de me sentir em casa, estar com eles faz eu me sentir em casa, estando longe deles não consigo sentir isso, achoq isso nunca me sentirei dessa maneira sem que seja com eles, eles são únicos.

-Vamos tomar café - Nós vamos até a mesa e nós sentamos

-Meu Deus! Quanta coisa - Falo quando para aquela mesa cheia de comida, entre tudo aquilo minhas comidas preferidas - Estou morrendo de fome, aparece que não como a dias

-Então coma! Aproveite tudo que tem direito! - Meu pai diz de um jeito divertido

Nós comíamos e riamos com algumas palhaçadas que meu pai fazia, tudo que eu mais gostava, aqui, nesse momento, tudo parece tão bom!

O som de uma notificação ecoa pelo cômodo, fazendo minha mãe mexer em deu celular, e fazer uma cara estranha.

-O que foi mãe?

-Pelo jeito você não precisará ir para a escola hoje

-Sério? Por que?

-A escola me mandou um e-mail referente a uma quarentena imediata, as aulas estaram suspensas até segunda ordem

-Deve ser por fonte daquele vírus que chegou aqui! - Meu pai comenta - Tem notícias em todos os lugares

-O que?

-Mas logo passará provavelmente, nem vamos nós preocupar

Ele parecem voltar a comer normalmente, mas então um peso vai sobre minhas costas, a minha consciência, aquilo não era real.

-Quando tudo isso acabar deveríamos tirar férias, o que acha? - Meu pai sugere

-Poderíamos visitar seus pais na Austrália, sua mãe me ligou ontem dizendo que estava com saudades

-O que acha Ji?

-Não... - Digo para mim mesma

-Filha o que foi? - A voz deles parece ficar cada vez mais distante

-Não... Não - ame levanto da mesa recebendo o olhar confuso deles - disso não é real

-Filha do que está falando? - Minha mãe se levanta - Está falando do vírus? Vai ficar tudo bem relaxa - Ela se aproxima vindo me tocar mas seu desvio por impulso

-Nada vai ficar bem, tudo vai ficar...

Barulhos de sirenes, alarmes de carros, buzinas, gritos de desespero. Eu na verdade não havia acordado de um pesadelo, eu estou em um...

Nas portas e nas janelas de casa foram dominadas por aqueles bichos, sedentos por nossas carnes, tentando quebrar aquilo que nós distanciava.

-Nós precisamos sair daqui!

Assim que me viro em direção a eles, não eram eles, minha mãe estava com machucados em todo seu rosto, deixando a mostra boa parte de sua carne, sua pele mais pálida e olhos brancos, já meu pai com a pele pálida ferimentos em toda sua pele, os olhos cinzas, eles abriam e fechavam as suas bocas.

-Não.... NÃO!

O barulho entrisdecente de um alarme de carro se tornava cada vez mais alto.

Abro meus olhos puxo a faca de baixo do travesseiro e me levanto da cama, com a respiração pesada, tentando absorver tudo que havia acontecido, olho para os lados a procura de um daqueles bichos, mas eu estava sozinha no quarto.

O barulho insuportável continuava, ando até a porta a abrindo e saindo do quarto, dando na sala. Encontro Hee-soo que estava lendo um livro, ele me olha curioso e faz uma cara estranha ao ver a faca na minha mão.

-Ta tudo bem? - Eu concordo mas ele não parece acreditar muito - Teve outro pesadelo?

Não respondo indo em direção a mesa, pego uma garrafinha de água e tomo um gole. Então noto nosso mapa aberto pela mesa, aonde havia um círculo no certo lugar aonde poderia ser a base segura, percebo desenhado algumas rotas, o que não tinha antes desenhado no mapa.

-O que é isso? - Pergunto e ele de levanta vindo para meu lado, ou pouco devagar mas vem

-Desenhei algumas rodas que podemos fazer para chegar lá, temos algumas opções. O que acha?

-Legal, mas não vale apena fizer fazendo planos e não os executar nunca

-Era sobre isso que eu queria falar. Acho que está certa

-Quando eu não estou?

-Deveríamos ir - Ele ignora a minha fala - Estamos enrolando muito para ir, devemos ir mais rápido possível

-Calma é sério?

-Sim, vamos, podemos arrumar nossas coisas e descan-

-Vamos agora! - Digo começando a arrumar as garrafas de água que temos

-O que agora? Mas não é muito precipitado?

-Tem um alarme de carro próximo apitando, tem uma distração isso fará os zumbis que estão por aqui irem pra lá, e se ficarmos por aqui até esse alarme parar de tocar será perigoso, perigoso ficar aqui, teram muitos deles, e parar sairmos depois será bem difícil - Ele parece pensar em outra alternativa, mas provavelmente não tem

-Tá, arruma suas coisas rápido!

-Já estão arrumadas, estou esperando para irmos embora daqui faz tempo

Vou para o quarto pegando minha mochila, antes de sair do quarto olho para minha mão direita, vendo lá meu anel, o arrumo em meu dedo e dou um beijinho em cima.

Saio encontrando Hee-Soo terminando de arrumar algumas coisas, o ajudo guardando algumas poucas coisas que tínhamos em nossas duas mochilas, o mapa ficava com ele pois ele tinha um senso de direção bom, não que o meu seja ruim negativo! Mas é que eu prefiro dessa vez que fique com ele.

-Está pronta? - Ele pergunta

-Eu nasci pronta! - Ele revira os olhos. Saímos do prédio pelo mesmo lugar que entramos, descendo aquela escada de madeira na janela.

Começamos a andar pelas ruas, um ao lado do outro, tomando total cuidado para onde iríamos, e graças ad palavras dele evitando o máximo os zumbis, por mim eu matava, mas como ele insiste em me "proteger" e me manter fora de perigo, não vou enlouquecer ele de raiva agora por não estar seguindo suas ordens.

Não andávamos rápido, eu também decido andar calmamente, pois sei que para ele andar mais rápido com seu pé mancando é bem difícil, e pode ser ainda mais cansativo. Mesmo que segundo ele não dói, dá para ver que é um incomodo ter esse pé assim, ouço ele resmungando diversas vezes sobre esse pé, mas ele evita fazer isso perto de mim, ou que eu perceba seu incomodo. Eu sei porquê, ele gosta de ser otimista, gosta de cuidar de mim, mas não gosta que eu cuide dele, pois segue muito a meio que "regrinha" de que os mais velhos tem que cuidar dos mais novos, mas nesse real momento é mais complicado seguir essa regra.

Mesmo andando mais devagar, ainda foi preciso fazermos algumas pausas, e antes mesmo de escurecer tivemos que arrumar um local para ficar, que acabou sendo uma Livraria. Nos acomodamos em uma área com sofás, puffs e várias almofadas. Hee-soo dormiu bem rápido, já eu de maneira nenhuma conseguia, ainda mantenho um costume de dormir tarde.

Estávamos cansados e famintos, tivemos que matar alguns zumbis, mesmo contra a vontade dele, foi necessário. Nisso acabamos comendo o que nos restava, o que não era muita coisa na verdade, eraa bem pouco, foi apenas algo para meio que enganar a barriga.

Passei horas daquela noite lendo um manhwa, com o auxílio da minha lanterna, Hee-soo acordava algumas vezes e me mandava dormir pois já estava tarde, mas eu sempre enrolada mais um pouco, até que terminei de ler e por fi. consegui dormi.

Foi muito difícil, atravessar alguns bairros, por mais que depois desses meses os zumbis começaram a sair das cidades, ainda tem coisas que chamam a atenção deles para cá, e diversas vezes ficam em grupos por aí, o que se torna mais difícil sobreviver aqui. Tem três dias não evoluímos muito, conseguimos mas tudo tem sido tão difícil, estamos sem comida, não achamos, pessoas parecem já ter pegado as comida de todos os lugares que vamos, o que resultou de estarmos sem comer desdo nosso resto de ramen e aquela lata de kimchi, que por sinal me deu uma intoxicação alimentar danada, o que fez ficarmos um dia a mais na livraria, pois eu estava passando muito mau, deixei uns presentinhos lá para a próxima pessoa que aparecer por lá.

Conseguimos um pouco, mas estávamos próximos ao Rio Han, para podermos continuar com nosso destino é preciso atravessar o Rio, que pode muito bem pela ponte. O que talvez não seja fácil, ou vamos pela ponte de lá, que uma parte estava em reforma bem quando aconteceu tudo, e também está lotada de carros, passou nos noticiários no dia que a Coreia caiu, todos decidiam sair da capital, mas lá foi um grande alvo do ataque de zumbis, as últimas coisas que vi na TV foram poucas imagens do caos que estava lá, a quantidade de gente e zumbis que tinha era gigante. Tem a possibilidade de terem saído de lá, mas a possibilidade de não terem, ou mais terem se juntado lá também, afinal a todo momento deve ter um carro alarmando, graças a esses estrupicios que ficam tombando nos carros. Pensamos em outras possibilidades, como tentar de barco, mas já discartamos essa idéia.

Enquanto montamos o nosso "acampamento" em uma casa, eu dai durante a noite a procura de comida, Hee-soo sabe? Não! Se souber? Provavelmente vai me matar, mas não me arrependo. Estamos realmente necessitados por comida, as pessoas depois desse surto enlouqueceram, invadiram lojas, tudo! E ainda tem um grupo de pessoas por ai que sai pegando comida, não nos arriscamos a encontrar com eles. Mas o problema não é falta de comida, sim tem! Tem comida, em vários lugares, comida que as pessoas pegaram para de abrigarem, fugirem, ou até mesmo ficarem em lojas. Entretanto sempre algo acontece, eles entram, matam contaminam a todos e então se transformam, então ficam nesses lugares, junto da comida, e nunca são um ou dois, pois esses foram dados um jeito a um bom tempo, são sempre muitos, mais de dez, nós não arriscamos, procuramos por algo mais possível a nós.

Passei a noite a procura de algo, entrei em alguns lugares, e inclusive fui quase mordida por um zumbi enquanto ele me prendia contra a parede, mas como sempre consegui me safar. Encontrei algo? Bem apenas balinhas! Que ainda por cima são as que eu não gosto.

-Você por algum acaso está tentando se matar? - Hee-soo brigava comigo, enquanto se controlava para manter sua voz baixa. Eu abro a boca para responder sua pergunta, mesmo que ela seja um tanto irônica, mas ele me impede voltando a falar - Não, não responda! - Ele passa as mãos pelo rosto mostrando o quanto nervoso ele está - Você quer me enlouquecer né? Pois se esse é o seu objetivo está conseguindo

-Nós precisávamos de comida! - Tento me justificar e ele cruza os braços me olhando

-Eu sei, mas não é motivo de você sair de noite, sem eu souber é ainda mais quando esses bichos então mais ativos, mais agitados e você sabe disso!

-Sim eu sei, mas você me deixaria ir se você soubesse?

-Claro que não!

-Então pronto! Não comemos direito a dias, estamos famintos

-Poderíamos ir juntos! Você sabe disso

-Você precisava descansar, eu fiz q minha parte

-Agora você precisa descansar, não durmiu de noite como sairemos assim? Nem comemos pelo menos precisa estar descansada, isso só vai nós atrasar mais, perderemos mais um dia porque você saiu

Nervosa vou até um quarto é me tranco lá, pego o travesseiro colocando na frente do rosto e grito.

-Vai ficar trancada ai dentro? - Ouço sua voz vindo do outro lado da porta

-Ta incomodado?

-Vê de dorme! - Ouço seus passos se afastando

Dou vários socos no travesseiro e me deito na cama de casal, tenho alguns surtos de raiva mas tenho me conter ao máximo. Demoro um pouco para cair no sono, mas consigo descansar um pouco.

Quando acordo ainda repleta de raiva, e com vontade de sair no soco com qualquer pessoa, e de matar alguns zumbis, mas querer não é poder. Não queria sair do quarto, mas minha mochila estava na sala, junto de minhas coisas é água que era o que eu quería.

Me mantenho deitada, sair agora poderia fazer ele pensar que eu admito que ele estava certo, mas eu não acho, eu tenho os meus pontos. Ainda mais que ele pode querer um pedido de desculpas, e ele pode esperar sentado.

Ouço batidas vindo da porta, fazendo eu me desligar de meus pensamentos. A porta é aberta mostrando Hee-soo entrando, ele se aproxima é se senta na ponta da cama, em seguida dando um sorriso, mostrando estar com uma dentadura estranha, com os dentes de várias cores.

Ele faz uma careta, provavelmente com o intuito de me fazer rir, mas não deu muito certo.

-Você é difícil, com o meu vizinho de sete anos dava certo

-Aonde você arrumou isso? É horrível!

-Em um quarto de criança, faz um tempo

-Que nojo, cada coisa deve ter passado por essa dentadura ai - Ele faz uma cara de nojo e a tira

-Ta de mau-humor?

-O que acha?

-Então vamos de sessão de piadas!

-A não! - Protesto mas ele parece não ligar

Todas as vezes que eu estou de mau-humor, ele faz uma sessão de piadas, e sempre extremamente ruins, até que eu comece a rir.

-Por que a aranha é o animal mais carente do mundo?

-Não!

-Porque ela é um aracneedyou - Ele diz é logo começa a ri

-A não! - Cubro meu rosto com as mãos. Por msmo que seja péssima consegue ser engraçada, mas me seguro para não rir - Essa foi horrível!

-Ok, então olha essa. Um caipira chega na cada de um amigo e diz "E ai, firme? " mas ai ele responde "Não, futebol" - acabo soltando uma risada baixa e olho para ele

-Você como piadista é um ótimo sobrevivente

-Não sei se me sinto feliz ou ofendido. Agora olha essa, é a última! Você precisa rir, você conhece a piada do pônei?

-Pô nem eu - Ele cai em gargalhada, é eu não aguento e acabo rindo também

-Você conhecia essa, não vale!

-Você já contou essa pelo menos umas quinze vezes!

-Mentira, não contei!

-Você conta piada enquanto dorme, sabe é assustador estar dormindo e do nada ouvir uma voz contando uma piada - Ele fica com vergonha ao ouvir isso

-Mentira! Eu não faço isso

-Faz sim! Quase toda noite - Ele parece desacreditado ai ouvir, sua cara estava engraçada o que faz eu rir

-Pelo menos você se alegrou um pouco

-É - Falo enquanro rodava o anel em meu dedo

-Você vai achar eles - Ele fala colocando sua mão sobre a minha - Eu prometo

Após issso voltamos a viagem, mas acabamos por ter que fugir de um grupo de zumbis, eles nos encurralaram, Hee-soo acabou caindo é machucando mais sei pé. Conseguimos fugir subindo em uma escada de incêndio de um prédio antigo.

Andávamos cansados, com fome, tudo isso era tão cansativo. Dormir em um lugar sem saber se estaremos mesmo seguros, se acordariamos com vida no dia seguinte, ou se seríamos um deles.

Eu tinha que ajudar ele a andar, agora com o pé mais machucado ainda se encontrássemos vou um grupo deles maior, não sei se conseguiremos fugir.

-Jiwoo - Ele me chama que faz eu olhar para ele

-O que foi? Ta com dor?

-Não, é que eu queria te pedir uma coisa

-Pode falar

-Você se arriscou enquanto fugiamos, você ficou matando eles enquanto eu subia, mas eu que devia proteger você

-Você está machucado, se tivesse me protegido não estaria aquí

-Por favor não faz isso, eu quero te proteger, você fez muito por mim até agora, tanto como me esperou, como me acompanhou, não me deixou por esse tempo. Eu estou machucado, eu queria te pedir para que se você tiver a oportunidade de se salvar, mas que para isso você precise me deixar, faça! Não pense em mim, apenas pense em você

-Não diga bobeira! Acho que você ta precisando descansar, já está alucinando

-Jiwoo, eu tô falando sério, na verdade não arrisque sua vida por mim ok? Você precisa reencontrar seus pais, você promete?

-Tá, tá, prometo só para você parar de tagarelar

Ele nunca demonstrou ter muitas esperanças em chegar em nosso destino, sempre disse que eu encontraria com meus pais, mas nunca disse nada relacionado a ele, não tem mais família, mas eu esperava pelo menos que teria uma meta para esse lugar.

-Olha - Digo apontando para uma loja de conveniência - Vou dar uma olhada ali

-Certeza? Não parece estar em um Estado bom faz tempo, devem ter levado tudo

-Podem ter deixado pelo menos algo

-Tá bom, quer que eu vá junto?

-Não precisa, apenas fica aqui fora de vigia, qualquer coisa você grita que eu venho correndo ok?

-Ta bom, mas não precisa se preocupar vou ficar bem

Deixo ele na frente da loja, eu seguro minha arma e deixo minha faca exposta para mais facilidade em pegar.

Entro no local que estava bem acabado, havia pedaços de vídeo espalhados pelo chão, parecia ser das geladeiras aonde ficava as bebidas. Quase tudo parecia ter sido levado, vejo ainda algumas embalagens de comidas pelo chão. Vou para o balcão e lá vejo um corpo, sentado encima de uma cadeira, apoiado na parede, parece ter sido massacrado pelos zumbis, sua barriga estava completamente exposta, em sua testa havia um buraco, parece ter levado  tiro. Pelo menos acabou com o sofrimento dele.

Ando pelos corredores a procura de algo, então ouço um barulho, barulho de passos parecia ser de um zumbi, fico em silêncio para não chamará a atenção dele. Quando iria virar o corredor a procura do bicho, vejo algo em uma prateleira, estava na esquina de um corredor, parecia sem um pacote de bolacha. Nem acreditava no momento imediato que eu vi, comida.

Assim que minha mão encontra com o objeto eu o puxo, mas não vinha parecia estar preso, puxo mais algumas vezes, sem soltar o pacote de bolacha tenho ver o que me impedia de pegar a comida, quando olho para o corredor dou de cara com um garoto.

Ele tinha pele pálida, olhos escuros, uma boca carnuda, ele tinha uma pinta em seu queixo, usava um moletom preto e por cima um casaco xadrez vermelho. Ele me olhava sério, aparentava ter mais ou menos a minha idade e era mais alto que eu.

Eu puxo o pacote de bolacha pra mim,  encarando ele, ele franziu o cenho e puxou agora o pacote de bolacha para si.

-Solta - Digo

-Não

-É meu! Eu peguei primeiro

-Não, é meu! Eu vi primeiro - Eu puxo o pacote forte fazendo ele vida junto

-Não sei se você percebeu, mas essa regra de que eu vi primeiro, não vale mais nos dias de hoje!

-Então pode constar que a de que peguei primeiro, também não consta

Ele não parecia que iria ceder pelo pacote de bolacha, mas se está achando que eu vou, está bem enganado.

Era fácil, eu só tinha que me livrar dele, o que não poderia ser muito difícil.

Então uso o meu instinto, aponto minha arma que estava na minha outra mão pra ele. Ele parece um pouco surpreso com aquilo, mas tentou manter uma expressão de quem não está com medo.

-Solta

-Não

-Não deveria irritar alguém que está com uma arma virada a você, é questão de bom senso

-Você não vai atirar - Ele ta me desafiando, realmente está me desafiando. Abaixo a trava da arma a destravando, olhando fixamente para ele

-Não vou? - Pergunto irônica

Vejo ele engolir a seco, mas mantia com um olhar sério. Ele está começando a me irritar, profundamente.

Então aquilo de certo, ceder? Óbvio que não! Dar um chute na sua perna é sair correndo? Acertou!

Ele estava próximo a porta, então o que me restava era ir para outro lugar, vejo uma porta dando em corredor, no final vejo uma porta a abro é saio para um viela na parte de trás da loja. Ouço os passos dele se aproximando, tinha que me livrar dele de algum jeito.

Assim que ele atravessa a porta, levo minha mão com o punho fechado, direto em seu rosto, acertando em cheio seu nariz. Sua cabeça vai pra trás é ele leva sua mão até seu nariz.

-SUA MALUCA! - Exclama indignado - É APENAS UMA BOLACHA!

-É MINHA! - Grito indo colocar a bolacha na mochila

-Eu vi primeiro

-Vai continuar falando isso? Me poupe garoto! - Me viro mas não consigo sair do lugar pois havia um infeliz puxando a minha mochila - Me solta!

-Primeiro a bolacha!

-Eu não vou te dar ela

-Ta bom, então eu pego - Ele abre o zíper da minha mochila

-Não mexe nas minhas coisas - Eu seguro suas mãos - Solta!

-Não, até eu ter a bolacha eu não vou soltar

-Você quer morrer? - Sinto meu sangue ferver de raiva - Solta minhas coisas agora - Tenho forçar para afastar ele, mas ele também era forte - Eu tenho uma arma

-Eu vi a sua arma, não sou cego, mas se você não atirou antes não vai atirar agora

-Tô começando a me arrepender de não ter atirado

-Agora é tarde demais, então me devolve a bolacha - Ele tenta forçar mais para pegar a bolacha, mas eu aperto sua mão

-Eu já disse que não, se quer uma bolacha vai procurar em outro lugar, pois essa é minha

-Se quer tanto isso vamos dividir ao meio

-Eu não vou dividir nada, é minha!

Tem eu é mais uma pessoa doente para alimentar, essa bolacha é pouca imagina se eu for dividir com esse garoto insuportável. Então lembro de Hee-soo, ele deve estar preocupado, estou demorando muito.

-Da pra me soltar? Eu tenho mais o que fazer!

-Primeiro a bolacha - Ele ta me desafiando

Dou um suspiro em seguida dou um chute em sua barriga, fazendo ele ir para trás é batendo em uma parede. Então ouço um grito alto, um grito de homem, o grito de Hee-soo. O garoto vem em minha direção é eu dou mais um soco em seu nariz, é saio correndo.

Corro para o final na viela, dando na rua ao lado, corro mais rápido que posso, viro a esquina e vejo. Dois zumbis encima dele, bate um desespero mas corro. Pego minha arma, assim que me aproximo mais dou um tiro na cabeça de um deles, o outro olha pra mim com a boca cheia de sangue. Sinto um desespero, uma aflição, sinto meus olhos se encherem de lágrimas, mas assim que aquele monstro se levanta e começa a vir em minha direção, sinto a raiva me consumir coloco a arma no coldre, puxo meu taco de basebol que fica pendurado na mochila, quando ele está mais próximo a mim, acerto com o taco em seu rosto, ele perde mais do equilíbrio e eu acerto outro fazendo ele cair, assim que cai coloco um de meus pés sobre seu peito o pressionando no chão, começo a acertar o taco em minha cabeça diversas vezes, fazendo o sangue espirrar em meu rosto. Por mesmo que eu tentasse todo o ódio que eu sentia nesse momento descontar nesse bicho eu não conseguia, não seria o bastante.

-Jiwoo... - Ouço a voz fraca

O bicho estava agora totalmente com sua cabeça em pedaços, olho para o lado vendo Hee-soo caido no chão, havia um mordida em seu pé e duas em sua barriga.

-Não... - Me ajoelho ao seu lado - Eu não devia...

-Não, aconteceu... Eu pensei que estivesse morto, mas estava caído no chão... Não se culpe

-Temos que fazer algo, você não pode-

-Jiwoo, me deixa ir... Eu vou encontrar a paz... Mas eu quero que você continue - Ele um pouco fraco puxa sua mochila que estava caída ao seu lado - Toma, o mapa está ai, preciso que você continue...

-Mas-

-Você é forte, foi até agora, não precisa mais de mim - Ele passa sua mão pela minha bochecha secando a única lágrima que desceu - Você precisa ir... O tiro chamou a atenção deles

Eu olho para trás é vejo um grupo de zumbis vindo em nossa direção.

-Mas e você?

-Farei a coisa certa - Ele pega sua faca em mãos, ele com um pouco de dificuldades se senta e me puxa para um abraço - Você ai conseguir, eu não consegui, mas você vai! Agora vá, vou distrair eles

Me levanto, olho para trás e vejo todos aqueles bichos vindo em nossa direção, não queria o deixar para trás, mas não tinha o que fazer.

-Só corre! - Ele diz pela última vez

Começo a correr, o ódio, a raiva, o tristeza. Mais uma perda, tenho medo de ter perdido maus pais também, Hee-soo cuidou de mim, me tratou também, conversou comigo, ele foi um verdadeiro irmão mais velho que eu nunca tive, um amigo...

-VEM AQUI SEUS MERDAS, TEM CARNE FRESCA PRA VOCÊS! - olho para trás e vejo ele gritando. Ele olha rapidamente para trás, e dá um sorriso, vota a olhar para os zumbis que estavam mais próximos - PODEM VIR SEU BANDO DE MERDA!

Estava na esquina da rua, quando olho pela última vez vejo ele fincar a faca em sua cabeça, e então seu corpo vai totalmente sem vida no chão.

Volto a correr, a correr o mais rápido que eu posso, pois queria fugir de tudo isso, desde pesadelo.

**✿❀ ❀✿**

O capítulo teria mais coisa, entre tanto ficou muito grande, espero msm que vocês gostem de capítulos grandes.

Gente tô sensível, em um capítulo me apeguei ao Hee-soo cara, que ódio!

Espero que estejam gostando. Agora que o Niki apareceu vão ter que aturar esses dois se provocando, e ele tirando a paciência da Jiwoo.

Bjs, e até a próxima❤

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