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ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟙𝟠

**✿❀ ❀✿**

Não sabia se minha mãe havia surtado, ou então apenas dito aquilo no calor do momento. Se foi no valor do momento está amargamente arrependida, afinal eu não falo sobre outra coisa a não ser da nossa saída desse lugar, que ainda não sabemos muito bem como acontecerá, mas iremos sair daqui.

Meus dias de descanso não duraram muito, no mesmo dia que aconteceu deixei a enfermeira e fui para meu quarto, mas apenas alguns dias de descanso depois voltei para o meu trabalho. Simplesmente odiei sair do quarto e voltar para tudo aquilo, afinal agora eu tinha um corte bem no meu rosto, qualquer um que olhasse saberia e lembraria que eu sou a garota que foi espancada na frente de todos. Além de ter que usar apenas coisas que cobrem quase todas as partes do meu corpo, para não mostrar os hematomas, que são muitos ainda, e bem doloridos.

O único lado bom de ficar trancada no quarto de repouso, era que eu passava o dia todo lendo HQs e só, não precisava encontrar com ninguém e nem ter minha paciência testada por militares insuportáveis. Mas a alegria do sobrevivente dura pouco, infelizmente tenho que encarar o mundo real, e mesmo depois de apanhar mandar todos aqueles militares pra merda. Pensaram que iriam me derrubar, mas esqueceram que eu já estava derrubada!

-Trouxe uma cesta com algumas outras roupas do dormitório dos militares - Um homem entra na lavanderia, me lembro de ter visto ele por ai algumas vezes, mas esse não era o trabalho dele, o que torna essa sua atitude bem estranha

-Ah, ok! - Ele pista para mim e deixa a cesta encima de uma bancada. Fico parada tentando entender o que estava acontecendo, por que esse homem piscou para mim? Por que ele trouxe essa cesta de roupas?

Por mesmo que eu tentasse entender era em vão, então apenas volto a fazer meu trabalho. Pego aquela cesta e começo a tirar aquelas roupas, quando coloco minha mão em baixo das roupas cinto algo estranho lá em baixo. Tiro as roupas então vejo um papel dobrado, junto desse papel uma chave.

Não penso muito apenas abro aquela carta e começo a ler.

Reunião para a fuga, as nove horas no depósito da Biblioteca, esteja lá!
(Se livre dessa carta depois)

Não havia uma assinatura, nada indicava quem havia a escrito, mas aquele homem estava relacionado a essa carta. Nunca soube sobre nada desse tipo por aqui, pode ser talvez uma armadilha para que o Sargento tenha mais motivos para me punir? Ou isso é como se inicia uma rebelião?

Fico pensando sobre isso, mas acho melhor me livrar dessa carta antes que alguém apareça. Molho aquela carta na água até que ela dissolver-se por completo, guardo aquela chave em um dos meus bolsos.

Volto a fazer o meu trabalho assim como de costume, mas sem esquecer a certa reunião que havia hoje após o toque de recolher. Precisava conversar com minha mãe sobre isso, para ver também se ela sabe sobre algo, se isso é de algum jeito comum entre os sobreviventes.

Assim que finalmente consigo finalizar meu trabalho do dia saio da lavanderia. Vou andando pelos corredores e ignorava olhar para as pessoas que passavam perto de mim, mas jamais abaixava minha cabeça, não vou demonstrar que aquilo me afetou de alguma maneira. Não vou negar que todas as vezes que acabo vendo algum cassetete, me lembro da cena lá no refeitório, todas as partes do meu corpo que foram atingidas por aquilo se arrepiam, aquelas memórias ainda me assombram.

Houve um dia que eu sonhei com aquilo, mas foi tão real, é com se eu realmente sentisse novamente aquela dor, os feitos e a expressão do Niki, tudo veio atona. Acordei completamente assustada, e minha mãe que estava acordada ao meu lado me perguntou se havia acontecido algo, mas eu simplesmente não consegui a responder. Porém o ponto principal do sonho era o Sargento Stones olhando para mim e rindo, aquele homem sem dúvidas é assustador, mas eu sempre fui do tipo que ri da cara do perigo.

Falando no capeta...

Antes que eu entrasse no quarto ouço sua voz vindo lá de dentro, me pergunto o que ele estava fazendo no meu quarto então me lembro de quais seriam suas intenções aqui.

-Eu já pedi para você se manter longe se mim! - Dizia minha mãe nervosa

-Você quer mesmo que eu fique longe de você? Tem certeza? Sem minhas proteções, privilégios você não vive!

-Você espancou a minha filha! Eu já tô cansada de tudo isso, então por favor fica longe de nós

-Eu dei uma lição nela, já estive notando que você precisa de uma ajuda para educar ela, você ta precisando de ajuda de alguém

-Eu sei como educar a minha filha, não preciso que você dê palpite aonde não é chamado! Estou dizendo fica longe de mim e dela, é a última vez que eu aviso

-Você vem se arrepender depois de tudo que fez comigo? Depois de me usar apenas para ter privilégios no meio de todas essas pessoas. Você não é mais a mesma depois que ela apareceu, por algum acaso está pensando no seu ex-marido?

-ELE É MEU MARIDO!

-Cai na real, ele não está aqui e muito provavelmente você nunca o verá. Ele já deve ter esquecido de você, está com outra se ele não tiver morrido quando estava saindo do país

-Como pode pensar uma coisa dessas? Sai daqui!

-Não aceita a verdade né, pois fique sabendo que um dos helicópteros que saíram do país caíram, tudo graças a uma pessoa infectada lá dentro. Acho melhor você aceitar logo que nunca o verá, e deve dar valor para as pessoas que estão aqui

-Posso dar valor as pessoas que estão aqui, mas uma dessas pessoas não será você! Sai do meu quarto por favor

-Eu te dei o direito de ter um quarto melhor, mas ta bom, eu vou sair! Mas lembre-se você não consegue mais viver sem mim ao seu lado - Ouço os passos dele se direcionando em minha direção

Coloco meu meu mp3 que estava no bolso da minha blusa, fingo estar chegando agora. Assim que estou prestes a andar ele sai do quarto, me olha com uma de suas sombrancelhas arqueadas.

-Estava espionando garota? - Pergunta cruzando seus braços. Sinto um arrepio percorrer por todo meu corpo, apenas por ter aqueles olhos me observando

-O que? - Me faço de sonsa tirando um de meus fones. Ele revira os olhos e passa por mim

Entro dentro do quarto e vejo minha mãe caida no chão, ela parecia passar mau e estava com uma de suas mãos em sua barriga.

-Mãe! - A chamo e me abaixo ao seu lado - O que foi? Ta tudo bem? Ta passando mau?

Ela me olha com seus olhos cheios de lágrimas, que em seguida começa a escorrer pelo seus rosto. Seco suas lágrimas com meu polegar.

-Ele falou alguma coisa pra você? Ele fez algo? - Ela não responde minhas perguntas, apenas coloca suas mãos em frente ao seu rosto e suspira

-Eu fiz tudo errado... - Diz quase que em um sussurro

-Todos nós erramos em alguma coisa

-Eu errei muito, decepcionei a mim mesma, a minhas irmãs e a você. Pensei que seria apenas algo temporário e que logo ele iria embora assim como os outros, mas não ele continua aqui e não me deixa em paz. Me vendi para poder não ser tratada assim como as outras pessoas, para poder garantir algo de bom para mim e para suas tias, agora para boca. Mas do que adiantou? Mesmo de fazer tudo que ele queria olha tudo o que aconteceu, fui apenas uma idiota que se entregou para aquele lixo, agora vou ter que carregar todo esse peso pelo resto da minha vida...

Não sabia o que dizer para ela, apenas a abraço e deixo que ela chorasse em meus braços. Após um alguns minutos deixando ele expressar tudo que precisava, esvaziar toda a angústia dentro de si. A ajudo a se deitar na cama, ela não parecia nada bem, parecia estar mesmo passando mau.

-Quer alguma coisa?

-Pega um pouquinho de água por favor

Vou até a a mesinha, mas a garrafa estava vazia.

-Vou buscar uma garrafa de água, ta bom? - Ela assente então saio do quarto, quando estou no meio do corredor me lembro da carta. Volto para poder deixar a chave com ela e comentar sobre a carta, para que ela pensasse enquanto eu buscasse a água.

Entro no quarto, mas minha mãe não estava mais deitada na cama. Agora a porta do banheiro estava aberta, vou até lá para ver se estava tudo bem com ela, se ela havia passa mau novamente. Quando estou na porta do banheiro ela estava de costas para mim, encima da pia estava alguns comprimidos e ela segurava alguma coisa.

Ela se vira, assim que olha para mim arregala os olhos assustada. Ela segurava algo em sua mão, quando me dou conta do que ela segurava em suas mãos sinto o ar faltar em minha garganta.

-Filha...

Corro saindo do quarto ouvindo ela me chamar. Mas a minha ments estava uma completa confusão, não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, que aquele cara tinha realmente feito isso com a minha mãe. As palavras dela agora parecem muito mais claras para mim, " agora vou ter que carregar todo esse peso pelo resto da minha vida..." será que essas suas palavras na verdade tinham dois sentidos?

Abro a porta do quartinho de limpeza, desesperada. O garoto que estava dormindo encima de algumas caixas e com um cobertor se cobrindo, olha assustado para porta perdendo o equilíbrio, indo direto para o chão.

-Ai! - Resmunga com o corpo agora deitado no chão - Precisava entrar desse jeito? Logo você me mata do coração!

Fico parada apenas observando o cátodo se levantar do chão, ele se espreguiça e fica mais encarando.

-O que foi? Parece que viu um fantasma - Fico queita ainda absorvendo o que eu havia acabado de ver - O que aconteceu?

-A minha mãe... - Minha voz falha, ele parece ficar ainda mais curioso e se aproxima

-A sua mãe?

-Ela está...

-PELO AMOR DE DEUS JIWOO, ASSIM VOCÊ ME DEIXA ANSIOSO! FALA LOGO! - Ele surta o que me deixa surpresa

-ELA TA GRÁVIDA! - Ele se assusta com minhas palavras, e eu também em assisto colocando as duas mãos na frente da boca

-O que? - Pergunta surpreso - É sério? Explica isso direito!

-Eu não sei! Aconteceu tanta coisa em poucos minutos, só sei que ela estava com um teste de gravidez na mão

-Como pode ter certeza disso? Viu se o teste estava positivo?

-Não, mas ela está estranha! As coisas que tem acontecido, ela estava passando mau antes disso. Além das coisas com o Sargento Stones, não sei se você está sabendo

-Óbvio que eu estou! Todo mundo fala sobre como ela tem privilégios por ser a "mulher dele", nunca quis acreditar muito, nunca comentei nada pois você poderia ficar brava comigo

-E agora?

-Será que ela realmente está grávida?

-Provavelmente sim, ela estava com um teste na mão dela e havia muitos remédios encima da pia do banheiro. Além de que ela não parecia surpresa, mas sim assustada porque eu havia visto

-Então ela já sabia?

-Acho que sim... - Me sento em uma das cadeiras que haviam ali - E agora?

-Você está perguntando para mim? Eu sou um dos mais confusos aqui!

-Se minhas mãe realmente estiver grávida ela está daquele lixo... Ele não pode ficar sabendo disso, ou então pode acontecer muitas coisas, além de que pode ficar mais difícil de irmos embora!

-Recebeu a carta?

-Sim, você também recebeu uma?

-Sim, disse para mandarem uma para você, afinal estamos pensando em fugir juntos

-Como ficou sabendo sobre esse plano de fuga?

-Eu sempre fiquei sabendo sobre todos, nós que temos trabalhos mais medíocres sempre desejamos fugir mais, já recebi muitas notícias sobre fugas, mas muitas não aconteceram, além de sempre ser chamado para participar

-Por que você não foi?

-Não ia embora sem você

Ficamos em silêncio por alguns minutos, enquanto pensava no que faria assim que saísse daqui.

-Nishimura Riki, você estava dormindo? - Ele coça a nuca enquanto ria

-Horário da soneca - Cruzo os braços e ele ri - O que foi? Eu merecia um descanso, e eles nem sabem que eu tô aqui

-Será que não vão perceber a falta do ladrãozinho que limpa o chão?

-Vai me chamar assim agora? E eles nunca sentem a minha falta, acredite eu já fiz isso muitas vezes. Essas caixas conseguem ser mais confortáveis que a minha cama!

-Na próxima vez que eu ver você dormindo no trabalho, juro que vou jogar água no seu rosto. Não é justo eu estar me matando de tanto lavar e passar roupa, enquanto você foge das suas responsabilidades e ninguém descobre

-A diferença é que eu sou discreto e um ninja, você nunca conseguirá ser igual a mim

-Eu abri a porta e você acordou caindo no chão, super discreto viu! - Falo irônica

-Apenas pequenos detalhes!

-"Pequenos detalhes" esses pequenos detalhes fizeram o maior barulho, não sei como ninguém veio ver o que aconteceu. Acho que esse ninja reprovou nas provas finais

-Foram apenas métodos de distração

-Ah tá! Vou indo embora! - Ando indo em direção a porta

-Vai para aonde?

-Vou para meu quarto, ver exatamente o que está acontecendo

Não deixo ele dizer mais nada apenas saio, vou de volta para o quarto, mas assim que abro a porta não vejo minha mãe em lugar nenhum, ela não estava ali. Entro novamente no banheiro. Agora os remédios não estavam mais ali, observo uma caixinha encima da tampa da privada. A pego curiosa sobre o que havia ali dentro.

Me sento na cama. Abro a caixinha, ali dentro me deparo com muitos testes de gravidez, alguns davam negativos, mas a grande maioria davam positivo. Todos aparentam ter sido feitos em dias diferentes, até mesmo questão de semanas diferentes.

Penso o quanto aquilo deve ter sido difícil para ela, por ter feito tantos testes assim está mais do que comprovado isso. Não aceitar o primeiro resultado e ir atrás várias vezes. A quanto tempo ela tem escondido isso? A quanto tempo ela tem guardado isso para ela sozinha?

Vejo alguém se aproximar na porta do quarto, que estava aberta. Quando olho vejo minha mãe, seus olhos brilhavam, mostrava que ela havia chorado e me olhava com uma expressão triste.

Me levanto indo até ela. Dou a ela um abraço, não sabia exatamente o que dizer, mas poderia pelo menos demonstrar que estava ao lado dela, dizer de maneiras não verbais que eu estou aqui, e que vai dar tudo certo.

-O que eu faço? - Ela pergunta quase que em um sussurro

-Vai fazer aquilo que estamos fazendo desde sempre, lutar. Vamos sobreviver e não vai ter ninguém que irá nos impedir disso! - Ela se afasta olhando em meus olhos, dá um sorrisinho de canto e deixa um selar em minha testa

-Ta bom, vou fazer isso!

Pego a água para ela, volto para o quarto e ela estava sentado olhando todos aqueles testes de gravidez. Entrego uma garrafinha de água a ela, que tome um gole logo em seguida, e me sento ao seu lado.

-A quanto tempo?

-Hum, acho que cinco meses, não sei exatamente

-Os remédios era para que?

-Para aquilo que eu achava certo. Não queria esse bebê, na verdade não quero. Um bebê formado por uma traição, um bebê que nascerá nesse lugar, o que pode acontecer se nascer? O que ele fará com esse bebê? Os remédios não adiantaram, por mesmo que eu tentasse eu os vomitava, quando conseguia os engolir por algum motivo não faziam efeito, esse bebê já lutou contra a morte muita mais vezes do que algumas outras pessoas

-Ninguém desconfiou ou descobriu?

-O jaleco ajuda a disfarçar, além de que eu evitava me alimentar direito para a barriga não crescer, mas suas dias começaram a desconfiar e me alertaram sobre isso. Era para mim tomar cuidado, mas eu não tinha ele sobre meu controle, era do jeito dele, como ele queria, apenas era mais uma - Ela dizia tudo aquilo com muita dor, conseguia perceber e notar isso, era notório em sua expressão - Não sei se conseguirei olhei para os olhos de seu pai se o encontrarmos novamente, eu o trai, trai a sua confiança, o seu amor, ainda por cima tenho um fruto da traição dentro de mim

-Papai pode ficar triste, também decepcionado. Mas você sabe que ele vai te escutar, ele sempre escuta a todos

-De qualquer maneira não sei se terei a oportunidade de dizer tudo a ele, afinal ele está muito longe daqui, ele pode estar já vivendo sua vida longe daqui, talvez tenha encontrado outra mulher! Mas eu tenho certeza que ele sente muita sua falta - Ela segura uma de minhas mãos - Vocês eram tão grudados, pareciam até unha e carne

-Quando se separam dói... Queria que ele estivesse aqui, ele saberia o que fazer

-Sim, ele sempre sabe.

A minha mãe se deitou e e ajudo ir dormir, por mesmo que ela não estivesse se cuidando por conta do bebê, eu me preocupo e queria garantir que ela irá ficar bem, querendo ou não o bebê também.

Ela dorme extremamente rápido, fico deitada ao seu lado e acompanho o horário por um relógio que achei perdido por aí. Quando falta pouquíssimos minutos para o horário marcado no depósito da Biblioteca. Saio do quarto e ando pelos corredores me atentando em cada lugar que sempre quem um vigia, faço todo silêncio que posso até que chego finalmente na biblioteca.

Sigo até onde eu sabia que ficava a dispensa, bato na porta esperando algo em resposta, mas então né lembro da chave. A pego em meu bolso e coloco na tranca, ela encaixa perfeitamente e gira destrancando a porta, a empurro e vejo as enormes estantes com caixas e livros por toda parte. Entro no lugar extremamente escuro e com aparência duvidosa, dou alguns passos tentando ver qualquer tudo de coisa que sinalizava ter alguém ali.

Quando menos esperava algumas luzes se ascendem, ali vejo diversas pessoas me olharem sérios, todos seguravam alguma lanterna ou fonte de luz. Estavam em silêncio e me olhavam com semblantes sérios, mas então vejo entre eles Niki que sorria para mim.

-A porta foi trancada? - Um homem alto que estava logo de frente para mim pergunta

Me lembro que não a havia a trancado, e fico meio receiosa de fazer isso, afinal essas pessoas nunca tive um contato direto com elas, apenas cruzei com elas pelos corredores, acabei as observando de longe ou algo do tipo, mas nenhum contato muito direto. Apenas perco um pouco da desconfiança por Niki estar aqui, ele parece conhecer essas pessoas, parece que confia neles. Então vou confiar também.

Tranco a porta com a chave, mas ainda fico perto dela, apenas por precaução, mesmo que não irá adiantar muita coisa se algo acontecer.

-Riki nos falou que você está interessada em participar da nossa rebelião - O homem diz

-Sim, eu e minha família queremos sair daqui

-Sua família? - Pergunta e eu assinto - A médica protegida pelo Sargento? Piada! Soube que ela está aqui desdo início, você sabe que poucos são os que estão aqui a tanto tempo, ou eles se tornam um deles ou morrem. Sua mãe não conseguiria sobreviver lá fora, ela não consegue viver lá

-Consegue! Eu, ela e minhas tias conseguimos - Ele arquea uma de suas sombrancelhas

-Sei que você veio com o Niki, atravessar o país infestado de mortos vivos para chegar aqui não é algo fácil, ao mesmo tempo decepcionante pois chegaram e descobriram que esse lugar não é bem o que vocês esperavam

-Acontece, estamos sujeitos a decepções mesmo, estava ciente que nenhum lugar é cem porcento seguro

-Sei que você consegue, mas elas conseguem? Não queremos arriscar as nossas vidas por pessoas que provavelmente irão morrer assim que pisarem o pé para fora dos muros, deviam aproveitar que são mais privilegiadas e ficar por aqui. Afinal por que querem ir embora?

-Preciso mesmo responder? Achei que fosse óbvio! - Todos ficam esperando minha resposta - Pelos mesmos motivos que vocês, liberdade. Viver presos, tendo que obedecer regras idiotas até mesmo de qualquer tipo de relação - Olho para Niki rapidamente, mas logo desvio o olhar - É idiotice, ser espancados, humilhados, mau tratados por aqueles que se acham autoridades. Isso não é viver! Minha mãe não esteve de acordo em fugir, afinal é um muro, é comida, não teremos isso facilmente lá fora, não é porque sairemos daqui que será fácil, não mesmo! Mas ela percebeu que não vale a apena tudo isso, não vale apena ser usados, tratados da maneira que todos somos tratados. É melhor morrer tentando do que esperar o dia que seremos descartados por eles

-Sua mãe e suas tias estão concordando com tudo isso? Tem a mesma opnião que você? Estão dispostas mesmo a sair daqui, por mesmo que suas vidas sejam arriscadas por isso

-Sim, estão cientes disso

-Ok! O grande dia será daqui a sete dias, exatamente a uma semana. Por conta da temperatura que está esfriando cara vez mais o número de guardas lá fora diminuirá, mas em compensação o tempo de turno deles será menor, então ficaremos essa semana observando e anotando tudo! Iremos explodir a área que a cerca está caída

-Mas não estão com caminhões? Como sairemos por lá?

-Não sairemos - Uma mulher de pronuncia - A fulga do último grupo foi por outro lugar, escaparam por um corte na cerca, mas eles foram descobertos e alguns não conseguiram fugir

Me lembro de Sunghoon, me pergunto se ele foi um dos que conseguiu fugir ou um dos que não conseguiu.

-Faremos a mesma estratégia, mas dessa vez com granadas e com as de fumaça, eles não enxergaram se terá pessoas fugindo naquele momento. Mas antes precisaremos nos livrar dos guardas, daquela área, para ter certeza que a nossa distração será convincente! - Ela termina de explicar

-Mas se lá é a distração, aonde é realmente a fulga?

-Ha-jun estudou aqui - Ele diz se referindo a uma das garotas, ela parece ser realmente jovem - Alguns alunos encontram um sistema de esgoto aonde faziam certas coisas escondidos, fica na parte de trás do prédio do refeitório

-Mas o refeitório é aonde mais foca pessoas, se nos descobrirem?

-Será durante a madrugada, separaremod o que cada um fará, no nos são plano não terá erros, conforme cada um vai fazendo a sua parte vai para a nossa saída de esgoto, assim não chamará muita atenção porta ter várias pessoas juntas

-Ta bom, mas uma última coisa, como conseguiram as bombas e granadas? - Todos olham para uma direção específica, Niki

-Nós temos um bom estrategista

-Você não cria jeito mesmo! - Ele ri

-Aprendi a não ter limites com você!

-Ta bom, gente! Vamos agora separar o que cada um vai fazer

Enquanto recaptulam o plano e decidem o que cada um irá fazer, sinto uma mão segurar a minha enquanto eu escutava atentamente. Levo um leve susto com Niki que apareceu do meu lado do nada, mas sinto sua mão em contato com a minha, que logo pós nossas dias mãos dentro do bolso de seu casaco para as esquentar.

**✿❀ ❀✿**

Mds o tanto de coisa que aconteceu, não sei se foi coisa demais, ou teve um desenvolvimento bom mesmo. Me dizem que o capítulo ficou bom, pois nesse momento estou morrendo de sono.

O que acham do plano para a fuga estar em desenvolvimento? Como será que tudo isso acontecerá? Será que dará tudo certo? Façam suas apostas!

Mas é isso, um grande beijo para vocês. Até logo!

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