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ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟙𝟜

**✿❀ ❀✿**

Era ela, mas por mesmo que eu sentisse seu corpo contra o meu, seus braços quentes, sua mão em meus cabelos fazendo um carinho, não conseguia acreditar. Era a minha mãe, simplesmente a minha mãe.

Meus olhos começam a marejar de lágrimas, quando volto a olhar para seu rosto vejo lágrimas escorrendo.

-Minha pequena! - Me abraça ainda mais forte - Estive tão preocupada com você...

-Pensei que vida tivesse sido evacuada! Porque está aqui?

-Eu achava que você havia sido evacuada, nem sequer pensava na possibilidade de você estar aqui na Coreia ainda, aonde esteve? Como passou por todo esse tempo? Com quem? Ta tudo bem? Está machucada? - Pergunta me analisando por completo - O que é isso? - Pergunta vendo algo em minha testa

-Estou bem, é difícil dizer tudo agora, mas agora estou bem melhor! - Ela sorri e volta a me abraçar

Após meses sem saber aonde realmente estava minha mãe, pensando que ela havia sido evacuada e estaria junto de meu pai, agora finalmente me encontrei novamente. Aquelas sensações que eu mais desejei sentir novamente, ter minha mãe ao meu lado, me abraçando e por mesmo que algumas vezes eu achasse meio chato ter ela se preocupando comigo.

Lembro-me de cada sonho que tive e que ela esteve presente, os que eram bons e aqueles que eram ruins, mas nenhum deles conseguiu transmitir a sensação de é como ter ela aqui comigo, é apenas uma sensação única e inexplicável.

O som de uma tosse forçada veio de trás de minha mãe, olhamos na direção vendo um homem alto, cabelo loiro e olhos escuros. Sua expressão era seria e atrás dele havia outros militares.

-Ji, preciso que você fique aqui, preciso fazer alguns deveres e já volto! - Ela dá um beijo em minha testa e se afasta

Munhas mãos tremiam, e eu sentia um aperto no meu coração desejando que isso não fosse um sonho. Uma mão toca a minha e olho para o garoto ao meu lado.

-Encontramos ela... - Digo quase como um sussurro - Nós realmente encontramos ela...

-Eu disse que você conseguiria achar ela - Ele dos sorrindo
-Obrigado - Abraço o garoto, ele parece assustado com o meu ato, mas logo retribui o abraço

Quando me solto do garoto nós sentamos em uma maca enquanto esperava a volta dá minha mãe, quando ela aparece vejo mais outras pessoas a acompanhando.

-Tias... - Vou ao encontro delas e as abraço

-Pequena fico tão feliz em saber que está bem. - Diz minha tia Hatysa - Estivemos tão preocupadas com você

-Foram alguns meses mas parece que foi uma eternidade! - Pearl fala passando a mão em meu cabelo, mas seu olhar vai para outra direção atrás de mim - Arrumou um namorado? - Pergunta e tia Hatysa te dá uma cotovelada

-Ah, quase esqueci - Vou para o lado do garoto - Mãe e tias, esse é Niki, Nishimura Riki. Nós viajamos juntos desde Seul, Niki essas são minha mãe e minhas tias Hatysa e Pearl

-É um prazer Riki, fico feliz que minha filha não esteve sozinha durante esse tempo, ver que ela esteve com alguém me alivia um pouco. Mas ainda tenho muito o que perguntar, quero saber exatamente tudo o que aconteceu desde que saímos de casa, inclusive o motivo de você não ter sido evacuada. Mas agora vocês precisam se acomodar, o lugar é grande e tem uma certa democracia, mas podem deixar que eu vou dar um jeito em tudo para vocês!

O mesmo Militar que nos interrompeu antes chamou minha mãe e os dois saíram para conversar, fico com Niki e minhas tias esperando. Quando ela finalmente volta diz que já teríamos um lugar para ficarmos.

Andamos pelos corredores daquele prédio, a todo momento cruzamos com alguns militares, assim como já esperado nenhum aparentemente coreano, todos americanos, o que me fez questionar um pouco como funciona a comunicação aqui.

Minha mãe leva Niki até seu quarto, disse que era para ele tomar um banho e trocar de roupa, mas que logo iríamos encontrar com ele de novo. Me senti meio estranha em deixar ele em seu quarto, mas acho que talvez tenha acostumado muito com sua companhia, agora ir para outro lugar sem ele era bem estranho, me fez até sentir um certo vazio e uma sensação estranha.

Vamos para um outro lugar mais afastado de onde ficava o quarto do garoto em alguns andares a cima, aonde entro no quarto simplesmente que havia uma cama de casal.

-Quero você no mesmo quarto que eu, não quero me separar mais de você, e não precisa se preocupar em ter espaço pois geralmente fico boa parte do tempo na enfermaria então você terá espaço na cama como você gosta

-Não acho que me importo mais muito com isso, ter espaço ou não é o de menos quando você está se escondendo de zumbis - O sorriso dela sumiu

-Esteve todo esse tempo lá fora no perigo, deve ter sido muito difícil né queria - Ela passa sua mão por meu braço

-Não vou dizer que foi fácil pois estarei mentindo, mas estou aqui agora, e é apenas isso que importa né? Estou segura agora, inclusive cadê o papai?

-Tenho muito o que conversar com você ainda, e eu não sei aonde está seu pai. Pensei por todo esse tempo que você havia sido evacuada e que estivesse com ele, disseram que todos que chegaram aqui foram mandados embora e que seu grupo chegou antes do meu

-Mãe eu nunca cheguei a entrar no caminhão do meu grupo, estive por meses em Seul

-O que? Como assim?

-Meu grupo estava entrando no caminhão, mas ai um grupo de zumbis apareceu e mais da metade das pessoas foram deixadas para trás, idosos, crianças, fomos todoss deixados para trás...

-Chegaram os mortos andantes?

-É, vocês haviam ido embora e eu estava sozinha, então voltei para casa e fiquei esperando que viessem me buscar, mas nunca vieram né...

-Filha... - Ela me puxa para mais um abraço - Se eu pelo menos tivesse ficado sabendo de algo eu tentaria fazer algo...

-Aconteceu, não tem mais como voltar a trás, mas pelo menos agora estou aqui não é? Estamos juntas, isso que importa!

-Sim, mas como você veio para cá? Estava em Seul e estamos no Sul do país, como sabia exatamente aonde vir?

-Conheci alguém que me falou sobre esse lugar, iríamos vir juntos para cá

-Essa pessoa é o Riki?

-Não, eu conheci ele depois. Era outra pessoa, ele me ajudou e me falou que estava atrás desse lugar como sua salvação, foi como um irmão mais velho pra mim, mas ele...

-Não está mais entre nós né?

-É... Assim como todos

-Quando começou a andar com o Riki?

-Foi praticamente depois, ele me salvou de quase morrer, essa na verdade foi apenas uma das várias vezes que isso aconteceu, mas eu também ajudei ele muito!

-Se dão muito bem né?

-"Muito " é uma palavra muito forte, na primeira vez que vi ele sei um soco no seu nariz, e até hoje discutimos bastante, mas acho que aprendemos a conviver juntos, aprendemos a nós ajudar sabe

-Ele estava sozinho? Não tinha mais ninguém?

-Não... É uma história bem delicada na verdade, mas ele vai conseguir seguir em frente, eu sei que vai!

-Sei que você vai ajudar ele com isso, mas agora vai tomar um banho e trocar de roupa, precisa comer algo e descansar

Minha mãe me empurra até o banheiro. Enquanto a água morna nem tão quente escorria pelo meu corpo acabo observando algumas coisas, marcas das coisas que passei todo aquele tempo lá fora, não sei como será a partir de agora, mas espero não ganhar novas marcas, as que eu tenho são o que cada momento que eu passei me deixou, não quero ganhar novas essas já são o suficiente.

Troco de roupa colocando uma roupa quentinha. Saio do banheiro e me encontro sozinha no quarto, observo sobre uma comoda um retrato, uma foto minha e de meus pais. Consigo me lembrar perfeitamente do dia em que tirei essa foto, meu pai havia me buscado na escola após uma ligação da escola dizendo que eu estava com uma suposta dor de cabeça muito forte. Mas a verdade é que era o último dia de férias do meu pai, queria passar esse último dia com ele e com minha mãe pois no dia seguinte ele voltaria a ficar super ocupado. Fomos até um parque e jogamos um pouco de futebol, comemos Dogkebi(cachorro quente coreano) e sorvete. Quando eu e meu pai estávamos sujos de sorvete minha mãe decidiu que deveríamos tirar uma foto, se tornou uma das fotos preferidas dela.

-Lembra desse dia? - Olho para a porta aberta e minha mãe estava ali

-Não tem como esquecer...

-Queria poder voltar para esse tempo, aonde nós três estávamos juntos - Era explícito em seu rosto o quanto ela sentia saudade de meu pai

-Ainda vamos poder tirar outra foto como essa, eu sei que vamos

-Vou confiar em suas palavras. Mas então cortou o cabelo

-Pois é, o cabelo grande incomodava bastante quando tinha que fugir dos zumbis, até mesmo para lutar

-O piercing inflamou ou algo do tipo?

-Não, quando tinha oportunidade eu cuidei dele, sempre tive cuidado

-Eu sei que teria

Uma voz grossa vem do corredor, passos fortes, vejo minha mãe empurrar a porta para a fechar.

-Precisamos conversar sobre algumas coisas... - Ela gira a a chave trancando a porta, se senta na cama e me chama para me sentar ao seu lado - Você veio até o outro lado do país para chegar nesse lugar, esperando segurança e conforto, mas filha sinto em te dizer esse não é bem o melhor lugar não...

Esse lugar segundo as palavras da minha mãe são uma enganação, os militares prometeram uma certa segurança e de proteger as pessoas, mas isso não quer dizer que tudo aqui será bom ou justo. Existem pessoas que quando conseguem um certo poder a cima de outras pessoas se sentem no direito de ser um merda. Aquilo que eu acreditava a cada dia que passa me mostra que realmente é real, as pessoas boas se foram, aqueles que de mantêm vivos não são pessoas que você quer se encontrar, ou também tem o caso dos militares de agirem como uns tremendos idiotas que se acham os melhores de tudo.

-E outra coisa, não sei bem como falar isso para você filha ainda mais vendo como você de certa forma conseguiu se aproximar de alguém sem ser eu e seu pai, mas é que eu preciso pedir para que você se afaste um pouco de Riki

-O QUE? POR QUE? - Ela faz carinha na minha perna tentando me tranquilizar

-As coisas aqui funcionam de um jeito diferente, os militares criaram regras idiotas e se você as quebrar você vai acumulando pontos, se você alcançar um certo número de pontos você é-

-Expulso?

-Poucos saem daqui vivos, se você entrou não pense que conseguirá sair na hora que quiser, e nem tente fazer com que te expulsem pois não vai ser bem como quer

-Eles matam as pessoas?!

-Jiwoo eu preciso que você me prometa que vai tomar cuidado, eu não vou estar todo momento ao seu lado e isso me preocupa de certa forma, te conheço e sei que você pode acabar arrumando alguma confusão a qualquer momento. Então por favor me prometa que você vai tentar se controlar, se comportar e seguir as regras

-Que merda de regra é essa que não poderei falar com Riki?

-Não é bem uma regra, mas pelo tempo que estou aqui sei o que eles aceitam e o que não aceitam. Eles não querem ver as pessoas felizes, fique ciente disso, então se eles descobrem qualquer relação entre as pessoas mesmo que seja apenas amizade eles dão um jeito de estragar, o mais aceitável é família, mas qualquer outra coisa apenas evite para o seu bem e de Riki

Fico em silêncio, não queria concordar com aquilo, mas também não iria negar, era um pedido feito pela minha mãe e ela provavelmente sabe o que está falando.

-Outra coisa, eu te conheço, não se coloque em problema por favor, se falarem algo ignora vai ser a melhor coisa a ser feita. Quando estiver sozinha no quarto tranque a porta não apenas com a chave, qualquer coisa chame duas tias elas estão no quarto ao lado, finge que não existe, a melhor coisa é fingir que não existe aqui - Ela dá um beijo na minha testa - Vou precisar ir para a enfermaria agora, queria mostrar o lugar, mas preciso mesmo ir ao trabalho agora

-Eu dou um jeito, consigo me virar

-Lembre-se aqui dentro é bem diferente do que lá fora, quando estiver um tempo vamos conversar mais, agora come algo e descansa, sua tia vai te levar para comer - Ela sai do quarto fechando a porta em seguida

Dou mais uma olhada de relance no quadro e em seguida olho para um espelho que havia envima da cômoda, enquanto encarava meu reflexo no espelho vejo diversos flashbacks de muitas ocasiões, tanto antes desse vírus surgir como antes quando tudo era normal. Em todas as ocasiões me vejo, com expressões, sentimentos e momentos diferentes, eu sinto que eu mudei de certa forma impossível não mudar com tudo isso, mas havia algo que eu não sei bem o que, que está muito diferente, só não sei o que...

Duas batidas na porta me tiram do meu transe, ando em direção a porta e coloco minha mão sobre a maçaneta, mas antes que abrisse a porta lembro das coisas que minha mãe disse, principalmente na parte de trancar a porta. Decido então olhar primeiro no olho mágico, assim que olho vejo então aquele rostinho Alegre da minha tia.

-Vamos comer? Deve estar morrendo de fome! - Ela diz assim que eu abro a porta

-Vamos sim - Saio e fecho a porta

-Lembro que quando você era pequena gostava bastante de tomates, aqui tem uma horta e tem tomates, talvez agora tenha - Minha tia Hatysa diz - Ainda gosta de tomates?

-Gosto, mas faz tempo que não como

-Então vou tentar conseguir mais com um amigo meu da cozinha - Diz piscando para mim

Andamos pelos corredores, descemos para o térreo e lá passamos por um corredor que levou para um prédio ao lado. Era possível ver a parte de fora, mas não consegui ver muita coisa graças a escuridão.

Passamos por uma porta entrando em um lugar novo, parecia e era uma cantina de escola, havia pessoas sentadas em algumas mesas, militares também estavam inclusos no meio, mas dava para ver que eles não se misturavam os militares estavam separados das outras pessoas e as pessoas de mantiam longe deles, é algo que notei ao observar ou apenas um exagero da minha parte em pensar nisso, mas acho que ainda tenho muito o que descobrir e ver por aqui.

Enquanto andava ao lado da minha tia acabo parando, assim que vejo aqueles cabelos escuros recém lavados, o par de olhos que parecia um tanto perdidos naquele lugar. Ele se sentava sozinho em uma mesa, deixo minha tia para trás e vou até ele e me sento ao seu lado. Assim que olho para ele vejo que não parecia muito bem.

-O que foi? Parece que viu um fantasma - Digo e ele me olha, seu olhar parecia assustado e ao mesmo tempo disperso - Niki ta tudo bem?

-Ji, acho que esse lugar não é bem o que imaginávamos...

-Minha mãe conversou comigo, mas o que te aconteceu para você perceber isso?

-Eles... Mataram um homem

-O que? - Por mesmo que fosse algo meio inacreditável sabia que era verdade - Como assim? Por que?

-Não entendo muito bem, mas ele dormia no quarto ao lado do meu e ele aparentemente fez algo de errado, pelo que eu entendi roubou um comprimido para alguém doente, descobriram e espancaram ele eu ouvi tudo, depois vi arrastarem ele pelo corredor - Ele me encara - Que lugar é esse que viemos parar?

-Eu realmente não sei...

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OBRIGADO PELOS 1K

AAAAAAAAAAAAAAA

MANO BATEMOS 1K DE VISUALIZAÇÕES, EU TÔ EM CHOQUE!!!

Foi exatamente no dia 21 entrei no wattpad e fiquei em choque!! Muito obrigado mesmo!

Capítulo um pouco menor do que o normal, MINHA SEMANA DE PROVAS ACABOU!!!

E EU TIREI OITO NA PROVA DE FÍSICA, OITO!!! GENTE??? Como assim oito? Nem eu acredito!

Mas voltando para fic, o que estão achando? E sobre o que a mãe dela falou e as coisas que aconteceram nesse capítulo? O que acham que acontecerá?

No próximo capítulo temos mais coisa, e os próximos capítulos serão bem "agitados" não sei se esse seria o termo certo, mas teremos muitos acontecimentos e informações.

Logoogo estarei de volta e é isso, um beijo para todos vocês

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