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𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗧𝗿𝗲𝘀

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Passo um pouco de maquiagem no meu rosto, no quarto só é possível se escutar o barulho que vinha do celular do japonês que na qual jogava um joguinho qualquer, ele já está arrumado e só me esperando terminar.

-Pronto! - Me viro em sua direção e ele demora um pouco para olhar para mim por conta do jogo, mas quando olha dá um sorriso segundos depois. Larga o celular e vem em minha direção.

-Uau! Quando eu te conheci você não se vestia assim! - Fala me olhando de cima a baixo.

-Quando você me conheceu eu tentava sobreviver e matava zumbis, não tinha como me arrumar.

-Faz sentido até.

-E você não era assim tão arrumadinho. - Pego meu celular e saio do quarto.

-Como é? Eu sempre fui "arrumadinho".

-Não mesmo! - Falo segurando a risada.

-O que? Quando que eu não estive arrumado?

-A primeira vez que eu te vi eu duvidei se era um garoto ou um zumbi, de tão desarrumado e pálido que você tava - Provoco.

-Era uma época difícil!

-Isso comprova que você não esteve sempre arrumadinho. - Ele bufa frustrado com a minha fala.

Niki e eu nos arrumamos, ele de uma forma indiretamente insinuou que nós deveríamos nos vestir combinando, isso após mostrar uma foto de um casal de supostos " influencers" que ele gosta usando roupas combinando. O Niki não acompanha eles que eu sei! Mas saquei o que ele queria e ajudei que isso acontecesse.

Ambos usamos uma jaqueta cinza que Niki trouxe do Japão, ele me deu uma então decidimos ambos usar elas. Não bastou apenas a jaqueta, como também usamos a camiseta de baixa branca e a calça preta larga combinando, nossos tênis não eram idênticos, mas ambos eram preto e branco então combinavam. Além da roupa coloco alguns acessórios e deixando bem aparente o colar dado pelo garoto, mudo o piercing que está no septo do meu nariz, optando por uma argolinha ao invés do famoso piercing de "Vaca" e uma maquiagem leve.

Entro na cozinha atrás de uma garrafinha de água na geladeira, a coloco dentro da bolsa e meu pai entra no cômodo.

-Onde vocês vão?

-Vamos nos encontrar com Jake, Sunghoon, Sunoo e talvez o Hee Seung para ir no parque de diversões. - Digo e meu pai não tem uma expressão muito legível, não consigo distinguir o que ele sentiu com essa notícia.

-Parque de diversões? - Pergunta com os braços cruzados.

-Sim.

-Eu vou cuidar dela, prometo que não vou deixar ela se perder e nem-

-Entrar em confusão!- Meu pai completa.

-Claro!

-Por que vocês estão falando como se eu não tivesse aqui? - Pergunto no meio dos dois de braços cruzados.

-Não quero saber de policia nenhuma vindo atrás de mim! - Avisa ignorando a minha fala anterior - E tomem muito cuidado, alembrem que se acontecer algo pode dar problema para vocês,

-Apenas pelo fato de sermos os imigrantes da Coreia! - Falo irônica - Não vamos fazer nada além de brincar, o que pode dar errado?

✧❅✦❅✧

Por uma fração de segundos tudo ao meu redor ficou em câmera lenta, aquele ser horrendo com um cheiro péssimo se aproxima de mim com os braços estendidos prestes a me agarrar. Dou alguns passos para trás, mas no ultimo piso em falso, caindo graças a um pequeno degrau. O zumbi se aproxima de mim e está prestes a se abaixar e me agarrar, quando ouço uma voz vindo de longe na qual pedia por socorro.

Minha respiração está mais pesada e eu me sinto na obrigação de fazer algo, antes que ele conseguisse se abaixar até mim dou um chute em sua barriga o fazendo cair para trás. Me levanto o mais rápido que consigo e passo a correr pelos corredores a procura daquele pedido de socorro, me assusto com uma mão que saiu de um buraco da parede e agarrou meu braço. Dou uma cotovelada nele e consigo me soltar, corro pelas extremidades daquele corredor ainda ouvindo a voz de alguém pedindo socorro. Não sei se estou ficando maluca, mas aquela voz parecia extremamente com He-Yon. Ouço barulhos que pareciam de coisas batendo e uma musica distante vindo de algum lugar.

Pareço chegar até a porta de onde vinham aqueles gritos, seguro na maçaneta e tento a todo custo abri-la, mas ela não queria abrir de jeito nenhum. Estou quase arrombando aquela porta quando ouço uma voz chamando meu nome.

-Jiwoo! - Olho a diante do corredor e vejo Niki se aproximar com uma cara de assustado - O que você ta fazendo?

-O que? Tem alguém gritando! - Falo me referindo a porta.

-Vem, vamos sair daqui! - Ele pega em minha mão e vem me guiando pelos corredores.

Passamos pela saída da casa mal-assombrada, ouvimos alguns xingamentos dos funcionários do local, mas Niki apenas sai me puxando para longe desse lugar. Paramos de andar e sentamos em um banco próximo a entrada do parque, Niki se vira pra mim sério ainda segurando a minha mão.

-O que aconteceu lá?

-É-é eu não sei! - Tento por todos meus pensamentos no lugar, mas estava tudo uma tremenda confusão. - Parecia tão real! - meus olhos estão apenas em direção a sua mão que segura a minha, mas meu olhar se levanta quando sua mão toca meu rosto e o levanta em sua direção.

-Me fala o que aconteceu. - Sua voz é mais calma do que esperava depois de toda essa situação.

-Eu entrei no corredor a procura da chave que eles mandaram, estava tudo normal, alguns zumbis atrás de janelas e pedaços de madeira. Mas quando entrei em uma sala e vi um se virando em minha direção e começando a se aproximar...

-Amor, eram pessoas!

-Eu sei! Mas sabe quando algo te lembra uma situação já vivida.

-Um deja vu?

-É, isso aconteceu e de repente aquelas pessoas vestidas de zumbis pareciam reais demais, eu senti aquela adrenalina de que realmente eu estava em uma situação de vida ou morte. Quando eu escutei a voz gritando eu jurei que fosse... - Minha voz por um momento falha ao se lembrar.

-Quem?

-A He-Yon... - Ficamos em um silêncio por alguns segundos, até que eu conseguisse voltar a falar - A voz parecia com a dela e por um momento eu senti que ela precisava de ajuda, eu precisava salvar ela! - Ele se aproxima e seus braços rodeiam meu corpo me envolvendo em um abraço apertado - Eu tô ficando maluca?

-Não! Você não está ficando maluca. Apenas sentiu medo Jiwoo!

-Não, eu não quero!

-Não tem que querer. - Seus dedos afastam algumas mechas de meu cabelo da frente de meu rosto - O medo não é algo que conseguimos controlar, eu sei bem disso... Mas vamos tentar esquecer isso que aconteceu e ficar bem longe daquela casa! - Assinto em silêncio e ele vê alguma coisa rápido em seu celular - Os meninos chegaram!

Andamos em silêncio até a entrada do parque, lá consigo ver de longe o grupo de meninos que estão reunidos conversando sobre algo. Sunoo é o primeiro a nos ver e vir me dar um abraço apertado.

-Jiwoo! Que saudade de você! - Me assusto com o abraço repentino, mas acho um pouco engraçado a situação.

-Ai tô ficando sem ar! - Brinco e ele me olha preocupado - Tô brincando! - Sua expressão muda para aliviado.

-Sunghoon! - O comprimento e paro para olhar para ele por alguns momentos - Nossa você está diferente!

-Diferente?

-Sim, parece estar ainda mais bonito! - Falo na inocência e ouço uma tosse vir do meu lado, Niki me olha com uma de suas sombrancelhas arqueadas - Com todo respeito! - Sunghoon ri com vergonha.

-Jiwoo!

-Traíra! - Falo para o garoto sorridente que se aproxima.

-Ainda brava com aquilo? - Jake pergunta.

-Você não me contou!

-Ia estragar a surpresa!

-Dane-se, você disse que era meu amigo!

-Ai meu Deus mulher!

-Cadê Hee-Seung? - Niki pergunta pela ausência do mais velho.

-Ele disse que vem, mas que vai chegar mais tarde, porque está trabalhando até um pouco mais tarde. - Explica SungHoon.

-Enquanto isso nós poderíamos andar um pouco e quem sabe ir em alguns brinquedos! - Propõe Sunoo.

Andamos juntos entre os brinquedos do parque, vamos em uma montanha russa e em uma xícara giratória que o assunto insistiu que deveríamos ir. Hee mandou mensagem avisando que estava na entrada do parte, então andamos ao encontro dele.

Estou de mãos dadas com Niki enquanto ele balançava nossos braços. Ouço uma voz que parecia me chamar, mas por não ouvir nada em seguida acredito que seja coisa da minha cabeça, continuo andando e ouço novamente meu nome ser chamado.

Olho em volta e vejo a dona da voz que me chamava.

-Eu só posso ter jogado pedra na Cruz! - Murmuro vendo a garota se aproximar.

-Você conhece? - Pergunta Niki duvidoso.

-Infelizmente! - Falo e a garota chega até nós sorridente.

-Jiwoo... Tô correndo faz tempo atrás de você...mas acho que você não me escutou...- Ela diz em pequenas pausas para recuperar o fôlego.

Se eu tivesse escutado teria andado mais rápido!

-Que surpresa te encontrar aqui! - Seu fôlego está recuperado, ela agora olha para mim sorriso e eu analiso como a garota está.

-Olívia, que merda é essa?! - Percebo que não devia ter reagido assim mas acabo soltando exatamente o que pensei assim que olhei para seus sapatos e suas meias. Ela dá risada parecendo não se sentir ofendida, olhando para baixo e balançando os pés.

-São sapatos de elfos! A ponta com os essa plumas são um toque especial que eu coloquei?

-Tô sentindo que vou me arrepender de perguntar, nas por que você está com isso?

-Fantasia de Halloween!

-Mas, a gente nem- paro de falar dando um suspiro - Deixa pra lá!

Ela parece então depois de todo esse tempo notar que eu estou acompanhada. Meu olhar analisa o garoto ao meu lado aparentemente por completo, me questiono se ela tem algum tipo de laser no olhar que analisa tudo. Puxo ele para um pouco mais perto de mim para deixar um pouco claro o momento em que eu estou, ou melhor perceber que está atrapalhando um momento de namorados.

-Quem é ele?

-Esse é Niki, meu namorado! - Talvez eu tenha dito a última palavra um pouco orgulhosa demais, tanto que Niki até me lançou um olhar desconfiado.

-Ah... Oi, Niki, eu sou amiga da Jiwoo!

-Amiga? - Niki pergunta e olha pra mim - Você realmente não estava mentindo! - Dou uma cotovelada em sua barriga e ele faz uma careta.

-Então... Nós vamos indo! - Falo me virando e puxando Niki comigo.

-Tchau Jiwoo! Tchau Niki! - Ela grita me fazendo acelerar o passo.

-Você tem um gosto estranho para amigas! - Fala enquanto eu puxo sua mão.

-Assim como eu tenho de namorado. - Ele coloca sua outra mão na região do peito fazendo uma careta, como se aquela região tivesse sido atingida e está doendo.

Após esse encontro meio que ficamos para trás dos meninos, andamos até encontrar todos eles em baixo do arco de entrada do parque. Abraço o mais velho após um longo tempo sem ve-lo, mesmo que estejamos no mesmo país.

Hee-Seung sem dúvidas foi um dos que mais lutou desde que chegou aqui, sua vida não tem sido nada fácil e eu tento fazer algo para isso mudar, mas ele não deixa. Ele acabou passando por uma confusão em um lugar que trabalhou, depois disso as coisas ficaram mais difíceis ainda por dizerem que nós que estávamos na Coreia somos selvagens, estamos doentes e que podemos atacar eles a qualquer momento. Eu consigo ligar com coisas do tipo com o apoio da minha família, os outros dão seu jeito e as vezes consegue evitar algo, mas Hee-Seung parece ter tido uma onda de azar desde que pisou assim, mas nem nos deixa ajudar de alguma forma.

-Oppa! - Digo assim que o abraço e o encontro após tanto tempo.

-Oxi, "Oppa"? - Repete Niki afinando a voz - Des de quando você chama ele assim?

-Des de que a gente tem conversado como odiamos pessoas e as cidades! - O garoto ainda parece confuso - Nós viramos mais amigos!

-Jiwoo faz merda, eu faço merda! Nos identificamos de certa forma.

-Não fala como se você fizesse sempre, aconteceu uma vez! - Jake fala um pouco sério em tocar nesse assunto.

-As pessoas não ligam para isso. Mas vocês vieram aqui para falar sobre problemas ou para se divertir? Estou pensando na opção de ir embora!

-Nada disso, você está aqui e aqui vai ficar até irmos em todos os brinquedos! - Sunoo fala puxando seu Hyung.

-Menos a casa mal-assombrada - Fala Niki indo junto comigo no meio de todos eles.

-Por que? - Sunghoon pergunta confuso, mas isso é algo que demos um jeito de deixar de lado, apenas convencendo que não deveríamos ir lá.

✧❅✦❅✧

Todos os brinquedos possíveis desse parque foram usados por nós, todos mesmo, até os infantis incluindo o carrossel. Foi algo patético! O parque perde a graça quando não temos mais aonde ir, por isso saímos dele e fomos embora andamos pelas ruas os meninos decidem parar em uma quadra de basquete para jogar um pouco. De alguma forma conseguiram uma bola e começam a jogar enquanto eu estou sentada em um dos bancos mexendo no celular, já era mais de nove horas e dou um suspiro frustrado quando meu celular desliga sem bateria.

Olho para o jogo deles e vejo Hee-Seung fazendo um ponto e eles entrando em uma leve discussão se tinha sido falta ou não, Sunoo estava frustrado e Niki ria após ter visto o mesmo cair. Chamo meu namorado que corre em minha direção apressado e com a respiração meio desregulada.

-Oi, amor. - Fala apoiando suas mãos sobre o joelho e recuperando o fôlego. A jaqueta do garoto deixou seu corpo e está agora sobre o banco ai meu lado

-Me empresta seu celular, o meu descarregou. - Ele me entrega o aparelho e um tempinho depois volte junto com os meninos para mais uma partida.

Aperto o botão de ligar e quando a tela se liga tenho a visão de uma foto na tela de bloqueio. Ali simplesmente está eu, uma foto que eu nunca tinha visto e me pergunto de onde ele conseguiu. Um tempo depois percebo que aquele momento registrado tinha acontecido ontem, ontem enquanto eu e Niki dormi anos junto de Saem. Essa foto foi tirada enquanto eu dormia e ele provavelmente se aproveitava disso.

Não vou negar que acabei soltando um sorriso, assim que coloco msu dedo sobre a área de impressão digital e a tela é desbloqueada vejo mais uma foto, mas agora era uma de nós dois. Foi tirada a meses atrás, na última viagem de Niki aqui para a Austrália, estávamos no quintal de casa comemorando nosso aniversário, nene avós e meu pai tinham feito uma festa surpresa para nós, mesmo eu dizendo que não queria festa, nas justificaram que a festa era pra Niki e não exatamente para mim, mas foi apenas uma desculpa. No momento da foto estamos nós dois assoprando a vela juntos com uma pequena decoração de aniversário

Me lembro de como esse aniversário foi estranho de difícil para nós dois, Niki conseguiu ir para a Austrália, mas estava muito deprimido pois era seu primeiro aniversário que voltou ao "normal" sem sua família, a mesma coisa comigo. Durante semanas me perguntei como seria meu primeiro aniversário sem minha mãe, por esse motivo não queria nenhum tipo de festa ou comemoração, mas eles conseguiram fazer a quero momento de certa forma de tornar especial, e felizmente memorável.

Mais alguns resmongos e o final da partida de basquete os meninos estão exaustos, para minha felicidade eles decidiram que chega de basquete por hoje. Pegamos nossas coisas e saímos indo em direção para casa, nos despedimos de todos pois iríamos para direções diferentes e prometemos marcar mais alguma coisa para nos ver.

A temperatura estava caindo e um cento gelado batia contra nosso rosto, as luzes dos postes iluminavam nosso caminho, minhas mãos junto com as de Niki balançavam confirme uma melodia que ele cantarolava a longos minutos.

-Sua tela de bloqueio é uma foto minha dormindo! - Falo e ele me olha ainda cantarolando.

-E o que que tem? - Pergunta agora parando, mas continua balançando de uma forma mais lenta nosso braços.

-Eu tô péssima naquela foto, meu rosto tá todo amassado e eu devia estar sonhando.

-Não está não, você tá linda naquela foto, se estivesse feia eu não iria porta como tela de bloqueio. - Levo meu ombro em seu braço o empurrando e ele começa a rir - Tô brincando, colocaria sua foto de qualquer forma.

-Ta falando que eu sou feita? - Brinco o olhando com uma cara séria.

-Hey! Eu não falei nada disso, não tente distorcer o que eu falei!

-Nishimura Riki, você me acha feia? - Continuo agora fazendo uma cara triste.

-Não! Paro! Eu não falei isso! - Solto sua mão e começo a andar para longe dele - Jiwoo, eu não falei por mal! Você é linda! - Não consigo segurar ao ouvir sua voz preocupada, olho para seu rosto preocupado e começo a rir - O que? Você tá brincando comigo? Você vai ver! - Começo a correr fugindo do garoto enquanto eu ainda tinha vontade de rir.

Corro por uma rua intera e ainda viro a esquina, a minha resistência a corrida seu uma melhorada, mas nada comparado com a do garoto, então sem demorar muito ele acaba me alcançando. Seus braços rodeiam do meu corpo me tirando do chão, fazendo eu balançar as pernas.

-Niki, me solta! Nós vamos cair! - Não deu muito tempo de sequer ter alguma reação, pois o menino perde o equilíbrio e juntos vamos de encontro com o chão.

Damos risada juntos sentados no chão, vejo algumas pessoas que passavam por perto nos olhando estranho e outros achando a situação engraçada ou fofa. Niki se levanta e estende a não para me ajudar a levanta, eu a seguro mas murmúro cansada.

-Eu tô cansada, andamos muito no parque e você fez eu esgotar todas as minhas energias! - Me apoio em seu braço.

-Espera. - Ele se solta de mim e fica a minha frente de costas, a abaixa e vira sua cabeça para trás - Sobe.

-O que?

-Sobe nas minhas costas, eu vou te levar.

-Você acha que a gente ta vivendo um dorama?

-Para de se fazer de difícil, eu sei que você quer subir!

Tenho que concordar com ele que isso era verdade, por isso não resisto muito e subi em suas costas passando minhas mãos ai redor de seu pescoço e de ele segurar minhas pernas. Passamos o resto de caminho para casa conversando sobre planos para essas férias e falando sobre algumas coisas do futuro, que era algo próximo, mas ainda meio sem planejamento.

✧❅✦❅✧

Ai chegar em casa eu e Niki vamos imediatamente dormir. Parece que quando meu corpo entrou em contato com a cama ele se desligou automaticamente. A noite teria sido melhor se Niki não tivesse puxado minha coberta várias vezes, e o meu pai não tivesse entrado no quarto vezes três durante a noite para nos ver a noite teria sido bem melhor.

-Eu vou ganhar!

-Eu danço melhor! - O garoto ao meu lado me lança um olhar desafiador.

-Mas não é questão de habilidade, mas sim da estratégia!

-"estratégia "? Do que você tá falando?

-Fica só observando.

Nossos olhares desafiadores se cruzam, o play do jogo é apertado e em alguns segundos a música começa a tocar. Just Dance foi um dos meus afazeres no momento do tédio, mas dessa vez Niki quis escolher a música e assim que ela começa a tocar eu identifico, mas percebo que nunca tinha da dançado ela antes.

Eu com toda certeza não sou uma ótima dançarina, mas tenho um pouco de jeito, e assim como eu disse, Just Dance não é questão de habilidade, mas de estratégia, é muito fácil você ganhar sem fazer muito esforço.

A música que começa a tocar é Want To Want Me. Entro em pânico quando percebo que os passos da música eram mais elaborados, Niki me lança um olhar divertido e fazendo perfeitamente aqueles passos. Esse idiota com toda certeza já dançou essa música.

A dança era a dois, muitos ela quase por completo tinham movimentos que eram feitos juntos, com nossas mãos ou corpos juntos. Niki conseguia me guiar em alguns passos rápidos e por mesmo que estivessem errados, conseguia se encaixar perfeitamente com os movimentos dele. É impressionante como ele conseguia me prender na dança e juntando nossos passos mesmo sem que eu saiba, é incrível como aquilo é hipnotizante e tem uma sensação maravilhosa.

Em momentos em que nós giramos ou que eu erro algum movimento nós rimos ai mesmo tempo, mas sem deixar de continuar o que estamos fazendo. O que era uma pequena competição como nós sempre fazemos se tornou algo divertido, não por mim estar ganhando dele ou algo assim do tipo, mas porque é algo que fazemos juntos e foi deixado qualquer coisa de lado, é apenas um momento nosso.

A música chega ao fim, Niki me segura e me inclina para baixo, nossa pode final condiz com a mesma dos dois que estão na tela da televisão, e suspiros de alívio por ter acabado sai do nossas narinas.

Niki me puxa pra cima e junta nossas lábios, minhas mãos rodeiam seu pescoço se seguram em sua nuca. Ele me puxa me fazendo ficar em pé, ainda com nossos lábios colados.

-Huhum! - Nos afastamos ao ouvir um barulho no mesmo ambiente que nós, olhamos em direção a entrada da sala e lá está meu pai de braços cruzados - Atrapalho?

-Não!

-Sim! - Contrário meu namorado.

-Que pena! - Meu pai fala fingindo uma expressão triste. - Amanhã terá uma festa aqui em casa.

-Ok, que horário começa e que horário termina? Preciso decidir para onde vamos.

-Vocês não vão para lugar nenhum, preciso de vocês aqui.

-Oxi, por que?

-Não é festa de trabalho, é uma festa com alguns amigos antigos, amigos da família.

-Vai ser chato, não podemos mesmo sair?

-Não! - Meus pai sai da sala e eu só consigo reagir com meus olhos se revirando.

-Essa festa vai ser um saco.

-Sua psicóloga já te deu algum diagnóstico sobre fobia social.

-Não, por que? - Cruzo os braços olhando para o mais alto.

-Nada não, só curiosidade!

-Está insinuando que eu tenha fobia social?

-Você ideia lugar com pessoas.

-Pessoas são chatas!

-Eu sou chato?

-Sim! - Seu rosto fica sério - Você sabe que é.

-Não era pra concordar!

Estou prestes a falar algo, mas me distraio com meu celular vibrando sobre o sofá, o pego e vejo que um número desconhecido me ligava.

-Se for para oferecer plano de internet vou logo avisando que eu vou desligar! - Falo assim que atendo.

-Senhorita Jiwoo Mackenzie?

-A mesma, quem é?

-Sou Josef Lee, tentei entrar em contato com você por meio do e-mail, mas não obtive retorno.

-É meio difícil alguém realmente usar e-mail hoje em dia, sabe temos outros meios de se comunicar!

-Bem, venho fazer uma proposta para você e para o Senhor Nishimura Riki, ele está aí não está? - Lanço um olhar para Niki que ouvia a conversa próximo a mim.

-Ele me chamou de senhor? Tô me sentindo um velho!

-Olá, você também está aí! Bem, gostaria de marcar uma reunião pessoalmente com vocês, entrei em contato também com alguns de seus amigos que escaparam da Coreia, mas recusaram de cara ou não responderam.

-O que você exatamente quer? - Pergunto direta.

-Preciso da ajuda de vocês, não posso dizer detalhes pois são informações confidências, por isso quero marcar uma reunião. Gostaria de saber se estão dispostos a me ouvir.

Olho para Niki e assim como eu ele está com uma expressão desconfiada, mas de certa forma falar sobre o país abandonado atrai minha atenção e me deixa curiosa.

-Quando?

-Pode ser amanhã uma hora? Mandarei a localização para vocês por e-mail.

-Ainda não concordamos em ir!

-Mas creio que tenho informações que os interessam. Tenho informações sobre um grupo de militares que vocês tiveram contato, inclusive com um certo sargento.

Não podia deixar para trás, precisava saber algo, saber sobre aquele desgraçado que matou minha mãe e muitas outras pessoas que eu amava, preciso saber se ele está vivo.

-Amanhã as uma! - Falo e desligo o telefone.

-Quem se chama Josef? - Niki pergunta ignorando as últimas falas do Homem.

-Parece nome da rena do papai Noel!

•❅──────✧❅✦❅✧──────❅•

Eu demorei um pouquinho, tive alguns imprevistos pois estou fazendo estágio, tô tentando me organizar ao máximo para não deixar vocês sem capítulo. Decidi definir um dia da semana para postar os capítulos assim fica tudo mais organizado e eu me sinto melhor, então toda sexta-feira postarei capítulos novos! Em caso de algum imprevisto eu aviso no perfil.

Esses primeiros capítulos são um pouco mais descontraídos, isso para mostrar como os personagens estão após a saída da Coreia, mas teremos mais ação e assim como diz o nome "A volta para a Terra dos mortos". Personagens novos, revelações, um foco maior em outras pessoas, reaparecimento. Vai ter muita coisa!

E eu gostaria mesmo de saber o que vocês gostariam que acontecesse, sabe isso é bem importante e talvez eu possa até introduzir na história. E então, o que vocês querem?

Mas é isso, muito obrigado pelo apoio e até a próxima! 🖤

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