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𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗤𝘂𝗮𝘁𝗿𝗼

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-E se eles nos revistarem?

-Não vão! - Niki segura minha mão me impedindo de esconder a faca por baixo da camiseta.

-É melhor não. - Reviro os olhos e coloco a faca na última gaveta da minha escrivaninha - Satisfeito?

-Sim. Não é muito normal alguém andar com uma faca na cintura, você sabe disso.

-E se ele for perigoso, podemos estar correndo perigo!

-Ji - Ele coloca suas mãos em meus ombros - Fica tranquila, ele não pode fazer nada com a gente, deve ser algo bobo.

✧❅✦❅✧

Estamos parados a uns cinco minutos em frente a aquele grande prédio, o que nos separada da porra de entrada é uma rua movimentada que passa carros sem parar.

-Nós vamos ir ou não? - Pergunta ao meu lado meio impaciente - Eu preciso ir no banheiro!

-Um momento! - Ele fica quieto e eu continuo analisando toda a dimensão daquele prédio, tento ver alguma movimentação estranha pelas janelas - Devia ter trago um binóculo.

-Deixa disso! - Niki pega na minha mão e me puxa para atravessar a rua assim que o sinal fica vermelho para os carros.

-Hey, espera! - Falo, mas era tarde, Niki já estava entrando no prédio me puxando e indo em direção a recepção.

-Oi, boa tarde. Viemos para falar com o senhor Josef Lee - A mulher arregala os olhos e pega o um telefone.

-Um minutinho, preciso confirmar o nome de vocês e-

-Não será necessário! - Nos viramos em direção a voz.

Um homem alto, vestido por um terno e calças de alfaiataria da cor cinza, uma gravata azul marinho perfeitamente arrumada um sapato da mesma cor ridículo! Seu cabelo é grisalho e parece não ter sequer um fio de cabelo fora do lugar, suponho que o tanto de gel que tenha ali é equivalente ao tanto necessário para Assumar o cabelo de umas dez pessoas. Suas características faciais diziam que era oriental, muito provavelmente coreano.

Ele para em nossa frente e arruma a gravata, abre um sorriso para nós e então noto nos seus dentes brancos, mas tão brancos que nunca se quer uma sujeira teve a ousadia de ficar nesses dentes.

-Olá Jiwoo e Riki é ótimo conhecer vocês! - Ele comprimenta Niki com um aperto de mãos e estende a mão em minha direção.

Ricos, essa raça é ordinária, é muito perigoso você dar um voto de confiança nesse tipo de gente, pois eles simplesmente podem te apunhalar pelas costas. Minha família sempre me ensinou a não confiar nas pessoas que tem muito dinheiro pois eles só querem saber de mais e mais dinheiro. Talvez seja meio hipócrita da nossa parte pensar assim, pois nós fazemos parte dessa raça, mas o que mais existe é golpe de dinheiro entre ricos, então é meio que algo principal para se saber.

Aperto sua mão, mas não posso retribuir seus sentimentos por conhecer ele.

-Obrigado por terem vindo. Vamos para um lugar melhor para podermos conversar com mais privacidade.

Entramos em um dos elevadores junto a ele, o caminho até o décimo quinto andar é em um completo silêncio, eu e Niki trocamos alguns olhares tentando se comunicar, mas a porta de abre em um tipo de outra recepção. Esse andar e todo iluminado por luz natural vindo das janelas e alguns lustres pendurados no teto alto. Algumas das paredes eram da cor azul marinho e outras um cinza claro, a mesa de uma mulher que suponho que seja a Secretaria é feita de mármore e tem alguns sofás branco.

Agora olhando para o homem e para todo esse ambiente percebo que ele tava com a mesma cartela de cores, isso só o torna mais estranho, quem se veste dass mesmas cores que seu escritório?

-Briana, se mais alguém chegar mande subir estarei na minha sala de reuniões. - A mulher assente dando um sorriso para seu chefe.

Seguimos um corredor pequeno que há duas portas, ambas duplas, uma de madeira escura e outra de vidro. Ele abre a porta entrando e segurando para que nós entremos logo em seguida. Faz um sinal com a mão para que nos sentarmos em duas cadeiras em frente a ele. O lugar é grande, uma mesa comprida de madeira escura e várias cadeiras estofadas ao redor.

-Bem, antes de fazer a proposta quero contar um pouco mais sobre mim - Ele aperta um botão no controle que segura - Sou Josef Lee - Na tela da grande televisão que está em frente a mesa aparece uma foto dele com várias coisas escritas ao lado - ceo e co-fundador da Defense and Strategy, estou concorrendo ao cargo de ministro da defesa e-

-Poderíamos ir logo ao objetivo? - Falo impaciente e ele para de falar. Seu dedo vai apertando o botão diversas vezes e as imagens na televisão vão mudando até que parou em uma.

-Essa é a minha filha.

Na televisão está a foto de uma garota de longo cabelo loiro, seu rosto tem uma leve semelhança com a do homem a nossa frente. Olhos grandes, as maçãs do rosto tão grandes e rodadas, sua franja dá um uma impressão um pouco mais infantil, mas imagino que seja mais velha que eu.

-E ela está na Coreia do Sul - Desvio meu olhar da TV para o homem a minha frente, sua feição não muda após falar isso, mas sei que é um assunto delicado pelo seu olhar deprimido.

-Está? - Niki pergunta desacreditado e o homem apenas assente ficando em silêncio, mas pós um longo tempo quieto ele volta a falar.

-A Defense and Strategy não é uma empresa Australiana, mas foi fundada na Coreia com o primeiro escritório de advocacia do meu pai, eu e ele abrimos a empresa e conseguimos a expandir até chegar aqui, eu consegui o cargo de ministro na Coreia, mas um ano antes dela cair eu deixei meu cargo por conta dela. Jin-ha sempre foi uma garota especial, diferente do que eu queria ela nunca quis ser advogada, era uma atleta desde que nasceu e eu não tive como evitar isso. Ela acabou conhecendo um garoto e se deixou levar com isso, eu não gostava da relação entre eles porque sempre acreditei que minha filha merecia coisa melhor, ele não conseguiria oferecer tudo que eu ofereci, ele é de um mundo diferente!

-Ele era pobre? - Pergunto e o homem assente - Você não permitiu por conta disso?

-Bem... Ele era minha princesinha, sabe não estava na idade de namorar! - Abro a boca para contrariar, mas Niki leva sua mão ata a minha md dando um sinal para ficar quieta. - Decidi que nos mudariamos para cá quando houve um incidente, deixei meu cargo e trouxe minha família para cá, mas Jin-ha não ficou nada feliz com minha decisão, discutimos muito por um ano e ela disse que ficaria apenas um ano até ela fazer aniversário. Conforme o tempo ela aparento estar se adaptando e aceitando morar aqui, o aniversário dela passou e não falou nada em voltar pra Coreia e nem se mudar, pensei que tivesse mudado de ideia e aceitando ficar aqui.

-Ela fugiu não é?

-Sim, como você sabe?

-Entendo ela!

-Bem, ficou um dia sem responder minhas mensagens e ninguém sabia para onde tinha ido, após horas ela me respondeu falando que tinha chego na Coreia. Mandou uma foto, e horas depois as notícias sobre o vírus se espalhou e sua última mensagem foi dizendo que ficaria bem. - Seu time de voz se mantia tranquila, não demonstrava qualquer coisa em suas palavras.

-E o que exatamente quer que nós façamos? - Niki pergunta nós encaramos o homem curiosos.

-Quero que vocês vão atrás da minha filha. - A minha boca se abre surpresa, os olhos de Niki se arregaram e olhamos incrédulos para o homem a nossa frente.

-Ta maluco?! - Essa é a minha única reação ao processar sobre o que ele estava falando.

-Quer o que? - Pergunta Niki desacreditado.

-Eu sei que isso pode parecer estranho!

-Estranho? Isso é loucura cara! - Sinto meu sangue ferver e me levanto apoiando minhas mãos em cima da mesa.

-Você tem uma noção de quantas vezes nós quase morremos lá? - Niki pergunta e conta nós dedos - Eu perco até as contas de tantas vezes que foram.

-Olha só, não queria falar isso, mas você tá disposto a fazer dois adolescentes entrar em em um país completamente devastado por zumbis para ir atrás da sua filha que você não tem notícia a mais de um ano? E como você pode saber se ela está viva?

-Eu sei que está - Ele se mantém calmo me encarando - Jin-ha é inteligente e forte, fez esgrima a vida inteira dela, sei que sabe se cuidar.

-Você realmente não faz bem ideia de como é lá! - Me senti novamente na cadeira cobrando os braços conta meu corpo.

-Até mesmo os melhores e mais fortes homens morrem naquele lugar, - Niki fala e parece passar um filme em sua mente - É desumano pedir para que nós voltemos lá.

-Nós não vamos! - Concluo prestes a levantar é sair daquela sala, mas algumas batidas vem da porta e vejo através do vidro a recepcionista abrindo.

-Senhor, mais um chegou.

-Ótimo, pede que entre - Ela assente e sai, poucos segundos depois consigo ver a pessoa e em seguida a porta é aberta.

-Hee? - Eu e Niki falamos em uníssono.

-Oi gente! - Ele nos comprimenta e se senta em uma das cadeiras, não comprimenta o mais velho entre nós e nem mesmo olha dm sua direção.

-O que você tá fazendo aqui? Também ficou curioso com o que ele queria? - Niki sussurra em direção ao nosso amigo.

-Bem, eu-

-Hee-Seung concordou em ir para a Coreia atrás da minha filha. - Olho em direção ao meu amigo mais velho.

-Você tá maluco?! - Pergunto olhando para Hee - Ele te chantageou, te forçou? Fes alguma coisa com você?

-Gente, eu to bem, eu só que...

-É bom se tornar um herói para encobertar os problemas! - Senhor Josef fala de um jeito irônico.

-Bem, não tive a oportunidade de me expressar melhor, por isso essa reação assustada de vocês. - Ele se levanta indo em direção a televisão e aperta um dos botões do controle - Essa é uma imagem de uma parte de Seul durante a noite - A imagem está quase toda em escuro, exceto por um pequeno ponto de luz - Isso aqui é uma luz, quer dizer que tem alguém aqui.

-Você supõe que seja sua filha? - Pergunto com a cabeça descansando sobre minha mão.

-Não, estou dizendo que tem alguém vivo. Se tem fogo ou luz é porque ainda tem vida, eu acredito que minha filha esteja viva, mas vocês acreditam que também tenha mais pessoas vivas e essa é a prova. Aquela Terra até pode ser a dos mortos, mas não está morta, porque aqui tem vida! - Ele fala apontando para aquele ponto. - Estou propondo para vocês irem achar a minha filha, mas também para não desistirem das pessoas ainda vivas. Vocês devem ter conhecido pessoas, o que garante de que elas não estão vivas? - Ele pega uma pasta e de lá tira algumas páginas de papéis, as colocam em frente de mim e de Niki - Não quero que me respondam agora, quero que pensem e vejam o restante da proposta, analisem os fatos e depois venham me procurar até quinta, espero uma resposta positiva. - Ele fala recolhendo algumas coisas.

-Você na chamada mencionou sobre um tipo de informação sobre algumas pessoas. - Ele abre um pequeno silêncio.

-Sim, sobre Willian Stones.

-Willian Stones... - Repito em um sussurro agora analisando esse nome. -O que você sabe sobre ele?

-Bem, não posso dar mais informações, não posso sair contando informações sigilosas para qualquer pessoa. Mas posso te garantir de que tudo aquilo naquele país não é exatamente o que vocês imaginavam. Pensem com carinho! - Ele anda em direção a porta para sair - Hee-Seung, me acompanhe por favor.

Os dois saem da sala e eu me encontro em um tremendo choque. Tudo isso que aconteceu nos últimos minutos é assustador! Derrepente esse louco bem com a ideia de nos levar para a Coreia novamente, Hee-Seung concorda com isso e ele diz ter informações sobre o Sargento Stones, ou menos Willian Stones.

Acho que ele seja um doido, lunático que quer mandar nós fazermos um trabalho sujo porque não quer sujar suas próprias mãos. Mas algumas de suas palavras ficaram na minha mente de um jeito insuportável, simplesmente suas palavras ecoam por todo o espaço e mais questionamentos me rodeiam completamente.

Após tentarmos colocar um pouco nossos pensamentos no lugar eu e Niki saímos desse prédio, não conversamos muito sobre o assunto na volta para casa, mas sem dúvidas isso traria uma grande conversa mais tarde.

Chegamos em casa de eu vou direto tomar um banho após minha vó brigar comigo por não estar pronta, Niki também vai se arrumar em seu quarto. Durante o banho tudo aquilo volta,penso em todas as pessoas que ficaram para trás e me pergunto se elas estão vivas. Ainda tenho a culpa de ter as deixado para trás de não ter conseguido fazer nada para os ajudar, não vou mentir que pensei em voltar para a Coreia do tentar os salvar, mas quando essa ideia se torna mais real é assustador, e como se tudo aquilo voltasse de uma vez só. É impossível de não lembrar daquele dia no parque de diversões, aquilo foi tão real, não consigo imaginar viver aquilo realmente sendo.

Ouço algumas batidas na porta e é Niki vestido um pouquinho arrumado com o cabelo molhado em frente aos olhos e uma expressão desanimada.

-Você se arrumou! - Falo me virando e olhando para o espelho - Eu só peguei uma camiseta e uma calça, não sabia que era para estar arrumada, isso não faz sentido, eu to em casa!

-Eu gosto de ser o mais bonito sempre! - Ele diz e eu te dou um tapa fazendo ele rir.

-Vai ser um saco, odeio quando tem festa aqui em casa.

-O que tem de tão ruim?

-Geralmente é festa de trabalho ou a reunião do meu avô com os amigos dele, a casa fica parecendo um asilo. Mas hoje é com amigos da família, resumindo: vai ser pior!

-Não vai ser ruim, eu vou estar do seu lado!

-Isso melhora as coisas, mas eu vou reencontrar famílias que me viram crescer, vai ter aquela típica frase "Nossa como você cresceu, lembro de você pequeninha" - Falo forçando uma voz bem docinha - ou quando perguntam se eu lembro como se eu fosse lembrar de algo que aconteceu a quase dezessete anos!

-Não vai ser ruim, vai ter muita comida, passei na cozinha e vi um tanto de coisa.

-Essa geralmente é uma das únicas coisas boas dessas festas! - Ando pelo quarto e começo a ouvir sons vindo do andar de baixo, conversas animadas e um tanto altas - Eles já chegaram!

-Fica tranquila, você está em casa! - Se aproxima e coloca aos mãos em meus ombros.

-Estou tranquila, o problema é eu estar assim! Minha vó me mata se eu falar merda ou a gir de forma seca.

-Vou estar do seu lado tomando conta de você, não se preocupe, tudo vai dar certo! - Ele deixa um selinho rápido em meus lábios e junta nossas mãos.

Saímos do quarto juntos e descemos as escadas, enquanto nos aproximamos as conversas se tornam cada vez mais altas até que estamos no mesmo ambiente que eles. A sala da minha casa, cheia de pessoas e assim que eu piso lá todos olham em nossa direção.

-É... Eu acho que tenho fobia social... - Sussurro apenas para o garoto ao meu lado.

Aquela sala está cheia com bastante pessoas, mais do que sequer imaginei, simplesmente suas famílias, uma eu até tolero, mas suas? Meu pai e meus avós querem acabar comigo!

Ali está as duas familias que mais fizeram parte da minha infância, um deles eram meus vizinhos de quando eu morava aqui e os outros eram colegas de trabalho da minha mãe. Percebo que o tempo passou quando reparo nas marcas que os anos deixaram em cada um, tanto nas crianças que agora estão grandes, como o rosto dos adultos que está mais maduro e diferente. Em meio sem todos eu boto em uma garota específica, Charlotte, minha primeira melhor amiga de anos atrás, a garota assim como eu cresceu bastante e seus cabelos da cor ruiva estão bem longos. Seu olhar também está sobre mim e parece me olhar de cima a baixo, mas logo em seguida muda seu olhar para o garoto ao meu lado, e eu posso estar ficando louca, mas tenho quase certeza de que ela deu um leve sorriso.

Essa vagabun-

-Jiwoo! - A mãe da garota de que dominava meus pensamentos se aproxima de mim sorrindo e parece surpresa - Omo você cresceu! Parace que foi ontem que você era pequenininha, quanto tempo! - Estavas quase falando algo quando ela me puxa para um abraço apertado, APERTADO DEMAIS!

-Ah-ah! É... Isso acontece quando os anos passam! - Falo rindo sem graça quando ela finalmente me solta.

-Está uma moça já, assim como Charlotte, não é filha? Venha cumprimentar a Jiwoo! - A garota se aproxima com um sorriso forçado no rosto e me abraça.

-Jiwoo, quanto tempo! Senti falta de você! - Ela fala e sinto alguns tapinhas em minhas costas.

-Pena que não posso dizer o mesmo...

-O que? - Pergunta assim que se afasta.

-Pena que tivemos que perder o contato tão novas! - Falo dando um sorriso também.

-E esse, quem é? - Sua mãe pergunta.

-Ah! - Puxo o garoto pela mão - Esse é Riki, meu namorado! - Faço questão de dizer isso olhando em direção a minha ex-melhor amiga.

-Uau! Já está namorando! Viu Charlotte, devia fazer que nem a Jiwoo e arrumar um namorado.

-Pode deixar que eu vou!

ESSA VAGABUNDA, DESGRAÇADA FALOU ISSO OLHANDO PARA O MEU HOMEM? PARA O MEU HOMEM? HÁ MAS ESPERO ESTAR VENDO COISA MESMO, OU ENTÃO EU PULO EM CIMA DESSA CADELA E ESFOLO ELA TODINHA!

Tivemos que passar por um longo processo de comprimentar as demais pessoas, ouvir várias coisas sobre o quão grande e estou e parecida com a minha mãe eu tô ficando, ai ai, festa de família!

Após uma breve conversa minha avó chama todos nós para irmos a cozinha comer todo o banquete. Niki está prestes a sentar em uma cadeira e Charlotte indo para a cadeira ao lado.

-Amor, deixa eu me sentar aqui, quero conversar com minha amiga de longa data! - Ele me olha com o senhor franzido, mas uma para a feira ao lado deixando a do lado da garota paga para mim. Me sento ao lado dela e dou um sorriso para a mesma.

Começamos a comer e os adultos estão em uma conversa muito emocionante sobre como os filhos crescem rápido, enquanto eu e Niki dividimos nosso terceiro pedaço de torta de frango. Quando estou perdida em meus pensamentos um garfo se aproxima em direção a minha boca e eu pego aquilo que vinha em minha direção.

-Ai que fofos! - Percebo que quase a mesa toda tinha visto essa cena de boiolice com Niki, não estou acostumada com plateia.

-Como vocês se conheceram? - Pergunta Blake um ex amigo de trabalho da minha mãe.

-Bem, eu queria a bolacha.

-Mas eu também queria.

-Eu dei um soco no nariz dele.

-Ela deu um soco no meu nariz!

-Foi mais ou menos isso! - Tudo mundo ficou em silêncio nos olhando confuso.

-Eles se conheceram na Coreia! - Meu pai fala e todos parecem entender.

-Antes do vírus?

-Não, durante. - Eles parecem mais surpresos com essa revelação, mas isso é tão normal!

-É... Riki, nos fala um pouco sobre você - Meu namorado me olha meio confuso.

-Niki não fala muito bem inglês, ele sabe desenrolar o básico, mas nós nos comunicamos em coreano mesmo.

-"Niki"? - A garota ao meu lado pergunta.

-Sim, mas só para os íntimos! - Volto a olhar em direção as outras pessoas e responder algumas perguntas.

Até que consegui ser socialmente amigável, mas conforme eu tinha que continuar socializando minha bateria social foi se esgotando e a única coisa que eu implorava era para que tudo isso acabasse de uma vez.

Em um momento despercebido eu e o garoto conseguimos sair da cozinha sem muita atenção, vamos até a sala de ficamos juntos mexendo no celular de Niki.

-Nossa que idiota! - Falo rindo de um vídeo que ele me mostrou.

-Mas é engraçado!

-Mas também é ruim!

-Oi... - A piranha entra na sala dando um sorriso sonso. Consigo prever sua próxima intenção, então faço estão de colocar minhas pernas por cima de Niki e deixando um possível lugar para ela se sentar mais afastada.

-Oi! Senta ai! - Finjo simpatia e ela se senta logo depois de onde meu pé está.

-Para de falsidade, você fingindo simpatia é assustador! - Niki fala ainda digitando algo no celular.

-Eu fingir simpatia? Jamais faria isso! - Coloco uma de minhas mãos em meu peito fingindo estar ofendida.

-Você ideia essa garota.

-É óbvio que eu odeio, ela ta dando em cima de você!

-O que? Não!

-Claro que sim.

-Não, isso só deve ser impressão.

-Tanta impressão que ela ta doidinha pra sentar do seu lado! - Reviro os olhos e ele olha de relance para ela.

-A é? - Assinto e suas mãos puxam meu corpo para mais perto fazendo eu sentar em cima de suas pernas - Isso mostra pra ela que não tem chance nenhuma comigo! - Ele fala e a única coisa que eu consigo fazer é rir.

-É... - Olho em direção a garota - Sobre o que vocês estão falando? Sabe parace engraçado!

-Apenas alguns assuntos sobre momentos juntos, apenas isso! - Falo e deito minha cabeça no peito de Niki.

Ai, é tão satisfatório vendo o rosto dela ficar da mesma cor do cabelo, isso é adorável!

Ver uma pessoa mimada não conseguindo o que quer é uma das melhores coisas da vida, sem dúvidas quero ver isso mais vezes.

Eu é Niki colocamos um dos nossos filmes preferidos coreano para assistir, continuo deitada em cima dele enquanto a menina mexe no celular desinteressada com o que passeava na TV. O tempo passa e as despedidas começam, todos os visitantes estão saindo pela porta e para manter minha pose de menina educada estou fazendo minha parte.

-Tchau, voltem sempre! - Falo acenando para todos que passavam pela porta.

-Vamos sim, talvez agora nas férias Charlotte pode vir aqui te visitar e passar um dia aqui.

-Vamos marcar! - Não vamos não!

Por fim minha avó fecha a porta e o sorriso que estava em meu rosto desaparece imediatamente.

-Finalmente foram embora, pensei que iriam morar aqui! - Falo e em seguida bocejo - Ahhhh! Tô morrendo de sono, venha, Niki vamos dormir! - Estendo minha mão para que o garoto segurasse.

-Esqueceu nada não? - Meu pai pergunta com os braços cruzados.

-A é! Boa noite pai, vó é vô.

-Jiwoo-

-Deixa de ser chato, deixa os dois ficarem em paz! - Minha avó briga com meu pai - Ainda ta nessa?

-Obrigado Vovó, te amo! - Falo é dou um beijo em seu bochecha - Agora precisamos realmente dormir, boa noite a todos.

-Boa noite! - Niki comprimenta meus avós e meu pai e subimos em direção só meu quarto.

Vou para o banheiro vestir meu pijama e fazer alguns cuidados com a pele leve, mesmo que eu não tenha muita paciência em encher meu rosto de produto eu faço pelo menos o básico. Assim que saio do banheiro Niki está no telefone falando algo não identificado por estar em japonês e vestido já com seu pijama.

Me deito na cama deixando um espaço para ele vejo algumas coisas em umas redes sociais no celular, alguns minutos depois ele desliga e apaga a luz e se deita só meu lado. Estamos casa um vendo coisas diferentes até que ele abaixa o celular e com a pouca luz consigo ver seu olhar sobre mim.

-O que foi? - Pergunto e retribuo o olhar.

-Quer falar sobre aquilo?

-Ele é um louco!

-Mas você ficou pensativa não é? Eu sei que ficou! - Dou um suspiro e deito meu celular sobre a cama para ficar uma luz entre nós.

-Eu sempre fico pensativa quando é sobre esse assunto, é meio que impossível não ficar. E ele pegou justamente aquilo que eu mais me pergunto.

-Se eles estão vivos?

-É...

-Também penso nisso, sinto falta de todos que acabaram ficando para trás e todos que perdemos, definitivamente é impossível não pensar na possibilidade de estarem vivos, mas também de ter acontecido algo...

-Queria ter feito algo, queria ter achado eles e trago junto da gente quando escapamos, não sai da minha cabeça o fato de que eu poderia ter feito algo.

-Queria ter salvo a todos, gostaria de eu mesmo ter acabado com a cara daquele sargento e impedido a morte de todas a quelas pessoas!

-Gostaria de que ele estivesse morto, ele é uma das únicas pessoas que eu realmente penso a respeito disso, e agora nós podemos descobrir algo sobre ele.

-Está pensando em aceitar?

-E você está?

-Não sei

-Estamos no mesmo barco. - Niki me puxa para mais perto e ficamos abraçados. - Se você tivesse a oportunidade de ter salvo a sua família, mas isso poderia custar a sua vida, o que faria? - Niki fica um tempo em silêncio, me questiono se o assunto que falei era algo que não devia ter dito, mas ele se pronuncia.

-Eu tentaria, não tive uma opção na época, mas se tivesse tudo preferia me arrepender por ter tentado do que por não ter feito nada. Acho que o grande erro é não fazer nada!

-Então devemos fazer algo?

•❅──────✧❅✦❅✧──────❅•

Eles devem fazer algo?

O QUE ACHAM???

Quero a opinião de vocês pra já! Teorias e conclusões.

Inclusive a Jiwoo ela é bem ciumenta, mas não por medo ou insegurança, mas sim por proteção e apenas quando ela se sente afetada. Porém ainda acho que se tivesse mais uma oportunidade ela teria ido pra cima da laranjinha, mas infelizmente ela está tentando ser uma menina calma e comportada.

Espero que estejam gostando e Bjs💜

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