01 • Acinonyx
🥀 Harry 🥀
O som das gotas de sangue caindo na pedra de mármore do banheiro é quase imperceptível. Se elas fossem menos grossas seria quase nada. Contudo, parece uma torneira mal fechada, com isso as gotas caem uma atrás da outra, sem controle, sem um registro que a feche.
No entanto, isso não é problema meu, porque o sangue não é meu. O sangue é de Vittorio, ele é o informante de Le Bourreau — o carrasco —, o homem que estou atrás, o homem que está financiando uma guerra devastadora na ilha de Ola Edo. Tal guerra já matou mais de cem mil pessoas e o nome verdadeiro de Le Bourreau, o seu rosto, o seu DNA, qualquer rastro dele ainda não foi encontrado, mas é de conhecimento da inteligência do meu país que ele é o principal financiador da guerra.
As duas maiores tribos da Ilha estão em guerra, a tribo Nchapu e a tribo Onwa, mas inteligência de Nedlog, meu país, descobriu que quem está promovendo e financiando a guerra entre essas tribos é Le Bourreau, fornecendo armas e toda a tecnologia que uma guerra tem direito, mas por qual motivo? É simples, porque assim foi criado uma zona de diamante de sangue, em que os civis são explorados da forma mais horrenda e, com isso, levando diamantes, ouro e esmeraldas para Nedlog e, é por isso, que eu estou aqui. Minha missão é ajudar a Ilha Ola Deo a finalizar essa guerra e acabar com uma exploração ilegal de pedras preciosas. Apesar de estar sozinho com um dos informantes mais importantes de Le Bourreau, eu não trabalho sozinho e nem tenho como.
— Você vai se arrepender se me matar — Vittorio fala isso e me faz sorrir, seguro o cabelo do homem à minha frente, puxo-o de forma a levantar sua cabeça e forço-o a me olhar. — Você já é um homem morto.
— Eu estou me sentindo bastante vivo — falo e passo a minha arma no rosto de Vittorio. — Quanto a você.. — sorrio e destravo a arma. — Pode ser que também fique vivo, basta me dizer o nome de Le Bourreau.
Uma risada no ambiente, mas não é a minha e essa merda me deixa estressado. Eu dou um soco forte no maxilar do homem, por mais que meus ossos estejam doendo, eu tenho certeza que os dele estão doendo bem mais, porque ele parou de rir para cuspir sangue e alguns dentes caíram. Eu sorrio.
— Não quer dar mais nenhuma risada, Vitt? — pergunto ironicamente, os olhos castanhos do homem ficam me encarando com fúria. — Vamos tenha piedade de si e economize meu tempo. Diga-me um nome, pode ser um lugar também.
Silêncio.
Eu ando para trás e para frente, estressado. Esse seria um ótimo momento para Nikki me chamar pelo ponto eletrônico em meu ouvido, falando que encontrou alguma informação melhor do que o nome verdadeiro de Le Bourreau, porque eu estou quase matando Vittorio por nada.
— Me diga alguma coisa! — Grito, e chuto a cadeira em que ele está amarrado, Vittorio cai no chão, felizmente, a cadeira não se quebra mas o homem se assusta. Eu me agacho e deixo a arma apontada para a sua cabeça. — Qualquer coisa!
Vitorrio volta a rir, eu atiro no lado direito de onde está sua cabeça, ele faz careta e sua orelha começa a sangrar. Eu estourei a merda do tímpano dele.
— Me diga! — Grito de novo.
Ele volta a rir.
— Não pode me matar, não é soldado?
— Le Bourreau fica em um bordel chamado RED. Vittorio visita esse lugar três vezes por mês. Achamos Le Bourreau, Harry.
Nikki fala e eu sorrio. Atiro na cabeça de Vittorio e me levanto.
— Eu posso te matar.
{•••}
O cheiro de cigarro invadia a sala da chefe da Inteligência em Nedlog. Eu estava sentado em um sofá mais afastado da sua mesa, porém Nikki e Felicity estavam sentadas na cadeira falando do relatório sobre a operação de semana passada em que Vittorio morreu e que finalmente descobrimos onde Le Bourreau se esconde. Ele fica em um bordel chamado RED que fica em Acinonyx, um vilarejo da Ilha Ola Deo, é um dos lugares menos atingidos pela guerra e o mais curioso é que esse vilarejo não pertence a nenhuma das tribos que estão guerreando. O vilarejo é um ponto de comércio entre ambas as tribos para o mundo exterior, é uma área de turismo para visitantes que ainda funciona, apesar da guerra.
Nikki disse que o vilarejo sofreu apenas um ataque, um carro bomba a cem metros do bordel, disse também que os autores do atentado ou estão desaparecidos ou estão mortos. A área tem poder militar de ambas as tribos para garantir a segurança e, ambas as tribos, concordaram que o vilarejo é um ponto de trégua. O motivo foi a economia, mas agora fica evidente que o motivo é Le Bourreau, a economia é ele. Em financiar a guerra para as tribos envolvidas sem que elas saibam, elas estão se matando a troco da própria riqueza que está sendo perdida e caindo diretamente no bolso de Le Bourreau. Se as tribos ligassem para economia, paravam de brigar entre si, se uniam para crescer juntas e levar o crescimento para toda a ilha, mas infelizmente, estão sendo manipulados e se continuarem com isso, a guerra pode se alastrar por todo o mundo.
O meu país é o primeiro alvo, porque já fomos ameaçados se continuássemos a interferir. O que houve é que o príncipe da tribo Onwa está namorando a princesa do meu país, então, Nedlog assumiu uma posição e, por sermos a segunda potência econômica mundial e aliada da primeira, isso cheira a guerra mundial. Porque Nedlog não é um país aliado da terceira e nem da quinta potência e eles já demonstraram interesse em se aliar a Nchapu, caso for necessário. O que estamos lidando aqui é algo grande, muito grande, e Le Bourreau, a cabeça disso tudo, não tem um rosto para poder ser ameaçado por nós.
Isso não está irritando apenas a mim, mas às outras inteligências mundiais também.
— Vocês vão para a ilha — Michelle fala, ela traga o cigarro. Eu não a olho, de certa forma já sabia disso. — Vão se infiltrar nessa boate como sócias. Nikki e Felicity vão ser um casal e donas de uma joalheira de Nedlo que está interessada no ouro e nas esmeraldas. Harry. — Ela me chama e eu a olho.
— Vou ser o filho delas? — brinco e Michelle revira os olhos.
— Não, você vai ser o dono de um cassino e novo sócio desse clube de prostituição. O plano é saber quem é Le Bourreau, sequestrá-lo com vida e trazê-lo para cá. Vamos interrogá-lo para saber como ele está sendo esse homem de dupla personalidade, como ele está conseguindo manter essa guerra por três anos e depois vamos levar a verdade para ambas as tribos.
— Grande final feliz — murmuro e Michelle bufa.
— Vai ser o fim da guerra, é um começo. Então, façam isso direito. Fay e Marc irão com vocês.
— Os nerds da tecnologia? —Nikki pergunta com certa animação e eu sorrio pequeno.
— É, e procurem Vera, ela irá entregar para vocês as armas e o equipamento para a missão. Conto com vocês, não me decepcionem.
— Não iremos — falo e saio da sala.
Desço as escadas daquele lugar no subterrâneo, este lugar era uma linha de metrô mas foi desativada há mais de sessenta anos. O departamento que trabalho é de nível 1. Ou seja, o nível que cuida de ataques terroristas e guerras que envolvem Nedlog, é um nível independente do Rei e da Rainha, visa sobretudo, a segurança e a paz de Nedlog, mesmo que isso envolva a queda de um governo e/ou do próprio governo. O nível 1 é o mais secreto dos seis.
O nível 2 é de crimes de todo o país, os crimes federais. O nível 3 é sobre crimes entre as cidades, tráfico de drogas e assaltos. O nível 4 é sobre atentados tecnológicos, como cyberbullying ou um black out em alguma cidade para atentar contra o Estado ou a vida de alguém. O nível 5 é sobre relação internacional. E o nível 6 fica no parlamento e cuida da segurança da família real.
Eu comecei essa missão faz pouco mais de oito meses e até duas semanas atrás não havíamos entrado em um contato cara a cara com alguém diretamente envolvido na guerra. Minha equipe e eu apenas sabemos como eles funcionam, como financiam a guerra, mas nada disso é válido pois Le Bourreau é um fantasma, não tem foto dele, não tem um nome real, não tem uma testemunha viva que saiba seu rosto. Entretanto, havia Vittorio, o seu informante sobre as táticas de ambas as tribos, e, ao que tudo indica, ele era um grande aliado de Le Bourreau. Conseguimos chegar nele em um baile beneficente em Vulcan, país vizinho do meu e eu o matei. Encontrar Vittorio levou não apenas a mim, mas Nikki e Felicity — minha equipe — a encontrarem o lugar onde Le Bourreau fica.
O bordel RED. Ainda não sei nada sobre esse lugar e eu estou esperando o relatório que Felicity disse que faria sobre o clube de prostituição, mas enquanto isso não acontece, eu estou na cafeteria pegando um café. Preciso continuar acordado.
— Psiu — sinto uma cutucada no ombro e me viro.
— Eugene — falo e viro-me olhando para o garoto ruivo, ele é perito tecnológico. Não fica em campo, mas sempre tenta pegar minha arma sem que eu perceba, o treinamento extra dele. Como agora, ele pegou minha arma quando eu estava pegando meu café.
— Oi Harry, você voltou — Ele sorri.
— Mas já vou ir — falo e o puxo pelo braço, virando-o e imobilizando o rapaz. Pego minha arma que estava no seu terno e volto a deixá-la em minha cintura.
— Eu vou com vocês — diz sorridente.
— Como? — pergunto confuso. Michelle havia dito Fay e Marc, nada de Eugene.
— Marc está doente, pneumonia, vou no lugar dele — fala e eu continu a olhar desconfiado para o garoto. No entanto, acabo acreditando nele, se ele estiver errado Marc irá aparecer de qualquer forma, além disso, Eugene sempre quis trabalhar em campo.
— Certo, temos que ver o equipamento da missão com Vera, vamos Agente Nolan — digo e começo a andar em direção a sala de armas.
O garoto me acompanha andando de forma animada. Ele é mais novo que eu e mais magro, o ruivo dele é claro e natural e ele tem várias sardas no rosto. Parece que ele acabou de sair do ensino médio e não de uma faculdade de ciência da computação.
— Isso vai ser divertido, não é? — Ele fala e eu respiro fundo.
— É a guerra, Eugene. Não tem nada de divertido nisso.
• 2 DIAS DEPOIS •
RED não é um clube de prostituição legal, as informações no relatório de Felicity indicam que o lugar faz tráfico de pessoas, especificamente mulheres de 14 a 30 anos. Elas são vendidas para se prostituirem para sócios, ou trabalham de maneira forçada a isso. Além do tráfico de drogas, segundo o relatório, o lugar tem o Pó de Anúbis.
Ele tem função analgésica, contudo, é altamente viciante por estimular os receptores que desencadeiam não somente a perda da dor, mas também uma sensação de prazer e recompensa. Este pó apresenta tolerância rápida em apenas três dias de uso contínuo. Ou seja, se eu usar 0,5 gramas dele várias vezes ao longo de três dias, os receptores vão se esconder dentro da célula e a quantidade destes será temporariamente reduzida no organismo. Dessa forma, teria de se ingerir mais desse pó para o efeito continuar. Com o aumento da quantidade, os efeitos colaterais são piores. Segundo a toxicologia, é necessário 5 gramas para levar uma pessoa a uma depressão respiratória grave e 8 gramas a overdose. É uma substância mundialmente ilegal, mas pelo visto não em RED.
Este lugar precisa parar. Le Bourreau precisa parar e eu estou determinado a fazer isso.
O vilarejo de Acinonyx não parece fazer parte da Ilha Ola Deo, as pessoas conversam entre si, as crianças correm de lá e de cá, brincam na praia, os pescadores saem juntos para pescar e, por mais que em número reduzido, os turistas soam tranquilos aqui. Parece um paraíso na ilha, mas a presença dos soldados de cada tribo e a tensão de seus olhares fazem eu me lembrar que existe uma guerra aqui.
Eu e a minha equipe estamos na praia, porque queremos observar a gerente da boate, a Senhora Abeille. Ela está na praia acompanhada de seguranças que não trabalham para nenhuma das tribos, sei disso, porque a vestimenta dos seguranças é diferente, eles devem ser seguranças particulares e observam a mulher de longe, que está com um homem ao seu lado sentada na praia bebendo água de coco e tomando sol.
— Esse lugar não parece em guerra. — Felicity fala enquanto toma sua vitamina de laranja. Eu respiro fundo, olho em volta sabendo que a mulher dos olhos mais arredondados tem razão.
— É um ponto de trégua — Fay explica o que já sabemos.
— Poderia ser assim no resto da ilha — Nikki comenta e eu respiro fundo. Estava consumindo gim com limão e aproveito para tomar mais um gole da bebida.
— Isso não depende totalmente de nós, mesmo se pegarmos Le Bourreau, essa guerra já dura mais de três anos.
— Você é pessimista, acha que eles gostam de estar em guerra? —Fay me encara após sua retórica e fico calado, continuando a olhar para as pessoas. Eugene está ao lado de Nikki a olhando como se ela fosse a única mulher do mundo, infelizmente para Eugene, eu realmente desconfio que ela e Felicity tem algum relacionamento.
— Fay está certa — Eugene a defende e eu respiro fundo como resposta, porque eu sei que ela está certa.
Antes que nós pudéssemos continuar nossa conversa, escutamos barulhos de tiros, então vieram os gritos. Nós cinco nos levantamos. Meu olhar cai diretamente para a Senhora Aibelle e ela está caída no chão, logo vejo a areia amarela marcada pelo sangue. Uma menina corria em direção a floresta com uma arma na mão, mas os seguranças não perceberam ela, ainda.
— De onde veio? — Felicity questiona olhando em volta.
— Ali! — denuncio apontando para a menina e começo a correr.
Barulho de uma explosão, isso assustou a todos, porque o vilarejo estava sendo atacado.
— Tem certeza que é apenas ela?! — Nikki grita e vai em direção da sua moto preta.
— Não — respondo e olho para cima vendo naves de ataque. — Fay, Eugene parem com esse ataque, mas sejam discretos — peço, eles concordam e correm para pegar a mochila que ficou no quiosque.
Eu não quero que ninguém saiba que Nedlog está envolvido de alguma forma. Felicity sobe na moto junto de Nikki, ficando atrás dela e eu subo na minha.
— Felicity e Nikki, nós vamos atrás da garota — informo e começamos a pilotar a moto em direção da figura feminina que havia corrido para a floresta.
Seguia por uma trilha para motos logo atrás de Nikki e Felicity, mas a jovem parecia ter sumido no meio da floresta.
— Vamos nos separar — Nikki anuncia em seu microfone.
— Certo.
— Pelo mapa tem duas oscilações de calor de pessoas. Uma está a três quilômetros e a outra em quatro. — Felicity fala.
— Eu vou na segunda, vão na primeira, ela não pode ter ido muito longe.
E assim seguimos para rumos diferentes com as motos.
— Os seguranças de Senhora Abeille estão atrás de nós. — Felicity fala e eu escuto o barulho de tiros vindo da linha dela. — Vamos distrair eles, espero que a garota esteja com você. Ela matou nosso único acesso para a boate.
A linha é interrompida e eu continuo a seguir para o segundo ponto que apareceu a oscilação de calor humano. Eu não demoro muito para chegar no ponto. Assim que chego, não vejo nada além de árvores, folhas no chão e formigas. Eu estou onde o mapa indicou, então a garota não deve estar tão longe assim.
Eu desço da moto e pego minha arma, olho em volta prestando atenção no som da floresta, mas não escuto nada além do chacoalhar das folhas, pássaros cantando e o assobio de animais. Merda, ninguém pode sumir tão rápido assim.
Cadê você?
Eu me viro, assim que faço isso, eu escuto o barulho de uma moto, mas o barulho do motor não é o mesmo da minha, então o veículo de duas rodas sem ninguém a conduzindo aparece na minha frente desgovernado, eu pulo para lado oposto e caio no chão.
— Porra! — resmungo, pego minha arma e fico deitado no chão. Observo novamente a floresta, desta vez entre as árvores. — Cadê você? — sussurro para mim.
Um som de galho se quebrando chega em meus ouvidos. Passos. Eu me levanto rapidamente e sigo o som. É engraçado como ao mesmo tempo que a adrenalina me faz prestar atenção no barulho, ela não o faz. Porque eu fui atacado por trás, por um tiro que acertou meu abraço.
— Que merda — xingo, viro-me imediatamente segurando a arma com mais firmeza e vejo uma silhueta correndo. Eu atiro três vezes, mas não acerto ela.
Começo a correr atrás dela e, quando estou mais perto, atiro em sua perna, ela tropeça e cai no chão. Continuo correndo, quando me aproximo da mulher, ela se levanta e corre com dificuldade. Não tinha mais nenhuma arma em sua mão e ela sequer está olhando para trás. Eu atiro de novo, mas para cima, para assustá-la. Ela continua correndo, eu atiro de novo, perto dela e ela não para. Então, eu corro mais e a alcanço, eu seguro ela pelo braço e ela grita.
— Quieta — falo sério e ela se vira. Os seus olhos castanhos me encaram com medo e selvageria. O rosto dela está sujo de terra. Mas eu não consigo reparar mais nela porque ela começa a socar meu braço e a querer fugir de mim. — Merda fica quieta — falo, seguro seus dois braços com firmeza, ela tenta me chutar, mas geme de dor. Eu sorrio. — Não consegue? — brinco e ela cospe no meu rosto. — Filha da... — Então, ela me chuta e volta a correr.
— Nikki, Felicity, achei ela — aviso pelo meu ponto no ouvido.
— Já estamos indo Harry, talvez demore porque tem um segurança dando trabalho. — Nikki fala.
Eu não respondo e corro atrás da menina. Seguro-a pelo braço novamente puxando-a para perto de mim, ela continua me encarando, com aquele olhar selvagem e assustado.
— Não me mata. — Ela pede ofegante. — Eu não vou incomodar, eu não quero voltar para lá. Eu não quero... Eu não posso voltar. Não me leva, me deixa ir. — Ela perde o fôlego, mas eu não falo nada. — Não...
Antes de terminar a frase, ela desmaia. Solto um suspiro e chego meu rosto perto do dela e a sinto respirar. É uma respiração devagar, mas ela está viva. Mas eu não pretendo matá-la, na verdade, quero respostas dela.
Continua...
Nchapu significa Brilhante em Igbo.
Onwa significa Lua em Igbo.
Nedlog é golden de trás para frente.
Acinonyx é um gênero de mamífero de felinos e se refere aos guepardos. O nome dos vilarejos da ilha serão inspirados no gênero ou no nome cientifico de felinos.
Notas: Oi oi anjinhos tudo bem?
Gostaram do primeiro capitulo? Espero que tenham gostado. Eu não sei como vou fazer com as atualizações, só sei que vão ser lentas então gente não sumam só vamos ver o que vai rolar aqui.
Vejo vocês no próximo capitulo. Love All. Xx
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