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Último capítulo - Parte2

 - No que está pensando?

- Simples! Ao final da apresentação, quando Aurora terminar o espetáculo, você puxa essa alavanca que seria para emergência, mas eu andei fazendo uns ajustes, e pronto! Aquela grande barra de ferro vai cair em cima dela. Se não matá-la, provavelmente vai deixá-la bem deformada,  e finalmente eu serei a estrela desse lugar. O lugar que sempre pertenceu a mim. 

- Você tem certeza que vai dar certo?

- É claro que vai dar certo. Fui eu que planejei tudo. Escuta! Preste bem atenção. Você só vai fazer isso no meu comando.

- Não é melhor eu acompanhar a apresentação de Aurora?

- Não! Não podemos correr o risco de alguém ver você.

- E qual será o comando?

- Emergência.  

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- Certo o próximo voo será as vinte horas no aeroporto de Monterrey - Juan desliga o telefone após uma ligação.

- Merda! Temos que estar antes das vinte e duas no Red Blush. A polícia vai entrar e temos que conseguir pegar Aurora antes de ela se apresentar junto com Melany. Vocês me dão um minuto? Preciso dar um telefonema urgente. - Martin estava aflito e uma vaga ideia atingiu sua mente com o intuito de tentar facilitar as coisas.

O delegado de Monterrey se afasta de Juan para fazer uma ligação a mais um membro da equipe. Era alguém que não poderia dar pistas ou colocaria tudo a perder.

- Alô! Preciso de um favor. Deixe as coisas de Melany e de Aurora prontas. Não pegue tudo para que Marcus não desconfie. Isso! Coloque dentro do carro dela. Iremos atrás de Clair, mas as coisas irão se atrasar um pouco.... Certo! Gracias!

Martin se aproxima de William e Juan. Ele contava que tudo desse certo, mas, assim como Will, estava nervoso. Aurora era uma grande amiga e, mais do que isso, sempre fora apaixonado por ela. Temia pela vida da jovem caso alguma coisa desse errado.

- Está na hora de partirmos.

- Mas como iremos até Monterrey? - indagou Juan.

- Ora Juan. Somos os Connor's, a família mais rica de Cancun. Jatinho particular, já ouviu falar? - ironizou William na tentativa de deixar as coisas menos tensas.

- Boa William


A noite havia chegado. O céu estrelado deixava o coração de todos, aflitos. O medo corroía. A ansiedade tomava conta. A cada badalada do relógio, um temor, um frio na barriga.

William olhava a janela do jatinho pensando em Aurora. Pensando em suas palavras na última vez que se viram. A palavra esperança martelava em sua cabeça. Foi a única coisa que não conseguiu decifrar. Sabia que tais palavras iam além do que seu próprio significado, porém, só conseguia pensar que tinha que lutar e não desistir jamais. 

Seu coração estava aflito, nervoso. Queria salvar as duas coisas mais importante na sua vida, Aurora e Clair e claro, a pequena grande Melany. Sonhava em construir uma família sem ter que ser ameaçado. Voltar a fazer seu curso de fotógrafo, casar-se com Aurora, comprar uma casa. Sorriu sem perceber com a possibilidade de que tudo daria certo.

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A noite se aproximava. Connor estava em seu escritório junto com Iara e kershak organizando como seria a grande noite. 

- Já decidiu como faremos Chefe?

Connor baforou seu charuto olhando com ar de vitoria e deboche. Tudo parecia simples para ele.

- Vai ser a melhor noite que esse cabaré já viu. Já vendemos diversos convites antecipados. - sorriu de lado. 

- Consegui clientes internacionais com grande dinheiro. Vai ser um grande leilão. Você tem um anjo de dinheiro em mãos Marcus.  - Iara se manifesta.

- Eu sei. A mulher mais maravilhosa do mundo inteiro além de minha mulher é minha mina de ouro.

- Se ela fosse realmente dormir com um dos caras isso seria irônico. - analisou Kershak

- Kershak, você é melhor quando não fala bobagens. Conseguiu o que eu pedi Iara?

- O que? - Kershak questionou?

- Uma dublê. - respondeu Connor. 

- Por que uma dublê?

- Ora Kershak, você por acaso é burro ou que? Eu andei pensando e a melhor forma de convencer os caras que eles irão dormir com Aurora, é com uma mulher o mais parecida possível com ela.

- Acha que eles não vão perceber a diferença?

- Claro que não. A minha modelo é excelente para despistá-los. Even, entre querida. - Chama Iara.

- Ual!!! - Connor estava encantado e impressionado. - Caramba! Não sei como não tive essa ideia antes. Ela é parecidíssima. Só não digo que é idêntica porque a Aurora é insubstituível. Sem ofensas.

- E então, o que eu tenho que fazer? - pergunta Even mascando seu chiclete. 

- Bom, seu papel é simples. Enquanto Aurora dança no palco fazendo sua deslumbrante apresentação, você vai estar no camarim dela e, ao final da apresentação, o leilão vai começar. Aquele que der mais, irá ganhar uma noite espetacular com Aurora, que no caso será você. Ele se dirigirá até a suíte mais cara, e você irá dar a ele a melhor noite de todas. 

- Os caras pagam milhões só por uma noite? - Even indagou.

- Aurora é uma mulher maravilhosa. Seus olhos doces, seu sorriso puro, sua desenvoltura no palco, ela é apaixonante. Posso dizer que noventa por cento desses caras passaram a vida inteira consumindo livros, e papeladas, por isso são ricos. Estão louco para foder loucamente com alguém, e porque não, se apaixonar? Procriar futuros herdeiros e empreendedores de seu grandioso patrimônio. Garanto que se a senhorita fazer seu papel muito bem, eles pagaram o dobro só pra te tirar deste lugar prometendo-lhe casamento.

Even tem um olhar debochado, mas que percebeu um sentido nas palavras de Connor.

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- Will, temos que ir. - Martin avisa William que estava a doze horas sem dormir.

- Ótimo. Espero que Juan tenha feito o combinado. 

Martin estava no banco do motorista dirigindo até o aeroporto,  enquanto Will estava no banco do passageiro. Seus olhos estavam molhados e ele se segurava para não chorar. Logo que pousaram o jatinho, um carro a comando de Martin estava a espera deles. 

- Will, posso te fazer uma pergunta.

Will deu de ombros, apertando os olhos.

- Você e Aurora...

- Quer mesmo ter essa conversa? - Will encara Martim de lado.

- Eu preciso saber.

O irmão de Marcus respira fundo. 

- Eu amei Aurora desde o primeiro momento que a vi. No começo eu não queria admitir porque achava que era mais uma vadia interessada no dinheiro da família. Porém, algo me dizia que Aurora era diferente. Meu coração ardia toda vez que eu olhava para ela. Quando eu soube o que o meu irmão fez com ela, quando eu olhei aqueles olhos tão azuis suplicando por um refúgio... Quando eu vi o que ela se arriscou pela vida da irmã, pela vida de Meg... Aurora é doce, mas sabe ser provocante. Aurora tem uma pitada de ingenuidade, de criança que procura colo mesmo que se demonstre força a maior parte do tempo. Seu sorriso, quando puro e verdadeiro, ascende meu coração. Ela é a mulher da minha vida. Eu daria tudo por ela. 

Will sentiu as lágrimas escorrerem deu seu rosto. Lembrar de Aurora sem poder tê-la nos braços era uma tortura. 

Martin estava calado. Olhava fixo para a estrada. Seu coração batia apertado.

- Aurora te ama?

Foi a vez de Will ficar calado. Diante dos últimos acontecimentos não sabia realmente o que se passava com Aurora. Acreditava que a mesma ainda sentia certa raiva dele. Mas, quando olhou em seus olhos da última vez, as palavras em código de Aurora, Will sentiu que sim, Aurora o amava, Aurora ainda o amava. Ora, ela queria fugir com ele. 

- Eu acredito que sim. Nós iriamos fugir juntos. 

Martin respirou fundo novamente.

- Escuta, eu não gostaria de ter essa conversa com você. Sei dos seus sentimentos por ela. - Will de certo modo se preocupava.

- Tudo bem. Eu sempre fui apaixonado por Aurora, mas ela sempre me viu como amigo. Achei que... Este tempo que ficamos sem nos falar, eu havia de fato a esquecido, mas quando a vi novamente, o sentimento surgiu . De certo modo, me alivia saber que eu tenho Aurora por perto, mesmo sendo como amiga. Eu só te peço que quando tudo isso acabar, você cuide bem dela. Ela já sofreu demais nessa vida e a última coisa que eu quero é vê-la novamente infeliz. 

- Se depender de mim, eu farei Aurora a mulher mais feliz desse mundo. Seremos uma linda família.


O silêncio pairou novamente no carro. 

Juan havia comunicado aos aeroportos para que se visse Chris e Clair que o impedisse de embarcar. Ele juntamente com outras três viatura estavam a caminho quase perto de William e Martin. Agiriam da forma mais discreta possível para que Chris não tivesse possibilidade de fuga. 

William e Martin pararam o carro um pouco afastado do aeroporto. Ao comando de Martin, Juan se aproximaria. Ambos estavam atentos e com certa pressa.Queriam resgatar Aurora antes da mesma se apresentar. 

O tempo ia passando e nada de Chris aparecer. Estavam nervosos, as mãos suando e pedindo internamente e desesperadamente que tudo ocorresse bem.

Martin pensava a todo o momento num plano B ao mesmo tempo que se concentrava na entrada do aeroporto.

- Ele já deve ter entrado. - pensou Will aflito. 

- Nós chegamos uma hora mais cedo. E você viu o trânsito como estava. Em todo o caso, sem a possibilidade de embarque, ele vai sair por aquela porta. 

- Mas estamos com pressa. Até todo o processo, não conseguiremos chegar a tempo. É uma longa viagem de volta ainda.

- Tive uma ideia - diz Martin recarregando sua arma.  - Você fica dentro do carro e eu entro pra ver se ele já está lá. Enquanto isso, você fica aqui e se o ver, me liga. Por favor, não entre pra não criar alarde. Se Clair te ver, nós não sabemos a reação dela e nem se o sequestrador está armado. Certo?

 - Certo - Will responde com o cenho franzido e nitidamente nervoso. 

De dentro do carro, Will acompanha Martin entrando no aeroporto. Ele estava aflito, as mãos suando e o coração apertado. 

Martin olhava para todo os cantos do aeroporto. Falou com os seguranças explicando a situação e como agiria. Mas ainda não havia sinal de Chris. Estava atento ao relógio e concentrado em cada canto. 

Do lado de fora, Will notou vários carros se aproximarem formando um aglomerado de pessoas, o que dificultou sua visão. Will se eforçava, olhava de um lado para o outro tentando perceber qualquer coisa que pudesse identificar Clair, quando então, ao longe, viu cabelos loiros balançando e uma garotinha no colo de um rapaz. Poderia ser ela como poderia ser qualquer outra pessoa. 

Não pensou duas vezes. Seu instinto de pai falou mais alto. Saltou do carro ignorando todas as ordens de Martin. 

Correu até o aeroporto e estava perdido. Havia muita gente, muitas pessoas. Ele, desesperado, procurava por aquela criança.

- Papai! - Clair grita ao notar a presença de Will chamando atenção da pessoas que estavam no aeroporto, bem como a de Martin.

- Merda! - Martin pega o telefone e manda mensagem para Juan enquanto corre em direção a Will impedindo-o de correr até Clair. - Eu mandei você ficar no carro. 

- É a minha filha que está ali.

- Certo, Juan já foi acionado. Agora você fique aqui, que eu faço o meu trabalho ou você vai perder Clair.

Chris começa a correr desesperadamente com Clair. Atrás dele está Martin.

- Parado ou eu atiro. 

Mas Chris não ouvia, só queria saber de correr, enquanto Clair gritava desesperada por Will, que novamente não deu ouvidos a Martin. 

Os seguranças, percebendo a multidão, tentaram cercar Chris e logo em seguida as viaturas pararam na frente do aeroporto.

Chris parou, pois não havia como fugir mais. Sua respiração estava ofegante. 

- Larga a criança - Martin ordenava.

- Ela é minha filha - retrucou Chris.

- Não legalmente - rebateu Martin. - Solte-a agora. 

- E o que vai fazer?Atirar, ela está no meu colo. - Chris ri debochado. 

As pessoas acompanhavam desesperadas no saguão, enquanto Will apenas tentava chegar mais perto, atravessando todo aquele aglomerado de gente.

Chris tira a arma de dentro da calça e solta Clair ao mesmo tempo que atira pra cima, a fim de dispersar a todos. 

Clair sai correndo em busca do pai gritando pelo mesmo, tentando desviar das pessoas que correm desesperadas procurando uma fuga. 

Notando que Clair havia desaparecido no meio de toda aquela gente, Martin tenta procurá-la para que a menina não se perca.

Mesmo cercado, Chris ainda consegue fazer uma pessoa refém e começa a atirar aleatoriamente apenas para assustar.

Enquanto procura Clair, Martin faz uma chamada para que Juan fique atento a saída.

- Papai! - grita Clair novamente e Will escuta, agora mais perto.

- Clair

- Papai.

E então Clair corre para os braços de seu pai quando finalmente se encontram.

Will chora emocionado ao poder abraçar novamente sua filha, enquanto isso, Martin se aproxima dos dois.

- Chris conseguiu fugir. Juan está tentando segui-lo, mas perdemos muito tempo. - ele respira fundo, queria dar uma bronca em Will, mas vendo a alegria dos dois, desiste. Pelo menos Clair estava salva.

- Will precisamos voltar. Tenho que te deixar em casa ainda, antes de ir para o Red Blush.

- O que? Não pense que me deixará de fora para o resgate de Aurora.

- William, me escuta. Você viu o que deu você não obedecer minhas ordens.

- Eu estou com a minha filha, ponto.

- Sim, mas perdemos Chris.

- E daí, eu pouco me importo com ele. Martin, eu não vou conseguir me controlar em casa sem saber sobre a mulher da minha vida. 

- E o que vamos fazer com Clair?

- Deixaremos ela na mansão. 

- Ficou maluco. Se seu irmão aparece lá, ou sua mãe. Não podemos correr qualquer risco.

- Olha, eu conheço o meu irmão, ele não vai sair do cabaré por um único minuto sequer. Depois de Aurora o que ele mais ama é o dinheiro. E Aurora vai ficar feliz de saber que a filha está salva. É o lugar mais seguro. 

- E Dominic?

- Dominic virou capacho de Marcus. E, de certo modo ele anda chateado com a minha mãe. Eu acho, pelo menos. Ele não vai na mansão.

- Ok. Você venceu, mas vamos logo. 


Durante o caminho, Clair acabou pegando no sono. O céu estrelado e a lua cheia emolduravam a grande noite. Irônico, porém trágico. Will abraçava Clair e pensava sobre as palavras de Aurora. O que ela queria dizer com esperança? Não era uma palavra qualquer, com um significado simples.

- Nós vamos salvá-lá. Confia em mim. - Martin tentava convencer a si mesmo.

Will apenas balançou a cabeça.

Quando chegaram na mansão, Will fraquejou.

- Não vai descer do carro? - perguntou Martin.

- Eu não te contei durante o trajeto, mas... Aurora pensa que eu sou o estuprador dela e acha que eu estive com Clair esse tempo todo.

- Will... uma forma de você esclarecer isso a ela. Escuta eu falo pra ela...

- Não - Will o interrompeu. - Não quero que diga nada. Eu preciso ter essa conversa pessoalmente com Aurora, mas não agora. Você leva Clair até ela, por favor?

- Claro. 

Will deposita um beijo na testa de Clair que ainda estava dormindo. 

- Você vai ficar com sua mãe agora. Mais tarde volto para buscá-la.

Martin toma Clair em seus braços e se dirige a mansão. Toca a campainha, e encontra o rosto angelical de Aurora. Não pode conter seu coração, mas sabia que Aurora não a pertencia.

- Oh meu Deus! - Aurora tremia ao ver novamente sua filha. - Mi...mi...minha filha - sua voz estava trêmula. A felicidade transcendia no rosto de Aurora que a pegou imediatamente.

Ao longe, acompanhando a emoção de Aurora, Will chorou. Derramou as lágrimas que por muito tempo estavam guardadas.

- Martin, eu não sei como te agradecer.

-Will...

- O que tem ele? - Aurora perguntou aflita.

- Nada... só...

Aurora se deu por satisfeita. Ela sabia que Will era inocente e que ele estava junto com Martin. Deu apenas um sorriso disfarçado.

Clair coçou os olhos e meio desacordada notou que estava com sua mãe.

- Mamãe - disse ainda sonolenta.

- Sou eu, meu amor. - Aurora a abraçou com mais força beijando sua bochecha.

- Tava com saudades. Um moço me levou pra longe.

- Xiii, vai ficar tudo bem, eu estou aqui. Vou te proteger e não deixarei nada e nem ninguém te afastar de mim de novo, certo. 

Clair balançou a cabeça. 

- Mel.... Corre aqui! - Aurora chamou a irmã com o coração esbanjando alegria. - Corre Mel, tenho uma surpresa pra você.

- Aurie, o que foi?  Oh meu Deus, Clair - Mel desceu as escadas correndo indo ao encontro da sobrinha que abriu os braços toda feliz para receber a tia. - Aurie, estamos juntas. - Mel não conseguia conter a emoção e nem as lágrimas.

- Sim meu amor, eu disse que ficaríamos bem. - Aurora abraçou as duas sentindo seu coração mais cheio do que nunca. Toda a sua vida estava ali, naquele abraço ainda que faltasse uma pessoa especial, ela estava em seu coração. Will estava em seu coração.

- Aurie, desculpa interromper esse momento, mas precisamos conversar.

- Claro - consente. - Mel, leva Clair lá pra cima.

Aurora e Martin esperaram as duas se afastarem para que pudessem conversar.

- Aurie, como você está?

- Feliz porque Clair está aqui, mas aflita com tudo. 

- Fica calma. Temos bastante gente de nossa confiança no cabaré. Vai dar tudo certo. Assim, que você terminar a apresentação, um de nossos caras dará o maior valor para o leilão. Quando você se dirigir ao quarto, irão sair pelo terraço. Vai ter um carro esperando vocês. E então quando estiverem a salvo, daremos voz de prisão a todos. 

- E quanto a Clair e Melany?

- Não se preocupe já estarão no carro e este carro as levarão para um hotel.

- Certo. - concordou Aurora ainda nervosa.

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Aurora estava eu seu camarim. Enquanto se olhava no espelho fazia uma breve retrospectiva de sua vida. Respirou fundo imaginando sua nova vida daqui em diante mesmo que ainda sentisse um frio na barriga. Medo e esperança se misturavam numa combinação quase perfeita.

"Vai ficar tudo bem"

Tentou convencer a si mesma.

- Aurora, você tem três minutos - Dom avisa com seus berros.

Aurora dá um último retoque na maquiagem e solta um suspiro. Havia chegado a grande hora.


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De dentro do escritório, sozinha, Iara decidiu ligar para Martin.

- Martin! Aurora se apresenta daqui três minutos. Acontecerá uma mudança de planos. Marcus teve a ideia de uma dublê para Aurora. É ela quem vai se dirigir ao quarto, em todo o caso, eu tentarei despistar Marcus para que Aurora entre no quarto. 

- Tem certeza que isso vai dar certo? 

- Confia em mim.

- Certo, me avise quando estiverem no leilão para eu mandar o carro.

Um barulho de revólver fica próximo do ouvido de Iara, a qual desliza o telefone, desligando-o. Sua respiração estava trêmula. Iara estava perdida naquele momento.

Marcus segura firme o queixo de Iara com a arma ainda apontada para ela. Kershak que estava junto a segurou para evitar que tentasse reagir. 

- Então quer dizer que você estava me enganando esse tempo todo?

- Marcus eu posso explicar. - tentou Iara.

- Não quero saber. Eu poderia muito bem acabar com você agora, mas agora não é o momento, porém, você não irá conseguir nenhuma comunicação com seu amiguinho.

Marcus rouba o telefone de Iara e manda Kershk levá-la até o sótão.

- Você vai acompanhar a festa por aqui. E para que... como eu devo te chamá-la?

- Delegada.

- Marcus ri debochado. 

- A delegada vai ficar presa aqui, amarrada para que não tente nenhuma gracinha. Espero que esteja confortável com a hospedagem.

Marcus estava uma pilha de nervos. Precisava pensar num plano rápido, já que não sabia em quem mais confiar.

Entrou no camarim de Aurora onde se encontrava Even, já que o grande anjo e estrela da noite se preparava para a apresentação.

- Mudança de planos querida.

- Certo. O que vamos fazer agora?

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Gente... o Wattpad me limitou a continuar a escrita, então teremos a parte do último capítulo. Então, aguentem firme.... 






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