Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Último capítulo parte 3

As cortinas vermelhas estão fechadas. O anjo sente o coração saltar. Um frio se apodera dentro do estômago. Neste momento, não existe passado, mas só o presente e a esperança de um futuro.

Seu foco agora está na plateia que aguarda ansiosamente para ver seu corpo em movimento. São olhos curiosos, excitantes e loucos de desejo. Analisam cada curva, cada detalhe. Todo excesso e toda a falta. Eles nãos piscam. Não podem. Qualquer piscada brusca pode ser fatal. Perder um detalhe é o mesmo que perder uma noite de prazer. É como um cardápio, cujo prato principal é o anjo de cabelos dourados e olhos apaixonadamente azuis. Agora o anjo é unicamente cobiçado e, teoricamente livre.

Sua voz ecoa o lugar. Doce. Suave. Calma. Cada nota, cada timbre alcança o coração de alguém. O seu coração bate em sintonia com o coração da platéia. Seus sentimentos são captados pelos sentimentos da platéia.

A cada descida é um sentimento que cresce. A cada subida é a luxuria que transcende. Num estalar de dedos, tudo se torna perfeito. Os pensamentos se divergem, dos mais sujos aos mais castos. Dos vazio e os cheios de esperança.

Tem gente de tudo quanto é jeito. Dos mais castos até dos mais pervertidos. Dos apaixonados e dos mal intencionados. Dos que procuram prazer, até aqueles que procuram o amor. Amor! Num lugar como este não existe amor. Porém, se pararmos para olhar melhor, há corações que gritam desesperadamente e loucamente "eu te amo". Ainda se encontra, escondido e camuflado um bom e puro coração.

Muitos jogaram o coração fora. Afinal, quando se entra, uma parte sai. É inevitável. É quase uma lei. E se descumpri-la, a infelicidade será seu pior pesadelo. No entanto, os que levaram consigo a pureza e o amor, encontrarão a esperança.

No meio de tantos desafeto, perdido em meio a tanta bagunça e escondido em meio a tanto sofrimento, eis que existe um coração que agora grita descompassado e sem medo. Alguém pode ouvi-lo dessa vez. Alguém pode aconchegá-lo. 

O anjo não é mais proibido, é a atração principal.

..............................................................................................................................................................

Um estalar de dedos

já não é mais um pesadelo.

O movimento do quadril

proporciona a esperança de um céu de azul anil

Os lábios vermelhos me enaltecem

e a esperança de todos se engrandecem.

"doule" uma, "doule" duas

o de maior maior valor conquista a lua

Os de grande arranjo, conquista o belo anjo.


Aurora terminou a apresentação com o coração acelerado. Ao longe era possível ver o quanto seu peito subia e descia. 

As cortinas se fecham

Marcus corre colocando Aurora em seus braços e indo em direção ao sótão. Trancaria ela junto com Iara para terminar dois serviços de uma vez.

- Marcus me solta.

- Sua vadia estúpida. Achou mesmo que ia conseguir se safar. Você terá o que merece. - Marcus solta Aurora e lhe dá dois tapas no rosto. - Parece que os planos de vocês não deram muito certo. - Marcus ri numa mistura de desespero, cansaço e raiva, limpando o suor que escorria próximo a seus lábios.


...

- Senhoras e senhores, finalmente o grande dia chegou. Nosso anjo realizou mais uma extraordinária apresentação. E quem será o sortudo desta noite? Quem será o homem de grande coração e bolso cheio, que levará para cama essa mulher maravilhosa? Vamos começar. Quem vai dar o primeiro lote? - Dom inicia o leilão.

- Quinhentos mil dólares. - começou um rapaz com seus trinta e poucos anos, aparentemente um solteirão galanteador.

- Um milhão. - soltou o cara nerd e gordo que se escondia por trás de uma imensa espinha.

- Duzentos milhões de dólares. - foi a vez do cinquentinha. Esse era o típico cara machista e traidor cuja mulher neste momento estaria dormindo achando que seu marido estava ocupado numa grande reunião.

A platéia ia a loucura.

-Duzentos milhões de dólares? Alguém dá mais? - Pergunta Dom.

- Quinhentos milhões de dólares! - - eis o maior lance do rapaz de terno, barba feita, olhar sério e compenetrado.

- Ual! Quinhentos milhos de dólares. Chegamos num valor? Sim? Doule uma, Doule duas. E a nossa grande estrela vaia paraaaa... Senhor Ernesto Calderon.

As cortinas se abrem.

O palco está vazio. Uma luz surge ao fundo e Aurora aparece, ganhando aplausos de todos e indo até Ernesto para conduzi-lo até o quarto. Alejandra bufa com raiva, por seu plano não ter  dado certo. 

Enquanto Aurora e Ernesto saiam da visão do pessoal, Dom os avistava intrigado. 

- Mas, quem é essa? - indaga Dom desconfiado em voz baixa. Dominic era bem perceptível e conhecia cada detalhe de Aurora. Saberia reconhecer Aurora de longe.

Do sótão, Aurora desamarra Iara e grita desesperada para que alguém a ouvisse. Cansada e sentindo-se meio zonza, decide respirar e se acalmar. 

Desliza seu corpo na parede e põe-se a chorar. Suas lágrimas doíam. Seu corpo gritava por refúgio e colo. Tudo havia dado errado. 

- Acalme-se Aurora, Martin vai cuidar de tudo.

- Você conhece Martin? - Aurora franzi o cenho.

- Sim, Martin e eu somos colegas de trabalho. 

- Você é da polícia?

- Sim. Houve um pequeno erro de minha parte, mas vai dar tudo certo.

- Como pode ter tanta certeza?

-Confia em mim e em Martin.

Aurora consente com a cabeça desacreditada. 

Ao encostar as mãos no piso de madeira, um dos tacos estava solto. Cogitou ser apenas uma falha, mas algo lhe dizia que era algo a mais. Cuidadosamente, sem fazer barulho e sem dar alarde, puxou o pedaço de madeira solto encontrando um revólver. Suas mãos estavam trêmulas. Olhava de soslaio Iara para que a mesma não visse. Não sabia se podia confiar na mulher a sua frente. Tudo poderia ser armação.

Cuidadosamente tirou o objeto daquele emaranhado de pó e tentou guardá-lo entre os penduricalhos de sua roupa. 

...............................................................................................................................................................

- Já era para Iara ter me ligado. - Martin comenta aflito deixando Will ainda mais nervoso.

- Nós temos que entrar lá.

- Calma Will, ela vai ligar. 

- Já se passaram uma hora da última vez que ela ligou. Algo deu errado.

Martin andava de um lado para o outro tentando pensar num plano, quando então recebe um telefonema. 

Seu rosto parecia aflito. A cada reação, Will sentia seu coração apertar. Do lado de fora do Red Blush queria entrar e tirar Aurora de lá. Suas mãos suavam descontroladamente.

- E então? - Pergunta Will logo que Martin desliga o telefone.

- Estão com a duble de Aurora e Aurora está desaparecida.

- Como assim? - Will grita desesperado.

- Vamos ter que entrar. Toma! - Martin joga uma arma para Will que a pega desnorteado. - Espero que seja uma habilidade dos Connor's o uso de armas.

Will engole seco. A primeira vez que pegou uma arma foi na escola de tiros junto com seu pai. Ele dizia que um homem deveria saber todas as formas de auto defesa. "Nunca se sabe quando vai precisar".

- E Juan? 

- Não podemos esperar ele. Deve estar a caminho. Chris conseguiu escapar e, ficar atrás dele neste momento é, perda de tempo. Porém, eles ainda podem demorar para chegar.

- Acha que damos conta sem ele?

- Eu não sei, mas é hora de se arriscar.


Enquanto as pessoas se divertiam no cabaré, dançando, fumando, nos beijos mais promíscuos, Martin dá dois tiros pra cima de modo que a iluminação diminui e as pessoas correm desesperadas pela saída de emergência com medo de que fosse a polícia ou algo mais sério.

Quando o cabaré parecia vazio, Martin e Will entra com mais um policial, analisando o local com cautela, mas são pegos de surpresa por Marcus e Kershak, o qual para atras dos três, e dá um coronhada no policial. 

A ordem de Martin não era atirar em ninguém, apenas prendê-los. 

- Ora, ora, ora, se não é meu irmãozinho querido. 

- Cadê a Aurora seu imbecil? - William tenta partir pra cima dele mas Martin o proíbe.

Marcus ri.

- Aurora está num lugar seguro. Longe de vocês. Eu vou cuidar dela mais tarde.

- Se tocar num fio de cabelo dela eu te mato. 

- Will, você não teria coragem de matar seu irmão mais velho, teria? Já teve essa oportunidade tantas vezes. Mas fica tranquilo, eu jamais faria qualquer coisa contra Aurora, mesmo ela merecendo. Porém, sei de duas coisas que Aurora mais ama nesse mundo, e acho que ela deveria ter isso como punição. 

Will queria brigar, mas Martin o impediaq.

Alejandra assistia a tudo as escondidas. Não perderia em nenhum momento a oportunidade de ver Aurora se ferrar. Seu plano poderia não ter dado certo, mas o resultado seria ainda melhor.

- Não ouse tocar em minha filha e nem em Melany.

Marcus ri novamente. 

- Will... Você tá pedindo demais. Eu já vou ser muito gentil com Aurora, porque eu a amo. E só pra você saber, ela é minha mulher. Minha esposa.

- Mas Aurora não te ama.

Marcus com raiva lhe dá um tiro no braço. Will geme de dor e Martin ameaça reagir.

- Larga a arma agora!.

- Não. Vocês largam a arma ou eu acabo com a vida do meu irmãozinho antes mesmo de eu matar a filhinha dele.

Martin sem saída estando sob a mira da arma de Connor e kershak, abandona a arma no chão.

Will grita e tenta ser forte. O sangue escorre por suas mãos.

- Nossa mãezinha foi buscar os anjinhos na mansão e em breve estarão aqui para que Aurora e vocês assistem eu acabando com elas, uma por uma. E depois eu acabo com você e Aurora será minha.

- Aurora nunca será sua. Ela não te ama.

- Cala essa boca - Marcus dá um soco em Will.

- Marcus, vamos fazer um acordo. - propõe Will com a voz fraca, e soltando um gemido logo em seguida. 

- Por que eu faria um acordo com você? A vergonha da nossa família. Poderia ser meu sócio nesse negócio. Meu parceiro, mas não. Sempre foi o mais romântico, o mais idealista. Até Dom é mais macho que você.

- Eu puxei ao nosso pai. Já você tinha o sangue de Cassandra. Ambiciosa. Vulgar. 

- Não fale assim da nossa mãe. Foi graças a ela que cheguei onde eu cheguei. Enquanto nosso pai era outro perdedor.

Will ri debochado e solta um gemido de dor.

- Escuta Marcus. Eu te deixo com Aurora. Você fica com ela e eu juro que levo Melany e Clair pra longe daqui. Você nunca mais as verá. Será só você e Aurora.

Marcus se surpreende com a proposta de Will, mas desconfia.

- O que está armando?

- Aurora vai sofrer de todo o jeito com a filha e a irmã longe, mas vê-las morrerem é capaz dela morrer junto. Suportaria ver Aurora morrer Marcus?

Marcus por um instante imaginou tal hipótese. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas era rude o suficiente para derramá-las.

............................................................................................................................................................

- Socorro - gritava Aurora desesperada ao ouvir barulhos de tiro. - Socorro. Alguém me tire daqui, por favor. - implorava aos choros.

- Aurora, por Deus, tenta se acalmar.

- Me acalmar? Você diz ser delegada e não tem nenhuma carta na manga. 

- Eu estou tentando pensar num plano, mas aqui não tem nenhuma janela sequer. O lugar é escuro, mofado e desesperar vai fazer com que necessitamos de mais ar o que aqui é escasso.

Aurora chora. 

- Eu não posso. Eu não posso ficar aqui. Minha filha e minha irmã estão sozinhas em casa. O homem que eu amo pode estar morto numa hora dessas. Meu coração está aflito. Socorro - grita novamente.

- Aurora é você? - A voz de Dominic ecoa dentro do sótão.

- Oh meu Deus Dom... por favor Dom, eu te imploro me tira daqui. Por favor eu te suplico. 

Fez-se silêncio.

- Dom! - Aurora grita novamente perdendo as forças e a esperança quando escuta um barulho de chaves.

Ao encontrar o rosto de Dom Aurora engo com dificuldade. Ou Dom mataria as duas naquele exato momento, ou seria a sua chance.

- Dom, me deixa sair daqui, por favor.

- Aurie - Dom tenta se aproximar com os olhos cheios de lágrima, mas Aurora recua.

- Me chamou de Aurie - a melindrosa está confusa.

- Eu sei. Me desculpa. Por favor. Mas tudo foi parte de um plano. Eu matei Mia sim, mas contra a minha vontade. Eu fiquei encarregado de cuidar dela quando ela supostamente estava doente. Eu achei que estava dando a medicação correta e não venenos. Aurie, eu te amo. Você, o Will, a Mel e Clair são meus grandes amores. Me perdoa, por favor. 

Aurora sentia seu peito encher mesmo com a cabeça confusa. O rosto e o olhar de Dom voltaram a ser como antes e Aurora sentiu a mesma ternura que Dom sempre teve.

- Dom, você é uma bicha muito má. - ela sorri entre lágrimas e soluço, correndo para um grande abraço apertado, porém rápido de modo que saiu rapidamente pela porta.

- Aurora! - gritou Dom

- Temos que ir atrás dela - falou Iara.

- Você vai, preciso salvar Melany e Clair.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

William gritava de dor. Martin calculava algum plano par conseguir conter Marcus e Kershak. Marcus andava de um lado para o outro aguardando a chegada das meninas.

- Escuta Marcus, me deixa ficar com as meninas. Aurora será toda sua do mesmo jeito e você não precisará matar ninguém.

- Will... algo me diz que suas palavras tem algum plano mirabolante. Não dá pra confiar num irmão que come sua mulher. 

- Eu fiz amor com Aurora.

- Eu já disse pra calar a boca... - Marcus dá mais dois socos no irmão - Aurora é minha. 

Will mal consegue levantar dessa vez. Seu ombro doía, seu rosto latejava.

- Aurora é minha. O coração dela é meu. Ela me ama. Eu a amo. Eu daria a minha vida por ela. Eu dou alegria a ela enquanto você é capaz de matar as duas coisas que Aurora mais ama na vida.

Marcus solta um grito agudo e aponta a arma para Will com intenção de disparar vários tiros. Percebendo tal intenção, Martin dá um cotovelado em Kershak e pega sua arma para revidar, mas antes que qualquer ato pudesse ser feito, um tiro é disparado e num intervalo de dois segundos, outro tiro.

Vingança. Era o que seu coração gritava. uma respiração ofegante. Um frio na barriga. Uma vontade louca de gritar da qual não se conteve. Gritou. Gritou. Existia sangue nos olhos. Dor no coração. Raiva. Ódio. Poderia perfurar cada parte do corpo dele, mas se conteve. Queria olhar no fundo de seus olhos pela última vez e mostrar toda a sua repulsa.

Martin observa a cena sem qualquer reação. Iara chega por fim vendo que já era tarde demais. O silêncio toma conta até que a única coisa que se escuta são os saltos de Aurora vindo na direção daquele corpo caído no chão e se contorcendo prestes a dar o último suspiro. Mas ele era forte e orgulhoso demais para se entregar a morte tão facilmente. Kershak queria revidar, mas foi interrompido por uma coronhada de Martin.

- Au...au...rora - ele tenta puxar a respiração para consegui falar.

- Você vai para o inferno agora Marcus. - ela engole seco, sem notar as inúmeras lágrimas que formam seu rosto. - Acabou. Eu te odeio. - ela se ajoelha para ficar ainda mais perto. - Eu te odeio - diz agora aos berros. - Eu te odeio por roubar a minha vida. Por destruir meus sonhos. Por transformar a vida das pessoas que amo em um inferno. Eu te odeio com todo o meu coração, sé é que me restou. Eu te odeio.

Marcus chora. Ouvir aquilo de Aurora não doeu mais do que saber que o amor da sua vida fora capaz de tirar sua vida.-

- Aurora! Eu fiz tudo para o seu bem - diz com dificuldade. - Eu te amo. Te amo. Eu queria você só pra mim. Só...pra...mim. Eu tinha ciúmes de você com qualquer outra pessoa, inclusive sua irmã e agora sua filha. Sabe - ele engole com dificuldade e puxa o ar novamente. - Todo o dinheiro do cabaré está em seu nome é pra você. É tudo seu. Tudo o que é meu é seu.

- Eu não quero nada no que seja seu. Eu me recuso a ter qualquer coisa de você. E tenho nojo de você.

- Não diz isso, meu amor. Nós somos um só. Você foi destinada a ficar comigo pra sempre. Você vai perceber que esse tempo todo você me amou - Marcus sorri com dificuldade.

- Eu amo o Will. Ele é o amor da minha vida.

Will sente seu corpo amortecido. Aquilo lhe dava ainda mais vontade de viver. Talvez essa fosse a esperança que tanto Aurora falava.

- Não - chorava Marcus. - Você é minha. Pra sempre. PA...RA... SEM...PRE.

.............................................................................................................................................................


https://youtu.be/3-NTv0CdFCk


Eu estava lá. Misturando o amor e o ódio. O sangue do anjo com o sangue do demônio. Uma mistura heterogenia. Eu estava lá, no sangue que escorria no peito de Aurora depois de tiro.

Eu estava lá, no grito de dor do coração apaixonado de William. Eu estava lá, no desespero de Martin e eu estava lá no último suspiro de Marcus Connor, assim como no grito de Cassandra na mansão ao sentir seu coração arder. Eu estava no sorriso de Alejandra ao ver o anjo ferido.

Eu estava nas lagrimas de Aurora que respirava aflita. Não era só uma vida que seria arrancada. 

Eu estava lá lutando junto com Aurora. Tentando religar os ponto de seu coração.  Eu estava lá, emoldurando seu lindo corpo com a com minha cor. 

O amor puro e verdadeiro deveria mostrar sua força neste momento. A esperança não morreria agora. Não era o fim.

Num surto de adrenalina, Will se juntou a Aurora, agarrando-a em seus braços. Martin liga chamando uma ambulância.

- Aurie, meu amor, não vá.

- Will... - sussurra Aurora.

- Não diz nada, só se acalma.

- Will... Eu... te... amo.

Will deposita um beijo nos lábios de Aurora.

- Vai ficar tudo bem.

Aurora chora em desespero.

- Eu... estou... grá...vida.

William se estremece ao escutar as palavras de Aurora e se desespera ainda mais ao ver Aurora desmaiar.

- Cadê minha filha.

A atenção de todos se volta a figura do rapaz branco de olhos azuis que aparece. 

- Chris?

- Eu quero a minha filha ou eu mato todos vocês. - Chris então nota Aurora desmaiada no chão. - Aurie? - há desespero na sua voz. - Ela está morta?

Will não conseguia dizer nada a não ser olhar para o anjo em seus braços, porém, apenas balançou a cabeça em negação, mas não foi suficiente para acalmar Chris.

- O que você fez com ela? - Gritou Chris e Martin se preparou para uma eventual reação do rapaz. - Você matou Aurora seu filho da....

Antes que pudesse tentar novamente proferir um tiro contra William, dois tiros se é ouvido, mas não é possível ver de onde vem, somente o corpo de Chris caído no chão todo ensaguentado.

Iara vai atras para tentar descobrir quem é a pessoa.

Barulhos de ambulância e viatura tomam conta do cabaré. Alejandra se desespera correndo aflita pelo local e grita Maitê para que ambas possam fugir antes que a polícia as peguem. 

- Maitê! Vamos embora daqui, é uma emergência.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

A polícia fez a perícia do local. As ambulâncias embalaram os corpos encontrados e levaram os feridos para o hospital.

Kershak foi preso. Alejandra caiu em sua própria armadilha.

As melindrosas que ainda se encontravam no local foram ouvidas e dispensadas para que finalmente pudessem ter uma vida por livre escolha. Maitê apresentou surtos psicóticos ao saber que havia matado a amiga.

O prefeito foi deposto do cargo e Juan afastado da polícia respondendo por todos os seus crimes. 

O assassino de Chris, ou melhor a assassina era Ana que foi ouvida por Martin e Iara e foi liberada por já ter cumprido sua pena. Martin em compaixão com a moça, lhe ofereceu emprego no restaurante do pai.

Dom havia mandado uma mensagem para Lorenzo impedir a ação de Cassandra em relação a Clair e Melany. Pai e filho estavam tentando se entender.

O velório e enterro de Marcus contava apenas com Cassandra, Lorenzo e Dom, mais como acompanhantes do que realmente pessoas sentidas pela morte de Marcus.

Cassandra chorava abraçando caixão, desesperada. 

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

- Como ela está Doutor? - pergunta Will aflito, se recuperando dos ferimentos.

- Por sorte a bala não atingiu o coração, mas o estado dela ainda é delicado.

- E o bebê?

O médico respira fundo.

- Aurora tem que ser forte por ela e pelo bebê. Ambos precisam de atenção e cuidado.

- Eu posso vê-la?

- Ela ainda está dormindo, mas sim.


Aurora tinha os cabelos ondulados jogados sobre o travesseiro. Seu rosto parecia tranquilo. Calmo. Sereno. Will sorriu por um instante ao vê-la relativamente bem.

Aproximou-se de Aurora e tocou em seu rosto.

- Ei, meu amor. Está tudo bem agora. Acabou. Não existe mais sofrimento. Seremos somente você, eu, Melany, Clair e essa criança que está a caminho. Você foi forte tantas vezes, tem que ser forte agora para viver a vida que sempre sonhou. - Will beija a mão de Aurora e passa a mão em sua barriga.

Aurora acorda num susto, meio aflita e olha o rosto de Will meio machucado.

- Will.

- Aurie, se acalma, você passou por uma cirurgia delicada.

- O que... onde eu estou?

- Você não se lembra?

Aurora parou por um instante tentando assimilar os últimos acontecimentos.

- Marcus? Ele está morto?

Will consente.

- E nossa filha? E Mel?

- Estão com Dom, está tudo bem.

- Acabou? Deu certo? - Aurora pergunta em lágrimas.

- Acabou meu amor. 

- E o bebe? - pergunta aflita.

- Ele está bem, por enquanto. Você precisa se cuidar e se acalmar. 

Aurora respirava com dificuldade ao mesmo tempo que aflita. Aos poucos com o carinho de William foi se acalmando.

Ele se aconchegou ao seu lado beijando sua testa. 

- Você terá a vida que sempre sonhou. Já sabe como reescrever sua história?

- Eu sempre soube.


E eu me despeço por aqui, porque agora é a vez de Aurora contar a sua própria história. 

Com amor, vermelho.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Pessoal, finalmente o último capítulo. Mais detalhes sobre... no epílogo. Sim, decidi fazer um epílogo pra lá de amorzinho.

Então se preparem que em breve Aurora vai contar sua nova historia.



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro