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Capítulo 48

Will viria buscar as meninas a qualquer momento. Pensar assim fazia com que Aurora estremecesse a cada minuto. Ao máximo tentava disfarçar o nervosismo na frente das meninas, porém, Melany era esperta demais para não perceber a aflição da irmã.

Enquanto as três se divertiam na cozinha, depois da cozinheira ter preparado um delicioso bolo de chocolate, Cassandra encontrava-se com o prefeito para explicar a situação cabaré. Ela precisava de aliados para poder deter Lorenzo, que a cada dia parecia mais determinado a combatê-los.

O delegado, por sua vez, na última confraternização, notara certa intimidade entre os dois, um pouco evidente pela troca de olhares. E como tal, não perderia a oportunidade de investigar os fundos de tal percepção.

Porém, naquele momento, meu foco principal era a nossa estrela, a qual, pela primeira vez havia encontrado o amor de sua vida. Ou pelos menos era o que ela achava. Seu pobre coração estava dividido em várias repartições as quais ela não sabia como organizar. Eram tantas coisas a se pensar e tantas para sentir.

Respirou fundo. Aurora se desmanchava a cada gargalhada de Clair. E a pequena, sentia se extremamente feliz por ter ganhando uma nova mãe, ou simplesmente, por ter ganhado uma mãe. 

Então a campainha tocou e coração da jovem no mesmo instante se apertou. Teria coragem de maltratá-lo? Levaria seu plano a diante e daria uma noca chance? Marcus desceu rapidamente. Havia ligado para Will pedindo que ele mesmo viesse ao invés de Dom. Ele não perderia por nada ver o irmão sendo humilhado pela mulher de sua vida. 

- Ora, ora, se não é meu irmãozinho querido.

- Não me venha com graça, MArcus.

- Vejo seus machucados sararam rapidamente. 

- COntente?

- Oh, não se preocupe. O buraco maior virá em breve. - sorriu maliciosamente.

- O que está tramando Marcus? Espero que isso não envolva minha filha.

- William - Aurora entra na sala de entrada, interrompendo a conversa dos irmãos.

- Aurie, como você está? Eu estive tão preocupado com você. 

Aurora engoliu seco. Ver William ali fez seu coração palpitar apertado e doloroso. As lágrimas insistiam em cair, mas ela se manteve firme. 

- Guarde sua preocupação pra você. Eu não preciso delas. - disse rispidamente.

- O que houve Aurora? Por que está falando assim?

- Como você teve coragem? Como pode me enganar todo esse tempo? E eu pensando que era meu amigo. Meu melhor amigo. Eu não acredito que fui capaz de me... - preferiu não dizer. A dor seria maior e poderia fraquejar.

- O que está dizendo?

- Clair é minha filha. Você me estuprou naquela noite. Como pode disfarçar tão bem? Como pode permanecer quieto diante do meu sofrimento? Você é o pior de todos William.

- Isso não faz o menor sentido. Marcus fez alguma coisa com você. Está te dopando?

- Não. Eu esto sóbria o suficiente para notar a mancha que Clair tem nas costas. A mesma que minha mãe e minha irmã têm. 

- Coincidência?

- Não se faça de cínico.

- Aurora, o que você está dizendo não faz o menos sentido. Eu vi Mia grávida.

- William, você sabia muito bem que Mia não podia ter filhos. O câncer não permitiria. Colocaria a vida do bebê e da mãe em risco. - Marcus se envolveu.

- O câncer foi descoberto em seguida.

- Para com isso, meu irmão. Todos nós sabíamos que o sonho de vocês eram ter um filho. Mia, como sabia que não podia engravidar, tratou logo de pegar sua própria filha com Aurora. Você sabe a história irmãozinho. Mia foi até o hospital com o nome de Marta, foi tudo combinado, não se lembra?

William começou a se lembrar das imagens no hospital quando estavam na busca do paradeiro da filha de Aurora. Aquela informação era muito similar, e Will repetia para si mesmo que aquilo era mentira. Depois de tanto tempo, essa não poderia ser a verdade.

- Você contou o que aconteceu a ele em Monterrey, Aurora?

- Nenhuma palavra detalhadamente. Se ele disse tudo isso, é porque é verdade. E isso dói. - Dessa vez deixou escapar uma lágrima teimosa.

- Aurora ele está mentindo. Nada do que ele disse é verdade. Por Deus, eu não estuprei.

- William, meu querido irmão. Peço que converse com Dom. Ele saberá muito bem  te explicar toda a história.

- Dom? - Aurora pergunto ainda mais abalada.

- Dominic não é a bicha boazinha que todos pensam, pelo contrário, é venenosa. Não é a toa ser filho de Lorenzo. - confessou Marcus.

- Eu não posso acreditar que Dom esteja envolvido nisso também. - Aurora sentiu sua pressão fraquejar e apoiou-se no sofá. Vendo sua esposa cambalear, Marcus a segurou em seus braços.

- Will, acho melhor ir embora. Minha esposa teve muitas emoções por hoje.

- Não! Aurora, por Deus, eu lhe imploro. Nada disso faz sentido. Imagina que Dom iria fazer parte de uma coisas dessas. Você tem que acreditar em mim, nada do que Marcus disse é verdade.

- Eu acredito nele William. - Soltou Aurora sentindo o sabor amargo tomar conta e uma nova tontura aparecer. - Mas, Clair é apegada demais a William e vai demorar um pouco pra ela se acostumar com a ideia - disse com certa dificuldade. - William deve vir algumas vezes visitá-la.

- Tudo bem. Eu estou sendo muito gentil ultimamente. Portanto, você virá apenas aos sábados ver Clair. Ah, e está demitido. 

- Como assim vocês vão tomar minha filha de mim? Como assim demitido?

- Clair é filha de Aurora e já passou muito tempo com você. Agora eu serei o pai carinhoso de Clair para aos pouco ela esquecer você. E sim, você está demitido, eu não tenho mais o que te ameaçar.

- Isso não vai ficar assim Marcus. - Will disse com os olhos molhados. - Você não vai tirar minha família de mim.

Saiu pela porta com fúria e mágoa. Seu coração estava destruído e milhões de perguntas lhe assombravam. Enquanto isso, Marcus colocava Aurora para deitar-se e fazia o papel de cunhando e bom tio, para Clair e Melany.

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- Dom! Dom! - gritava William procurando pelo irmão no apartamento. 

- Meu Deus, quem foi que morreu? - Dom sai vestindo um toalha na cintura com o cabelo cheio de espuma.

- Dominic, precisamos conversar. Termine o seu banho logo.

- Você me chamando de Dominic? O que houve?

- Termine de tomar seu banho, pois não terei condições de ter uma conversa séria com você vestido assim.

Dom voltou ao banheiro um tanto confuso. William estava evidentemente nervoso lembrando-se constantemente das palavras de Marcus. O fato de ele ter dito exatamente o a recepcionista do hospital informou, deixavam-no atormentado. Assim que Dom se aprontou, pôs-se a falar.

- Marcus andou me contando umas coisas um tanto absurdas. Eu não quis acreditar nele. E nem acredito. Não tem fundamento nada daquilo. Mas ele disse pra eu conversar com você.

Dom ajeitou-se no sofá, um pouco nervoso, mas com a posição firme.

- O que ele falou, irmãozinho?

- Aurora veio com um papo de que Clair é filha dela. De que foi eu quem a estuprou e que Mia pegou Clair sabendo ser minha filha. Me diz que isso não tem a mínima chance de ser verdade. Eu vi Mia grávida.

- Uma barriga falsa. - Dom soltou com o olhar sério e aparentemente despreocupado.

- O que? Como assim?

- Mia nunca esteve grávida, assim como não morreu câncer.

William ficou estático. Aquilo estava difícil de acreditar. Uma mistura de dor e confusão faziam-se presente em sua memória.

- Mia não podia ter filhos devido a uma retirada do útero. Ela estava com uma infecção generalizada. No dia em que ela disse que foi fazer uns exames e anunciou que estava grávida, na verdade ela havia o retirado. Não queria dizer a você que não poderia ter filhos. Então, o bebe de Aurora foi uma grande oportunidade quando o pai dela anunciou a venda. 

- Dom. Isso não pode ser verdade. Como você me fala isso nessa naturalidade? 

- Eu sabia que esse dia mais cedo ou mais tarde chegaria. 

- Você disse que Mia não morreu de câncer?

- Bem, Mia não era de longe uma santa. Pelo contrário. Tanto ela quanto o pai dela sabiam do cabaré e nada fizeram. Só estavam interessados no dinheiro o qual Red Blush poderia lhes proporcionar. Mia começou a exigir muito. A querer mandar muito. Com elas eles pouco conseguiriam.  Sabiam que você iria discordar e não tinha muito o que fazer. Porém, sem Mia e com uma filha pequena, as coisas ficam mais fáceis. A chantagem é maior.

- O que fizeram com ela?

Dom respirou fundo. Não era hora de fraquejar.

- Eu a matei.

Willaim sentiu seu corpo estremecer. Aquelas informações não faziam nenhum sentido. Sua falecida esposa não era como ele imaginava. Pelo contrário, fazia parte daquele inferno, assim como Dom. O irmão a quem sempre teve muita consideração. Aquilo doeu. Aliás, foram várias facadas, lentas e tortuosas que invadiam o deu coração.

- O que está dizendo Dom?

- Existe uma substância que mata aos poucos. São doses homeopáticas para que a pessoa vá morrendo lentamente. Era um forma mais fácil de esconder a realidade. Eu colocava na comida dela. Mia começou a se queixar de dores, fraquezas, falsificamos um laudo médico para que constatasse a presença de um câncer e então, tudo estava perfeito.

- Como você teve coragem? Por que? Por que só agora está me contando isso?

- Já era hora. Mais cedo ou mais tarde a verdade viria a tona.

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Olá Redlovers, venho pedir enorme desculpas pela demora e pelo meu sumiço. Ando completamente sem tempo de escrever, então escrevo um pouquinho em cada folga, mas é bem pouco mesmo. Peço, por favor, que não abandonem a história, até porque ela esta acabando.

Mil perdões mesmo. Tentarei ao máximo me organizar para postar com mais frequência. Eu nem ia postar este capítulo assim, ele iria ficar maior, mas como vocês tem me pedido muito, resolvi postá-lo assim. Tenho certeza que deixarei vocês ainda mais curiosas depois dele.

Enfim, um grande beijo no coração de vocês.

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