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Capítulo 44


Algumas horas antes, Dom acordou de seus pensamentos e decidiu olhar o telefone, mas não o encontrou. Procurou no bolso da calça e em cima do balcão, mas nada. Quando ia começar a ficar aflito e nervoso, eis que Alejandra aparece com um sorriso vitorioso no rosto e mostrou a Dom que seu celular estava com ela.

Dominic engoliu seco. Sabia que teria problemas, mas nada podia fazer.

— O que você fez?

— Eu? Nada! — fingiu de cínica colocando o celular sobre o balcão. — Apenas avisei a Marcus para que fosse buscar Aurora e William no aeroporto.

— Você o que?

— Ora! Dom quando este nervoso até parece que é homem de verdade. — riu cínica.

— Você tem noção do que acabou de fazer?

— Tenho. E estou completamente feliz.

— Você é uma cobra.

— Já acostumei com esse apelido , sabia. Até gosto.

— Você sabe que esse seu plano idiota não te deixa mais poderosa não sabe?

— Quero ver Aurora tendo os mesmos tratamentos que qualquer uma daqui. Ela não é melhor do que ninguém, muito menos de mim — disse séria.

— Tolinha! Aurora continuará sendo estrela. Não percebeu ainda que Marcus e louco por ela? Seu momento com Marcus, já passou. O seu momento de estrela também. Aceita que dói menos.

— Marcus ainda vai ser meu. E eu voltarei a ser a estrela. Eu duvido que ele não matará os dois.

— Se Aurora fora você não conseguiu alavancar os negócios, acha mesmo que ela morta fará diferença? A questão é que Aurora mesmo morta ainda fará história, enquanto você, será um alívio para a grande maioria. Marcus não matará Aurora. Ele a fará sofre de outra forma. Mas não com a morte. Sabe, Aurora terá sim, o tratamento de todas, mas continuará sendo a estrela, a mais procurada e obcecada pelos homens. Enquanto você, continuará sendo a mesma Alejandra de sempre. Nada!

Alejandra engoliu a humilhação e tentou dar a volta por cima com mais um de seus sorrisos irônicos para a coleção.

— Não sei porque mantém essa pose. Você vai cair assim como seu irmão e a sua cunhada.

— Marcus precisa de mim. Você se julga esperta, mas não sabe da missa um terço. Eu vou embora. Minhas sobrinhas precisam de mim. A companhia delas é mais agradável.

William fora largado em frente a porta do apartamento. Por sorte as meninas dormiam e Dom, prevendo que alguma coisa iria acontecer, abriu a porta para ajudar Will. Ele estava irreconhecível. O rosto desfigurado, sangrando horrores e sem forças para se levantar.

Dom o ajudou com certa dificuldade, mas talvez a adrenalina do momento, fez com que ele conseguisse colocar o irmão pelo menos até o sofá.

— Will, meu Deus, o que fizeram com você.

— Kerchak.

— Aquele brutamonte desgraçado.

— Eu estou bem, eu acho.

— Nós precisamos chamar um médico. Você não pode ficar assim.

— Com que dinheiro, Dom? Não duvido que Marcus irá parar de nos sustentar.

— Ele vai. Nós temos um acordo.

— Que acordo?

— Eu não posso dizer. Mas, me perdoe Will. A culpa é toda minha.

— Eu só queria saber como ele descobriu. Dom... você não soltou o que não deveria, não é? — Will pergunta fazendo caretas para conter a dor.

— William Connor, assim você me ofende. Não sou negligente. Quero dizer... — ele suspirou e sentou-se ao lado do irmão. — Eu fiquei perdido por uma coisa que eu descobri. Fiquei distraído, e Alejandra acabou pegando meu celular.

— Dom, eu não acredito! Sabe o que isso custou e ainda custará?

— Eu sei! Mas foi involuntário. — Dom sentiu as lágrimas correrem. Talvez a ficha tinha acabado de cair.

— Dom, o que foi? — Will pergunta aflito já que nunca tinha visto o irmão chorar.

— Lorenzo é meu pai.

— O que? Mamãe e Lorenzo? Ai! — grunhiu de dor.

— Eu descobri ontem a noite. Parece que papai e Lorenzo se apaixonaram pela mamãe, mas parece que mamãe havia se apaixonado por papai. Porém, numa festa, eles acabaram bebendo demais e então... eu fui desenvolvido. — Dom parecia uma criança narrando os fatos. Um pouco perdido e com o coração cheio.

— Eu sinto muito. Não sei o que dizer. Dom, isso não muda nada. Você continua sendo meu irmão. E eu te amo muito. Aliás, é o único que eu amo.

— Oh Will! O que seria de mim sem você? — sorriu — Mas é que... é difícil saber que papai, não é o meu pai. É tão estranho.

— Eu imagino.

— Will — Dom olhou para o irmão sério. — As coisas podem mudar de agora em diante. Mas quero que saiba que eu amo do fundo do meu coração, você e Aurora e até aquelas pestinhas. Aconteça o que acontecer, jamais se esqueça disso, por favor.

— O que está dizendo Dom?

— Mais tarde você saberá, mas adianto, seja forte porque vem bomba por aí.

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O dia amanheceu nublado. Aurora acordou sentindo dores no corpo. Seu rosto ainda ardia. Quando então se deu conta de que tudo não passava de um pesadelo, levantou-se rapidamente sentindo seu corpo estremecer ao se lembrar de Will. Se Kerchak não o matou, provavelmente estava ferido, completamente machucado e sofria. Seu peito doeu por pensar em tal possibilidade.

Ela estava sozinha encarando fixamente a porta de seu quarto. Foi até ela e tentou abrir, mas como já esperava, estava trancada. Tentou as janelas, mas as mesmas encontravam-se em igual situação. Lembrou-se da irmã. O que seria de Melany sem sua presença? Pensaria que a teria abandonado quando havia feito a promessa de nunca deixa-la. O que Dom diria quando perguntasse dela? Eram tantas preocupações que por um instante lhe faltou ar. Sentiu-se aflita e começou a gritar.

— Marcus! Abre a porta. Eu preciso de ar fresco — bateu na porta e gritou.

Vez isso umas dez vezes, mas não obteve retorno algum. Marcus havia cumprido a sua promessa. Voltou para a cama e encolheu-se como uma criança indefesa que necessitava a todo instante de sair daquele lugar.

Quando Marcus entrou no quarto com a bandeja de café da manhã. Aurora estava com o rosto inchado. Não só por ter chorado initerruptamente, mas porque o tapa que recebera começara a deixar marcas.

Ela encarou seu marido sem muita animação. Em uma mistura de ódio e cansaço. Queria gritar com ele, espernear, porém, poderia piorar tudo. Se é que tinha como piorar. Vindo de Marcus, era bom ser precavido.

— Bom dia, doce Aurora. Incrível como até com hematomas você consegue ficar linda. — apoiou a bandeja no colo de Aurora e sentou-se ao seu lado, pronto para fazer um carinho o qual Aurora desviou. Diante de tal reação, Marcus puxou seu cabelo com força arrastando-a para mais perto seu rosto. — Já disse para nunca recusar um toque meu, está me ouvindo? Os tapas que eu lhe dei ontem não te serviram como lição? — beijou-lhe a boca num beijo rude e desesperado. — Agora coma. Está uma delícia. A empregada caprichou.

Aurora sentiu um nó em sua garganta se transformar. Apesar de faminta, não sentia a vontade em comer.

— Coma! Eu estou mandando! — Marcus gritou novamente.

Sem muita animação, sua esposa pegou os talheres e se dispôs a comer. O sabor não lhe era prazeroso. Comer estava sendo a pior sensação do dia, isso porque mal havia começado.

— Depois de tomar o seu café, tome um banho. Nós iremos ao médico para você tomar a injeção. Já que o anjo irá criar asas, não quero tratar de filhos bastardos e não quero arcar com clínicas de aborto clandestinas.

Aurora ficou incomodada com tais palavras e engasgou. Um filme havia se passado em sua cabeça e quase jogou toda a comida para fora.

— Acalme-se querida, é só tomar a injeção e está tudo certo.

Beijou—lhe a testa e saiu.

Quando Aurora voltou do hospital, um medo lhe corroeu. Um grande desespero lhe tomou conta. Teve que mentir para as enfermeiras sobre seu rosto. Pensou em Dom e em como Will deveria estar. Queria a todo custo saber como Marcus havia descoberto. Sua mente estava a toda hora ativa. Ora na irmã, ora em Will, ora em toda a situação em que se encontrava. Teria que esperar a semana toda para obter notícias.

Respirou fundo. Queria agir de alguma forma, mas não conseguia pensar em nada que fosse prudente. Se pelo menos Martin tivesse lhe avisado de seus planos, talvez ficaria mais tranquila.

— Vamos, querida. Receberei uma pessoa importante em meu escritório daqui a pouco. Você precisa descansar. Não quero que a vejam machucada.

— Senhor Marcus, com licença, Iara Rocco acabou de chegar. — informou a empregada.

— Obrigado. Vou levar minha esposa para o quarto e logo venho ver a senhorita Iara. Lhe sirva um suco ou café, enquanto isso. — a empregada assentiu e se retirou.

— Está chamando vagabundas em casa Marcus? — Aurora não conteve a curiosidade.

— Bem que eu gostaria, doçura. Até porque, Iara é uma mulher muito bonita e sedutora. Mas nós iremos apenas tratar de negócios.

— Negócios? Sei.

— Está com ciúmes, meu bem?

Aurora pensou por um instante e sorriu internamente.

— Não. Ela é melhor que eu? — fez charminho. Marcus se aproximou e disse que no ouvido de Aurora.

— Nenhuma mulher é capaz de chegar aos seus pés. Uma pena você não conseguir me amar. Quem sabe com medidas mais drásticas, eu consigo tocar em seu coração. — Marcus não conseguiu dizer tais palavras com ironia. Apesar de tudo, seu sentimento por Aurora era verdadeiro. Suas palavras tinha peso e ele foi capaz de senti-las como uma pontada direta no peito. Aurora percebeu e estranhou, mas ao mesmo tempo, seria uma grande arma contra seu marido. Ela apenas o encarou nos olhos, um pouco confusa com o clima que havia se instaurado. Será que aquele monstro a sua frente seria capaz de ter um coração?

A verdade é que se tinha alguém que Marcus amava mais que própria vida era Aurora. Porém ele detinha um sentimento de posse e por mais que fosse difícil imaginar outro homem a tocá-la, no final da noite e quando ele bem entendesse, ele tinha a ela. Ele poderia usufruir de seu corpo e de sua companhia. O que ele não tinha, porém, era o coração da jovem. Um coração puro que não poderia se misturar ao dele — inteiramente corrompido. O fato de Aurora não amá-lo, mas o seu carinho e amor pela irmã, a sua afinidade com o irmão, lhe trazia a fúria. Quebrava seu coração em mil pedaços. Se pudesse, acabaria com todos eles para que não houvesse competição de amor.

Iara entrou na mansão dos Connors vendo Marcus descer a luxuosa escada com um sorriso formal no rosto. A mesma retribuiu e aproveitou para estender a mão para um cumprimento.

— Com vai senhorita. É um prazer revê-la.

— O prazer é todo meu.

— Venha, minha sala é por aqui.

Iara analisou o escritório de Marcus, e assim como toda a casa, era um ambiente extremamente luxuoso. De certo modo, as questões da família estavam indo bem.

— Sente-se — Marcus lhe apontou a cadeira em frente a dele.

— É uma casa muito bonita senhor Connor.

— Oh, não. Sem formalidades. Apenas Marcus.

— Ok, Marcus. Essa aqui é sua esposa? — ela perguntou referindo-se ao porta retrato que estava em cima da mesa.

— É sim.

— Ela é muito bonita. Não deveria estar participando desta conversa também.

— Minha esposa está indisposta no momento. Sabe, ela está tirando umas férias, e digamos que não acordou muito bem hoje.

— Entendo. Bem, sem mais delongas, minha proposta é a seguinte: eu tenho um pessoal de extrema confiança que está cuidado de Paradise. Porém, minha paixão sempre foi o México. Expandir os negócios aqui sempre fora um sonho. Sendo assim, eu tenho uma equipe muito bem preparada em vários cantos do país. Inclusive, na Irlanda, estão em processo de tráfico, elas estavam indo ao Paradise, porém, se fecharmos o acordo traremos ela pra cá.

— Certo, e você receberá o que disso tudo?

— O dinheiro do tráfico inteiro fica por minha conta. Enquanto o dinheiro que o cabaré recebera de seus clientes para dormir com cada um delas, é todo de vocês. Inclusive, posso muito bem treinar as dançarinas para se comportarem de maneira adequada. Modéstia parte, tenho cacife para tanto.

Marcus a observava analisando cada palavra. Ainda estava em dúvida se aceitaria ou não a proposta.

— Certo, e quanto a expandir os negócios me outros países.

Iara deu um sorriso.

— Se tudo der certo, para conseguirmos atingir um número grande pessoas teremos que anteder várias demandas. Isso inclui homens querendo homens, mulheres querendo mulheres, e classes médias podendo pagar o suficiente para uma noite de prazer. Com um preço especial. Mas claro, a oferta vai coincidir com cada demanda, e portanto, teremos que ser sócios.

— Explica isso direito.

— Simples. Seremos um órgão só. Mas, por exemplo, o Paradise atenderá boa parte do Estados Unidos, enquanto Red Blush, o México. O dinheiro de ambos os negócios será dividido.

— Interessante. E quando começamos?

— Só o tempo de eu providenciar um contrato.

— Então acredito que seremos sócios em breve senhorita Rocco.

— Apenas Iara — ela soltou um riso de vitória.


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Preparem as emoções, acredito que mais uns cincos capítulos e a história acaba. Segurem os forninhos, aguentem o coração.

Um beijo, e até breve

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