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Capítulo 42


O primeiro teatro fora uma comédia grega — A revolução das mulheres*. Em seguida, foram as danças, a primeira foi o tango, depois o frevo e, por fim, a latina, o estilo preferido de Carmela.

A jovem se animou e apertou a mão de seu companheiro. Não havia nada mais caliente do que uma mulher que sabia dançar e mexer o quadril de forma leve e solta. Carmela não perderia a oportunidade de seduzir Travis.

— Me concede essa dança? — ela estende uma das mãos ao rapaz que a encara com um sorriso de lado um pouco nervoso.

— Não. Você não vai me fazer passar por essa vergonha. Eu não sei dançar e não tem ninguém dançando.

— Qual é? É só uma dança, não estamos cometendo um crime. Eu te ensino. — piscou lhe oferendo um sorriso sensual.

— Carmela, por favor...

—Vem logo! — puxou sua mão e o foi coordenando.

Carmela cruzava as pernas diante das de Travis que permanecia imóvel, um pouco constrangido.

— Vamos, me acompanhe. Pense que estamos sozinhos.

De mãos dadas um de frente para o outro, Carmela começa a movimentar o quadril e a dar os primeiros passos. Travis, por sua vez, prestando atenção no movimento da moça, acaba por fazer igual, no sentido contrário, dando então, seus primeiros passos.

— Mexa esse quadril — ela segura com as duas mãos o quadril do rapaz forçando o a se mexer.

Quando percebe que ele está mais solto, Carmela vira-se de costas a ele pegando suas mãos e levando para sua cintura, ela começa seu rebolado. Travis vai a loucura com todo o seu gingado, e como se a moça a sua frente fosse a adrenalina de que precisava, começou a se empolgar.

Os dois acabaram chamando a atenção do resto do público. Os olhares se revezavam, ora no palco, ora no casal cujo espetáculo estava no meio do povo. Cassandra, Marcus e Dom acompanhavam a desenvoltura da moça, e não precisava ser muito esperto para saber o que se passava na cabecinha de cada um, exceto Dom, é claro, afinal, os olhos do caçula do Connor estava no rebolado de Travis.

Assim que a música cessou e os aplausos tornaram-se estrelas, Marcus aproximou-se de Carmela se apresentando e lhe oferecendo um cartão.

— Com licença — Marcus acenou para Travis e sorriu para Carmela. Pegou uma das mãos da moça e depositou um beijo casto. — A senhorita estava radiante. Uma verdadeira estrela. Uma mulher apta a ocupar os palcos de Red Blush.

— Ah! Imagina. Isso é apenas um hobby.

— Um dom, eu diria. Deixe de modéstia, você tem talento e posso fazê-la conquistar o mundo. Veja, vou lhe deixar meu cartão a você. Me ligue se quiser transformar seu hobby em uma profissão. Garanto que não vai se arrepender.

Carmela pegou o cartão nas mãos de Marcus e soltou um sorriso tímido ao mesmo tempo animado. Poderia ser uma oportunidade de pagar sua mãe pelo dinheiro "emprestado" e para viver a vida após sua vingança. Sem contar que, com as informações de Travis, ela poderia muito bem chegar mais perto de sua segunda vítima.

— Eu agradeço. Prometo que pensarei com carinho.

Marcus sorriu satisfeito se despedindo dos dois.

— Ainda bem que você não vai aceitar o convite dele. Com certeza onde você está é bem melhor. — disse Travis a Carmela a caminho do automóvel.

— Qual é o seu problema com aquele lugar?

— Ora, problema nenhum, mas é que uma mulher fina como você não combinaria nem um pouco em um lugar como aquele.

— E por que não?

— Não vamos falar sobre o Red Blush, certo. Vamos pensar em outra coisa. Para onde quer ir agora?

Ela respirou fundo.

— Para a sua casa.

Travis abriu um largo sorriso, porém, a moça tratou de logo de contê-lo.

— Não é o que está pensando. Só acho que, se quisermos fazer esse... relacionamento talvez, dar certo, preciso saber mais sobre você.

— Tudo bem. Eu disse que seria tudo no seu tempo.

Enquanto isso, a família Connor se despedia do pessoal, com seus sorrisos cínicos, e a resposta de sempre para todos que perguntavam de Aurora, Will e das meninas. O delegado deixara alguém de confiança para cuidar do festival, enquanto resolvia os assuntos do sequestro de Aurora e William.

Dom estava nervoso. A madrugada seria agitada e rezava para que tudo desse certo, mas, se dependesse de certo olhos verdes e cabelos castanhos, as coisas não sairiam tão certeiras como gostariam.

Uma mulher loira aparentando ter um pouco mais de quarenta anos, esbelta e extremamente elegante, aproxima-se da família Connor. Era uma mulher bonita e Connor logo notou isso.

— Com licença. Desculpe atrapalhar. Vocês são do Red Blush, certo?

— Sim, nós somos, você não é daqui? — pergunta Marcus.

— Não, eu moro em Los Angeles. Já ouvi falar de vocês, mas nunca tive o prazer de vê-los pessoalmente.

— Bem, o prazer é nosso em conhece-la — sorriu Marcus.

— Meu nome é Iara. Sou dona de um cabaré nos Estados Unidos, o Paradise.

— Você é dona do Paradise?

— Sim, eu sou.

— O concorrente número um do Dancing. — Cassandra afirmou nem um pouco animada.

— Não mais, já que o Dancing faliu. Eu comprei o Paradise de seu antigo dono porque o velho achou que estava na hora de se aposentar.

— E o que te traz aqui? — Marcus pergunta curioso.

— Bem, eu entendo muito bem de negócios. Aliás, eu não fico presa em uma única cidade — sorriu ironicamente alfinetando o fato de Red Blush estar apenas em Cancún, já que com a crise, fora praticamente impossível expandir os negócios. — E principalmente, eu entendo de comércio ilegal, tanto nacional quanto internacional.

A família Connor se entreolharam surpresos e notadamente assustados. Até Dom que não estava nem um pouco interessado na conversa parou para prestar mais atenção.

— Do que está falando? — Cassandra questionou.

— Não pensem que eu não sei o que acontece dentro do Red Blush. Pelo contrário, o cabaré — ela faz sinal de aspas — funciona mais como uma casa de prostituição do que uma simples casa de dança.

Marcus sentiu o medo lhe consumir assim como a fúria para saber quem havia contado.

— Quem disse esse absurdo?

Iara deu riso debochado.

— Não se fazem de cínicos. Eu tenho meus contatos. Conhecem o Santiago? Um cliente fidelíssimo do cabaré de vocês e um grande amigo meu. — os Connors ainda a olham assustados. — Qual é? Eu não sou da polícia. — cantarolou.

— O que você quer? — perguntou Marcus.

— Uma parceria.

— Que tipo de parceria?

— Digamos que quero ajuda-los a expandir os negócios aqui. Dar uma agitada neste país.

— E por qual motivo devemos fazer um acordo?

— Ora... Marcus, né? — ele assentiu — Porque eu também vou ganhar com isso. Mas eu não preciso de muito já que o que eu ganho com o Paradise pode sustentar até o meus tataranetos. Porém, vocês têm uma coisa da qual eu não tenho. Fama! Para mim não basta que somente eu meu cabaré tenha fama, enquanto eu, Iara Rocco, sou uma completa desconhecida.

— Não estamos interessados — Cassandra avisa esbaforida.

— Espera mamãe! — Marcus pensou na ideia — E como seria essa parceria?

— Aqui não é hora e nem lugar para tratarmos de negócios.

— Certo, amanhã as dez no meu escritório.

— Vai colocar essa desconhecida em nosso cabaré, Marcus?

— Não mamãe, será em nossa casa. E depois, vejamos o que faremos em seguida.

— Certo, nos vemos amanhã. Foi um prazer conversar com vocês.

— Ah! Querida! Espere! — Domresolveu se manifestar. — Essas sandálias, são Stuart Weitzman's*?

— Claro que são. Coleção nova — sorriu piscando.

— Arrasou! — Dom bateu palmas.

— Agora eu tenho que ir.

—Tchau querida! — Dom acenou animado.

— Sério mãe? Eu sei que você queria uma menina, mas isso? — Marcus aponta para Dom com desdém.

— Deixe seu irmão quieto Marcus.

Quando chegaram na mansão, Dom foi direito para a cozinha reclamando que estava com fome. Carmela estava apreensiva, algo não fazia sentido, porém Marcus também estava pensativo.

— A senhora confiou naquela mulher?

— Não sei — sentou-se ao sofá sem consegui encarar o filho que andava de um lado para o outro.

— Eu já vi Santiago andando com Lorenzo, com certeza isso tem dedo dele. Quer ver até onde ele vai dessa vez.

— Não foi Lorenzo.

— Mamãe, qual é a sua com esse cara hein? Nada me tira a ideia de que foi ele quem matou papai, sequestrou Aurora e ainda está querendo nos prejudicar com aquela mulher, mas a senhora, por algum motivo, parece defendê-lo com unhas e dentes.

— Segredo? Por Deus Marcus, imagina.

— Então, o que me diz?

— Nós precisamos daquela mulher.

— E por que?

— Porque se não conseguirmos achar o paradeiro de Aurora, Lorenzo falará sobre o sequestro. Ou é isso, ou teremos que vender a ele.

— Já disse que só por cima do meu cadáver.

—É mesmo? — Cassandra se levanta. — Me diz então o que você iria fazer se Lorenzo soltasse essa bomba? Nós não temos dinheiro suficiente para mais um tráfico, Marcus.

— Eu venderia o cabaré a ele.

— O que? Você está ficando maluco?

— Eu perco o cabaré, mas não perco Aurora. Podemos nos filiar a Lorenzo e continuar ganhando dinheiro, ou simplesmente mata-lo.

— Está escutando o que está dizendo. Pelo amor de Deus, não diga e nem faça uma besteira.

— Nós não podemos nos filiar a Lorenzo. — Cassandra gritou.

— Então vamos mata-lo. Aliás, não sei porque não fiz isso ainda.

— Matá-lo muito menos. Marcus, amanhã você irá conversar com aquela mulher e ver a proposta dela, eu tenho certeza que ela não tem nada a ver com Lorenzo.

— Está vendo? Novamente você defendendo Lorenzo. O que você esconde? Um amor? Dinheiro, o que?

— Já disse que não escondo nada.

— Eu não acredito. Acho bom me dizer o que é, ou vou agora mesmo resolver esse problema pela raíz, e você sabe que eu sou capaz disso, não sabe?

— Marcus, por favor eu lhe imploro. Nossa família ficaria arruinada.

— E depois a senhora diz que não tem nenhum segredo. Anda, me conta.

Cassandra andou de um lado para o outro. Seria melhor contar a verdade.

— Está bem, eu vou te contar. — voltou a se sentar — Nós não falimos ainda porque Lorenzo nos sustenta.

— O que? — Marcus pergunta devidamente confuso.

— Lorenzo mensalmente deposita um dinheiro em minha conta que ele jura que é depositado para um único fim, porém, ele não sabe que esse dinheiro vai inteiramente para as despesas do cabaré. E ele não pode sequer cogitar essa possibilidade.

— Mamãe, que dinheiro é esse?

— Espera. — pediu paciente — Não foi Lorenzo quem matou seu pai, mas ele sabe quem foi o assassino. Porém ele não vai contar.

— E por que não?

— Porque é uma pessoa por quem ele tem muito apreço. Muita afinidade. É o que ele diz pelo menos — Cassandra tenta conter o desespero e as lágrimas. — Seu pai entregou boa parte da herança a ele e deixou apenas essa casa conosco.

— O que? Aquele miserável deixou a herança para meu tio? Mas como?

— Como eu disse, Lorenzo deposita certa quantia em dinheiro para nós. Digamos que a quantia seja boa o suficiente para nos sustentarmos e termos luxo. Seu pai achou que nós não saberíamos usufruir de forma correta o dinheiro, gastando além.

— Mas Lorenzo sabe do cabaré, não faz sentido nenhum o que está me dizendo. Qual seria o fim que ele acha que damos ao dinheiro?

— Lorenzo quer que nos filiemos a ele para que ele pare de depositar e consiga lucrar ainda mais. Ocorre que, ninguém sabe onde esse dinheiro se encontra. Tudo é muito sigiloso. Se Lorenzo morrer, o dinheiro e consequentemente o nosso sustento, morre com ele.

— E por que ele simplesmente não para de depositar?

— Como eu disse, Lorenzo acredita que esse dinheiro vai para o destino que combinamos e que os lucros do cabaré são investidos no próprio cabaré.

— E qual é esse destino?

— Você, em hipótese alguma pode contar isso a alguém.

— Fale logo!

— Dom é filho de Lorenzo.

— O que? — Dom grita da porta da sala?

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A casa de Travis cabia uma família de dez pessoas. Um espaço extremamente grande para uma única pessoa com três empregados. Dizia ele, que seus pais e seus dois irmãos o visitavam com frequência e, portanto, não ficava necessariamente sozinho.

Os portões de ferro e entrada inteira adornada por um lindo jardim com flores vermelhas apenas, emolduravam toda a fachada do casarão. Carmela não pode deixar de se espantar, mas também não podia exagerar em sua expressão, já que teria que demonstrar o quanto estava acostumada com o luxo todo.

Quando adentrou na casa, foi quase impossível. Tudo era impecável, devidamente decorado e ainda mais luxuoso. Deu um sorriso de leve pensando no desenrolar de seu plano. Seria perfeito.

— Bem, essa é a minha casa — Travis quebrou o silêncio.

— Muito bonita — Carmela conteve a admiração.

— Quer tomar alguma coisa?

— Eu estou bem, obrigada. – respondeu ainda vislumbrada pela sala. Parecia que quanto mais a olhava, nunca era suficiente para ver toda a decoração.

— Vem, vou te mostrar o resto da casa.

Travis segurou nas mãos de Carmela sentindo seu corpo faiscar. Levou-a até a área externa da casa onde havia uma imensa piscina, com mais flores a ornamentando. Havia uma estufa um pouco afastada da piscina, e um pergolado florido com uns bancos de madeira espalhados.

Em seguida, ele a levou ao segundo andar. Carmela contou umas quinze portas e levantou sem querer uma sobrancelha pensando no quanto aquilo poderia ser desnecessário. Travis a levou em sua suíte, jurando que apenas queria mostrar um pouco dele para ela.

O quarto do rapaz mantinha o luxo. A cama de casal com a colcha azul, um baú em frente a cama, uma estante com um notebook ligado mostrando uma foto do que parecia ser sua família. Era linda, pensara. Uma pena que em breve estaria incompleta.

— É sua família? — indagou.

— São sim. Estes sãos meus pais. — apontou para o casal que aparentava ter mais idade que os demais. — E estes sãos meus irmãos. Eu sou o caçula.

— É uma linda família. Suspirou. Ver aquilo e fraquejava. Continuou a percorrer o quarto, com toda certeza, o seu apartamento era o próprio quarto de Travis. Uma família de quatro pessoas poderia viver apenas com aquele cômodo.

— E quem são aqueles? — Carmela viu um quadro cheio de fotos e uma delas lhe chamou a atenção. Ela conhecia os dois rapazes que sorriam com Travis. Eles estavam em frente ao mar, todos segurando uma prancha de surf. Óculos escuros e o sorriso estampado no rosto.

— Estes são meus melhores amigos. Este mais loiro de olhos claros é o Chris, e este aqui, é Felipe Castilho.

— Felipe Castilho?

— Você já deve ter ouvido falar dele. É a família mais rica de Monterrey, senão de todo o México.

— Já ouvi falar sim. Legal você ser amigo dele — ironizou.

— É sim. É como um irmão. Sorte que agora ele está aqui. Então nos vemos com frequência. Chris é que decidiu ir para Los Angeles?

— Los Angeles?

— É, ele se apaixonou por uma prostituta e estavam pensando em fugir juntos, mas parece que ela tinha uma filha e queria encontra-la primeiro. Meu amigo não é muito de cuidar de criança. Acredito que tenha ido a fim de esquecê-la.

— Interessante — dessa vez havia suma mistura de decepção e transtorno na voz de Carmela.

— Tudo bem? — Travis percebe algo errado.

— Sim, estou ótima. Achei legal os três amigos decidirem vir pra Cancun.

— Sim, e Felipe mora bem perto daqui, a umas cinco quadras. A mansão mais luxuosa que você encontrar é a dele. — sorriu.

Carmela retribuiu o sorriso. Mal sabia Travis que ele lhe dissera tudo o que ela precisava saber. Ao que tudo indicava, o destino estava seu favor.

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Olá amores, como vão? Desculpem a demora. Capítulo hoje cheio de revelações, certo?

Agora quero saber, que aí se arrisca em dizer quem é Iara Rocco? 

Deixem suas opiniões, estou louca para saber.

Beijinhos a vocês. Nos vemos em breve.  

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