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Capítulo 40


Todo o sol que irradiou Monterrey durante três dias, transformou-se em uma chuva torrencial, a qual parecia jamais cessar. Aurora aproveitou o tempo para ficar trancada na casa. Depois da tentativa fracassada de saber a respeito de sua filha, ela permaneceu calada o tempo todo.

Por mais que Will estivesse preocupado, decidiu respeitar o seu espaço perguntando apenas o essencial. Fazia três dias que Aurora estava distante e três dias que seus pesadelos estavam cada vez mais intensos.

O filho do meio de Cassandra foi obrigado a acordar durante as madrugadas para poder acalentá-la. Era o único momento em que a dançarina esboçava alguma reação. A verdade é que Aurora sentiu-se como na primeira vez que colocou os pés na cidade. Todo o sentimento de cada dia que se passou, vieram a tona. Seus pesadelos faziam questão de relembrar os momentos detalhadamente.

Pensou no quanto sua vida era sofrida, triste e deplorável, e tinha certeza, se não fosse por Melany, teria desistido. Aqueles dias me Monterrey estava sendo uma tortura. Talvez o México não fosse o melhor lugar para ela ficar. Não sabia ao certo onde o inferno era pior, Monterrey ou Cancun. As emoções de quando seu pai lhe contou que Melina havia falecido misturaram-se com o falecimento de seu pai. A mistura da dor e do ódio em busca de consolo em um colo materno do qual também não existia. Aurora estava cansada. Sua vida inteira fora assim e perdia as esperanças de algum dia ter paz.

Lembrou-se de Ana. Seria possível ter se enganado tanto com uma pessoa? E por que ela? Por que Aurora Hough para passar por isso? O que de mal ela havia feito? Sem contar que a cada dia, ela descobria detalhes a respeito de seu estuprador. Seu rosto havia aparecido em um borrão. E o medo de dormir e o borrão sumir, tornou-se a maior aflição de Aurora.

Ela estava ali. Sentada na poltrona com os joelhos erguidos, os braços apoiados sobre eles, e a sua visão dirigindo para qualquer lugar daquela sacada. Aurora olhava, porém não via. Sua mente viajava. Então voltou novamente ao passado.

"Ambas desceram para tomar café da manhã, enquanto Charles, devidamente já preparado, lia seu jornal, cobrindo inteiramente o seu rosto. O silêncio impetrou o momento. Melany se sentia desconfortável com tudo aquilo, mas decidiu ficar quieta também. Aurora encarava seu café sem ânimo nenhum em tomá-lo. Encarava o nada e deslizava os dedos sobre a xícara, parecia contar os segundos para dar início a sua frustração.

A loira nunca foi muito ligada em jornal, mas uma noticia lhe chamou a atenção.

"O cabaré mais requisitado de Cancun, Red Blush,convida todas as mulheres de 17 a 24 anos para um teste seletivo. As jovens selecionadas terão a honra de trabalhar com os melhores empreendedores do ramo e a oportunidade de se tornar uma estrela. O teste acontecerá em várias cidades, sendo estas, Santiago, Morelia, Mérida e Monterrey . Fiquem atentas aos caminhões vermelhos espalhados pela cidade e garanta já a sua chance"."

"Aurora nem prestava atenção em seu pai, só sentia o seu peito apertado e as pálpebras pesadas. Uma forte luz vermelha chamou a sua atenção e dessa vez um frio percorreu sua barriga. Um caminhão com um letreiro piscava "Red Blush". Ela sabia do que se tratava e queria saltar do táxi na mesma hora, mas a vontade era sua amiga inseparável e a oportunidade parecia estar cada vez mais distante."

"– Certo. – ele levanta as mãos em sinal de rendição, mas discretamente entrega um cartão a Aurora que rapidamente pega e o esconde. Connor sai do restaurante e é acompanhado pelos olhares de Aurora e Charles. Connor sentiu-se frustrado. Aurora com toda certeza mexera com seu psicológico e conseguiu ir além. Esfregou seus cabelos negros freneticamente por pensar que não teria outra oportunidade de abordá-la. Connor jamais a esqueceria. Talvez fosse mal do sobrenome.

– Nem pense nisso, Aurora. – seu pai olha em direção aos olhares da filha, respondendo suas perguntas e calando todas as vozes que diziam para ela tentar. Aurora se encolhe na cadeira e suspira.

– Já ouviu um ditado "faça aquilo que gosta e não terá que trabalhar um único dia de sua vida"? – Aurora pergunta a seu pai em tom desafiador.

– Isso lá é algum tipo de trabalho? Se é que pode chamar isso de profissão? – riu debochado. – Você ainda vai me agradecer, por isso. Nem pense em cometer nenhuma gracinha. Eles vão ficar na cidade durante uma semana e nesses dois dias que ficarmos aqui, eu quero a mocinha bem comportada".

Eis que a dançarina se desperta e levanta-se. A cabeça a baixa e os olhos arregalados. Ela havia encontrado. Havia entendido exatamente o que seu pai quis dizer: "Pelo bem de minha filha, eu jamais pisarei naquele lugar".

William que a observava sentado ao sofá, levantou-se em sintonia a jovem. Ela o encarou e sorriu, mas de ser um sorriso fraco e talvez até frustrante, apesar de carregado de sentimentos.

— Melina está em Cancun.

— O que? — Will perguntou atônito — Como assim?

— Tanto esforço para nada. Esse tempo todo, minha filha e eu estávamos morando na mesma cidade. Eu poderia ter cruzado com ela e nem me dado conta.

— Aurora, como chegou a essa conclusão?

— Simples. Meu pai sempre me dizia que queria que eu estudasse direito e me mudasse para Monterrey porque dizia que era o melhor para mim. A última coisa que ele queria era ver a sua filha dançando para que não repetisse a história de sua mãe.

— Não pensou que ela pode estar em Los Angeles?

— Não. Papai foi embora de lá não porque meu avô estudou aqui, mas para se livrar das lembranças de mamãe. O melhor para mim era viver fora do lugar em que eu mais queria ficar e hoje eu mais quero fugir. Melina está em Cancun, eu tenho certeza. Meu instinto de mãe me diz em alto e bom som que devemos voltar. Will, eu sei que tivemos pouco tempo para aproveitar, mas...

— Eu entendo. Mas Aurie, agora é mais que uma questão de honra enfrentar Marcus. Isso envolve a vida da pessoa que amamos e temos que ser forte para isso.

— Você tem razão. Aconteça o que acontecer a única coisa que me importa neste momento é saber que minha filha e minha irmã estão bem, ainda que por um descuido, eu não esteja mais entre elas. Eu só espero poder olhar Melina uma única vez e dizer a ela o quanto eu a amo.

Will se aproximou sentindo o quanto o coração de Aurora estava carregado.

— Ei! — tocou seu rosto secando uma lágrima teimosa — Nós conseguiremos. Não estamos sozinhos. Vai dar tudo certo. Eu estarei com você, para sempre.

Aurora o abraçou como uma garotinha que procura por colo. Ela precisava de algo que a revigorasse e fizesse ter forças novamente. E sob os carinhos de William, era hora de voltar para a triste realidade.

— Precisamos ligar para Dom e avisar sobre o nosso retorno. — diz a dançarina enquanto deslizava seus dedos pelo peitoral descoberto de William.

— Já tem em mente quem vai querer resgatar?

— Sem sombra de dúvidas, é Cecília. É a mais calada de todas e é a única que não me julga por eu ser esposa de Marcus. Na verdade, acho que ela, no fundo, sabe que talvez eu não tivesse outra escolha. E não tive mesmo. Eu sei pouco sobre a vida dela, apenas que com essa situação ela deixou um filho com a mãe. De certa forma, acho que eu entendo como ela se sente.

— Acho melhor ligarmos então. Dom já deve estar acordado e este é um bom horário para não alarmar ouvidos curiosos e perigosos.

— Mas, e as crianças? — Aurora enrugou a testa.

— Dom inventa um desculpa. Ele teve que fazer isso logo que viemos para cá.

— É você tem razão. — ela rolou na cama e pegou seu celular da escrivaninha, voltando a se aconchegar nos braços de Will.

Carinhosamente, o irmão de Marcus pegou o celular das mãos delicadas da amada e discou o número do Connor caçula. Foram necessários cinco toques para que este atendesse.

— Quem está falando? — Dom pergunta após soltar um grito. — Fiquem quietas, eu estou no telefone. — pede para as meninas que tendem a todo custo provocar o rapaz.

— O que está acontecendo aí? — William tinha o tom preocupado. — Dom, sou eu, Will.

— Ah! — disfarçou. — Tudo certo. Parem já, suas pestinhas! — berrou para as meninas que só sabiam rir do jeito afobado e afeminado de Dom.

— Quem é tio? É o meu papai? — Clair perguntou dando um trégua.

— É Will? Aurora está com ele? — Melany pergunta com os olhinhos cheios de esperança. Dom sente seu coração pesar e engole seco. Os olhinhos piedosos e brilhantes das meninas, loucas par ver pai e irmã, deixava-o completamente sem chão.

— Não — sentiu o nó na garganta. —É um amigo, e eu preciso atender em particular. Eu já volto.

As meninas abaixaram a cabeça enquanto Dom se trancava no quarto.

— Pronto, pode falar.

— Como estão as garotas?

— O que? — coloca as mãos ao peito sentindo-se ofendido. — Eu estava gritando este tempo, quase morrendo nas mãos daquelas pestinha e você pergunta como ela está?

— Claro, é você quem dá trabalho. — Will sorriu.

— Assim você me ofende, irmãozinho. Pois saiba que todo este tempo em que estive cuidando delas quase virei uma boneca de porcelana de tanta coisa que elas passaram em mim.

— Até parece que você não gosta. — Will e Aurora sorriram.

— É diferente. Espera? Vocês estão rindo? EU aqui fazendo um favor para vocês e ficam aí debochando da minha cara? Só porque conseguiram folga de Dona Cassandra, que mamãe não ouve, e de Marcus, acham que pode se aproveitar de um pobre coitado feito eu?

— Certo Dom, sem dramas. Precisamos conversar.

— O que aconteceu?

— Nós vamos voltar.

— Acharam a filha de Aurora? — pergunta esperançoso.

— Infelizmente não, mas ao que tudo indica ela foi levada justamente aí.

— Eu não acredito! — Dom não consegue conter a surpresa.

— Pois é. De certa forma a viagem não foi a toa.

— Como assim?

— Não podemos dizer no momento para o seu bem. Só preciso que encaminhe seus homens para nos buscar no aeroporto e fazer o acordo com Marcus.

— Certo, deixa comigo. No mesmo horário combinado, certo?

— Exatamente. Logo cedo é melhor. E como andam as coisas aí?

— Marcus disse que Aurora está de férias para não alarmar o público e colocou Alejandra no lugar de nossa estrela. A cadela já está querendo marcar território em nosso irmãozinho. Aquela achou a profissão da vida dela. — suspira revoltado. — Ele e mamãe acreditam que foi nosso tio Lorenzo quem a sequestrou.

— Como sabe disso?

— Ouvi uma conversa por acaso dos dois na mansão. Juan está ajudando a procurar vocês, mas não teve nenhum sucesso e nenhuma pista no momento.

— É preciso manter Juan distraído para que Marcus não chame a polícia ou colocará tudo a perder.

— Will, você está falando com Dominic Velásques Connor. Eu poderia trabalhar no CSI.

— O que faz perdendo o tempo no Red Blush então?

— Eu... Enfim, vou providenciar hoje mesmo as coisas para depois de amanhã. — ele muda de assunto devidamente perturbado.

Era fato que William e Aurora não queriam voltar. Depois que se experimenta o paraíso, voltar ao inferno não é algo que seja feito de livre e espontâneas vontade, pelo contrário. Mas era necessário para o bem das pessoas ligadas a eles, que voltassem. Mas, diante de tudo o que viveram durante apenas alguns dias, acreditavam que era a hora de lutar. Eles haviam perdido boa parte de sua vida. Estavam praticamente mortos. Só precisavam salvar a vida de quem realmente importasse, e tudo seria resolvido. Apenas a vida estaria em jogo, e pra quem a perdeu durante todo esse tempo, perde-la de vez, já não parecia mais tão absurdo.

Martin e Carlisto resolveram ajudar, no entanto, as coisas não seriam tão fáceis. Manter uma comunicação seria impossível, e como prefeito e delegado estavam juntos no esquema, a coisa seria bem mais complicada. Como se não bastasse, Cassandra e Marcus ainda tinham vários contatos. Contatos até então nunca vistos e nem sequer mencionados. Como descobrir todos os envolvidos? Porém, Martin tinha um plano. E para o bem de todos, era melhor que ninguém soubesse. Nem mesmo Aurora e William.

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Qual será o plano de Martin? Alguém tem alguma ideia? Bom vamos ter que esperar um pouquinho para sabermos, afinal, o que aconteceu com Carmela e Travis?

Bem, isso são cenas para os próximos capítulos. Quem sabe amanhã?

Ah! Vou logo dizendo, reviravoltas acontecerão.

Curiosos?

E pra quem ainda não add, vai lá conferir Ensaios de Borboletas que já tem 2 capítulos fresquinhos.

Beijos luz a vocês

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