Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 34

Dom havia cuidado de preparar uma bela estadia para o casal. Uma das casas que Marcus tinha e que passava os dias quando fazia buscas pelas novas dançarinas. Apesar de tudo, Dominic era um garoto esperto. Talvez uma mistura de criação e genética e até mesmo por uma questão de sobrevivência.

Aurora banhou-se deixando que a água quente pudesse adentrar em todos os seus poros. Pediu aos céus para que uma luz viesse e ela pudesse encontrar sua filha. Ela esperava que isso lhe dessem forças suficiente para enfrentar Marcus com a certeza de que se algo lhe acontecesse as pessoas que mais ama estariam protegidas.

Ela sentou-se não divã que ficava escorado na janela e pode ver a vista do lindo jardim que aquela casa possuía. Acendeu seu cigarro e desligou-se do mundo. Na verdade ela queria algo mais intenso, mas isso não seria possível naquela ocasião, sem falar que teria vergonha na frente de Will.

— Vou prepara algo para comermos. O que deseja? — Will perguntou logo que saiu do banho, porém, não obteve resposta. — Aurie! — chamou mais uma vez.

Ela o escutou dessa vez, porém de forma um pouco distante o que a fez demorar a voltar a realidade. Virou-se para ele um pouco perdida.

— Falou comigo?

— Perguntei o que quer comer.

— Estou sem fome.

Ele se aproximou de Aurora. Sabia que por trás de toda aquela fortaleza, Aurora era extremamente frágil e em alguns momentos isso transparecia sem que ela percebesse. Ou talvez percebesse e usasse do álcool e do cigarro para se convencer do contrário. Talvez as pessoas precisem amenizar seus estresses como uma autodefesa e acabam utilizando-se das coisas mais terríveis como forma de se punir por agir fracamente.

Aurora não precisava daquilo. Tinha Will para ajuda-la no que precisasse. Mas no mundo onde o inimigo mora ao lado, se abrir é meio limitado e acaba virando um hábito.

— Você precisa se alimentar Aurora. E se quiser chorar também pode.

Ela sorriu. Um sorriso desanimado, mas cheio de significados.

— Chorar. Dizem que alivia a alma. Dizem que faz bem para saúde. Mas sabe do que eu tenho saudades? — Will fez sinal com a cabeça — De gargalhar. A última vez que dei uma gargalhada foi antes da minha mãe morrer. E isso faz doze anos. Daí ela morreu e eu senti a maior dor da minha vida. Melany era o que me alegrava e confortava. Seus olhinhos claros e seu sorriso quando eu conversava com ela, me arrancavam alguns sorrisos. Eu achei que com o tempo, eu aprenderia a conviver com a dor e saudade. Mas papai se tornou um home frio e viver com ele foi insuportável. Eu estava entrando na adolescência, tive que estudar e cuidar da minha irmã porque durante muito tempo meu pai a renegou. Culpava-a pela morte de mamãe. Ele passava horas no escritório quando estava em casa, o que era somente a noite. Tentar conversar com ele era impossível. Um pouco porque eu tinha medo e outra porque ele nunca tinha tempo para me ouvir. A noite eu chorava calada. Sentia falta do colo de minha mãe e do carinho de meu pai que a cada dia piorava. Depois ele me obrigou a vir pra cá. Queria que eu fosse uma juíza, quando eu queria apenas dançar, veja só. Me empolguei logo quando soube que o Red Blush estava na cidade e me empolguei com a ideia. Marcus até conversou com meu pai, mas ele me proibiu de fazer o teste. — deu uma tragada em seu cigarro — Se eu tivesse o escutado, talvez eu estaria em casa cuidando de Meg e Melany, numa casa confortável, com um emprego estável, e com o pouco de dignidade que me restava. Depois veio o estupro, a morte de Melina, depois a morte de papai, e eis o pesadelo o qual eu me encontro. E como se não bastasse, a morte de Meg. — sentiu os olhos arderem e deu mais uma tragada no cigarro — Chorar é o que mais tenho feito. As noites de pesadelos. Acordar e ver que ainda estou presa a este inferno.

Will permaneceu em silêncio. Ver o interior de Aurora só fazia com que ele tivesse ainda mais certeza de seus sentimentos. Queria arrancar-lhe toda a dor e sofrimento. Queria acarinhá-la em seu peito e dizer que ela não está sozinha. E mais ainda, o quanto ele a ama.

Mas a fez e deu a coisa mais simples que ele poderia dar a Aurora. Ele a olhou fixamente. Aurora parecia estar acostumada com toda aquela situação, ou parecia esconder muito bem. A moça corou com o olhar fixo de Will e se virou para ele notando o leve sorriso em seus lábios. Era contagiante de fato, e Aurora sorriu também, sem nem ao menos saber o motivo.

O rapaz sentou-se ao lado dela com o rosto ainda mais ameaçador.

— Will, está me constrangendo. — ela corou e abaixou a cabeça, porém voltou a olhar no fundo de seus olhos e gostou do que sentiu.

— Eu sei um método infalível para lhe arrancar gargalhadas.

— Sabe? —Aurora amaçou o cigarro e cruzou o braços intrigada — O que?

— Cócegas — Aurora mal teve tempo de reagir e Will começou a dançar seus dedos pelo corpo de Aurora.

— Will pelo amor de Deus, pare! — Aurora gargalhava e o canto dos seus olhos denunciavam algumas lágrimas. Porém, Will pareceu ignorá-la. Queria arrancar dela o seu maior desejo, e aproveitaria o momento em que estava no céu para que tirar ao máximo a menina que Aurora fora um dia, até que voltassem de novo ao inferno.

William notou que Aurora estava perdendo o fôlego e viu que era hora de parar. Ela tentava controlar a respiração ainda rindo. Então encarou o rosto do amigo. Tinha certeza de que poderia confiar nele. Por um impulso, fez um carinho em seu rosto e agradeceu. Por pouco Will perdeu não perdeu o juízo e a agarrou. Ele era covarde e era nítida toda essa covardia. O próprio se repreendi por se tão fraco.

— Está com fome, agora?

— Quero uma pizza. Há tempo não sei o sabor disso.

— Certo — Will levantou-se e foi em busca do telefone — Do que vai querer senhorita Aurora?

— Chedar e bacon, frango e catupiry.

— As duas?

— Aham.

— Isso é uma espécie de larica?

Aurora fechou a cara por um instante.

— Digamos que com essa mudança de acordo entre mim e o seu irmão, minha comida foi limitada. — disfarçou.

— Tudo bem. Uma pizza caprichada para a nossa estrela.

..........................................................................................................................................

" O barulho estava imenso e a sensação era diferente

Ela se lembra daqueles olhos, tão azuis e tão intensos.

Lembra-se do quanto ficou encantada por eles e podia dizer estar hipnotizada.

Também pudera, ele era lindo.

Seu corpo lhe serviu de apoio quando seu corpo deu os primeiros sinais de que algo estava errado.

Franziu o cenho.

Aquilo não era novidade.

E então, surgiu o cordão.

O famoso cordão que ela não sabia do significado.

Então tudo escureceu.

Sentiu dor em todas as partes do seu corpo.

Gritou, mas ninguém ouviu.

Estava fraca, debilitada e tentou reagir.

Apenas tentou.

Então a claridade surgiu.

A luz forte por pouco a cegou, mas o choro do ambiente logo lhe animou.

Ela sorriu, e uma lágrima surgiu.

E o pesadelo então voltou.

Ela está morta!

Ela está morta! — repetia-se a voz sete vezes".

— Aurora, por Deus. O que houve. — William sai de seu quarto e vai até o quarto de em que Aurora estava dormindo.

A jovem estava sentada, com os olhos arregalados e o corpo inteiro suando. Ela olhou para Will completamente assustada e com as mãos trêmulas e sem conseguir se controlar, chorou.

— Ele... ele vai aparecer... Ele está próximo de mim, eu sinto isso.

— Ele quem? — Will senta-se na cama e envolve Aurora nos braços.

— O pai de Melina. A cada dia eu lembro de um detalhe. E é horrível. É como se a mesma sensação voltasse. O mesmo sentimento. Eu não quero vê-lo. Não estou preparada para isso.

— Você não vai vê-lo Aurora. Nunca mais. A essa hora ele deve estar preso.

— E se ele for solto. Ninguém soube mais nada a respeito. Papai pelo menos não me deixou ler os jornais. Ele está perto Will. Está perto e eu estou sentindo. — a jovem desespera-se abraçando William ainda mais forte.

Shhh! Não se preocupa Aurie. Vai ficar tudo bem. Foi só um sonho, eu estou aqui. Tente dormir novamente.

— Dorme aqui.

Não foi uma pergunta. Depois daquele pesadelo, Aurora não conseguiria dormir sozinha.

— Aurie...

— Por favor — implorou.

— Está bem.

O rapaz se acomodou na cama e Aurora deitou-se em seu peito. Sentir Will tão perto lhe dava a sensação de proteção, mas a sua cabeça estava longe de pensar qualquer coisa que não fosse o aconchego do colo de seu melhor amigo.

....................................................................................................................................................

A claridade invadiu o quarto e Aurora estranhou o fato de ter conseguido dormir. Coçou os olhos e se espreguiçou. Vagamente se lembrou da noite anterior, e franziu o cenho, pois achou que William a esperaria acordar.

Foi até o banheiro para fazer sua higienes, e foi até a cozinha onde encontrou seu amigo sem camisa fazendo ovos mexidos. Aurora não tinha costume de vê-lo sem camisa e demorou o olhar prestando atenção em cada uma deu suas tatuagens. Os desenhos evidenciavam ainda mais a curva de seu corpo e deu um leve sorriso por lembrar que dormiu abraçada a ele.

— Achei que me esperaria acordar. – diz Aurora sentando-se a mesa.

William assustado, bate a cabeça no armário e deixa cair algumas tigelas.

— Will, você está bem? — Aurora pergunta preocupada.

— Está querendo me matar?

Ela riu e William fez o mesmo em seguida.

— Desculpa, não foi minha intenção.

— Então você se lembra de ontem?

— E por que não me lembraria?

— Sei lá, muitas pessoas não se lembram de seus pesadelos ou o que acontece em seguida.

— Infelizmente eu não tenho essa sorte. Ei! Achei que me serviria os café da manhã na cama. — Aurora fez bico.

— Eu levaria. Mas... — ele coloca os ovos nos pratos e se dirige a mesa — Você acordou cedo demais e eu achei que ficaria irritada por eu ter dormido com você. Quero dizer por a gente ter dormido juntos. Só dormir... Talvez você pensasse que... Enfim, você me pediu...

— William, eu te pedi para dormir comigo ontem. E posso te pedir para dormir comigo hoje, amanhã. Gosto da sua companhia — Aurora o interrompe notando o nervosismo do cunhado e o encara levando um pouco de ovos a boca.

— O pretende fazer hoje? — Will pergunta e Aurora solta um suspiro frustrado.

— Não faço ideia. Estou desanimada. Perdida. Sem saber como agir. E penso do que adiantaria encontrar minha filha agora. Vivendo nas condições em que vivo. Ela deve estar muito melhor.

— Mas você quer muito vê-la não quer.

— Muito. Saber como ela é. Tocar o seu rostinho e dizer que eu amo, mesmo que eu seja um completa desconhecida a ela, mesmo que eu seja insignificante na vida dela. Mas o fato é que talvez fosse melhor assim. Eu não ia aguentar vê-la e olhá-la de longe. Eu ter que me despedir logo em seguida.

— Aurie, se você encontrar Melina, você tem direitos sobre ela, independente de quem quer que for a nova mãe dela.

— Mas do que adianta. Quais os direitos que uma prostituta tem?

— A prostituição não é crime, mas manter uma casa de prostituição é. Você é inocente Aurora.

— E a minha vida atual? Como fica?

— Pensa, o que te fez ter coragem de enfrentar Marcus e fugir desse jeito?

Aurora olhou para o nada e sorriu. William tinha razão. Melina seria seu impulso para enfrentar Marcus de vez a viver a vida de forma feliz. Aquela era vida que ela queria para ela e sua irmã e agora a sua filha, uma vida tranquila e recheada de amores. Por um instante pensou em Chris, no quanto achou que ele seria uma pessoa que estaria com ela. No quanto sentiu que podia confiar nele e nos sentimentos do rapaz. Acho que ele seria o homem com quem finalmente pudesse contar. Então olhou para Will e sorriu novamente.

Segurou em suas mãos e a as apertou.

— Obrigada. Por tudo. Mas, o que te fez enfrentar Marcus e vir pra Monterrey comigo?

Will engoliu seco e limpo a boca tentando se controlar e pensar em alguma resposta.

— Você é minha melhor amiga, Aurie, não poderia deixa-la sozinha.

— Não poderia mesmo. Não aguentaria isso sozinha se não fosse você.

— O que me diz de aproveitarmos essas "férias" — ele faz aspas no ar — E darmos uma volta pela cidade? Enquanto isso podemos pensar no que fazer para encontrar Melina.

— Perfeito. Estou precisando destas férias.

.......................................................................................................................................................................

Huuum... Aurora e William sozinhos dividindo o mesmo ambiente? Acho que o coraçãozinho do nosso anjo vai dar uma balançada. E Will, irá resistir ao seu raio de sol? Como será que Aurora vai descobrir pistas sobre quem adotou Melina e quem é a mulher misteriosa do hospital?

Algum palpite?

É isso minha gente.

Forte abraço em vocês.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro