Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 33


Aurora e William conseguiram passar da sala de embarque e adentrar ao avião. Aurora suspirou aliviada assim que se sentou na poltrona, mas ainda estava pensativa. Encarava a janela silenciosamente. Aliás, o silêncio havia se tornado o maior diálogo entre casal desde que adentraram ao aeroporto.

– Aurie, está tudo bem?

Aurora respirou fundo e se virou para encarar o rosto preocupado de William.

– Só um pouco nervosa. Monterrey me trás lembranças ruins, apesar de me ter feito conhecer pessoas incríveis. É só uma mix de emoção.

– Foi lá que tudo aconteceu não foi?

– Sim. Voltar para lá é como dar de cara com o passado novamente e eu não sei se estou pronta.

– Aurie, você chegou até aqui. Sabe que não tem mais volta. Está arriscando a sua vida e a vida de quem você mais ama. Se isso não é estar pronta, creio que nosso destino é viver presos ao cabaré para sempre.

– Você tem razão. Eu preciso ser forte. Agora não dá mais para fugir. – ela apertou as mãos do amigos. – Obrigada, por tudo. – Aconchegou em seu colo e suspirou. Era bom sentir o cheiro e o toque das mãos grandes e fortes de Will em seu cabelo.

Chegaram em Monterrey logo de manhãzinha. Pararam para tomar um simples café e Aurora decidiu que estava na hora de colocar o plano em prática.

– Quanto tempo de dinheiro?

– Eu juntei todas as minhas economias e Dom nos deu a dele.

– E as crianças?

– Tem o suficiente para elas por um semana. Por quê?

Aurora olhou para o lado e não encontrou o que queria.

– Me espera aqui. – levantou-se e foi até o balcão de informações. – Pode me informar onde tem uma loja de celulares aqui perto e uma lan house?

– Na esquina, vire a esquerda, final da rua tem uma lan house, mas uma loja de celulares é só no centro.

– Certo, obrigada.

Aurora voltou a mesa e fez sinal para que ela e Will saíssem do aeroporto.

– Está com o seu celular? – Will consentiu – Espero que o tenha desligado.

– Claro. Aqui!

A dançarina pegou o seu e o dele lançando-os a lata de lixo.

– É o seguinte, a moça me disse que temos um lan house aqui perto. Nós iremos para lá e pegaremos um taxi.

– Pra onde?

– Eu ainda não sei, mas logo saberemos.

– Aurora, não quer esperar e dormir um pouco?

– Faz sete anos que eu não sei o que é dormir, um dia ou mais não fará a menor diferença. E não me chame mais de Aurora, lembre-se que agora sou Sofia e você Daniel.

– Certo.

Ao adentrar a lan house, Aurora começou a fazer suas pesquisas sem perder tempo. Queria resolver os assuntos o mais rápido possível.

"Hospital Santa Guadalupe" – foi sua primeira pesquisa.

– Tem algum papel e uma caneta aí?

– Não, espera aqui. – Will saiu indo até a recepção pedindo uma caneta e um papel. – Aqui!

Aurora anotou o endereço e o telefone. Não foi difícil a ela esquecer o nome das ruas e muito menos como chegar a determinado local. A sua falta de vontade em ter que morar lá, assim como os traumas que passou, apagaram de sua mente certos detalhes.

Fez então a sua segunda pesquisa.

– Ok, devemos pegar um táxi até esse endereço. Precisamos de celulares novos.

Com celulares em mãos, Aurora estava impaciente. Logo que conseguiu ligá-lo pôs-se a discar o número que havia conseguido. No terceiro toque, atenderam.

– Hospital Guadalupe, Malu, bom dia!

– Bom Dia! Eu gostaria de marcar um consulta com o doutor Santiago para hoje o mais rápido possível. Garanto que será rápido.

– Infelizmente o Doutor Santiago está com a agenda lotada hoje.

– Por favor, é muito importante. Não demorará nem cinco minutos.

– Só um momento – enfermeira pediu.

A melindrosa andava de uma lado para o outro com a mão na testa implorando para que a moça agilizasse.

– Senhorita?

– Sim!

– Se você conseguir chegar aqui agora, o doutor poderá te atender, tudo bem?

– Está ótimo.

– Qual o seu nome?

– Sofia Arantes.

– Anotado.

– Obrigada!

Desligou.

Fez sinal ao táxi que parou para eles e assim que entraram, o coração de Aurora disparou.

O hospital não havia mudado quase nada. Um calafrio percorreu o corpo da loira, agora morena. Aurora sem querer lembrou-se de alguns lances. Como quando acordou na cama do hospital, sobre a notícia que Charles havia dado, e principalmente, quando viu os olhinhos de Melina pela primeira vez. Soltou o ar e conteve as lágrimas.

Rever doutor Santiago somente aumentou o nervosismo de Aurora. A moça entrou em sua sala um pouco constrangida e procurando pelas palavras certas. Will a acompanhava em cada passo. Estaria lá para o que ela precisasse.

– Então, em que posso ajudar?

Aurora engoliu seco.

– É... eu preciso de uma informação de extrema importância.

– Se eu for útil.

– Eu sou uma grande amiga de Meg uma antiga enfermeira desse hospital.

– Oh sim! Meg era tão querida. Como ela está.

– Infelizmente ela faleceu tem 24 h. – Aurora sentiu o peso de suas palavras.

– Eu sinto muito.

– Há sete anos, uma moça veio aqui, vítima de um estupro. Foi encontrada substâncias mais conhecidas como "Boa noite Cinderela" em seu sangue.

– Me desculpe, mas casos como estes acontecem a todo momento.

– Certo, o nome dela era Aurora Hough. O pai dela se chamava Charles e ela tinha uma irmã mais nova. Eles eram de Los Angeles. Aurora era uma moça loira de olhos claros. Foi notícia na época por ter acontecido na mansão Castilhos.

– Claro! Agora me lembrei. Lembro-me também do quanto o pai daquela jovem era repugnante.

– Eu sou prima da Aurora.

– Olhando você assim até que são parecidas. No que eu posso ajudar.

– Doutor, minha prima está cada dia pior. Desde a morte de sua filha ela não come direito, e tem pesadelos todas a noites. Ela acha que a filha está viva.

– E não está?

Aurora engoliu seco.

– Bem... segundo o pouco que eu sei, a filha dela morreu logo depois do parto.

O doutor franziu o cenho um pouco perturbado.

– Por acaso está se referindo a criança que nasceu neste hospital?

– Exatamente.

– Estranho. Lembro-me que a criança nasceu tão cheia de vida. Com os pulmões abençoados, mas pelo que eu sei, essa tal de Aurora optou por entregá-la a adoção.

As mãos da jovem tremiam e estavam frias. Aurora sentiu o coração esquentar e uma vontade imensa de chorar. Por um instante fraquejou e achou que não conseguiria mais segurar. Will percebendo seu estado apertou suas mãos e Aurora despertou.

– Sabe para onde a criança foi?

– Infelizmente eu não sei. O que eu lembro é de uma moça muito jovem, com seus vinte e dois anos, cabelos castanhos, vindo buscá-la. Mas não a conheço e não sei mais sobre.

– Por acaso podemos ver nas câmeras?

– Infelizmente, só com ordem judicial.

– Certo doutor, eu agradeço.

.....................................................................................................................................................

– O que nós vamos fazer William. Não temos muitas informações, não sabemos quem é aquela mulher misteriosa. E nem onde procurar.

– Uma assistente social talvez nos ajudaria.

– Não! – Aurora se desesperou – Papai a vendeu. – soluçou. – Meu pai vendeu minha filha.

Sentou-se no primeiro banco que encontrou, completamente frustrada.

As ruas de Monterrey estavam bastante movimentadas. A brisa e sol contemplavam o cenário. Will não sabia o que dizer naquele momento e apenas a abraçou.

– Dom nos reservou um hotel para ficarmos. Deveríamos ir para lá, descansar.

– Eu não quero.

– Aurie você precisa descansar. Controlar suas emoções para poder pensar direito. Nós vamos conseguir achar sua filha, custe o que custar.

– Está bem.

................................................................................................................................................

Carmela adentrou ao hotel totalmente empolgada. Ele não era luxuoso, nem nada do que por muito tempo estivera acostumada em receber, mas servia. Era aconchegante e daria muito bem para ela passar despercebida.

Olhou-se para o espelho e sorriu. Precisava mudar o visual ou não conseguiria conquistar ninguém. A tesoura e a tinta de farmácia, de muito lhe serviram. Em poucas horas, Carmela tinha os cabelos mais curtos, mas a cor ainda era algo a ser tratado.

Descobriu que seu alvo trabalhava em uma farmácia da região e sorriu por pensar no passado e no quanto aquele serviço era ideal a ele. Já que queria tanto mudar a cor dos cabelos, a ideia de comprar uma tinta de farmácia lhe pareceu a mais convincente. Carmela havia mudado muito a fisionomia. Os tempos que passara na prisão lhe roubaram alguns pesos e lhe deram de presente algumas olheiras. Nada que uma bela maquiagem e um pouco de sol não resolveria.

A farmácia era de renome. Requisitada e tinha bons produtos. Entrou sem analisar muito o ambiente. No fundo esperava um encontro por acaso, mas sabia que o quanto isso era difícil.

Foi na sessão de tintas e então vasculhou pelo balcão. Lá estava ele. O jaleco branco apertado evidenciava os seus músculos. Os mesmos sentimentos de sete anos atrás lhe atormentaram. As mãos suando, o frio na barriga, o tremor nas pernas, e aquele calafrio toda vez que ele resolvia sorrir. Ele seria um par perfeito se não fosse tão mau caráter.

Então Carmela viu que a vida dele era boa e comparou com a sua. Essa seria sua melhor aliada. Ver o que aquele canalha tinha e o que ela perdeu. Ver que ele tinha uma vida feliz, ela vivia na miséria não somente de dinheiro, mas de carinho, amor e dignidade. Isso foi o impulso suficiente para que a jovem de mãos morenas e pequenas afastassem seus sentimentos puros.

Ela pensou em encarar de frente, mas pensou ainda não ser o momento. Foi até o caixa, pagou pela tinta e saiu. Amanhã, quem sabe, voltaria e faria questão de ser notada.

.......................................................................................................................................................

Oi oi, pessoas lindas. Com base no capítulo anterior, a maioria pediu capítulo mais longos, sendo assim, prometo ir aumentando aos pouquinhos.

É isso, me contem o que estão achando.

Beijinhooos

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro