Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 26


Aurora leu pela segunda vez a carta, certificando-se que não deixara passar nada. Na verdade ela queria que ter a certeza de que havia lido corretamente cada parágrafo e cada verdade. Suas mãos tremiam e seu coração batia forte e apertado.

Por fim, ao passar novamente pelo final da carta, soltou um soluço, o qual mais parecia um grito.

– Não! – berrou – Não pode ser – ela chorava descontroladamente.

Era como se seus múculos tivessem se enrijecido e ela não conseguisse se mexer de forma alguma. A palavra viva ecoava em sua mente e a jovem sentiu o sangue ferver ao mesmo tempo em que o desespero tomou conta. Por um impulso, amassou a carta a jogou longe. Praticamente havia perdido seus sentidos e, por isso, precisou apoaiar-se na cama.

Colocou a mão sobre o peito num mix de felicidade e completa obscuridade. Melina. Sua Melina. Sua filha que jamais esqueceu. Que apesar de tudo a amava intensamente. Aquela em que acreditou durante sete anos que estava morta, agora descobre que vive e que pode estar em qualquer lugar do mundo.

Aurora sentia como se tivessem trazido Melina de volta a ela e lhe arrancando brutalmente logo em seguida. A sensação não era nem de longe prazerosa. Em relação ao seu pai, indiferença definia o momento. Lembrou-se do que ele havia dito sobre sua mãe e usou isso para tentar perdoar e entender as atitudes de seu pai, porém, em nada ajudava quando se lembrava do que fizera com Melina.

Em sua mente encontrava-se uma única coisa: Encontrar sua filha, nem que fosse a última coisa que fizesse na vida, nem que tivesse que procurar pelo México inteiro. Então se recordou da noite anterior e da proposta que Chris fizera de ir pra Los Angeles. Sentiu seu estômago revirar porque as coisas mais uma vez mudavam de rota.

Não iria para lugar nenhum ate que tivesse certeza sobre o paradeiro de Melina, e Chris tinha que saber a respeito. Contaria coma a ajuda de quem quer que fosse para que pudesse encontrar a filha.

Secou as lágrimas e foi em direção ao papel que havia jogado, guardando tudo de volta na caixa e no lugar em que estava. Por mais duro que fosse ter que se livrar das memórias de sua mãe, a mansão dos Connor's não era uum bom lugar para deixá-las. Marcus e Cassandra não podiam sequer desconfiar da existência de Melina.

Saiu em direção ao carro sem se importar com o cavalheirsimo do motorista. Entrou e não conseguiu conter as lágrimas. A ansiedade, o nervosismo lhe tomava conta e naquele momento, desejou o colo aconchegante de Meg.

Abraçou a si mesma sentindo o rosto queimando. Um sentimento indescritível lhe possuía, porém, ainda assim, conseguiu sorrir somente por saber que ainda havia uma esperança. Que ainda havia uma oportunidade de ser feliz, de ter uma família.

– A senhorita está bem? Iremos para casa agora?

– Preciso ver minha irmã. Poderia me levar a casa do senhor William? – ele acentiu.

.............................................................................................................................................

Melany e Clair corriam pelo apartamento. As duas gargalhavam e quem quer que visse poderia ficar pasmo com todo o fôlego das duas crianças. Do corredor do hall de entrada era possível ouvir a algazarra que adentrava o apartemento. Aurora respirou fundo algumas vezes, controlando suas emoções para poder conversar com Will a respeito do que havia acabado de descobrir. Precisava dividir isso com alguém e nada melhor do que seu melhor amigo.

William preparava o almoço ao mesmo tempo em que tentava acalmar as meninas. Ouviu a campanhia tocar e sorriu radiante ao ver o seu o raio de sol. Aurora, porém, se esforçou em dar um sorriso na mesma intensidade, mas estava confusa e apenas entrou, sem qualquer formalidade.

– Tia Aurie!

– Aurie!

As crianças no mesmo instante pararam o que estavam fazendo e foram correndo em direção a dançarina. O carinho e o colo das crianças lhe reconfortava e lhe trasmitia uma sensação totalmente agradável. Segurou-se ao máximo para não chorar, mas elas eram espertas demais a enteder tal ponto.

– Aurie, estava chorando? Aconteceu alguma coisa com Meg? – desesperou-se Melany.

– Não meu amor. Não se preocupe, só senti saudades.

– Eu também senti, tia. Você veio brincar com a gente?

Aurora levantou-se e suspirou, sentando-se no sofá.

– Na verdadem eu vim conversar com seu papai.

– Meu papai? Sobre o que é? – sentou-se ao lado da tia.

– Um segredo muito importante.

Clair pareceu um pouco decepcionada e apenas esbanjou um som desanimado.

– Mas, assim que eu terminar de falar com ele, vocês duas se preparem porque eu vou encher vocês de cócegas e beijos.

– Ai meu Deus! – Clair sorriu animada ao mesmo tempo que amedrontada correndo em direção ao quarto.

– Tem certeza que é só isso? – Melany ainda estava preocupada – Não me esconda nada Aurie, por favor.

– Eu juro que não é nada demais. Meg já está bem. Vai brincar, não se preoucupe.

Melany saiu indo atrás de Clair. Will parou em pé escorado na lateral do sofá esperando por alguma reação da moça que apenas o encarava.

– É... – Aurora inciou a conversa, mas antes certificou-se de que estavam a sós. – Eu descobri uma coisa terrível. Quer dizer, não tão terrível assim, mas terrível.

– Como assim? – Will sentou-se ao seu lado.

– Eu não sei nem por onde começar a falar. Eu estou confusa, desesperada, agunstiada e aliviada ao mesmo tempo.

– Calme Aurie. Não gosto de te ver assim. Me conta os detalhes.

– Eu recebi um telefonema do hospital dizendo que Meg havia passado mal. Então eu cheguei lá, conversando com ela. Eu simplesmente soltei tudo o que eu queria ter dito a ela e não consegui. E diante das circunstâncias, eu pensei em perdoar o meu pai.

– Perdoar o seu pai?

– Sim! – levantou-se aflita. – Meu pai se tornou um homem asqueroso depois da morte de minha mãe. Autoritário, rígido. Me obrigou a fazer a faculdade de direito e me proibiu de realizar meu sonho que era dançar, cantar, assim como minha mãe. Se tornou um home amargo, sem sentimentos. A com tudo o que me aconteceu eu achei que ele tivesse razão e se eu tivesse seguido a carreira de direito eu...

– Você não estaria nesse inferno.

– Exatamente – abraçou a si mesmo. – Então Meg me disse que havia uma carta que meu pai me deixou pouco tempo antes de morrer e lá... – se desesperou por não saber como contar – Lembra que eu te disse logo que nos conhecemos que eu tive uma filha?

– Sim, claro.

– Lembra que eu disse que ela estava morta?

Ele acentiu.

– Pois ela está viva Will – Aurora soltou o choro descontroladamente – Viva! Minha menina está viva. Minha bonequinha, a qual eu não tive o privilégio de segurar em meus braços, nem sequer amamentá-la, porque o monstro do meu pai a vendeu. Vendeu o meu bebê. – soluçou.

Will se levantou indo até a jovem e abraçou, afagando seu cabelos e lhe oferencendo o colo que tanto Aurora precisava.

Não se sabe dizer por quanto tempo se abraçaram, mas assim que ela se acalmou, Will quis saber mais.

– E por que ele fez isso? E o pai dessa criança Aurie? Onde essa menina está?

Aurora olhou para Will tentando assimilar todas as perguntas, já que seus sentidos estavam fracos. Balançou a cabeça algumas vezes e voltou a se sentar.

– Will... – engoliu seco – Minha filha é fruto de um estupro. – sentiu o corpo inteiro tremer por se lembrar do dia da festa.

– O que? – Will espantou-se.

– Eu fui em uma festa. Me doparam e me estupraram. Pouco tempo depois eu descobri que estava grávida. Meu pai quis que eu abortasse, mas... Ele não tinha culpa. Meu bebê era inocente nessa história e se eu abortasse e u ficaria para o resto da minha vida imaginando como ele seria. E de fato isso aconteceu. Eu sonho como Melina quase todas as noites. Sonho em como seria segurá-la. Sonho com ela me chamando de mamãe e imagino como seria seu rosto, caso estivesse viva. Isso dói.

– Eu posso imaginar.

– Meu pai disse que vendeu para pagar umas contas e que além disso, estava prestes a morrer então não queria me deixar cuidando da minha irmã e de um bebê não tendo onde cair morta.

– E o rapaz que te estuprou. Pegaram ele?

– Eu não sei. Eu não me lembro do rosto dele. Eu não quis olhar os noticiários porque seria tortura demais para mim, mas eu sonho com ele todas as noites, lembrando-me cada hora de um detalhe diferente.

– E onde Melina está? Pra quem seu pai vendeu?

– Eu não sei. Ele diz que não sabe. A única coisa que ele disse era que entregou a uma mulher de cabelos castanhos. Eu não sei o que fazer.

– Aurie, isso foi em Monterrey?

Ela consentiu.

– Então precisamos ir para lá

– Como William? Me diz? Eu estou desesperada.

– Calma– sentou-se ao seu lado. – Eu vou te ajudar a achar sua filha. Eu prometo. Nós daremos um jeito nem que tenhamos que enfrentar Marcus de frente.

– Você terai coragem? Will, a vida de Clair está em jogo.

– Aurie, chega de fugir. Chega de ser covarde. Até quando ficaremos submissos a ameaça de Marcus. Sua filha será esperança para nós todos. Te ver sofrer me corta o coração e eu não posso mais suportar isso.

As palavras de seu melhor amigo, tocou o coração de Aurora. Os dois se olharam fixamente uma para o outro e Aurora sorriu com tamanha gratidão por Will existir em sua vida. Sem pensar muito, aconchegou-se em seu peito recebendo o amor que tanto necessitava.

.................................................................................................................................

Olá pessoas! 

Queria pedir imensas desculpas por não ter postado o capítulo na quinta feira. A ideia era postar um capítulo extra na quarta e outro na quinta, e sei que muitos de vocês ficaram na expectativa. Porém, infelizmente, na quarta feira eu tive um contratempo desagradável, fazendo jus a dia de finados. Então na quinta eu permaneci no luto, sem ânimo para escrever e responder aos comentários.

Então soltei capítulo hoje a vocês, de forma a me desculpar. Qualquer problema em relação a ele me avisem.

Agradeço a compreensão.

Beijoss

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro