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Capítulo 15


A próxima parada foi ao cabeleireiro. Por ser muito bonita e vaidosa, Aurora não precisava de muita coisa para ser ainda mais encantadora. Connor não conseguia parar de admirá-la um instante sequer e a cada avanço que davam em cuidar da beleza de Aurora, ele ficava ainda mais encantado.

Poderia ter se apaixonado, pensara. Era um sentimento novo em que ele só se via cuidando dela e diante de todo aquele sentimento ele tinha duas escolhas: renegar tudo aquilo e fazê-la voltar, ou dar a ela privilégios os quais as outras dançarinas não tinham, em ambos os casos, ele estaria ferrado e o que lhe pareceu mais correto, foi continuar com o plano.

Claro, ele poderia se aproveitar da dançarina que quisesse em qualquer momento e Alejandra era a prova mais concreta quanto a isso, mas ela era um caso a parte. Porém, submetê-la a tais condições lhe parecia terrível e repreendeu-se várias vezes por deixar se levar tando por uma garota. Uma garota dez anos mais nova que ele.

A futura dançarina tinha conseguido ficar ainda mais linda. Seus cabelos estavam ondulados e mais curtos dando-lhe um ar mais maduro e sensual, o conjunto perfeito para os clientes do Red Blush.

Aurora estava radiante. Nada poderia lhe abalar naquele momento. Agora arrumada, ela arrancava olhares por onde passava. Era cobiçada pelos olhares famintos dos mexicanos e sempre corava quando algum rapaz lhe lançava uma cantada.

– Vai se acostumando, Aurora. Você é bonita e chama a atenção. Tente não parecer tão tímida, o público gosta de um pouco de ousadia.

– Desculpe!

Dom engoliu seco. Aurora era delicada e o universo que a esperava era terrível. Queria pedir para que ela fugisse, sumisse e se fosse possível até mudasse de nome, mas sabia que não seria possível.

– Querida, não se preocupe. Eu irei te ajudar. Seremos grandes amigas... Amigos! Amigos! Quis dizer amigos, ok?

Aurora riu das maluquices de Dom.

– Tudo bem. Entendi. – sorriu docemente.

– Certo, primeiro de tudo grite – Dom pediu e Aurora achou que ele estava brincando. – Ei, eu estou falando sério.

– Dom, que palhaçada é essa? – Marcus sussurrou no ouvido do irmão.

– Estou tentando fazer essa próxima iludida a ter mais desenvoltura, ou ela irá colocar tudo a perder.

– Seja discreto.

– Querido irmão, discrição não faz parte do meu vocabulário, mas se quiser você pode nos esperar do outro lado, enquanto eu cuido da mocinha ali.

– Certo. – Marcus atende o conselho do irmão. Sabia que precisava dar a Aurora um pouco de destreza, mas passar vergonha por causa do irmão era pedir demais.

– Aurora querida, agora somos você e eu. E então, não vai gritar?

– Gritar? Aqui?

– Sim querida. Você precisa soltar a Aurora que há dentro de você. Como pensa que conseguirá atrair seu público com toda essa timidez.

– Oh eu lhe garanto, ver as pessoas incendeia em mim a coragem. Parece magia. Mas é que meu sonho está tão perto de ser alcançado que estou um pouco nervosa.

– Então pense que seu sonho ainda está longe e solte a voz, assim – Dom gritou e abriu os abraços esboçando um sorriso divertido em seguida.

Aurora corou. Fechou os olhos e assim como Dom gritou e gargalhou logo após, sentindo vergonha de si mesma por ter feito aquilo. Apesar do constrangimento, sentia-se leve e agraciada o que fez com que ela gritasse novamente.

Dom sorriu pela espontaneidade e timidez da garota. Sabia o quão humilde era Aurora por não ter se levado por míseros instantes de luxo. O jeito ingênuo e doce continuava a todo o momento. Mas no fundo, ele sabia que se aquele anjo voador não amadurecesse, cortariam lhe as asas da forma mais dolorosa possível.

Ao longe, Marcus os observava. Tinha que admitir que o irmão tinha razão, a antiga garçonete e futura dançarina do tão renomado cabaré, estava muito mais leve para que pudessem dar o primeiro passo. Novamente a dúvida lhe tomou conta.

Depois de um longo dia, pararam para jantar. Apesar de comer bastante, a jovem queria causar uma boa impressão e pediu o menos possível, mas o bastante para lhe satisfazer por algum tempo.

– Conte-nos um pouco mais de você Aurora – Dom pediu, mas Marcus estava tão interessado quanto.

Ela deu uma garfada em sua comida e sua expressão murchou. Falar de sua vida não era algo que lhe agradava. Entrar em detalhes muito menos. Não tinha nada de bom ou interessante para se falar e desejou que desviassem o assunto.

– Não tenho nada para dizer.

– Qual é? Não confia na gente? – Marcus fingiu estar magoado.

– Não é isso. Tem coisas na minha vida que eu prefiro não comentar.

– Diga algo aleatório. Só queremos conhecê-la mais um pouco. – Dom tentou.

– Bem – levou o guardanapo até a boca repousando-o no colo – Eu sou de Los Angeles. Vim pra cá para estudar direito, um sonho idiota do meu pai – revirou os olhos – Mas algumas circunstâncias me fizeram conhecer Meg e depois da morte do meu pai só restou ela e Melany, minha irmã.

– E sua mãe?

– Minha mãe morreu no parto da minha irmã, Dom – engoliu seco e o caçula dos Connors colocou a mão na boca horrorizado.

– Querida estou com pena de você – segurou suas mãos.

– Ainda tem mais coisa nessa história, mas...

– Já entendi. Bico calado – traçou uma linha nos lábios com os dedos e ajeitou os cabelos.

Marcus estava aéreo. Não conseguia raciocinar direito e olhava as horas impaciente. Tinha que ser firme e não colocar tudo a perder e nem ele mesmo sabia o motivo de estar tão nervoso se já havia feito isso diversas vezes.

Respirou fundo e tentou se concentrar prestando o mínimo possível de atenção em Aurora.

Durante todo o trajeto Aurora e Dom conversavam. O dono do Red Blush olhava para as ruas de Cancun criando coragem a cada cinco minutos. Ele era filho de Cassandra Connor e tinha o sangue do senhor Velasqués nas veias, um homem de grande empreendedorismo que largava qualquer sentimentalismo quando o assunto era negócio, no entanto, apenas sua família o tirava desse vício.

Os olhos da loira brilharam no instante em que a limousine estacionou em frente ao cabaré. A essa altura as demais garotas já adentraram ao grande inferno daquele terrível lugar.

Seu sorriso poderia iluminar a cidade inteira. Seu coração parecia que ia sair do peito.

– Chegamos querida! – Marcus a segurou pela cintura a acompanhando para dentro do cabaré.

Assim que chegaram, Marcus encontrou Kerchak e fez sinal para que ele se aproximasse.

– Por favor, leve a senhorita até seu camarim.

A moça saiu dos braços de Connor e seguiu o gigante Kerchak. A cada passo ela se encantava ainda mais com todo o ambiente, e por pouco não deixou as emoções falarem mais alto quando seus olhos alcançaram o palco.

Afastado do local onde acontecia o grande espetáculo. Lá estava a porta que dava direto ao inferno. Kerchak abriu e empurrou a garota com toda a força que a fez cair.

– Faça bom proveito, vadia!

Ela o olhou assustado enquanto o gigante sorria. Olhou para trás e encontrou várias camas espalhadas assim com as demais dançarinas que se encontravam em estado de pânico.

Kerchak fechou as portas e as trancou. Naquele momento Aurora percebeu que seu sonho estava prestes a se tornar um pesadelo.

– O... Que... O... – tentou dizer, mas foi em vão. O susto lhe roubou as palavras assim como o ambiente. Empoeirado, mofado, onde a decoração eram as teias de aranha.

– Eles nos enganaram. – disse uma jovem com a voz fraca e embargada.

– Co... Como assim? – Aurora sentiu seu corpo tremer.

O ranger na porta interrompeu a pouca conversa das meninas. Todas estavam encolhidas e choravam cada uma em um canto diferente. Um barulho de salto tomou conta do quarto e uma mulher de cabelos castanhos e pele branca, calça colada e corselet, tomou conta da visão das meninas. Um batom vermelho era a única coisa com cor diante do seu visual inteiramente preto.

– Olá meninas! Meu nome é Alejandra Perroni. A estrela do Red Blush. – ela começou a andar por entre as dançarinas que se encontravam sentadas ao chão. – Ora, porque essas carinhas, e esses olhinhos inchados? – fingiu pena.

– Vocês nos enganaram. Isso aqui é o que? Um prostíbulo? Isso é crime, você vão pra cadeia – gritou.

Alejandra respirou fundo e dirigiu sua atenção a moça de cabelos tingidos com uma sobrancelha levantada. Caminhou até ela e se abaixou. Fez questão de olhá-la nos olhos.

– Como é seu nome, querida?

– Maitê – respondeu e em seguida recebeu uma esbofeteada.

A cena arrancou o grito das demais dançarinas. Alejandra era uma contra várias mulheres, mas seu poder diante delas era maior e isso a dava ainda mais confiança e coragem.

– Sorte sua que sou eu. Kerchak não teria tanta piedade de você. – passou a mãos carinhosamente em seu rosto sem esconder a ironia. –Levantou-se e percorreu seu olhar para as demais. –Isso foi só um aviso a vocês. Acho bom vocês se comportarem. Sabe aquele homem grande e gordo que trouxeram vocês aqui, pois bem, ele pode demonstrá-las com uma única mão. Não vou querer passar por ele, vão por mim. Infelizmente não sobrou muitas para contar a experiência delas, mas isso não vem ao caso. Estou aqui para dizer a vocês as regras deste estabelecimento e por favor, é bom obedecerem.

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Três copos de vidro foram quebrados no mesmo instante. Eram enchidos com Whisky e em seguida lançados contra a parede. Marcus estava incomodado era nítido a quem quisesse ver. Seu corpo tremia. Pensar na reação de Aurora lhe dava calafrios, será possível que tenha se apaixonado em tão pouco tempo? Talvez não fosse tão pouco tempo, aliás, desde o dia em que se viram pela primeira vez ele jamais a tirou da cabeça.

Estava prestes a tacar mais um copo quando Kerchak entrou no escritório, mas isso não o impediu e mais um vidro fora estraçalhado, e se o gigante não tivesse ótimo reflexo com toda certeza seria acertado.

– Ei! Calma lá chefinho! Isso tudo é por causa do anjo de olhos azuis?

– Não começa Kerchak. – repousa as mãos sobre a mesa e respira fundo.

– Qual é? O que houve? Ela é gostosinha, chefe, e você pode comê-la quando quiser.

– Cala a boca seu miserável! É diferente! Eu sei lá. Parece que ela pertence a mim. Imaginar outro homem a tocando, imaginar o rostinho dela de desespero, isso me corrói, me incomoda.

– Cara, vai me dizer que se apaixonou por ela?

– O que? Não pode ser, eu só...

– Sabe que isso não pode acontecer. Marcus não se envolver com uma das melindrosas emocionalmente é  cláusula pétrea nas regras do cabaré.

– Eu sei, mas...

– Se sua mãe descobre tornará a vida da garota um inferno, ou você esqueceu o que ela fez com Mia?

– Não eu não esqueci – ele bufa.

– Ah não ser que ela traga dinheiro.

– Como assim?

– Meu amigo, se ela trazer dinheiro ao cabaré, Cassandra não se importara em tê-la como... O que você pretende ter com ela?

– Eu não sei. Não sei o que pensar. E Alejandra?

– Ela ficará uma fera, mas ela não manda aqui e você sabe, aquela lá nós dobramos direitinho. – kerchak estralou os dedos.

– É isso. Me casarei com Aurora.

– Chefe, não querendo decepcioná-lo, mas vai ser difícil. Ela tem uma irmã que parece ser tudo para ela, além de uma espécie de babá que cuida dela. Pense no quão irritante ela será implorando para ver a irmã.

– Posso deixá-la fazer contato mais vezes ao dia.

– Eu não sei. Algo me diz que não vai ser fácil se relacionar com a garota.

– Deixa disso kerchak. Aurora é uma moça ingênua. Se a irmã é seu ponto fraco, usarei isso a meu favor.  

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Oii meus amores, saudade de vocês? Como estão?

Digam-me o que estão achando. Quais suas teorias?

Enfim, minhas provas acabaram então terei mais tempo para postar nas terças também.

Beijinhooosss.

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