Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 13

Seis anos atrás.

"O primeiro passe: mãos morenas e pequenas.

O segundo passe: Mãos negras e grandes.

O terceiro passe: mãos claras e grandes. Visão turva. Pernas bambas. O choque entre a árvore, o choque entre as pernas. Um grito abafado.

Um pedido de socorro inaudível

Um choro. Um único choro".

Ela estava alegre, dançando e cantando para todos seus clientes. Era a garçonete perfeita para o restaurante de Carlisto. Seu sorriso e simpatia estonteante era o que cativava a todos. Seu chefe era um homem de bigode preto, chapéu mexicano com chacoalho em mãos anunciando a pessoas as promoções de seu prato.

Gentil, tinha Aurora como uma filha que encantava a todos por sua beleza e carisma. Havia conseguido trabalhar lá depois da morte Charles. Não podia mais bancar faculdade, mas tinha que trabalhar para ajudar Meg nas despesas de casa e cuidar de Mel.

Lo Mexicano misturava música, dança e comida boa. E como de praxe, vivia lotado e resumia um pouco daquilo que Aurora gostaria de fazer em sua vida, embora sua ambição era ir além.

Foram seis meses de labuta. Seis meses que conheceu pessoas maravilhosas e que conseguiu esquecer o sofrimento que lhe rondava, embora a noite eles vinham a tona em seus pesadelos.

Depois de um grito agudo e de um soluço incessante, Meg chegou até o quarto acendendo apenas o abajur, e cuidadosamente, repousou suas mãos na testa da garçonete. Ela suava e se contorcia na cama devidamente aflita e desesperada.

Enquanto dizia: "Não, eu não quero. Por favor, pare", em outros momentos dizia: "Melina, não deixa a mamãe. Não se preocupe, eu vou cuidar você", no fim chorava ainda mais.

– Aurie! Por favor, acorde! – pediu Meg com seu jeito doce e calmo, enquanto a jovem apenas se debatia. – Está tudo bem. É só um sonho. – insistiu balançando levemente seu corpo.

Então Aurora acorda com a sua respiração ofegante e com vontade de chorar procurando pelo colo quente e aconchegante de Meg. Era seu único refúgio nesse momento e seria eternamente grata a ela.

Tomou um banho quente e voltou a se deitar. A antiga enfermeira acolhia Aurora em seus braços e fazia cafuné em seus cabelos até que a garota pegasse no sono. Era assim quase todas as noites.

Meg havia sido muito mais do que apenas tutora das meninas, mas uma mãe e um pai. Apoiava, cuidava, aconselhava a dava a elas amor. Meg seria eternizada no coração das irmãs Hough.

Acordou, pôs a água no fogão e foi acordar Mel para dar banho na pequena. Em seguida coava o café e voltava para trocá-la. Depois de um café reforçado as duas embarcavam para no ônibus. Meg descia na escolinha e Aurora, no restaurante, limpando o estabelecimento antes de abrirem.

Durante o caminho,sua atenção foi roubada pelos outdoors que anunciava a vinda do grande e requisitado cabaré do México. Em tão pouco tempo, conseguiram expandir seus negócio e cresciam a cada dia. A moça sentiu seu coração bater de imediato e pensou que agora que seu pai estava morto, seria sua grande chance. Porém, sabia que era um trabalho que precisava dela de forma integral, pensou em Mel, pensou em Meg, não poderia abrir mãos delas para viver um sonho. Até porque o cabaré ficava em Cancun e seria uma mudança totalmente radical.

Suspirou. Mais uma vez seu sonho estava corrompido. Mal sabia que era melhor que fosse assim.

Era um dia de trabalho como outro qualquer. Serviu os clientes com o sorriso de sempre. A cada momento chegava mais gente e o restaurante lotava, aumentando assim, as atividades.

O filho de seu Calisto, Martin, tinha uma queda por Aurora, mas mantinha em segredo. Vivia com os olhos brilhando toda vez que via a moça e se encantava ainda mais quando a mesma soltava a voz e o rebolado.

Quando todos estavam servidos, Aurora se preparava para a apresentação. Os auto falantes soltavam a melodia e a jovem se preparava para cantar a música de Thalía.

– Desde esa noche te extraño en mi habitación

Creo que puedo caer en una adición, contigo...

O microfone estava em suas mãos. O começo mais tranquilo ela começava de forma mais lenta os movimentos procurando primeiramente encontrar o coração de cada espectador.

E depois, quando a música começava a animar seu quadril ganhava vida e a espontaneidade era sua melhor amiga.

– No me esperaba jamás una historia así

Siento mil cosas por ti, siento mil cosas

Entiende que desde esa noche

Solamente pienso en ti

Desde esa noche muero por tenerte aquí

¿Qué es lo que te pasa que no quieres, amor?

" O seu corpo gira

O coração entra em pira

A atenção do belo rapaz

Em nenhum momento e desfaz

O sorriso é evidente

A alegria está presente

Os pés balançam sob a mesa

Os clientes até dispensam sobremesa

Um deles está atento

Tem um olhar intenso

Seu corpo está tenso

A admiração transcende

E o coração entende

Finalmente encontraste a bela jovem"

– Entiende que desde esa noche solamente pienso en ti

Desde esa noche muero por tenerte aquí

Aurora finaliza a música recebendo aplausos de todos. Sorri e faz uma reverência. O cliente hipnotizado e encantado faz sinal com as mãos e quando a moça se aproxima, ele tem certeza: É ela.

– O que deseja, senhor?

– Você... Quero dizer... – ele se recompõe – Acho que já nos conhecemos.

A garçonete franze o cenho.

– Acho que não.

– Sou Marcus. Dono do Red Blush. – estende a mão e Aurora arregala os olhos.

– Oh meu Deus! – corresponde o aperto de mão animada e Marcus sente seu corpo arrepiar com o toque macio de sua mão. – Agora eu me lembrei, você me deu um cartão. Caramba! Não imaginava encontrar você.

– Eu posso dizer o mesmo. Aliás, é um imenso prazer revê-la.

– O prazer é meu. Claro. O senhor deseja alguma coisa? Qualquer coisa.

– Bom, pode começar a não me chamar de senhor. Não sou tão velho assim, e em seguida, quero que lhe repetir o mesmo convite do ano anterior.

– Como assim?

– Que venha fazer um teste. Aliás, nem precisa. Pela sua apresentação aqui, você já está contratada.

– Eu... – seu sorriso murcha no mesmo instante.

– Tem a ver com seu pai?

– Não. Ele morreu há um tempo, mas é que... Eu tenho uma irmã pequena, e eu não posso abandoná-la assim, entende. Se o cabaré fosse aqui em Monterrey...

– Não se preocupe – levanta. – Podemos providenciar uma estadia a elas.

– Imagina. Isso já é abuso.

– Não mesmo. Estamos precisando de alguém do nível em nosso estabelecimento. – E na minha cama, pensara.

– Eu não sei... Isso parece ser até um sonho.

– Olha, eu vou lhe dar meu cartão novamente. E dessa vez, eu pretendo que me diga sim. – entrega. – Estarei te esperando. – pisca e sai.

Martin não havia gostado nada daquela conversa embora não soubesse sobre o que se tratava. Sentiu que sua garota estava cada vez mais distante assim como a sua felicidade. Sentiu um nó no peito, porém teria que se mostrar o mais indiferente possível. O problema pior de uma amizade entre homem e mulher é quando o sentimento se transforma, mas apenas um é que sofre a metamorfose.

Era um rapaz atraente. Os cabelos lisos e pretos, um sorriso travesso, e os olhos mais sinceros. Um bom rapaz, mas Aurora o via apenas como amigo. De certa forma, ela ainda tinha certo trauma em abrir o seu coração. Havia receio de lhe tirarem a dignidade que estava tentando construir. O que ela não sabia, é que estava prestes a jogá-la montanha abaixo sem perceber.

...........................................................................................................................................................

Capítulo curtinho, mas terça teremos a continuação dele.

Espero que tenham gostado. Em breve algumas informações serão reveladas e algumas coisas farão sentido. 

É isso...

Beijiiinhos

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro