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Capítulo 5


 Saio de perto dele e me locomovo até um local mais adentro das prateleiras, onde eu possa atender meus pais sem que eles ouçam a barulheira que está na biblioteca, já que estão há algum tempo batendo na porta. Fãs e repórteres podem ser doidos quando querem.

— Olá, mamãe. — Tento soar o mais normal que consigo. Meu coração está quase saindo pelo peito de tanta adrenalina, não sinto isso desde que me obrigaram a andar de moto pela primeira vez, e última.

— Oi, minha princesa. Senti tanta falta da sua voz! — Diz mamãe dramaticamente, fazendo-me rir da sua personalidade de mãe babona. Se tinha alguém para me mimar, esse alguém certamente era Emily Mille.

Sim, meu nome é Camilly Mille.

— Filhota, eu e seu pai temos uma reunião de última hora na igreja e depois o pessoal vai sair para comer. Eu até te levaria, mas já estamos aqui e não é caminho e você provavelmente ainda não chegou em casa...

No fundo, sei que é apenas uma desculpa, mamãe gostaria de ter mais tempo com meu pai, porque por ele ser pastor, passam tanto tempo na igreja e o tempo em que estão juntos é tão mínimo, ainda precisam dividir a atenção comigo.

Sempre desejei que meus pais aproveitassem bem a vida, mesmo que a minha esteja me dando grandes pontapés. Até hoje não contei para eles o que aconteceu entre Peter e preciso lidar com a existência dos dois na maioria das vezes.

Olho novamente para a livraria que está realmente caindo aos pedaços, a maioria dos livros ali eu não consegui restaurar por falta de recursos. E quando digo restaurar, é ao pé da letra.

Meu trabalho é pegar livros antigos e deixar com cara de novos, como se tivessem acabado de sair da loja. Eu lixo, passo, desamasso folha, arrumo capa...

E depois de todo esse processo, eu vendo alguns livros e dou outros. Madie, a dona da loja, uma senhora de cabelos longos e pretos, não se importa com o fato de eu doar os livros, ela mesmo me apoiou muito na ideia.

Às vezes escrevo frases nos livros que coloco para doação, na maioria das oportunidades entrego para um orfanato que se localiza a alguns quilômetros de casa.

Penso no quanto aquelas crianças amam seus livros e me lembro da alegria de cada uma delas ao me ver chegar de braços cheios. E então, penso em como essa alegria acabará se a L&L falir.

Dou um sorriso de canto ao perceber a ideia genial que tive. Se meus pais vão chegar mais tarde em casa e eu posso tirar um dinheiro daquele rebelde, por que não fazer isso? Além do mais, vou poder descobrir o que aconteceu com ele nesses anos.

Volto para onde estava com um sorrisinho no rosto, não conseguindo conter minha satisfação em saber que vou poder tirar a L&L da falência. Ele me observa com curiosidade, provavelmente porque saí daqui estressada.

— Então, senhor mauricinho... Eu posso ficar aqui até no máximo 00:00 e você terá que me deixar em casa. — Pego o livro da mão dele e me sento em uma cadeira. — E você terá que me dar 2 mil reais para que eu aceite — digo tranquilamente e Sally engasga com a própria saliva.

Parece muito dinheiro, mas se ele é mesmo tão famoso, não vai nem fazer diferença para ele, porém, para mim vai ser muito importante.

— Vou deixar você me extorquir só porque preciso muito. — Se senta na cadeira de frente para mim, se sentindo meio frustrado e eu acho graça da situação toda.

— Estou indo nessa, pessoal! Tenham uma boa noite. — Sally diz e corre pela porta. Traíra.

Fico o observando enquanto finjo estar lendo o livro. Seu maxilar está bem definido agora e aquele semblante fofinho de antigamente foi totalmente substituído por um bem adulto e chamativo.

De repente, não percebo que estou o encarando muito e ele nota meu olhar sobre ele. Sinto minhas bochechas ficarem quentes e eu não entendo o motivo. Será que me sinto constrangida de ter sido pega no flagra ou será que apenas o acho tão lindo que mal consigo respirar?

Nada a ver isso, nem curei as feridas do meu coração ainda e ele jamais se importaria com uma garota como eu. Além disso, ele é famoso e deve ter milhões de fãs loucamente apaixonadas por ele e que jamais aceitariam que ele tivesse uma namorada e eu seria facilmente alvo de haters.

— Por que está me encarando assim? — Ele questiona e eu desvio meus olhos dos dele para poder responder.

— Não é nada não. — Quando chegar em casa vou ter que pedir perdão por essa mentira. — Desde quando você canta?

— Faz dois anos que eu comecei minha carreira. Quando tinha 20 anos, decidi que cantar seria minha nova profissão. E você, trabalha aqui há quanto tempo?

— Há pouco mais de dois anos também. E ao contrário do que pensa, eu gosto muito do que faço e por isso trabalho aqui.

Quando conheci Ha-jun, ele estava na mesma série que eu, mas era de outra sala. E mesmo que odiasse ser o centro das atenções, ele sempre acabava sendo, porque era muito fofo e tirava as maiores notas. Não é um absurdo uma pessoa nascer linda e inteligente ao mesmo tempo?

Nunca tinha falado com ele, morria de vergonha e tinha muita dificuldade de me aproximar de novas pessoas, é por isso que eu tenho apenas uma amiga, Sally. Ela que começou a falar comigo, era o tipo de pessoa que amava se aproximar de quem estava sozinho.

Eu e Ha-jun temos a mesma idade, 22 anos. Em pensar que mamãe se casou aos 21 anos com um homem totalmente apaixonado por ela, eu jurei por muito tempo que poderia acontecer comigo.

Mas aparentemente não, não posso viver uma história de amor. A última vez que me iludi, saí profundamente machucada, ele só queria me usar e depois iria fazer o que se conseguisse algo comigo? Provavelmente me deixar.

Deixo uma lágrima descer pelo meu rosto sem ao menos perceber isso e me esquecendo totalmente que não estava sozinha ali. O meu lado ruim é que depois que eu derramo uma gota de lágrima, vem um riacho logo.

— Ei, o que aconteceu? Eu disse alguma coisa que te magoou? — Se desespera e toca meu rosto de uma forma leve, provavelmente com medo de eu não gostar da aproximação. Totalmente o oposto do que eu estou sentindo no momento.

— Não, você não fez nada. Desculpe a choradeira. — Seco rapidamente as lágrimas e me sinto realmente envergonhada por um "desconhecido" me ver chorando daquele jeito. Não gosto de chorar em público, me sinto frágil.

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