Capítulo 2
Mas continuando… Como vim trabalhar aqui na L&L leituras e livros?
Eu estava indo para minha casa, ia encontrar-me com Peter para irmos à igreja, nós dois éramos os fotógrafos da igreja e eu estava até mesmo pensando em cursar algo nesse ramo, talvez publicidade ou jornalismo.
Já estávamos em um relacionamento há quatro anos e eu ansiava por um pedido de casamento e todos os amigos dele diziam que era isso que Peter pretendia fazer, mas os dias se passavam, os meses… Os anos…
Voltando à história… Subi as escadas do prédio, louca para encontrá-lo e mostrar a nova lente que comprei para minha câmera e vê-lo mais uma vez. Eu realmente o amava.
Então, eu senti. Algo estava muito errado desde que entrei no prédio, o olhar do guarda sobre mim era de pena, como se eu fosse descobrir algo muito ruim. Decidi não dar ouvido às vozes na minha cabeça e continuei subindo as escadas até parar na frente do seu apartamento e apertar a campainha.
1…2…3… Nada!
Respirei fundo por alguns segundos, pensando que ele já tinha ido embora e que eu deveria ter avisado que viria para não ficar aqui esperando. Entretanto, eu ouvi algo e mesmo contra minha vontade, me aproximei mais da porta e grudei meu ouvido lá.
Ele estava ali… e não estava sozinho. Tentei aguçar ainda mais meus sentidos e uma voz feminina atingiu em cheio meus ouvidos, eu conhecia aquela voz.
Era de Cintia, minha prima!
Meus estômago se revirou dentro de mim e um enjoo absurdo tomou de conta, fazendo toda a torta de morango que comi hoje ficar presa na minha garganta. Em uma tentativa tola, virei a maçaneta na porta e me impressionei que o indivíduo não se deu nem a sabedoria de fechar de chave.
E de repente não era mais o gosto da torta de morango que eu sentia na boca, era o amargo gosto da traição.
Em cima do sofá cinza onde eu estava acostumada a ver filmes de romance e conversar por horas a fio com meu namorado, minha prima se encontrava desnuda e para minha tristeza… Peter também.
Eu queria berrar, gritar alguma coisa para demonstrar minha fúria, a dor que eu sentia, mas não saía nada. Parecia que um zíper tinha fechado minha boca e que meu coração tinha levado um soco certeiro.
— Camilly, não é nada disso que você está pensando… — Ele cogitou se levantar, mas eu fechei meus olhos e virei-me para outra direção. Tudo que eu não precisava era vê-lo sem nada.
— Peter demorou muito para perceber que com uma garotinha inexperiente como você, jamais poderia ser feliz. — Ouvi a voz venenosa de Cintia falar antes de sair correndo, tentando acionar o elevador.
— Vai embora da minha casa, Cintia! — Pude ouvir os berros de Peter e seus passos apressados atrás de mim. — Por favor, me escuta! Camilly, meu amor…
Mais uma facada em meu peito, estou totalmente pálida quando digo as palavras seguintes com a voz trêmula:
— É tarde demais. Para você, para mim, para nós. — Entrei correndo no elevador que graças a Deus chegou na hora correta. — Adeus, não me procure mais.
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