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Capítulo 69

MATHEUS

idiota! idiota! idiota!

Por que fiz isso?

Não deveria ter beijado ela.

Não sei o que deu em mim. Foi um gesto muito impulsivo e me arrependo de ter beijado Aurora a força. Eu nem queria aquilo de fato para começar. Eu só achei que deveria fazer.

Ainda estou observando a mensagem que enviei para Melissa dizendo que sinto a falta dela. É um milagre que ainda não tenha me bloqueado... Não vou dizer que é culpa da Melissa eu ter beijado a Aurora, não, mas eu sinto tanta falta dela que minha única saída foi beijar outra garota.

De qualquer, forma Melissa só visualizou e não respondeu. Reli várias vezes a nossa conversa, de quando ainda estávamos em Floriana, meu peito se aperta em uma mensagem específica.

"Espero que esteja sentindo minha falta. Te vejo no campo."

Ela enviou essa mensagem um pouco antes de sair que eu iria embora. Depois desse dia, nunca mais conversamos. Ela fica online, mas não me responde...

Será que a machuquei tanto assim?

Se eu pudesse voltar no passado eu faria diferente.

Sinto tanta falta da Melissa. E o que fiz com Aurora... foi puro impulso e raiva.  Sinto que Melissa nunca vai me perdoar, e, agora, Aurora, isso me despedaça por dentro. De alguma forma ou de outra, sempre acabo fazendo escolhas erradas.

Merda. por que eu sempre estrago tudo?

— Por que você beijou minha garota? — Diz uma voz entredentes. Viro a cabeça para encarar quem disse aquilo. Engulo em seco ao notar a pessoa à minha frente.

— Responde. — Patrick exige e se aproxima mais. A voz é um grunhido nervoso. Ele está todo de preto e as estão mãos inertes ao lado do corpo, punhos fechados e olhos brilhantes de raiva.

Eu...

Tento encontrar palavras, mas nada vem à minha boca. Em um movimento rápido, Patrick segura o colarinho da minha camisa e me encara profundamente nos olhos. Todos agora parecem nos encarar e fazem murmúrios assustados.

— Não se atreva a fazer isso nunca mais! — Em sua voz há pura ameaça.

Patrick ainda segura meu colarinho com uma expressão que diz que vai me matar a qualquer momento. Acho que mereço isso. Se ele me matar agora mesmo, não vou reclamar, vou até agradecer.

— Eu... agi sem pensar. — Respondo rapidamente, tentando encontrar as palavras certas.

Antes que Patrick possa responder, alguém o afasta de onde ele está perto de mim, o que faz confusão clarear pelo seu rosto.

— O que você tá fazendo? — Aurora pergunta ao se colocar na nossa frente. Ela segura o antebraço de Patrick, e o encara com um aviso nos olhos.

— Ele te beijou sem o seu consentimento — Patrick diz com a voz grave, ainda me encarando — Você achou mesmo que iria deixar isso passar?

Aurora o afasta para longe, mas ainda sim consigo escutar.

— Não vale a pena. — Ela diz para ele — Patrick... não vale a pena! — Repete e parece acalmar o menino a sua frente. Os dois estão se encarando como se tivessem um diálogo interno.

Vejo aye Patrick assente lentamente com a cabeça conforme tenta controlar a respiração acelerada. Aurora se aproxima mais de onde estou.

Uma chance — Diz firme — Você tem uma única chance para se explicar.

Dou um pequeno suspiro conforme encaro-a com culpa. Aurora tinha sido a única pessoa que tentou conversar comigo e me fez companhia. Sinto que estraguei o que poderia ser uma boa amizade. Tudo isso porque sou um idoita.

— Aurora... — Faço uma pausa antes de continuar — Sei que o que fiz não foi certo. Agi por impulso. — Mas... eu me arrependo — Dou uma pausa antes de continuar — Achei que se eu te beijasse... As coisas poderiam ser diferentes. Eu não sei o que deu em mim. Desculpe.

Aurora parece paralisar conforme me encarou com profundidade, então continuo.

— Nada explica o que eu fiz. E tudo bem se você não quiser mais falar comigo... — Eu só quero que saiba que eu estou passando por muitas emoções e não sei o que fazer. Como reagir.... Estou passando por um momento difícil... Sei que isso não justifica...

Na real, sinto-me perdido. Vazio. É como se faltasse algo. Uma parte essencial. Surpresa brilha nos olhos castanhos dourados de Aurora, sua boca dela se entreabre no processo. Patrick ainda nos encara com profundidade e aviso em seus olhos escuros.

— É uma longa história. — Engulo em seco quando Aurora não diz nada, continuo — Eu deixei a pessoa que eu amo. E agora provavelmente ela deve me odiar por isso. E eu não suporto isso... — Levo as mãos ao cabelo em sinal de nervosismo — Não suporto a falta que ela faz, por isso... te beijei. Achei que o fizesse iria esquecê-la.

Mas não funcionou, no entanto. Aurora me encara com desconfiança, mas posso perceber que me entende.

— Tudo bem... Sei o que é sentir falta de uma pessoa e isso te matar por dentro. Sei o que é se sentir perdida. Vazia. Sem rumo. Seu olhar se torna distante — Contudo... — Ela endireita a coluna. Seu olhar é firme  — Mas não faça mais isso. Não é justo com nenhum de nós

Aurora engole em seco antes de prosseguir.

— Todo mundo erra, Matheus, mas é melhor você pensar sobre o que você fez. E vai fazer isso sozinho. O que você fez não foi justo comigo. Com Patrick. Nem com a menina que está apaixonado. Então, é melhor você repensar suas atitudes e entender melhor o que você está sentindo, para que isso não machuque mais ninguém.

Assinto lentamente com a cabeça.

— Eu sei. — Respondo e sinto um nó se formar por minha garganta — Peço perdão pelo o que causei a você.

Ela me encara com olhos profundos e com um único aceno de cabeça e um engolir em seco se levanta e vai em direção ao seu namorado. Ela pode ter me perdoado, mas não vai voltar a confiar em mim. Estraguei as coisas com Melissa e agora uma possível amizade.

Droga.

Bato à mão ao redor da minha cabeça, como uma auto-tortura. Não que isso mude alguma coisa. Eu amo a Melissa e nada vai mudar isso. No entanto, ao perceber o que fiz com Aurora... Sinto que estou traindo a pessoa que eu amo, mesmo que não estejamos mais juntos.

Ainda estou no intervalo, sentado em um banco qualquer. Sinto uma presença sentar ao meu lado. É Felipe. Ele enconsta no banco ao meu lado. Ainda estou encarando o bate-papo com Melissa, encarando as mensagens, as fotos sorrindo no campo...

E agora... Não passamos de completos desconhecidos.

— Eu também sinto falta dela. — Felipe sussurra, suas únicas palavras depois de muito tempo.

Eu sei que é verdade. Passávamos tanto tempo juntos, e Felipe também criou um laço forte com Melissa. Nós três éramos como uma família. Nos entendíamos do nosso modo, e principalmente nos amamos.

— É tão difícil...  — Murmuro sentindo lágrimas no meu rosto. Com Felipe eu posso ser sincero, pois sei que ele nunca me julgaria — Deveria ter tido outro jeito. Se as coisas fossem diferentes...

Sabe quando você acha que conhece alguém? Mais do que qualquer um no mundo? Você sabe que entende a pessoa, porque a enxerga de verdade. Então você tenta se aproximar, e ela desaparece. Você acha que se pertencem uma à outra. Acha que ela é sua, mas não é. Você quer protegê-la, mas não pode, porque você a magoou e ela te abandonou.

Posso parecer muito depreciativo e melancólico. Mas é assim que me sinto.

Felipe me encara, não há tanta alegria vibrante nele. Eu não devo estar muito diferente disso.

— Não se culpe tanto. Você fez o que pode.

O loiro passa os braços por meu ombro. Ele faz uma pausa antes de continuar.

— Pessoas boas também fazem coisas ruins. Ninguém é perfeito. Isso faz parte de quem somos... Esse não foi seu primeiro erro e provavelmente não será o último, mas você precisa deixar o passado e seguir em frente. Mesmo que seja difícil.

Relutante, viro minha cabeça para encará-lo diante do comentário. Meu olhar distante, vazio. Mas ainda assim... o comentário de Felipe fez uma pequena faísca de esperança brotar em meu coração.

— Eu não sei... Queria que ela estivesse aqui.

Felipe assena lentamente com a cabeça.

— Eu também. Mas não há nada que fazer. Se lamentar não vai trazer de volta. Se torturar não vai fazer que ela te perdoe.

Essas palavras causam um turbilhão de sentimentos em meu coração. Ele está certo, no entanto. Ficamos longos minutos em silêncio, sem saber ao certo o que dizer. Deve ser difícil para ele também, pois Felipe pensativo.

Estamos tentando procurar um apartamento para morarmos juntos. Nada muito chique, apenas para ter um lugar para ficar. Meus pais ofereceram a casa para ficarmos, mas não quero incomodá-los. Minha mãe ainda está doente. Mas se encontra melhorando gradativamente.

— Bem... — Felipe continua — Encontrei um restaurante que precisa de atendentes... Acho que vou ver isso ainda hoje.

Assinto.

— Você é rápido — Digo com sorriso — Mal chegou e já conseguiu uma entrevista de emprego.

— Precavido, xuxu — Felipe murmura de modo brincalhão — Mas ainda não sei se vão me contratar... E se eles não gostarem de mim?

— Dá para nascer alguém que não gosta de você, Felipe. Não sei porque você se preocupa com isso. Você é a pessoa mais simpática e alegre que conheço, e se alguém não perceber isso não merece estar ao seu lado.

De alguma forma, sinto que meus lábios se repuxam em um pequeno sorriso, enquanto encaro meu melhor amigo. Mesmo que meu mundo esteja desmoronando ao meu redor, quando converso com Felipe, tudo volta ao eixo.


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