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Capítulo 58

AURORA

É fim de tarde. Estou na cozinha de minha casa. Pequenas feichos amarelados de luz reverbera por todo o lugar agora.

Caio esta à poucos metros de distância, preparando algumas guloseimas para comermos quando assistirmos ao filme, com Patrick e Laura.

Ainda não decidimos qual será o gênero, mas não importa muito. Contanto que estejamos juntos.

Meu irmão sempre gostou de cozinhar. Lembro-me de nossos momentos na cozinha. Nos enchiamos de farinha e sorrisos... Não é como antes, pois agora não somos crianças. No entanto, continua sendo bom. Caio, possivelmente, puxou esse lado cozinheiro da nossa mãe, que também faz isso excecionalmente. Não que eu não me arrisque, às vezes, na cozinha, mas eu prefiro comer comidas que não fossem queimadas, ou sem sal.

— Ei, maninho. — Exclamo à medida que brinco com alguns talheres.

— Como está se sentindo agora que namora minha melhor amiga? — Digo me referindo a Laura.

Caio para o que esta fazendo, e se vira para me encarar. Ele está com uma camiseta de um tom claro, mas por cima se encontra uma avental vermelho. Seus cabelos levemente bagunçados, despencam pela testa.

— Estou me sentindo melhor do que nunca estive. — Ele dá um pequeno sorriso — Não sei explicar, mas é um sentimento bom, sabe? Sempre sonhei com isso e agora... é realidade.

Seus olhos castanhos tão cheio de brilho conforme diz essas palavras. E meu irmão parece livido. Realmente mais que feliz que em semanas. Meses até. Gosto de vê-lo assim.

— Entendo — É tudo o que digo enquanto me encosto na bancada gélida. — Eu entendo perfeitamente.

É um sentimento que não sabemos ao certo explicar, mas ele cresce em nossos corações e preenche cada vazio deste. É como se fosse um lugar desconhecido, mas ao mesmo tempo um lugar cheios de coisas boas pelas quais valem a pena lutar. Dá medo, mas, no fundo, vale a pena se arriscar.

Me aproximo mais do meu irmão.

— Você merece isso. — Murmuro encará-lo com carinho — Se há uma pessoa que mereça ser feliz neste mundo... Essa pessoa é você, maninho.

Caio segura suavemente minha mão.

— Nós merecemos.

Com um pequeno aceno de cabeça assunto em sinal de concordância

— Sabe... Eu achei que não voltaria a sorrir depois que nosso pai faleceu... — Sussurro, surpesa por dizer essas palavras em voz alta, enquanto olho os talheres.

— Eu sei. Eu sentia o mesmo, mas, como sempre dizem, o tempo cura todas as feridas, ou pelo menos a maior parte delas.

Assinto. Depois disso, não falamos mais nada.

Depois de alguns longos minutos, tudo está preparado. Tem comida suficiente para quatro pessoas.

Caio diz que vai buscar Laura, respondo que vou ao encontro de Patrick, que já deve estar pronto para o evento. Mas também porque quero vê-lo, de qualquer forma.

Respiro o ar fresco de Porto Real enquanto caminho pelas longas estradas esburacadas, devido ao calor resolvi prender meu cabelo em um rabo de cavalo, juntamente usando uma roupa leve.

Já diminuindo os passos conforme avisto a simples casa agora conhecida. As paredes de um tom branco, algumas janelas e dois vasos de plantas na entrada do lugar. Lembrado-me da última vez em que estive aqui. No jantar quando conheci Julia, mãe de Patrick.

Dou um suspiro me aproximo da entrada da bela casa. Pelo menos, agora o padrasto de Patrick esta preso. Então estamos seguros.

Pego uma pedrinha de tom cinza, suficientemente grande para ser arremessada. Levanto meu punho e jogo a pedra na janela do menino de cabelos negros.

Patrick sempre faz isso na minha janela, sempre me acorda no meio da noite. É engraçado como agora os papéis se inverteram. Mas é claro que eu não vou subir a grande sacada, que é muito maior que a do meu quarto. Não se eu quisesse cair e me estatelar no chão.

Ele aparece em minha janela com um sorriso, e, sem camiseta, usando uma toalha para secar seu cabelo úmido, seus músculos torneados estão úmidos com gostas de água, suponho ser pelo banho recente.

Pelos deuses.

Patrick faz um gesto que me assemelhou a um "pode entrar". Então, respondo com um outro gesto que diz que "vou entrar pela porta de frente". Patrick assente que sim com a cabeça e desaparece pelo quarto.

Bato três vezes na porta antes de uma mulher de meia idade abri-lá. Julia da um amplo sorriso quando me vê, cumprimento-a. A mãe de Patrick me oferece algo para comer, mas acabo recusando dizendo que só vim para ver se Patrick está pronto e que deixareo para outro dia.

— Certo. Você está linda. — Julia diz com um sorriso. Ela parece animada.

— Obrigada.— Respondo de modo educado, passo às mãos pelos meus jeans, de certa forma, estou nervosa.

— Aurora... — A mãe de Patrick se aproxima mais de mim, como se quisesse me impedir de ir — Me perdoe pelo o que aconteceu da última vez que esteve aqui... Sinto muito pelo o que presenciou.

Aperto a mão dela que está em meu ombro.

— Está tudo bem. Não se preocupe. Eu sei que nada daquilo foi sua intenção.

Julia me da um aceno de cabeça e um meio sorriso que eu acabo retribuindo. Logo, estou andando em direção ao quarto de Patrick. Sem bater na porta, adentro o lugar aquecido. Pequenos vapor de quente reverbera pelo lugar

O quarto dele é da forma que sempre imaginei. De um jeito Dark, porém casual e aconchegante. As paredes quase todas de um azul. Possuí uma cama ao centro. Um guarda roupa a esquerda e um frigobar a direira. O quarto é organizado, simples e aconchegante. A cara de Patrick, decido então.

— Patrick. — O chamo  já sentindo um meio sorriso em meu labios.

Sinto braços rodearem minha cintura, e uma colônia masculina encher minhas narina. Viro a cabeça apenas para encará-lo, suspiro seu cheiro de menta, não querendo que esse cheiro desapareça jamais.

Patrick me dá um lindo sorriso, com as mãos rodeando minha cintura. Passo as mãos por seu pescoço, agora mais juntos, nos encaramos com carinho.

— Está pronto? — Indago, com seus baços ainda em minha cintura. Ele apoia a cabeça em meu ombro, descansando.

— Para você, sempre.

Patrick cola nossos lábios em um pequeno beijo suave, que eu acabo retribuindo. Afasto-me apenas para recuperar o fôlego. O menino de cabelos negros se distância, para pegar sua camiseta preta, a mesma que usei no lago quando demos nosso primeiro beijo. Ele me encara como se também se lembra-se do momento.

Parece que faz tanto tempo...

Patrick se aproxima e sussurra algo particularmente obsceno em minha orelha, o que faz eu dar-lhe uma cotovelada quando se afasta. No entanto, ainda assim, sinto meus lábios se repuxando em um meio sorriso. Decido então, que a noite está apenas começando.


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