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Capítulo 28

CAIO

Depois da conversa com Laura, sei que preciso esclarecer algumas coisas com minha irmã. Ela não pode ficar me evitando para sempre.

— Que bom que você chegou. Precisamos conversar. — Digo para Aurora quando ela entra em casa, fazendo com que o sorriso descontraído em seu rosto diminua rapidamente.

Onde ela estava? Com quem?

— O quê exatamente? 

— Você não iria me contar? — Pergunto.

— Contar o quê? 

Levo as mãos ao cabelo, frustrado. 

— Eu sei que algo de errado está acontecendo entre você e Laura. — Encaro-a com mágoa — Você não confia mais em mim?

— É claro que eu confio. — Ela diz firme ao se aproximar — E sempre vou confiar.

Em algum momento indeterminado nos últimos meses, seu olhar se tornou algo doloroso.

— Você não precisa fazer isso. — Profiro ao retribuir o aperto de mão.

— Isso o quê? — Ela franze a testa.

— Lidar com tudo sozinha. — Suspiro. — As pessoas que amamos estão ao nosso lado justamente para dividirmos o peso das dificuldades.

— Maninho... Eu tô bem, ok? — Aparentemente cansada, ela se esparrama no sofá — Não tem nada de errado.

— Por que está mentindo para mim? — Me ajoelho ao lado de Aurora e olho em seus olhos.

Ela respira fundo e diz, por fim.

— Eu não estou bem. — Em meio às palavras pronunciadas pela voz embargada, uma lágrima desce em seu rosto — Mas eu preciso que confie em mim.

Balanço a cabeça sem saber ao certo o que dizer. Se eu puder fazer algo para que ela se sinta melhor...

— O que eu posso fazer então?! Para você ficar bem?

— Apenas fique comigo. — Aurora me olha carinhosamente e passa as mãos pelo meu cabelo — Sempre juntos, lembra?

— Sempre. — Assinto e seguro suas mãos, permaneço assim por alguns minutos, traçando desenhos imaginários nas suas palmas.

— Desculpa — Ela sussura após um tempo de silêncio.

Meus dedos suspendem o passeio pelas mãos de Aurora, minhas sobrancelhas se arqueam em sinal de confusão, e a questiono a respeito do pedido de desculpa inesperado.

— Desculpa? Por quê? — Volto meu olhar para ela — Se for pelo nosso...

— Desculpa... Por não ser sua irmãzinha perfeita. Eu tenho sido uma babaca ultimamente. Sinto muito estragar nossa relação.

— Você não precisa ser perfeita, maninha. — Beijo sua mão e a repouso em seu colo — Você só precisa ser minha irmã. E, você não estragou nada, você nunca estraga nada, está bem? Eu sei que não tem sido fácil para você... Para mim também não é. Mas não se culpe desse jeito, Ok? Nem todas as coisas ruins que acontecem na sua vida são por causa das suas escolhas. Às vezes elas simplismente acontecem.

 — Obrigada... — Ela diz e acaricia suavemente meus cabelos, com um pequeno sorriso nos lábios.

— Tem mais uma coisa... — Começo dizendo. Engulo em seco antes de prosseguir. — A Laura... Ela disse que sente sua falta. 

AURORA

Subo rapidamente as escadas para chegar ao meu quarto. O que Caio disse sobre Laura começa a fazer efeito em meu peito. Fecho a porta atrás de mim e me arrasto em direção a cama. Não ímpeço as lágrimas que rolam pelo meu rosto. Nem a dor de preencher meu coração.

Não estou aguentando mais.

Eu sinto tanta falta de Laura... Tanta.

Meu coração se aperta, e sinto minha barriga se revirar. Abraço minhas pernas com as mãos. Laura não está comigo, ao meu lado. E a culpa é minha.

Odeio a forma como isso me abala, como ainda exerce poder sobre mim. Mas, na maioria dos dias, eu consigo esconder. No entanto, hoje não é esse dia.

"Você não precisa ser forte o tempo todo".

É o que Laura me disse no banheiro do colégio, quando eu estava em meio a uma crise. Repito o mantra enquanto lágrimas quentes adornam meu rosto. Me aproximo da cômada e abro a gaveta para achar a caixa de remédios.

Pego uma pílula e a coloco na boca. Sem água, apenas engulo o remédio desce raspando pela garganta. Alcanço o porta-retrato da cabeceira da cama e observo a fotografia de meu pai por alguns instantes.

Depois, me aproximo da janela e observo as constelações conhecida. As nuvens embaça os pequenos pontos brilhantes, mas ainda é visível; se prestar atencão. Respiro fundo à medida que uma lágrima desce pelo meu rosto.

— O que eu faço? — Murmuro enquanto encaro o breu noturno — O que eu faço para consertar isso?

Um sentimento silêncioso se instala em meu coração, é diferente de tudo o que senti antes. É como uma brisa da alma; limpando e levando meu medo e minhas duvidas. É como as ondas do mar quando calmas; é profundo, mas também pequeno e lindo. Naquele momento, eu agradeci as estrelas, porque, de alguma forma, elas me trouxeram as respostas que eu procurava.

Eu consigo. Eu vou consertar isso.

— Você viu uma menina de cabelos cacheados e olhos verdes? —;Pergunto para João, o funcionário que monitora os portões do colégio.

— Na verdade, vi sim — João diz de modo educado e explica como chegar ao local.

Agradeço e caminho em direção ao lugar mencionado. Com um suspiro, me aproximo de onde ela está.

— Laura! — Mexo nervosamente nas minhas mãos. — Preciso conversar com você... Por favor.

Me sinto insegura, mas não posso perder minha chance.

— Ah, Meu Deus, Aurora! — Laura exclama rapidamente e seus olhos verdes se arregalam — Eu pensei que nunca mais te veria. — Ela diz essa última parte com a voz embargada.

Analiso o amplo corredor a procura de potencial perigo, mas apenas encontro Melissa me encarando com um olhar indecifrável.

— É bom te ver de novo... Sinto muito de verdade — Murmuro com vergonha ao abaixar o olhar — ... Mas eu preciso conversar com você. Se você quiser, claro. — Agora, meus olhos estão concentrados nela — Eu quero te explicar o motivo pelo qual eu te afastei.

Percebo a ruiva se mexer desconfortávelmente Laura abre a boca para falar algo, mas a fecha rapidamente.

— Me encontre na saída do colégio quando a aula terminar. Apenas... esteja lá — Falo já me preparando para sair. — Ah! — Digo me virando para completar — Eu também senti sua falta. Muito. Todos os dias. Você nem imagina.

Meu coração acelera dentro do peito pela emoção recente, e com a garganta queimando, viro as costa e saio, sem permitir possíveis respostas.

Hoje tudo voltará ao normal.

Assim espero.


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