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Capítulo XVI

Sofia Narrando:

Fazem exatos dois dias desde o meu "momento" com o Lucas, nesse tempo não temos nos visto muito. E por mais que eu não queria admitir, as suas palavras mexeram comigo.

- Sofia, você tá me ouvindo? - Minha mãe fala.

- Claro que tô. - Falo tentando não parecer tão aérea.

- Que ótimo, então você vai mesmo? - Ela pergunta.

- Sim - Respondo,mesmo sem fazer ideia do que ela está falando.

- A dona Lúcia vai ficar muito feliz em saber que você aceitou ficar quinze dias cuidando dos bichinhos dela. - Ela fala e não consigo desfaça a cara de espanto.

Dona Lúcia é uma senhora que trabalha como enfermeira no mesmo hospital que a minha mãe. Dois anos atrás ela pediu minha ajuda com seus bichinhos, ela iria fazer uma viagem e não tinha quem cuidasse deles, aceitei pensando que seria algo simples, porém eu não imaginava que ela teria tantos bichos, a casa da mulher parecia um zoológico, até cobra ela têm. Eu nunca vê tanto cocô junto e com certeza não pretendo ver novamente.

- Deus me livre, tá amarrado, eu prometi a me mesma que nunca mais entraria naquela casa. - Eu falo rápido.

- Eu só estava brincando com você Sofia. - Ela fala depois de algum tempo rindo da minha cara.

- Não teve graça. - Falo cruzando os braços como uma criança birrenta.

- Claro que teve. Como eu estava falando antes, terei que ir ao hospital, tenho que acompanhar alguns pacientes, voltarei logo. Você vá ficar bem? - Ela fala

- Sim, não se preocupe. - Falo firme tentando passar confiança.

- Certo, qualquer coisa me ligue. - Ela fala, me dá um beijo na testa e saí.

15hr30min.

Estou de cabeça para baixo, olhando para o teto entediada, não tenho nada pra fazer. Resolvo saí daquele quarto, assim que chego na metade da escada reparo no piano no canto da sala. Sinceramente, não tinha notado a sua presença ali, na verdade posso até ter notado, mas não dei importância. Minha mãe me ensinou a tocar quando eu tinha cinco anos, na verdade ela ensinou a mim e ao Léo. No final de quase todas as tardes sentavamos em frente ao piano e ficávamos horas tocando, aquele era o momento onde mais nos sentíamos conectados, era como se a música falasse por nós dois, em silêncio, perdidos na melodia de cada canção nos encontrávamos.
Depois da sua morte tudo perdeu o sentido, as notas já não eram tão precisas, a melodia parecia não se encaixa e não existia mais sentimento presente na canção. Então eu simplesmente parei, desde o dia de sua partida não tenho mais tocado. As vezes penso que quando o Léo se foi, uma parte minha se foi junto.
Balanço a cabeça na esperança de esquecer a presença do piano, porém nesse momento as palavras do Lucas vêm no meu pensamento.

"Não deixe quem você é de lado, só pra viver aquilo que seus monstros querem que você viva."

Por mais que eu odeie admitir, aquele Idiota tem toda razão. Eu não posso simplesmente parar de tocar, muito menos deixa de viver só porque a história não saiu do jeito que eu queria. É injusto trocar uma vida de sorrisos por alguns anos de lágrimas, o Léo não merece ser lembrado assim.
Com esse pensamento caminho até o piano, me sento e encaro as teclas, passando a mão lentamente, causando um som quase inaudível.
Vejo os olhos, começando a tocar e cantar:

Tudo que sobe, desce
Tudo que entra, sai
Hoje você me vê
Amanhã talvez não veja mais

Tudo que nasce, morre
Tudo que vem, se vai
Hoje morreu um sonho
Que ele descanse em paz

Não temos controle
O tempo é ligeiro
Na estrada da vida
Somos passageiros
Mas que Deus guarde
Cada estrela a mais no céu

As lembranças ficam
Não tem como voltar
Pra quele momento
Naquele lugar
Aquele sorriso
Jamais verá de novo

Onde estiver
Olha por mim
O meu amor não vai ter fim
Tudo que passou do meu lado
Estará para sempre marcado

Onde estiver
Olha por mim
O meu amor, não vai ter fim
Tudo que vem, tem que ir
É a lei da vida
Não é feita por mim.

Onde estiver
Olha por mim
O meu amor não vai ter fim
Tudo que passou do meu lado
Estará para sempre marcado

Onde estiver
Olha por mim
O meu amor, não vai ter fim
Tudo que vem, tem que ir
É a lei da vida
Não é feita por mim

(Música na multimídia)

Canto cada verso e por incrível que pareça não sinto dor ou culpa,mais sim saudade. Lembro de tudo o que vivemos, de todo amor que sentíamos, as brincadeira e as brigas. E em meios as lágrimas começo a sorrir.
Assim que termino sou trazida de volta a realidade por um ser humano gritando e batendo palma.

- Você canta MUITO Sofia - A Luana fala assim que termina seu show.

- Você quer me matar sua louca? Como você entrou aqui? - Pergunto depois de recuperada do susto.

- Talvez com a chave que fica dentro do jarro de plantas, quem ainda esconde as chaves ali? - Ela fala se jogando no sofá.

- Por que não tocou a campainha como pessoas normais? - Pergunto e me sento no sofá, ela aproveita e coloca as pernas em cima de mim.- Folgada.

- Você tava tão concentrada na música que não me ouviu chamar. - Ela fala e dou de ombros.

- Você já escolheu a roupa? - Ela pergunta e a olho sem entender. - Eu não acredito que você esqueceu da festa Sofia. - Ela fala ao perceber minha expressão de dúvida. E ai me lembro da bendita festa.

Uma garota na escola vai dá uma festa hoje, ela chamou todo mundo e a Luana tá enchendo meu saco pra ir com ela.

- Sério Lua? De novo esse assunto? Eu já falei que não quero ir. - Falo e ela se levanta.

- Nem que seja amarrada você vai. E pode ir levantando essa bunda daí ou vou te levar de pijama mesmo. - Ela fala me puxando, fazendo com que eu me levante.

- Eu não gosto de festas, você sabe o que aconteceu na última vez. - Falo desviando o olhar para o chão.

- Sofia, chega disso. Para de viver no passado, hoje você vai naquela festa e vai provar pra você mesma que pode seguir em frente, sem culpa ou mágoa. Nós vamos nos divertir e aproveitar cada segundo, e se você ficar assustada ou algo de errado acontecer eu vou estar do seu lado. Agora levanta essa cabeça, coloca o seu melhor sorriso e deixa a fada madrinha aqui trabalhar. - Ela fala segurando os meus ombros.

- Obrigada. - Falo e abraço-a.

- Agora que já acabou o momento fofis, vamos subir logo, tenho que dá um jeito nessa sua cara e nesse cabelo. Se eu fosse você olhava direito essa cabeça, porque do jeito que tá eu não me surpreenderia se tivesse uma família de passarinho morando aí. Como você conseguiu formar esse ninho. - Ela fala olhando meu cabelo e fazendo careta.

- Você é tão ridícula. - Falo rindo do seu comentário.

"As amizades são tão importante quanto os amores. Ser amigo vai além de compartilhar gargalhada ou piadas, também é empresta o ombro e limpar lágrimas em dias cinzas. As amizades são importantes, porque ninguém consegue recomeçar sozinho. Mas entenda, estou falando de amigos verdadeiros, aqueles difícil de encontrar e não de pessoas que estão próximas a você apenas nas alegrias, esses você encontra em todas as esquinas."

Oi gente. Estão bem?
Mais um capítulo, desculpa a demora pra publicar, os últimos dias foram bem corridos. Vou tentar publicar cada vez mais rápido.

Tô muito feliz CHEGAMOS A 1K!!!
Muito obrigada a todos vocês que estão acompanhando o livro.

Até o próximo capítulo ❤😘

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