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Capítulo XIII

Lucas Narrando:

Grande parte dos seres humanos são egoístas. Vivendo cada um na sua bolha, sem olhar pro lado ou se importar com a dor do outro, se preocupando apenas com os seus bens, o seu trabalho, o seu dinheiro e os seus problemas. Dificilmente você verá alguém estendo a mão, ajudando sem pedir nada em troca, porque as pessoas estão ocupadas de mais pra olhar a pessoa caída ao seu lado. Não que eu seja diferente dessas pessoas.
E por esse motivo,estranho o meu comportamento ao vê a Sofia sendo colocada dentro de uma ambulância, deitada em uma maca e com sua mãe chorando enquanto segura sua mão.
Se fosse qualquer outra pessoa deitada alí eu nem me daria o trabalho de olhar ou se quer procuraria saber o que aconteceu, normalmente eu seguiria andando como se nada estivesse acontecendo.
Porém não foi isso que aconteceu, por algum motivo eu estava aflito. Minha vontade era sair correndo,abraçar a dona Helena e fica ao seu lado segurando a mão da Sofia,até ter certeza que ela estava bem.
Ao invez de fazer isso,eu fiquei alí,parado do outro lado da rua, enquanto via a ambulância parti em direção ao hospital.
Fico um tempo olhando para direção que a ambulância havia partido, até que sinto uma mão no meu ombro.

- O que aconteceu meu menino? É ela não? A Sofia? -- Maria pergunta, eu alho e respondo:

- Sim,é ela. Não sei o que aconteceu, quando cheguei já estavam colocando ela dentro da ambulância. -- Respondo a olhando.

- Vai ficar tudo bem.

Eu a olho e sorrio, acabo desviando meus olhos para onde a ambulância estava a poucos minutos.

- É bom vê você assim, quer dizer é bom saber que ainda têm um pouco de humanidade aí dentro, é bom saber que o antigo Lucas ainda está aí dentro, é bom saber que o passado não conseguiu destruir totalmente aquele garotinho, que amava,cuidava e se preocupava com as pessoas ao seu redor. Não deixe essa garota escapar, cuide dela, ela te faz bem sem nem perceber. Talvez a Sofia seja o que faltava pra você seguir em frente, pra você recomeçar.

Olho pra ela e fico sem entender, sei que é estranho eu está parado no meio da rua, olhando pro nada e pensando o que aconteceu com a minha vizinha, sei que é estranho eu me preocupar com uma garota que conheço a menos de um mês, mas não é como se estivesse apaixonado.

- Não têm como eu deixar escapar algo que eu não tenho Maria. Não estamos juntos e nem iremos ficar. A Sofia é aquele tipo de garota que se senti confortável em um relacionamento sério, enquanto eu só me divirto com as garotas. Sem contar o fato que ela me odeia. -- Falo com um sorrisinho e vejo ela revirar os olhos.

- Vocês não estão juntos porque você é um idiota. Pra que se divertir com todos se só uma vai te fazer feliz de verdade?
Só uma vai te arrancar sorrisos sem você nem percebe, só uma vai fazer você ficar parado que nem um idiota no meio da rua, só pra saber se ela tá bem. Não deixe a garota certa escapar só porque você estava ocupado demais se divertindo com as erradas. -- Ela fala e saí andando.

Depois de três passos ela vira e fala:

- E outra você nunca ouviu falar que o ódio é o sinônimo do amor? -- Ela fala e se vira voltando a caminhar.

Sorrio da frase clichê que ela usou e vou caminhando atrás dela. Chego em casa e vou direto pro quarto, entro no mesmo tiro a roupa e vou tomar banho. Assim que saio do banheiro visto uma roupa e ligo a TV assim que passo perto da janela um vento frio sopra contra meu corpo, me causando um arrepio. Quando estou fechando a janela olho para frente e me deparo com o quarto da Sofia. A janela está aberta e pelas nuvens que estão se formando vai cair um temporal. Olho atentamente para frente, a distância não é grande, afinal seu quarto tem uma pequena varanda que facilita as coisas, com um certo impulso eu consigo chegar lá.
Abro a minha janela novamente e pulo em direção ao seu quarto, chego lá e penso em entrar, mas não irei fazer isso,afinal é invasão de privacidade. Porém não consigo deixar de reparar a foto caída ao lado da cama, a mesma que vê na sala no dia do trabalho,resolvo deixa-la no mesmo lugar. Fecho a janela e volto para meu quarto, nesse processo a chuva já havia começado a cair e eu acabei me molhando todo. Troco de roupa novamente e me deito na cama tentando prestar atenção na TV, a verdade é que não consigo prestar atenção em nada, os pensamentos vagam minha cabeça, e a Sofia é o centro de cada um deles, e eu simplesmente me odeio por isso.

Terça-feira:

Hoje já é terça, faz dois dias que vê a Sofia naquela ambulância e desde aquele dia venho tentando entender o que está acontecendo. Ela não está vindo para escola e não vejo movimento algum na sua casa, estou começando a me preocupar.
O toque alto do sino me desperta dos meus pensamentos e me avisa que está na hora do intervalo. Caminho calmamente pelos corredores e despensando todas as garotas que chegam perto, não estou com cabeça pra isso. Chego no refeitório e encontro o Rafa sentado em uma mesa ele me vê e acena pra mim. Vou até lá e me sento.

- Cara, o que aconteceu com você? Tá com uma cara horrível. -- Ele fala assim que chego na mesa.

- Não dormi direito.

- Alguma gar...

o Rafael é impedido de continuar pelo furacão Luana.

- ELA NÃO ATENDEU DE NOVO RAFAEL

- Bom dia pra você também Luana. Estou ótimo obrigada por perguntar. -- Falo sorrindo de lado só pra deixá-la irritada.

- VAI COMER MERDA SEU IDIOTA, EU TENHO PROBLEMAS DEMAIS PRA PERDER TEMPO COM VOCÊ.-- Ela grita

Nesse momento todos que estavam no refeitório prestam atenção na gente.

- Luana fala baixo e se senta, tá todo mundo olhando. -- O Rafael fala tentando acalmar a fera.

- VOCÊ ACHA QUE EU LIGO PRA ESSE POVO RAFAEL? Ô SEU BANDO DE IDIOTAS DESOCULPADOS POR QUE VOCÊS NÃO CUIDAM DA PRÓPRIA VIDA?

Ela grita tão alto que eu acho que do outro lado da cidade as pessoas conseguiram ouvir. Todo mundo vira instantâneamente e volta a fazer o que estava fazendo.

- Luana se senta logo e se acalma. -- O Rafael fala puxando o braço dela.

- Como eu vou me acalmar Rafael? Faz dois dias que a Sofia sumiu, não atende o celular, não responde mensagem e não está em casa. E você quer que eu fique aqui sentada sem ter nenhuma notícia? -- Ela fala com raiva e ao mesmo tempo aflição

Nesse momento minha mente viaja e o rosto pálido da Sofia naquela maca aperece na minha visão, ela estava sendo carregada pelos paramédicos até a ambulância. Espera,é isso, na farda do paramédicos tinha um símbolo, o símbolo do hospital. Pego meu celular e pesquiso os hospitais da cidade.

- Encontrei! -- Falo me levantando ainda de olho no celular em busca da localização.

- Encontrou o que cara? -- O Rafael pergunta.

- Esse menino é louco. -- A Luana diz.

- Encontrei o hospital, onde a Sofia está. -- Falo desviando o olhar do celular e os olhando. Eles parecem confusos.

- E como você sabe que ela está em um hospital? -- O Rafael é o primeiro a perguntar.

- A dois dias atrás eu vê ela sendo levada desacordada para o hospital, um dos paramédicos que estava carregando ela tinha uma farda com o símbolo do hospital atrás, eu pesquisei e encontrei o Gleneagles Hospital, fica no centro, é bem perto daqui.-- Falo rápido

O que antes era uma Luana confusa se transforma em uma Luana possuída pela raiva.

- Seu Idiota. Por que você não falou isso a dois dias atrás? Você sabe o quanto eu fiquei preocupada? Eu vou matar você. -- Ela fala enquanto destribui tapas pelo meu corpo e eu tento me defender.

- Lua já chega. Agora temos que encontrar a Sofia, depois você mata, enterra e faz o que quiser com ele. -- O Rafa fala e tenta segurar ela.

- Obrigada Rafael, agora vamos logo. -- Eu falo.

- Como assim "vamos"? Eu e o Rafa vamos, você fica aí. -- A Luana fala e eu começo a rir.

- Luazita eu vou você querendo ou não. -- Falo e mexo no seu cabelo.

- Se você encosta no meu cabelo de novo nunca vai poder ter filhos. -- Ela fala entre dentes e eu sorrio com sua ameaça.

- Vamos logo crianças. -- O Rafael fala e saí andando.

Nós seguimos logo atrás. Vamos até a sala e pegamos nossas mochilas, seguindo até a parte de trás do colégio, aqui o muro é mais baixo facilitando a nossa saída, pulo primeiro e espero o Rafa e a Luana. Quando todos já estavam do lado de fora seguimos até o
meu carro e partimos para o hospital.

- Sofia Maldonado -- A Luana fala para recepcionista.

- Qual seu parentesco com ela? -- A mulher pergunta olhando a Lua de cima a baixo.

- Sou amiga dela, será que dá pra informar onde ela está? -- A Luana responde.

- As visitas acabaram a uma hora, terá que esperar até 19:00 horas para poder vê-la. -- A mulher responde sem nem olhar para nossa cara.

Olho para Luana e posso jurar que se o Rafa não tivesse segurando seu braço ela teria avançado na mulher.

- Crianças o que fazem aqui? -- Escuto uma voz familiar e me viro dando de cara com a dona Helena.

- Oh tia ainda bem que a senhora está aqui, essa mulher não quer nos deixar vê a Sofi,você acredita? -- A Luana fala indo abraçar a dona Helena.

- Não têm problema meu amor, vou levar todos vocês até o quarto dela. -- Helena fala e retribuí o abraço da Luana.

- Dr. Maldonado, o Senhor Richard não permite visitas depois do horário estabelecido.- A recepcionista fala.

- Pode deixar Jéssica, com o Richard eu me entendo depois. vamos crianças?-- A dona Helena fala olhando a moça que fica com cara de poucos amigos.

Seguimos a Helena até o elevador, onde ela e a Luana embarcam em uma conversa, onde não presto a mínima atenção. Logo chegamos ao andar onde a Sofia está e seguimos até o quarto 512. A Helena entra seguida pela Lua, o Rafa e por último eu, entro e fecho a porta só depois me virando para encarar a pessoa deitada naquela cama.
Ela estava dormindo, estava pálida e com olheiras, seus cabelos já não têm mais o mesmo brilho. Olho para o lado e vejo a Luana chorando, enquanto o Rafael segura seu ombro tentando lhe passar conforto, a dona Helena está no canto do quarto olhando a cena e tentando segurar as lágrimas.

- O que aconteceu? -- A Lua é a primeira a se pronunciar.

- Eu cheguei em casa e a encontrei desmaiada na cama. Ela teve uma overdose de medicamentos.Ela deve ter tido uma crise de anciedade.-- A Dona Helena fala.

- Droga Sofia, por que não me contou o que tava acontecendo?-- A Luana fala, como se a Sofia podesse lhe responder.

- A história é muito mais complicada do que pensa querida, mas não cabe a mim lhe contar. -- A Helena fala.

- Ela vai ficar bem?-- Falo me pronunciando pela primeira vez.

- Sim querido, já fizemos todos os exames. Ela provavelmente vai acordar daqui um ou dois dias. -- Dona Helena fala, me olhando.

Ficamos um tempo alí todos em silêncio. Depois partimos, deixo a Lua e o Rafa em casa e sigo até a minha. No caminho fico tentando imaginar o que levou a Sofia até ali, o que ela passou e quais monstros carrega, mais sei que nunca saberei ao certo pelo que ela passa todos os dias. Todos nós temos uma visão diferente do mundo,o que é uma tempestade para uns é apenas alguns pingos de chuva para outro, por esse motivo é tão difícil entender a dor do outro.


Não perda a oportunidade de recomeçar só porque está ocupado demais vivendo os finais errados.

Oi gente! Mais um capítulo, esse deu trabalho pra escrever, na verdade os do Lucas sempre dão.
Espero que estejam gostando.

PS: Não seja um leitor fantasia. Vote e comente.

Bjs 😘❤

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