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Capítulo IX

Lucas narrando:

Meu nome é Lucas García eu tenho 18 anos, e vivo praticamente sozinho, meu pai trabalha o dia inteiro e muitas vezes nem volta pra casa e quando volta se tranca no escritório e fica lá a noite todo. Isso já não me faz falta, me acostumei com a solidão.
A minha mãe?
Bom a minha mãe faz parte de um passado que ainda não consigo contar.

Por muitas pessoas, principalmente garotas, sou considerando um crápula, com coração de gelo e que nunca será capaz de se apaixonar. Na verdade, estão todos certos, eu realmente sou assim e não estou nem um pouco incomodando com isso.
A vida é uma guerra, se não colocar sua armadura pode ter certeza você não chegará vivo no final. Por isso sou assim um crápula, um idiota sem coração.
Todos temos um motivo para ser quem somos. E todos reagimos a dor de uma forma diferente.

Eu nunca gostei de contato ou criar laços com ninguém, a vida me mostrou que o amor é um erro e que as pessoas só servem pra uma coisa, destruir.
A única pessoa que de certa forma consegui criar afeto foi a Maria, ela é a governanta da minha casa, mas considero como mãe, já que nunca tive uma.

Nesse momento estou jogado na minha cama até que lembro que tenho que ir a casa da minha querida vizinha.
Eu a conheci a uma semana, meu dia tava uma merda, estava tão perdido em pensamentos que acabei esbarrando nela e derrubando todo meu café em sua roupa, nunca fui de pedi desculpa e não irei começar agora. Gritei com ela e fiquei bem nervoso descarregando toda minha raiva na garota, ela não ficou muito atrás e me respondeu a altura,o que confeso ter me surpreendido, afinal, estou acostumado a todos naquela escola abaixar a cabeça para mim.
Descobri que a princesinha também é minha vizinha, e fiz questão de passar a tarde inteira tocando bateria apenas para estressa-la.
Passei o resto da semana a observando ela é quieta e não fala muito. Ela acabou fazendo amizade com o Rafael e a Luana. Sou amigo do Rafa, já a Luana me odeia.
De certa forma a Sofia acabou despertado minha curiosidade, ela é diferente, ou pelo menos é isso que acho, porém não posso me aproximar, sempre que estou perto da Sofia, um alarme de perigo despara em meu cérebro, e não quero quebrar tudo aquilo que levei anos para construir.

Nesse momento estou aqui em frente a sua casa tocando a campainha.
Ela abre a porta e tive que me controlar, aquela roupa não está me deixando pensar direito, fico um tempo a olhando e percebo que ela ficou constrangida.
Ela vai busca os livros e aproveito para olhar as fotos espalhadas pela sala, a maioria é dela com uma mulher mais velha, elas são bem parecidas, também tem foto da nanica pequena, mas uma em especial me chamou atenção, a nanica estava abraçada com um cara, ela parecia mais nova, eles estavam sorrindo e a foto parecia tão espontânea, fiquei um tempo olhando a foto até que escuto ela descendo as escadas, a vejo olhando para foto que estava a minha frente, parecia que ela estava longe, perdida em pensamentos, resolvo a trazer de volta para realidade.
Já fazem duas hora que estamos fazendo esse trabalho, já estou cansado e minha bunda já tá doendo de fica tanto tempo no chão.
Me levanto e sento no sofá um pouco afastado da nanica, ela me olha e levanta uma sobrancelha, sorrio de lado e olho para frente, encontrando um vídeo game.

- Você sabe jogar nanica?

Pergunto apontando para o vídeo game.

- Eu juro que se você me chamar de nanica de novo eu mato você.

Ela fala toda bravinha.
Reviro os olhos e pergunto novamente.

- Você sabe jogar?

- Sim, eu sei. Na verdade eu sou a melhor.

- É o que veremos.

Ela termina a última parte da pesquisa, se levanta e liga o vídeo game.

- Preparado pra perder?

- Eu que te pergunto princesinha.

Ela se senta, me entrega o controle e começamos a jogar.

- Você tá roubando Sofia.

Já jogamos cinco partidas e a Sofia ganhou três. Acabamos pedindo pizza e ficamos a tarde inteira aqui, eu tô levando um verdadeira surra.

- Eu roubando? Você fica  batendo o tempo todo no meu braço e eu que tô roubando?Lucas aceita que é melhor, a gente já trocou de controle, por quê você falou que o seu tava com problema, e adivinha eu ganhei duas seguidas com esse controle.

Ela fala sorrindo e me mostrando o controle.

- Tudo bem princesinha eu deixo você ganhar essa. Com quem você aprendeu a jogar assim?

Pergunto, tenho que admitir ela é boa, na verdade é muito boa.
Vejo seu sorriso morrer e sua expressão ficar triste.

- Com um amigo.

Ela fala e abaixa a cabeça, vejo uma lágrima escorrer de seu olho ao encontro de sua bochecha.
Nunca soube lidar com pessoas chorando. Na verdade as únicas pessoas que já vê chorando foram as meninas que eu pego e depois dispenso, nessas situações eu faço o que sei de melhor, me afasto e finjo que nada aconteceu. Porém não acho que seja essa a situação, a Sofia não é igual as meninas que passaram pela minha cama, ela é diferente e eu sei disso. E é exatamente disso que tenho medo, nesse momento não consigo dá as costas e fingir que nada está acontecendo, porque de certa forma eu sinto como se soubesse exatamente o que ela está passando, talvez isso possa parecer loucura, mas nesse momento não me parece algo tão absurdo assim. Então fiz algo que nunca me imaginei fazendo, passei o polegar no seu rosto e limpei suas lágrimas, me aproximei e a abracei e como um instinto susurei em sei ouvido:

- Vai fica tudo bem.

Ela retribuiu o abraço e chorou em meu ombro, molhando minha camisa, e por incrível que pareça não estou me importando ou muito menos desconfortável.

Ficamos abraçados uns dez minutos, até que ouvimos o barulho da porta e nos afastamos.

- Sofia você já fez o jantar?

Uma mulher bem parecida com a Sofia entra na sala. A mesma que está nas fotos.

- Me desculpa rapaz, não vê você aí. Não vai me apresentar seu amigo Sofia?

Ela fala e olha desconfiada para filha.

- Mãe esse é o Lucas, um colega da escola que veio fazer um trabalho aqui.

- Prazer Senhora Maldonado.

Falo a comprimentando.

- O prazer é todo meu Lucas, e vamos esquecer o senhora, pode mim chamar de Helena.

- Está certo Helena.

Falo sorrindo e ela corresponde ao gesto.

- Você vai fica para o jantar?

Ela me pergunta.

- Não, na verdade já estava de saída.

- Já está tarde para voltar caminhando, Você veio de carro?

A Sofia foi mais rápida e acabou respondendo.

- O Lucas é nosso vizinho mãe.

- Que ótimo, já arrumei alguém para fica de olho na senhorita quando eu estiver de plantão.

A Sofia fica roxa de vergonha e eu gargalho.

- Será um prazer. Infelizmente tenho que ir agora.

Falo me levantando.

- Foi ótimo te conhecer Lucas. Volte mais vezes.

- Pode deixar.

Me despeço dela e sigo até a porta acompanhado da Sofia.

- Adorei a sua mãe. Ela parece ser bem calma.

Ela me olha e gargalha.

- A meu querido você não conhece a dona Helena.

Dou de ombros e fico a encarando. A Sofia é linda, e diferente de todas, passamos a tarde inteira juntos e ela não deu em cima de mim em momento algum, pelo contrário agia como se nem tivesse notado a minha presença, em nenhum momento ela tentou se ajeitar, sentar corretamente ou comer direito, pelo contrário ela tava toda desarrumada, com cara de sono, sentada toda largada e comendo pizza com a mão sem se importar de se sujar, era ela mesma o tempo todo, sem se importar o que eu iria achar. E pode me chamar de louco, mas eu realmente adorei isso.

Passo a mão no cabelo envergonhado ao ouvir ela tossir forçadamente, me trazendo de volta a realidade.

- Até mais princesinha.

Falo e viro indo em direção a minha casa.

- Lucas

Escuto ela me chamar. Me viro e a olho esperando ela continuar.

- Obrigada.

Ela fala e abaixa a cabeça envergonhada.
Ela não precisa dizer mais nada, afinal, eu seu exatamente o que ela quer dizer.

- Não foi nada, nanica.

Falo sorrindo e me viro novamente, não antes de ouvir ela me chingando.

Chego em casa e vou até a cozinha.

- Onde você tava garoto?

A Maria me pergunta assim que entro na cozinha.

- Tava na casa da vizinha.

Ela me olha horrorizada e fala:

- O que você tava fazendo na casa da dona Sônia, Lucas não me diga que é o que estou pensando, ou não conseguirei dormir imaginando essa cena.

Dona Sônia é a minha outra vizinha, ela já é velha deve ter uns oitenta anos. Eu não acredito que a Maria acha que eu tava transando com uma velha de oitenta anos.
Faço cara de nojo e respondo:

- NÃO, eu não tava na casa da dona Sônia ,estava na casa da nova vizinha. O que você acha que eu sou pra fica correndo atrás de idosas?

- Eu sei lá, vai que a lista de garotas acabou e você tá indo atrás de algumas mulheres mais esperientes. E quem é essa nova vizinha?

Ela pergunta levanto uma sombrancelha e cruzando os braços.

- Não é nada disso que você tá pensando dona Maria. Ela é só uma colega da escola e acabamos que fomos escolhidos para fazer um trabalho juntos, só isso, nada de mais.

- Há meus trabalhos de escola, lembro bem como eram divertidos. E eu posso saber o nome dessa sua mais nova "colega".

Ela fala maliciosa, fazendo aspas imaginárias com os dedos.

- Sofia, o nome dela é Sofia, e ela é só uma colega mesmo não rola nada, ela é diferente das minhas outras "colegas".

Falo imitando seu gesto.

- Há meu Deus eu vivi pra vê isso, meu menino apaixonado. Aí como as crianças crescem rápido.

Ela fala vindo me abraçar.

- Que isso Maria, tá doida? Eu não tô apaixonado coisa nenhuma, eu nem conheço a garota direito.

Ela sorrir e fala:

- Querido a negação é o primeiro estágio. Agora eu vou dormir, sofri muitas emoções para um dia só.

Ela fala e dá um beijo em minha testa.

- Boa noite Maria.

- Boa noite meu menino apaixonado.

Ela fala e saí da cozinha, fico pensando no que ela falou.
A Maria só pode está ficando louca, eu não estou apaixonado e nem pretendo ficar.
O amor não existe é apenas uma ilusão que os fracos caiem, é como uma miragem no meio do deserto.
Por isso não acredito no amor, eu já vê bem de perto as consequências dessa ilusão e não serei mais um trouxa a cair nela, por isso não me envolvo com ninguém, é apenas uma noite e mais nada. E isso não vai mudar.
A Sofia é incrível, e pelo pouco que a conheci já pude perceber isso, nunca vai poder rolar nada entre nós, não por mim, mais sim por ela. Ela é boa de mais pra um crápula como eu.
Balanço minha cabeça a fim de afastar esses pensamentos eu só posso está ficando louco, só em uma tarde essa garota conseguiu fazer um estrago com a minha cabeça. É melhor fazer o que eu sei de melhor, dá as costas e fingir que nada aconteceu.

As vezes é preciso quebrar pra recomeçar.

Oi gente, primeiro capítulo narrando pelo Lucas, espero que tenham gostado.

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Até o próximo capítulo

Bjs 😘❤

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