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Capítulo III

Faz trinta minutos que estamos a caminho. Minha mãe não estava brincando quando disse que era longe. Estou olhando para janela, onde várias árvores passam tão rápido que só consigo vê um borrão verde através do vidro, quando minha mãe liga o rádio e a voz de Tiago Iorc cantando dia especial preencher o carro. Me pego pensando nessa música realmente vivemos em um mundo marginal, onde é tão fácil magoar e pisar em cima do outro só pra se sentir superior, que quando alguém te oferece algo sem pedir nada em troca realmente é um dia especial. Sempre tentei me encaixar nesses mundo marginal, pois na minha mente ingênua eles estavam certos ,eu que era a errada, o meu corpo era errado, o meu cabelo, meu jeito, minhas roupas, tudo era errado em mim. Por muito tempo acreditei nisso, por muito tempo tentei mudar quem eu era, só pra ser aceita nos padrões do mundo, e sem pestanejar eles me quebraram da pior maneira possível, tentei encontrar o amor mas só o que consegui foi um coração quebrado. E foi aí que entendi, o problema não estava em mim, mas sim, nas pessoas que não sabem lidar com o diferente.
Não tem nada de errado com o seu corpo, com o seu cabelo, com as suas roupas ou seu jeito. O errado é você mudar quem você é, só porque alguém disse que você está fora dos padrões. O errado é você deixar que alguém tire o seu sorriso, te coloque pra baixo e pise em cima de você, só pra que ele próprio venha se sentir superior. Se a sociedade quer tanto padrões iremos dá um a ela. Um padrão livre, onde você pode ter o corpo, a roupa, o cabelo e o jeito que você quiser. Fiquei pensando em tudo o que já sofri e vivi nessa vida e como tudo isso me fez crescer, encosto minha cabeça no vidro, e fecho meus olhos como se assim as lembranças pudessem ser apagadas.

19:00

- Sofia,acorda a gente já chegou.

Acordo com minha mãe falando e passando a mão no meu cabelo,eu nem sei em que momento dormi, sempre que essas lembranças voltam eu perco meu chão e é como se estivesse lá vivendo tudo de novo, só de pensar sinto um arrepio passar pela minha coluna e se espalhar pelo meu corpo. Logo afasto esses pensamentos e foco na minha mãe que tá me olhando com uma cara preocupada. Olho pra ela e dou um sorriso fraco, para mostrar que estou bem.

- Que horas são?

Pergunto a ela, e vejo ela olhar para o painel.

- 19:10

- Nossa uma hora e meia da nossa antiga casa até aqui. Não pensei que fosse tão longe.

- Pois é, foi a única casa que gostei. Vamos descer logo mocinha temos muito trabalho pela frente.

Ela diz já saindo do carro, enquanto eu ainda tento me acordar.
Saio do carro e começo a guardar as caixas junto com minha mãe, já passava das 21:00 horas quando conseguimos organizar tudo. Como tanto eu quanto ela estávamos mortas de cansaço decidi pedir uma pizza.
Quando a pizza chegou comi rápido e já subi para o meu quarto, tomei banho e caí na cama, afinal amanhã é meu primeiro dia na nova escola e se eu me atrasar a dona Helena me mata.

Outro dia

-Sofia, acorda já é 6:00 horas e você ainda tá nessa cama!

Escuto uma voz do além falar.

- Sofia Maldonado, você tem 3 segundos para levantar dessa cama ou não vai precisar tomar banho hoje!

Escuto a voz mais irritada dessa vez.

- 1!

Será que estou sonhando ou ficando louca?

- 2!

Cara que voz chata. Espera acho que conheço essa voz de algum lugar, e esse negócio de não precisar tomar banho já ouvi antes.
Abro um olho só pra comprovar minha hipótese, e sim estou certa a " voz do além" tem nome e sobrenome, mais conhecida como minha mãe. E nesse momento ela está com uma cara nada feliz e um balde com água, pronto para ser jogado em mim.
Dou um pulo da cama, na verdade caio de cara no chão, e minha mãe fica rindo feito uma hiena, da minha falta de agilidade e equilíbrio.

- Não tem graça.

Falo irritada. Enquanto a minha mãe chora de rir.

- Claro que não viu, estava ocupada fazendo cosplayer de amoeba no chão. Dá próxima vez que fizer isso vou ter que trazer uma câmera pra filmar esse momento.

Fala já controlada de sua crise de riso.

- Espero que não tenha uma próxima vez.

Falo séria a olhando com cara de poucos amigos.

- Se a donzela não dormisse tanto isso não aconteceria. Agora cuida e vai tomar banho, se não vai se atrasar.

Fala já saindo do quarto com seu balde. Balanço a cabeça e começo a rir, minha mãe é doida cara.
Vou para o banheiro escovo os dentes e tomo banho, saio do banheiro e vou atrás de uma roupa.
Visto uma calça jeans preta justa,rasgada no joelho, uma blusa também preta e ponho um casaco xadrez preto com vermelho por cima, pego meu querido All Star preto cano curto e coloco. Nunca fui muito de passar maquiagem, geralmente só passo um rímel e hoje não séria diferente. Quando estou pronta desço e sinto o cheiro delicioso do bolo da minha mãe, chego na cozinha me sento e como um pedaço do bolo, subi de novo escovo os dentes e desço com minha mochila, me sento no sofá e fico esperando dona Helena aparecer. Minha mãe trabalha em um hospital, ela é médica, tenho muito orgulho dela, sempre batalhou muito para conquistar tudo o que conquistou, nunca mediu esforços pra conquistar o seu sonho e mesmo sendo mãe solteira e sem o apoio da família se virou em mil para mim criar, fazer faculdade e sustentar a casa, e mesmo com todo tempo que sua profissão exige, sempre teve tempo para mim.
Se um dia eu conseguir ser um terço da mulher que a dona Helena é, já é suficiente.
Nesse momento ela desce as escadas com seu jaleco e sua bolsa.

- Vamos logo Sofia, não caí bem chegar atrasada no primeiro dia.

Reviro os olhos e a sigo até o carro.
Vamos o caminho todo ouvindo música e eu prestando atenção no caminho já que vou voltar caminhando.
10 minutos depois minha mãe estaciona em frente a uma grande escola.

- Boa sorte filha, eu só chego de noite hoje. Qualquer coisa mim liga ok?

- Tá certo mãe.

Ela dá um beijo na minha testa e desço do carro. Olho pra frente da escola e têm várias pessoas alí, todos aparentam ter quase a mesma idade que eu.
Assim que piso meus pés na escola já consigo vê algumas pessoas me olhando e alguns comentando.
Sempre a mesma coisa: patricinha andando pra cima e pra baixo, bad boys encostados em algum lugar secando as meninas que passam e fumando com cara de poucos amigos, e nerds sempre tentando se esconder do radar, para conseguir ter pelo menos um dia em paz.
Odeio a hierarquia escolar, e não venha com essa de que isso é coisa de filme de escola Americana e que na prática não acontece assim, na verdade acontece sim, sempre tem os que tentam se destaca por ter algo a mais, seja dinheiro, beleza, fama, poder e geralmente essas pessoas amam pisar nos outros pra se sentir auto suficiente e eu aposto que você já deve ter presenciado cenas assim ou até vivido.
Nesse momento estou entrando na escola e várias pessoas estão me olhando como se eu fosse um ET. Eu estou completamente perdida em busca da sala do diretor, para pegar o meu horário, e não tem ninguém normal o suficiente pro perto para perguntar. E como se nada pudesse ficar pior acabou de tocar o sinal, e eu estou aqui me sentindo uma formiga parada no meio do formigueiro, enquanto todos entram nas suas salas eu não consigo nem andar direito.
Quando tudo se acalma eu volto a andar pelos corredores atrás de alguém ou alguma placa que indique a sala do diretor quando viro mais um corredor sinto meu corpo ser atingidos em cheio por algo ou melhor alguém, o impacto foi tão forte que acabo caindo de bunda no chão.
Minha bolsa estava meio entre aberta e todos os meus livros caem no chão junto a mim.E como se não bastasse o filho da mãe, estava com um copo de café na mão, que voou todo em mim. Eu estava pronta pra xingar aquele ser até encontrar aqueles olhos e me perder na escuridão do seu olhar.
Sei que pode parecer clichê mais eu sentia que a partir daquele momento algo tinha mudado.

Será que um novo começo está prestes a acontecer?

Que comece o Romance!
Pronto para conhecer esse casal?

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