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RECICLAGEM

Uma pilha de corpos. Ele estava em uma pilha de corpos.

O cheiro! O cheiro era terrível! O cheiro era a mistura de todos os cheiros mais terríveis que havia no universo.

Vinícius vomitou, tossiu e vomitou de novo.

Sentiu dores pelo corpo. Não soube precisar exatamente onde. Talvez fosse no corpo todo. Parecia que ele tinha sido atropelado por um rolo daqueles de fazer asfalto.

Ele sentia-se atordoado. Sua mente estava povoada com diversas imagens desconexas. Por hora ele não tinha a menor ideia de onde estava e nem o que estava acontecendo.

Vinícius se mexeu e sua mão se enfiou na barriga de um cadáver podre. Larvas nojentas começaram a sair das vísceras podres. Ele vomitou de novo.

Moveu seu corpo para a direita e caiu da pilha de corpos. Era uma pilha enorme. Devia ter mais de 500 cadáveres aos pedaços lá.

Vinícius despencou e caiu de boca no pênis de um cadáver.

Ele gritou. Vomitou novamente mas não saiu nada dessa vez. A única coisa que havia para vomitar era o estômago.

Ele afastou o cadáver, outro corpo caiu sobre ele. Um líquido verde, fétido saiu de dentro da boca do morto e caiu sobre a boca de Vinícius. Ele chegou a tomar um pouco, se engasgou e vomitou de novo.

Vinícius ouviu pela primeira vez o som de máquinas, viu esteiras. Máquinas movimentavam esteiras, as esteiras transportavam pedaços de corpos. Havia corpos por toda parte, inteiros, aos pedaços, cabeças, pernas, braços, troncos e vísceras.

O cheiro de carniça era terrível. Havia moscas impregnando o ar, larvas se retorciam pelo chão.

Um pesadelo. Aquela coisa devia ser um pesadelo, ele deu alguns tapas na cara mas nada de acordar.

Não era um pesadelo. De repente ele se lembrou. Os outros, o terreno baldio, aquele cara estranho, Savane.

Onde estava Savane? Que lugar era aquele?

Vinícius olhou à sua volta tentando ter um vislumbre do lugar onde estava. Aquelas máquinas, as esteiras levando pedaços de corpos. Parecia um galpão. Uma cooperativa de reciclagem!

(É uma entidade maligna que costuma atacar em noites como esta. Suas principais vítimas são os jovens que andam por aí tarde da noite, depois de sairem de uma balada. Essa entidade  recicla os corpos de pessoas).

Reciclagem! Uma reciclagem de corpos!

Vinícius entrou em pânico. De repente a certeza sobre o que estava acontecendo se apoderou dele, e junto com a certeza o terror.

Ele tentou ficar em pé, escorregou naquele chão nojento e bateu a cara no chão. Vinícius ficou atordoado, sentia-se fraco e desolado.

Se levantou com dificuldade e pela primeira vez olhou para seu corpo. Estava ensanguentado e seu pênis havia desaparecido.

Vinícius arregalou os olhos e começou a chorar.

Começou a cambalear para a frente. Ouvia apenas o som insistente dos motores funcionando e movimentando as esteiras.

Alguém apareceu na sua frente. Era um homem gordo, loiro, parecia um russo. Estava usando roupas encardidas de sangue, um avental também encardido. Ele estava segurando um enorme facão.

O cara ficou olhando para Vinícius por alguns instantes, e então o atacou.

Vinícius desviou do facão e passou por baixo de uma das esteiras apinhadas de pedaços de gente.

Ele saiu em uma área aberta e conseguiu ver o galpão com mais amplitude.

Havia uma esteira central, pessoas estavam trabalhando ali, separavam pedaços de corpos e colocavam em baldes.

"Jesus Cristo! Mas que merda é essa?!"

Mais homens armados com facões surgiram e Vinícius começou a andar cambaleando.

Ele não tinha a menor ideia de onde ir. Aquilo era um círculo de horrores. Talvez ele tivesse morrido e ido diretamente para o inferno.

Vinícius começou a subir uma escada de ferro. Alguém apareceu no alto e lhe deu um chute na cara. Ele despencou diretamente para a esteira caindo em um mar de corpos.

Reunindo toda força que havia em si, ele começou a se rastejar no meio dos corpos.

Vinícius viu uma porta à esquerda. Impulsionou o corpo para a esquerda e caiu no chão fétido.

Sua visão ficou turva.

Ele olhou para cima e viu uma pessoa esquelética parada diante dele, se preparando para golpeá-lo com um facão.

Vinícius passou o pé na pessoa e a viu despencar.

Em estado de terror, Vinícius rastejou na direção do facão. Segurou o cabo com força e o usou, cortando o pé da pessoa que o atacava.

Ele ouviu um berro de dor.

Se colocou de pé, levou um soco no peito e se afastou batendo contra uma parede. A pessoa o atacou. Vinícius usou o facão partindo a cabeça dela ao meio.

Um líquido verde, fedorento explodiu no rosto dele.

Vinícius olhou para a frente, mal podia ver, seus olhos ardiam.  Viu umas 10 pessoas armadas com facões andando na direção dele.

Ele viu a porta. Não pensou duas vezes, a abriu e começou a correr.

Era um vasto corredor, as paredes pareciam ser de ferro.

Gritos e ruídos estranhos ecoavam pelo ar.

Ele passou por uma porta aberta, olhou para dentro e viu Savane.

Vinícius parou e voltou.

Savane estava sentada em uma cadeira de ferro, nua, sem os seios.

— Savane! Savane! Meu Deus! O que fizeram com você?!

Savane não respondeu. Ela parecia catatônica. Havia sangue escorrendo da boca dela.

— Savane! Temos que sair daqui!

Vinícius tentou levantar Savane. O braço dela saiu na sua mão e ele caiu no chão.

Ele arregalou os olhos e se levantou. Se aproximou dela e percebeu que havia diversas costuras no corpo dela.

— Savane! Meu Deus! O que fizeram com você ?!

Ele segurou a ponta de uma das costuras e puxou. Savane começou a se desfazer. Pedaços do corpo e vísceras  despencaram pelo chão.

Vinícius se afastou gritando indo se encolher contra uma parede. A cabeça de Savane caiu aos seus pés.

Alguém apareceu na porta. Era Bruno. Vinícius percebeu as costuras em seu corpo, os olhos dele estavam negros como a escuridão.

— Bruno... Você...

Bruno acertou a cabeça de Vinícius com um pedaço de pau. Vinícius mergulhou na escuridão.

*****

Ele conseguia ver.

Seu corpo estava reduzido a pedaços. Havia pedaços de corpos por toda parte.

Havia alguém alí. Pessoas. Pessoas costuradas. Ele conseguia ver as costuras no pescoço e nos braços.

Partes de corpos estavam sendo costurados a outros corpos.

Vinícius sentiu quando sua cabeça começou a ser costurada a um tronco.

As pessoas ao redor tinham os olhos pretos.

Vinícius olhou para a parede e viu uma estátua macabra que parecia ser feita de pedaços de corpos. Havia um símbolo pintado por trás da coisa, algo que parecia uma espécie de tridente invertido.

Vinícius tentou gritar, mas engasgou quando uma agulha entrou na sua garganta.

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