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único

Uma música animada tocava ao fundo, e changbin tentava acompanhar o instrumental pelo assobio. Sem dúvidas tinha acordado mais disposto que o normal naquele dia, por um milagre conseguiu sair mais cedo do trabalho, praticamente implorando para seu chefe liberá-lo a tempo de ir ao mercado comprar os ingredientes do prato que faria para chan naquela noite.

Mesmo que o alfa baixinho não fosse um exímio cozinheiro, ele sabia fazer uma coisa aqui e outra ali, mesmo que às vezes precisasse de ajuda do bang para saber se deveria adicionar mais sal ou quantos minutos a comida tinha que ficar no fogão.

Mas hoje ele não podia pedir ajuda ao seu marido, afinal, era um dia especial. O alfa de olhos bicolores sabia mais do que ninguém que dividir sua vida com outra pessoa de forma integral era algo que podia gerar muitos conflitos, eram duas mentes totalmente diferentes tendo que viver em harmonia em uma casa. E para piorar, ambos eram alfas de temperamento colérico. Soube desde o início que ficar com christopher não seria tão simples, apesar de serem destinados, aquilo não era o suficiente para jogar sua real natureza para debaixo do tapete como uma poeira insignificante.

De início, seu lobo detestou a ideia de ser submisso a outro alfa, o castanho também não gostou nem um pouco de saber que aquelas malditas iniciais em sua nuca eram de um semelhante. Mas quando conheceu o bang, tudo mudou. Não podia dizer que tudo aconteceu como num clichê de filme de romance açucarado, mas de alguma forma eles se entenderam, entrando até mesmo num consenso mútuo que, caso eles realmente não conseguissem ficar juntos de forma romântica, ainda seriam amigos. Mas as coisas apenas fluíram com espontaneidade, e é claro, o fato que eles eram ligados pela alma apenas deu um empurrãozinho sutil naquela relação desajeitada que eles estavam construindo tijolo por tijolo.

Estavam juntos a mais de sete anos, mas resolveram casar apenas quando o moreno terminou a faculdade e rapidamente ingressou num emprego estável. Foi uma cerimônia pequena, nada muito grandioso, já que changbin odiava coisas espalhafatosas. As fotos do casamento estavam espalhadas pela sala de estar registrando o quão feliz o casal estava, o castanho podia lembrar com clareza tudo que viveram até chegar aquele dia. A discriminação por serem ambos alfas, o falatório caótico da família do australiano por changbin não ser quem eles esperavam e as dificuldades que qualquer casal estava previsto a passar.

Porém hoje o rapaz de olhos bicolores preferia pensar que tudo aquilo apenas serviu para solidificar o laço que eles tinham, mesmo que na maior parte das vezes eles sempre acabavam brigando ou se provocando como bobos infantis, sabiam que no final nunca iriam se deixar. Chan era sua válvula de escape dos problemas, e changbin sabia que o maior o via da mesma forma, eles se ajudam, se apoiavam e se amavam na mesma intensidade, mesmo que às vezes quisesse arrancar a cabeça daquele alfa teimoso.

Quando o cheiro de café inebriou os seus sentidos, o castanho teve certeza que chan tinha chegado. Se sentiu abraçado pela fragrância própria do seu alfa, que no início tanto detestava, mas era como se o perfume natural do australiano não fosse algo tão ruim para seu olfato sensível. Por isso, antes de conhecer o moreno, se recusava a todo custo ficar com ômegas, seus cheiros doces e cítricos o deixava enjoado e com dor de cabeça, mas apesar do cheiro do australiano fosse forte as vezes, aquilo não o incomodava tanto quanto imaginou, até mesmo tinha se tornado sua fragrância preferida.

Sentiu o peso do bang sendo depositado em suas costas, ele abraçou sua barriga e pincelou beijos sob seu ombro, subindo uma trilha molhada até o pescoço alvo do castanho, ali ele apenas beijou e mordiscou levemente, aspirando o cheiro agradável de sândalo, era algo sutil para um alfa tão cabeça quente, mas quando o menor se tornava irritado, parecia uma enxurrada como um tsunami devastador.

- estou tão cansado. - manhou, trazendo o corpo pequeno e aconchegante para perto do seu, o suficiente para sentir a quentura e o cheiro singular mesclar com o seu, tornando uma bagunça boa para seu olfato. - o que você tá fazendo, anjo? - espiou por cima do ombro do castanho, ainda sem soltá-lo. Sentiu falta da maciez da tez morena contra seus dedos, com certeza não o largaria tão cedo.

- macarrão ao alho e óleo. - changbin encostou a cabeça perto da bochecha do australiano, levando sua mão até os fios negros que escorriam pelo rosto do esposo, acariciando sua orelha pela pontinha da cartilagem da parte superior, onde abrigava um piercing transversal prateado. - peguei a receita com o lix e o lino mais cedo.

- e como eles estão?

- estão bem, felix tá animado pra inauguração do restaurante deles. Disse também que se a gente não fosse, ele veria isso como um ataque pessoal e mandaria o minho nos matar. - chan riu próximo a orelha de changbin, deitando a teste em seu ombro no processo. - você tá estranho, o que aconteceu? - o castanho não possuía nenhum tipo de marca, mesmo que chan já tivesse tentado marcá-lo várias vezes em seus cios, mas changbin podia sentir a exaustão transbordar do corpo do mais velho, se alojando em seu peito como uma bigorna muito pesada.

- cansaço, talvez. - ele soltou o castanho, encostando o quadril na bancada da pia. O baixinho encarou seu alfa com as sobrancelhas juntas, sua expressão de cansaço era nítida, e odiava vê-lo daquele jeito. Sabia do quanto o moreno se esforçava para dar tudo que changbin queria, mesmo que o menor trabalhasse tanto quanto ele, mas o australiano tinha um senso de comando e orgulho que deixava o menor irritado às vezes, sabia que ele era um alfa teimoso, mas ele passava do limite em certas ocasiões.

Changbin largou o utensílio que usava para mexer na frigideira, dando atenção para o homem ao seu lado, ele passou os braços ao redor do bang, abraçando ele com carinho. O castanho repousou sua cabeça perto do seu coração, os batimentos cardíacos de chan haviam se tornado uma melodia que changbin adorava ouvir antes de dormir, era como um calmante para sua insônia e um sonífero imediato. O cheiro de café que preenchia suas narinas era suave e gostoso, algo manso e pacífico. O castanho ergueu o rosto e depositou um beijo demorado nos lábios do maior, forçando seu corpo contra o dele, as mãos pesadas do australiano agarraram sua cintura e seguraram com firmeza sua nuca, aprofundando o selar o suficiente para changbin gemer baixinho contra a sua boca.

- espera, vida. - o de olhos bicolores não ouviu - ou fingiu não estar ouvindo - e continuou avançando contra o australiano, beijando a linha firme que marcava seu queixo e sua mandíbula. Chan se esticou o suficiente até conseguir desligar o fogão, o cheiro de queimado crescia pelo ar e deixou o alfa menor em completo pânico.

- merda! - bradou pegando a frigideira com resquícios de alho queimado junto de um pano, ligando a torneira da pia para amenizar o cheiro de queimado. Temia que o alarme de incêndio ligasse novamente por um erro seu. - tudo culpa sua! - acusou o bang que ria da carinha emburrado que ele fazia.

- minha?

- você me atrapalhou!

- você que veio pra cima de mim.

- eu só tava tentando ser prestativo. - murmurou num bico.

- me agarrando? - observou changbin fazer um barulho fofo com a boca quando ficava irritado, ele jogou a frigideira dentro da pia e saiu pisando forte, se jogando no sofá desistente. - ei, pequeno, me espera. - seguiu o castanho tentando não rir, não queria deixá-lo mais irritado do que já estava.

- eu não sirvo pra cozinhar, não sei porque ainda tento. - ele se mantinha amuado sentado no estofado de coloração marrom. - eu só queria fazer algo bom pra gente comer, mas eu não sirvo pra isso. Eu não sirvo pra nada! - esfregou o nariz, sua voz saindo chorosa e seus olhos de coloração mista entre o preto e o vermelho se enchendo de lágrimas.

- amor, vem aqui. - o alfa continuou sentado longe do australiano sem lhe dar ouvidos. - binnie, a gente pode fazer de novo, eu te ajudo. - puxou ele devagar para perto, trazendo o menor para seu colo, mas changbin se mantinha relutante.

- me ajuda mesmo? - encarou o maior pelo cantinho do olho, desfazendo a carranca fofa que delineava seu rosto.

- é claro que sim, príncipe.

Changbin ficou de pé num instante, indo até o bang que se mantinha sentado no encosto do sofá apenas para beijá-lo mais uma vez e apertar suas bochechas macias.

- só preciso de um tempinho pra tomar uma ducha, assim podemos fazer o jantar. - novamente agarrou o corpo miúdo para o seu, sua mão esquerda vagando pelas costas do menor. - toma banho comigo. - sussurrou pertinho da sua orelha, mordendo devagar a pontinha da sua orelha.

- não acho que seja uma boa ideia. - tentou se desvencilhar das mãos do australiano, mas seu cheiro estava tão tentador e cativante que o castanho vacilou, seus dedos passeando vagarosamente pela pele alva do seu pescoço. - usar seus feromônios pra me seduzir é jogo baixo, lobinho.

- não estou fazendo isso.

- não confio em você. - apertou o nariz de chan antes de se esquivar das suas mãos, tomando uma distância segura do cheiro atraente que o maior transbordava. Ele sem dúvidas estava fazendo aquilo de propósito. - banho, senhor bang.

- já vou. - se arrastou até o corredor do pequeno apartamento, mas antes que pudesse entrar no cômodo, se virou para o alfa menor e sorriu. - não taque fogo na cozinha enquanto eu estiver no banheiro.

- vou tacar fogo em você.

- eu também te amo, príncipe.

Changbin revirou os olhos, escondendo um sorriso abobalhado com todas suas forças. O moreno ainda mandou um beijinho em sua direção, correndo da sandália que o menor ameaçou jogar em sua cara.

Após sua ducha, o australiano fez como prometido, finalizou desta vez com sucesso o jantar deles. Já passava das dez horas, mas nunca era tarde demais para desfrutar de uma comida caseira com um ótimo cheiro e um bom vinho branco. Se amontoaram na sala em frente a enorme televisão, ligando em um canal de filmes de suspense e comédia - os gêneros preferido do casal -, afastaram um pouco o sofá para trás a fim de abrir a parte inferior, relevando um sofá-cama confortável de coloração escura, changbin arrumou as almofadas e o cobertor grosso que usariam pelo restante da noite, não pretendiam dormir ali, mas veriam quantos filmes pudessem até ir de vez para a cama.

Uma preguiça enorme se apossou do corpo do alfa baixinho quando terminou seu jantar, suplicando para que o bang levasse a louça até a pia, este que atendeu de imediato, empilhando os pratos e garfos, tomando rumo até o cômodo próximo para deixá-los lá. Changbin desistiu de acompanhar o ritmo do esposo no terceiro copo de vinho, visto que ele era o mais fácil de se embebedar naquela casa e com certeza queria ficar acordado até o australiano ficar cansado o suficiente para fazer manha e irem se deitar.

- o que vamos fazer amanhã? Tirei o dia de folga. - ele parecia extasiado pela ideia de não precisar trabalhar no dia posterior. Era rara as vezes que alfa conseguia pegar uma folguinha de fim de semana sem ser no domingo, então era uma chance única de terem um tempo a mais juntos, já que o trabalho de ambos puxava muito e pouquíssimas vezes podiam tirar o dia para fazer algo de casal.

- dormir até tarde seria maravilhoso. - sugeriu o castanho, deslizando pelo estofado até estar sentado entre as coxas fartas do marido, se encolhendo de lado para aproveitar o finalzinho do filme. Chan não tardou em acariciar os fios castanhos e cheirosos, aspirando a essência agradável do baixinho. - você não acha? - ergueu o rosto na direção do australiano com um sorrisinho sapeca, os lábios pequenos e atrativos meio rubros pelo vinho deixava changbin com uma aparência cada vez mais atraente, sendo impossível para o bang resistir a tentação de abaixar o rosto em direção aos lábios bonitos, roçando seus lábios numa fricção proveitosa.

- só acordar depois do almoço?

- beeeem depois.

- então pra mim tá ótimo.

Changbin sorriu entre o ósculo calmo que christopher iniciou, separando os lábios apenas para tomar postura e ficar de frente para o alfa, tocando o rosto alvo e bonito contra seus dedos cálidos e beijá-lo novamente. O casamento que eles tinham não era um mar de rosas, se pudesse definir diria que beirava ao caos após uma devastação. Às vezes eles queriam ficar sozinhos, e se ignoravam durante todo o dia. Às vezes chan queria atenção, e ficava atrás do menor durante horas, o agarrando e puxando para os cantos. E às vezes changbin apenas queria tê-lo por perto, sentir que ele não sumiria quando as luzes estivessem apagadas, que ele não iria sair do seu lado por seu ciúmes bobo e o medo irreal de perdê-lo para alguém com uma aparência que o castanho achasse melhor que a sua.

Eles tinham seus altos e baixos como qualquer outro casal, mas com a única diferença que o laço que possuíam era feito de uma fibra duradouro e firme, o suficiente para não quebrar com facilidade.

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