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- PENÚLTIMO -

Olhei para frente daquela casa, e respirei fundo, talvez eu estivesse tomando alguma decisão precipitada, mas eu conhecia as crianças que tinha na minha casa, é sabia muito bem o que deveria fazer naquela situação.

Quase um ano, este era o tempo que eu vivia nas trevas, não estava infeliz de ter perdido minha visão, com tempo acabei me acostumado com a ideia de nunca mais poder voltar a enxergar a beleza do mundo.

Ainda estava em processo de aprendizado para leitura e escrita em braile, mesmo aquela "novidade" já conseguia fazer alguma coisa com ela, meu namoro com a Cris a cada dia estava mais forte e firme, fazer terapia estava ajudando nos dois em diversos aspectos, eu por conta da insegurança da perda da visão, já para minha Princesa, o medo da rejeição do mundo por ser uma garota Trans.

O Brasil é um dos recordistas mundiais em casos de transfobia. Esses episódios podem acontecer mais frequentemente durante o processo de afirmação de gênero, quando existe inclusive uma transição social. Hoje já contamos com algumas leis e portarias para proteger a pessoa trans. Elas garantem, por exemplo, o direito de alteração do registro civil, independentemente de o indivíduo ter feito algum procedimento hormonal ou cirúrgico.

Minha princesa havia começado seu tratamento hormonal a quase Cinco meses, ela sempre feliz me dizendo que havia notado que os pelos em seu corpo que já eram poucos estavam bem mais reduzidos, mas sabíamos que esta estrada ainda estava no começo, resultados efetivos do tratamento só com mais de 1 ano e meio, mas vou está presente em cada procedimento ou decisão que ela descida tomar.

- Você anda pensativo Juan! Preciso me preocupar?

Talvez eu estivesse mesmo, ainda existia o medo, mesmo juntos a quase um ano, nunca havia feito sexo com a Cris, não sabia se minha condição poderia ser uma complicação para tal. Abri a boca umas duas vezes pensando sem responder o que Pai Gui me questionou, porém desisti e fiquei em silêncio, morri de vergonha em começar uma conversa assim com ele, ainda mais sem ter a certeza que só estávamos nós dois. Contudo com o tempo consegui me abrir com alguém e ter alguns conselhos de como deveria deixar as coisas fluírem de maneira mais natural possível entre a Cris e Eu.

Mesmo com o tempo e os meses passando, algumas brigas familiares as coisas estavam indo bem, a poucas semanas o Tio Marcos havia me dito da possibilidade de um tratamento em fase de teste, era algo inovador e experimental.

•••

Duas vezes no mês eu voltava ao hospital, meu tio queria ter a certeza que eu estava seguindo a fundo todas as orientações que ele é Matusalém haviam me dado sobre os cuidados que eu tinha com meus olhos.

- Pronto? _perguntei irritado a ele, e levei um belisco no braço do meu pai Gabriel.

- Você sabe que devemos manter o pouco que sobrou de suas córneas intactas

- Sim eu sei Tio Marcos "Sem esse tecido, a córnea se torna irregular, blá blá blá blá blá... deixando os meus olhos propenso a infecções.

- Ótimo que tenha entendido isso muito bem, mas hoje estou aqui para uma outra conversa. _seu tom de voz havia mudado um pouco.

- Recentemente recebi uma notícia boa, uma Startup em Israel tem feito testes clínicos para colocação de Córnea Sintética...

- Olho biônico? _perguntei curioso.

- Basicamente seria isso, o Reino Unido está na linha de frente para importar tal Tecnologia é testes clínicos para possíveis candidatos.

Ouvia tudo o que ele dizia com atenção, minhas mãos só não estavam tremendo tanto já que pai Gabriel a segurava com força aquela notícia era muito bom, um tratamento que tinha chances reais de recuperar minha visão, não me importava se seria totalmente ou parcial eu irá tentar fazer tal procedimento.

- É quando posso me candidatar?

- Bem isso já e mais complicado, mas acredito que você consegue fazer parte do primeiro Grupo, contudo você tem que comprovar residencial dentro de algum país que faça....

- Isso e fácil, Alec, Wallace, Adriano, qualquer um deles pode comprovar que moramos na Escócia... _Meu pai Gabriel ficou animado.

- Sim é não, eles podem comprovar o sangue escocês deles, mas vocês...

- Nós mudamos para lá Tio Marcos, tenho certeza que meus Avôs não vão me negar está oportunidade...

Disse bem animado e tenho certeza que a expressão no rosto deles era a melhor possível, meu pai somente passou a mão nos meus cabelos bagunçando eles e pediu ao meu tio Marcos para enviar tudo sobre o que ele havia nós dito, sobre os estudos que ele iria ler com calma para poder me explicar sobre a parte legal da cirurgia.

Durante o caminho de volta para nossa casa meu pai pediu, para de início não contar nada a Cris, pois ele precisava da certeza de como conseguiríamos um jeito para que a operação pudesse acontecer, já que ele ficou preocupado com a história de ser um morador do Reino Unido. Senti um tom de preocupação em sua voz, será que teríamos que nos mudar para Escócia? Quanto tempo teria que ficar longe da Cris?

Minha cabeça começou a martelar um monte de questionamentos que não havia cogitado antes, principalmente o fato de ficarmos separados por milhares de quilômetros.

•••

Eu poderia ser cego, mas ainda sim conseguia sentir quando alguém estava inquieto próximo a mim, alguns dos meus sentidos haviam ficado mais aguçados.

- E o senhor... Tem algo a me dizer?

- Talvez... _sua voz era de angústia.

- Este talvez, seria pelo fato que vamos ter uma conversa familiar?

Já imagina que seria isso, desde o dia que ficamos sabendo da cirurgia experimental, meus pais andavam inquietos, não somente eles mas meus Avôs também, o clima em casa andava diferente. Levei um susto quando meus filhotes se mexeram no sofá, isso indicava que alguém havia chegado em casa.

- Pai? _perguntei esperando obter a resposta do Pai Gabriel.

- Não ainda... _Disse vô Alec me dando um beijo na testa.

- Mas ele já deveria ter chegado... _Vô Yuri falou sentando ao meu lado.

- Está conversa e sobre a Cirurgia? _Perguntei aflito a eles.

- Vamos esperar o Biel chegar assim conversamos todos com calma. _Vô Yuri falou segurando minha mão.

Não demorou muito para meu pai chegar, ouvi ele dar um beijo no meu pai, e dizer algo ao meu avô Alec que não havia entendido.

- Senta do outro lado!

- Qual outro lado Yuri? Estes cachorros são tão folgados quanto você.

Não me contive é ri de sua afirmação que tinha um pouco de ciúmes nas palavras, sabia que Oreon e Bono estavam ao meu lado e que Vô Yuri já tinha expulsado o coitado do Mabel do meu lado.

- Senta aqui na minha frente, acho que o senhor e mais leve que meu avô... _Imaginei os olhos do Vô Yuri quase saltando das órbitas com o que eu havia dito.

Senti o peso da mão do meu pai fazendo leve carinho em minhas pernas, ele deveria está bem ansioso, talvez as notícias que viriam a seguir não seriam as melhores do mundo, será que não conseguiríamos nos mudar para a Escócia? Ou talvez eu não conseguiria, pensamentos positivos.

- Pai seja o que for pode falar, ficar mais cego acho que é impossível. _falei isso e senti um aperto no meu coração e uma vontade de chorar com a demora dele em me dizer alguma coisa.

Vários olhares diferentes me encarando naquela tarde, confesso que aquilo me deixou de certo modo preocupado, contudo o sorriso e um abraço acalorado de Guilherme me deixo um pouco mais leve, dei a volta indo na direção do meu garoto que estava sentado milagrosamente quieto, só esperando para ouvir o que tinha a lhe dizer.

Eu até tentei sentar ao seu lado, mas os cachorros e meu tio, não fizeram nenhuma questão de sair de suas posições defensivas ao lado dele, me sentei sobre a mesa de centro torcendo para ela não se quebrar, aquela peça foi comprada a anos atrás pelo Vô Scott e o Al.

- Pai a notícia e toa ruim assim?

Ele falou chamando toda minha atenção para ele que segurou minha mão com força, me impedindo de continuar a fazer carinho na sua perna trêmula.

- Já adiantei alguns detalhes com seus Avôs é com seu Pai Gui... _respirei bem fundo antes de continuar.

- Nós últimos dias andei conversando com os Médicos em Israel, e também na Escócia, sobre o tratamento, e tentar entender como ele funciona, o tempo de duração...

- Pai sua voz mudou o tom porquê?

- Em Israel, o tempo do tratamento e quase 1/3 menor em vista da Escócia.

- Qual seria o problema?

Olhei em volta e me senti revoltado com o que havia escutado do médico Israelense, que acabei perdendo a cabeça e xingando o desgraçado.

- Em resumo para o Governo de Israel seu pai e eu... _antes de terminar aquela frase ele soltou minha mão e se jogou em meus braços me abraçando com toda sua força.

- Pai eu não me importo com o que te falaram, só não quero ouvir está sua voz que tanto me dá paz... Assim triste.

Beijei sua bochecha agradecendo a ele por suas palavras de carinho, Juan sempre fora um garoto extremamente delicado, que sempre dizia o que pensa e demostrava isso com facilidade ao mundo a sua volta.

- Já entrei em contato com a embaixada na Escócia é podemos entrar tranquilamente no país, já que eu tenho cidadania escocesa. _Alec falou isso o que fez meu garoto sorrir.

- Vamos nós mudar quando? _foi o que ele perguntou virando sua cabeça na direção que ouvi a voz do avô.

- Sobre isso, acho que concordamos que daqui 15 dias viajamos nós cinco...

- Cinco não... Vou levar meus filhotes comigo... É também...

Vi o rosto do meu filho ficar pálido e novamente sua expressão de tristeza volto a ser bem evidente.

- Pai quando tempo vai dura tudo isso?

- Todo o tratamento pode durar até seis meses, contudo temos que comprovar que moramos no país, então ficaremos um ano morando na Europa.

Falei de uma vez soltando a bomba, por ser um tratamento ainda experimental e restrito o governo Britânico era bem rígido em quem poderia ou não participar deste tipo de estudo, e estrangeiros que só estavam de passagem nem sempre conseguia ser incluídos neste tipo de "facilidade", então para focar mais na saúde de sua população havia restrições severas.

- Um ano pai? Um ano longe da minha princesa, não, vamos tentar outra coisa, prefiro passar um ano aqui a espera de um outro tratamento do que deixar minha Cris.

- Juan seu cabeçudo, você não vai abandonar sua princesa, você vai poder falar com ela todo dia.

Agradeci ao Yuri mentalmente por ter dito àquilo, já que um ano poderia até ser tarde, ele talvez não respondesse bem ao tratamento, e a colocação de uma retina "cibernética" não era a única opção, no velho continente ainda existia um tratamento com células tronco para reparo de visão, este já estava com seus estudos mais avançados e seria mais fácil o tratamento, mas não havia dito nada ao Juan sobre ele, pois para ele participa do estudo clínico querendo ou não devemos nós mudar para Europa o mais breve possível.

- Mesmo assim... Só vou depois de poder conversar com a Cris, não vou abandonar ela aqui sozinha.

- E quem disse que vou ficar sozinha Juan?

Os olhos do meu filho ficaram enormes, era a primeira vez desde o momento que chegamos que minha nora havia dito algo, antes de ter a conversa com aquele cabeça dura passei em sua casa.

...

Toquei a campainha é confesso que fiquei ansioso com a demorar para ser atendido, na terceira vez ouvi um grito vindo do lado de dentro "ESPERA, JA ESTOU INDO", sua voz grave era bem diferente do modo gentil que sempre tratava as pessoas, talvez eu tivesse exagerado um pouco.

Assim que o RAJ sair todo descabelado em direção do portão, usando somente um Shorts, ao me ver ali diante dele sua pele de tom branco ganhou um vermelho vivo.

- Me desculpa Senhor Gabriel, eu achei...

- Fica na paz! Deixa te perguntar a Cris está em casa?

Ele me pediu para entrar e avisou que ela havia chegado a pouco com o Irmão da rua, hoje eles havia sido para fazer parte do tratamento hormonal que necessitava acompanhamento do médico, assim que entrei na vi toda feliz conversando com o irmão, o passar dos últimos meses aquele "garoto" mirrado que havia conhecido, ele desapareceu e começou a dar lugar a uma garota forte é bem descida, talvez tudo que aconteceu a ela e meu filho foi um modo de deus demostrar que ela iria amadurecer, que ela iria se tornar a mulher que tanto desejava.

E eu séria sempre muito grato a ela por nunca ter desistido do meu filho, de se manter ao seu lado a todo momento, o ajudando com tudo, se não fosse o amor de ambos, não sei se eles teriam conseguido passar por toda situação após o atentado de cabeça erguida e juntos.

- Senhor Biel aconteceu algo com Raul? _Rodolfo foi o primeiro a me notar dos dois.

Ainda dava risada com este apelido que ele havia dado ao meu filho, já que Juan sempre respondia por ele qua do o cunhado lhe chamava de Raul.

Precisei explicar rápido que nada havia acontecido com meu filho cabeça dura, contudo já fui avisando a Cris que precisava de sua ajuda para uma situação não muito comum, ela acabou sendo bem receptiva quando ao assunto, a garota a cada dia que passava se mostrava mais madura e muito mais centrada que o Juan, o irmão é Raj perguntaram se ela realmente havia entendido a situação sobre a separação deles que poderia durar um ano, ela foi bem enfática ao me dizer;

"Eu séria a pessoa mais egoísta do mundo se falasse ao Juan que não quero ele longe de mim, mas prefiro mentir a ele dizendo que está tudo bem, do que tirar a oportunidade de seus olhos voltarem a ver a luz das estrelas no céu, por mais que ele me diga que já se acostumou com a escuridão Eu, sei que ele mente para si mesmo ao me afirmar isso todo dia."

Eu não sabia o quanto ela iria ser cabeça dura, mais ainda do que meu filho, não imaginava que suas palavras iriam por um fim no relacionamento deles, mesmo ouvir aquelas suas palavras, sabendo o quanto àquilo a machucava, no final deste dia fiquei tão irritado com a Cris e frustado com o que ela havia dito ao cabeça dura do meu filho.

Foram dias chorando com ele em meus braços, que se não fosse por Guilherme e meus tios talvez teria me mudado em definitivo com meu filho para a Europa naquele ano.

Não esqueça de dar aquela 🌟

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