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Minha mente não me deixava pensar direito em tudo que ouvi nas últimas 12 horas, Guilherme é Yuri me dando a notícia que minha irmã estava internada em um hospital, que Juan é Ela haviam sofrido um acidente, mas estavam bem neste momento, algo de muito sério aconteceu e está história toda não batia muito bem.

Não pensei duas vezes quando eles haviam me contado, é viajem de volta ao Brasil, Benji queria vir junto mas disse a ele que nunca iria me perdoar se ele desistisse do seus sonhos por minha culpa, foi difícil convencer ele mas havia conseguido.

Assim que chegamos no aeroporto na manhã de domingo, verifiquei meu celular, sem chamadas perdidas ou mensagens do meu pai, a única coisa que tinha ali era uma mensagem da Cris no sábado "POR FAVOR VOLTA".

Ao ler aquela curta frase só me vinha a cabeça, "Meu descobriu tudo", ele fez alguma coisa com minha irmã, ele havia batido nela e no Raul, por isso festa história mal contada, eles não queriam me ver perder a cabeça, não queriam me ver destruído por conta disso. O caminho até o hospital foi todo em silêncio, igualmente como havia sido o vôo, talvez nem eles tinha certeza do que havia acontecido na verdade.

Assim que chegamos ao hospital, senhor Guilherme foi quem me informou qual era o quarto da Cris, agradeci a ele pela ajuda que haviam me dado para voltar ao pais tão rápido, e só foi agora que me dei conta que havia deixado minhas malas no avião.

- Sua malas depois eu levo na sua casa, vamos subir para ver como eles estão Rodolfo. _Senhor Yuri falou isso indicando o caminho.

Há ala que minha irmã se encontrava era diferente da ala onde meu cunhado estava, e acabei saindo do elevador bem antes deles dois, senhor Yuri me disse que passariam no quarto depois para ver a minha irmã.

Já na frente do elevador havia um posto de enfermagem, onde algumas pessoas trabalhavam, como sabia o número do quarto só precisei olhar as placas que indicavam o lado, já que ele era o último quarto no final do corredor, poucos metros que andei, vi uma minúscula sala de espera com algumas poltronas, é nelas haviam duas pessoas sentadas conversando, assim que notei quem era acabei explodindo de raiva.

- VOCÊ... VOCÊ... PORQUE NÃO ME LIGOU?

- Rodolfo? _meu pai disse surpreso ao me ver ali parado.

- Você não tinha este direito de esconder que minha irmã estava em um hospital!

- Fique calmo e não grite. _ele disse se aproximando de mim.

- FICAR CALMO? COMO VOU FICAR CALMO? ME DIZ COMO?

- Cris... Está bem agora... Só está dormindo

- Sim ela deveria esta dormindo na cama dela, em casa... Não aqui... Você deveria cuidar dela... _falei um pouco mais baixo é encarando ele.

- E você acha mesmo que eu desejei isso? _Olhava para meu pai e não sabia o que responder.

- O que mais tive medo na vida e que algum louco fizesse mal a vocês dois... Mas aconteceu que agrediram seu irmão é... _ele me olhava com cautela, me analisando e ao mesmo tempo escolhendo as palavras.

- É o Raul... O namorado dela! _ele me olhou espantado, talvez eu não devesse ter dito tudo isso assim de uma única vez.

- Se você me olha assim e sinal que não consegue amar o Cris como a pessoa verdadeira que ela deseja ser... Eu vou fazer de tudo para que ela seja feliz, com o corpo que ela deseja ter, com as roupas que ela deseja vestir...

Ele me olhava e não dizia nada, não tinha uma reação, somente me olhava e aquilo só me deixava mais irritado ainda, a sua falta de empatia, aquele seu silêncio estava me destruindo por dentro.

- Se você vai ficar neste silêncio todo prefiro que não se aproxime mais dela. _Aquele foi meu ultimato.

Me virei o deixando ali, meu pai foi incapaz de simplesmente me dizer "Eu amo seu irmão, isso não importa", aquela sua expressão ao me olhar quando disse tudo só significava para mim que ele não estava nem aí para nada, que era indiferente a felicidade de seus filhos.

Assim que entrei no quarto e vi a Tampinha dormindo, seu rosto cheio de marcas roxas e arranhados, acabei chorando em desespero.

- Como fizeram isso com você? _falei passando a mão em sua testa.

Vou achar quem fez isso a você e vou acabar com a raça desta pessoa, vou acabar com a vida de quem fez isso com você minha pequena, as lágrimas frias desciam pelo meu rosto, e a Cris ali apagada diante de mim. Devo ter ficado horas dentro do quarto, só observando o pessoal da enfermagem entrar e sair para fazer a troca de sua medicação, cheguei a questionar porque ela não acordava, mas a enfermeira me disse que ela iria acorda só no final do dia, pois havia tomado uma alta quantidade de calmantes e remédios para aliviar sua dor, perguntei se alguém havia visitado ela, mas negaram dizendo que não viram mais ninguém aqui no quarto.

Havia recebido algumas mensagens do Benji perguntando como estava tudo e resumi a história a ele, dizendo que quando tivesse mais tempo ligava para explicar melhor, meu amigo me avisou que o senhor Roberto fico preocupado com minha volta repentina, e que desejava melhoras a minha irmã.

Já era mais de meio dia quando vi o senhor Gabriel entrando no quarto, ele tinha uma expressão bem cansada, o coitado deveria está dentro do hospital desde ontem, ele me disse que seu filho estava bem, e que hoje sairia da UTI, os médicos haviam dito a ele que o Juan ainda faria uma cirurgia ocular, mas tinha que espera seu rosto desinchar um pouco para realização do procedimento.

Não tinha palavras para dizer a ele, para agradecer tudo o que o filho dele havia feito, o que eles estavam fazendo pela Cris, disse a ele para ir se alimentar, mas ele me informou que estava voltando da cantina do Hospital, que ele iria ficar ali dentro e que eu deveria ir comer alguma coisa, de incio neguei dizendo não ser necessário, mas ele insistiu tanto que acabei fazendo o que me foi pedido.

Saindo do quarto notei que o homem que estava de manhã sentado naquela sala de espera continuava ali, quando ele me viu acenou e veio em minha direção.

Ouvi tudo ali estático e não tive nenhuma reação, como ele havia jogado todas estas palavras para cima do Sérgio, e ele não disse nada, simplesmente ficou calado ouvindo o filho explodir de raiva. Assim que o Rodolfo entrou no quarto tentei falar com o Sérgio, mas ele só me disse que iria para casa descansar, avisei que iria junto mas ele foi bem direto ao dizer.

- RAJ vai para sua casa, preciso ficar sozinho.

Ele falou isso e saiu sem olhar para trás, mas vi em seu rosto que ele estava com o coração destruído, as últimas 24 horas haviam acabado com seu ser.

Não iria sair daquele hospital até conversar com o filho do Sérgio, ele poderia ficar zangado comigo por acabar discutindo com seu filho, mais não iria aceitar, não iria deixar ele dizer que o pai era um "MONSTRO", pois isso ele não era.

As horas foram se passando é a fome começou a bater, minha barriga já estava doendo, não havia comido nada pela manhã, última vez que coloquei alimento na boca foi ontem de noite, por sorte o senhor Gabriel passou é contei o que havia acontecido mais cedo, disse a ele que precisava que o tal Rodolfo saísse do quarto, pois não queria dar preocupações a Cris, muito menos no estado que ela se encontrava, ele disse que daria um jeito de por o cunhado do seu filho para fora do quarto.

Não demorou muito e vi meu "enteado" mais velho sair do quarto da Cris, iria aproveitar àquela oportunidade, para conversar com ele, não iria deixar ele ver o Sérgio como Monstro desta história.

- Oi! Tudo bem? Deixa perguntar você está indo na cantina? _falei chamando sua atenção é seguindo ele que havia reduzido seus passos.

- Oi, me desculpe por mais cedo, acho que você ouviu uma conversa não muito acalorada minha. _ele me disse sem graça de cabeça baixa.

- Estava em outro mundo... Me chamo Raj! _falei isso e estiquei minha mão na sua direção.

- Rodolfo... E sim estou indo a cantina, tentar comer algo, podemos ir juntos.

A sua educação era tremenda, olhava para cima tentando ver melhor sua face, Rodolfo era um homem bem mais alto do que eu, Sérgio comparado ao filho também era uma pessoa "pequena".

- Fico agradecido, preciso distrair a cabeça um pouco.

- Familiar internado? _ele me perguntou me dando passagem para entrar no elevador.

- Sim... Minha enteada está hospitalizada. _disse a ele que sorriu, me lembrava da minha conversa na noite anterior.

"Sérgio estava bem confuso do porque seu filho mais novo usar roupas ditadas de 'meninas', não tinha certeza do que iria dizer a instantes, mas expliquei a ele que seu filho, no minino era uma criança Trans, que não se identificava com o seu sexo biólogo, em nenhum momento ele fez alguma crítica, ou algo que fosse visto deste jeito, ele só estava preocupado em que sua filha/filho fosse uma pessoa feliz."

Rodolfo me olhou respirou fundo, como se lembra-se do estado da sua irmã, que ela estava hospitalizada.

- Você está com alguém aqui ou só visita? _falei a ele assim que saímos do elevador no 1° andar.

- Minha irmã está aqui, acabei de voltar para o Brasil, passei alguns dias fora é voltei assim que me avisar que ela estava no hospital.

Realmente a família do senhor Gabriel havia feito de tudo para trazer ele de volta, a preocupação de cada um deles com aquela garotinha era linda de mais, após ela ficar agitada ontem quando o pai começou a contar sobre nós dois e as queixas de dor o médico responsável achou melhor sedar ela por algumas horas, assim ela iria dormir e isso ajudaria em seu recuperação.

Já dentro da cantina me afastei um pouco do Rodolfo e pedi um misto para comer e um suco, ele ficou me observado de longe até que se aproximou de mim novamente.

- Se você não se importar Raj, podemos comer juntos. _ele falou e apontou a uma mesa vaga.

Segui ele e nos sentamos, ele me observava com um semblante cansado, talvez não tenha conseguido dormir durante sua viajem de volta.

- A vida e complicada de mais, e cheia de mistérios, gostaria muito que ela fosse mais simples. _falei é experimentei um yourgut de morango que peguei.

- Gostaria que a minha fosse simples.

- Mas complicada que a minha tem sido nas últimas horas eu duvido.

Ele só me olhou e não disse nada, entendi que àquilo talvez fosse um sinal para eu continuar.

- Estou em um relacionamento que ainda não tem um nome certo, mas acredito que namoramos a alguns meses, e ninguém sabe de nós.

- Me desculpa a indelicadeza, você namora outro homem.

- Sim... _afirmei e sorri. - A família dele não sabe, somente ontem que conheci sua filha mais nova, ela ficou bem contente pois também vi que ela tinha seu segredos.

Falei a verdade, sem ele sabe do que se tratava ainda, o olhar do Rodolfo era perdido, ele estava ali mais ao mesmo tempo não estava, torcia que para que tivesse se arrependido do que havia dito ao seu pai, que tenha notado que exagerou com ele.

- Infelizmente nós segredos em sua maior parte existem para nao se machucar ou não machucar quem amamos. _ele falou isso e a atendente da cantina estava com nossos pedidos.

- Meu pai sem diz que dizer o que tem no coração ajuda evitar dores. _Meu pai sempre dizia que segredos machucavam mais quando eram guardados.

- É você não me disse porque sua irmã está aqui?

Ele me olhou sério, estava torcendo que ele tenha ligado os pontos e entendido que falava da mesma pessoa que era o seu motivo de ficar, preso dentro deste hospital.

- Minha irmã e uma garota trans, ela e meu cunhado se tornaram estatística... _ele passou a mão no rosto contendo uma lágrima que nascia.

- Passei muito por isso na minha adolescência, por piadinhas e muitas coisas que desejo esquecer, o que me ajudou muito, foi o apoio de minha família, devia ter meus 15 anos é meu irmão seus 14. _ele me olhava surpreso enquanto comia.

- Falar com nossa família foi a melhor coisa, mesmo sabendo que o mundo e cheio de monstros, o amor de minha família e o que me faz lutar.

- Eu quero poder lutar todas as batalhas da minha irmã... _Senti tanta sinceridade e amor nas suas palavras.

- Se meu pai pudesse nos apoiar...

- E porque ele não iria apoiar? Já conversaram sobre? Já tentaram se ouvir.

- Raj... Depois de hoje eu acredito que não seja possível, pois só agora que notei o quanto meu pai é minha irmã são parecidos. _ele me olhava já sem se importar com suas lágrimas.

Aquele garoto era um cabeça dura, ele só devia conversar com o Sérgio e ver como o pai era verdadeiro, jamais que ele iria guardar qualquer tipo de mágoa, eu sabia que todas as palavras haviam simplesmente já se perdido e que aquela discussão boba de mais cedo não existia mais para ele.

Como estão vocês?

Resolvi antecipar o capítulo que sairia somente no domingo 12.09

Beijos e antes de ir deixa àquela 🌟

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