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Quem já leu "Meu Oposto", sabe que adoro as músicas do Plabo Alboran
E só dar o Play e ser feliz!
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Depois do ocorrido com Yuri quando voltamos para dentro de casa demos de cara com Juan e Cris deitados no sofá da sala vendo algum filme.

—  Cris me lembra você nesta idade, você tinha este mesmo olhar desejando ser aceito, desejando uma vida sem preocupação.

—  Juan me faz lembrar um pouco do Fabrício quando veio morar com a gente.

Falávamos baixinho tentando não atrapalhar o momento deles, mas Juan era igualmente inquieto, então acabou notando nossa presença e fez um gesto com a mão para sairmos dali.

Mas a petulância do meu filho isso ele puxou toda de você.

—  Gabriel você quando veio morar comigo era deste mesmo jeito, não só você mas aqueles dois cabeça de fósforo, que aliás deveriam ter vindo aqui hoje.

— Se o Adriano vir para ficar se queixando da vida, eu juro que jogo ele na piscina. _falei em protesto, pois aquele homem havia se tornado mais ciumento que meus Tios todos juntos.

—  Olha! _Tio Yuri falou apontando a eles novamente. —  Esse bico e igual a você, quando está sendo mal criado.

Virei a cabeça lentamente em sua direção, e ele continuava a me encarar, eu não fazia bico a ninguém, mas a audácia dele era de mais em dizer isso que eu era infantil a ponto de fazer bico.

—  Juan você não falou nada ainda com a Cris? _Yuri falou chamando de vez a atenção para nós dois.

A garota passou as mãos nos olhos, acho que ela havia pegado mesmo no sono ali no sofá, quando ela reparou nós dois ali de pé, se sentou toda dura com as bochechas bem vermelhas, tentando se manter um pouco afastada do meu filho, provavelmente ninguém na família daquela garota sabia como ela se sentia, que seu sexo biológico era bem diferente de sua identidade de gênero.

Me sentei ao seu lado o que fez seu rosto todo ficar vermelho, lembrei como senti quando o Alfredo falou comigo a primeira vez, quando me viu beijando o Gui e eu tive uma crise de pânico, e no dia seguinte ele me tratando tão bem, tão natural seu comportamento comigo. Segurei uma de suas mãos que estava sobre sua coxa e senti ela levemente tremer.

— Cris deixa te perguntar tem planos para o próximo final de semana? _ela me olhou e depois olhou ao Juan, como se deseja-se buscar ajudar.

—  Não senhor, não tenho nada planejado.

—  Ótimo! _Yuri falou alto o que fez ela se assustar um pouco.

—  Vamos viajar no próximo final de semana, nossa família vai se reunir, para comemorar o aniversário de namoro do nosso sobrinho.

Ela prestava atenção em cada palavra mas evitando me olhar por muito tempo, passei a mão seu rosto fazendo leve carinho.

—  Olha sei que o Yuri e meio desbocado as vezes e exagerado, mas ele e inofensivo, maior parte das pessoas que vai está na chácara você já conhece, são os primos do Juan, alguns tios dele e alguns amigo do meu sobrinho... _sorria a ela que ficou me olhando meio de canto de olho.

—  Gostaria que você fosse conosco, saímos na sexta-feira, aproveitar que vocês não tem aula neste dia e ficamos um dia a mais lá, se precisa Guilherme ou Eu conversamos com seu pai.

— Agradeço o convite, vou ver com meu pai é aviso ao Juan. _Sua voz saiu tão baixa e sem graça, Juan me olhou e meio que deu de ombros.

—  Ótimo, só não deixa de nós avisar por favor. _Falei me levantando quando ouvi barulho de vozes vindo da entrada de casa.

Achei que era o Adriano e Fernando, mas para nossa surpresa quem havia chegado em casa foi o Arthur e a Dandara, Yuri quando viu eles seu sorriso cresceu de orelha a orelha, eu havia tido uma ideia, mas acho que ele só havia pensando que seu compadre havia chegado era sinal que ele teria alguém para beber no final da tarde.

Quando ouvi aquele convite do senhor Gabriel fiquei bem animada, mas depois veio o choque de realidade onde iria conseguir dinheiro para uma viajem destas, queria dizer ao Juan que talvez não rolaria ela, mas com todos ali me olhando fiquei calada sem dizer nada, por sorte ou azar havia chegado algumas pessoas na casa dele e o foco saiu de mim por momento

Vi um homem que deveria mais ou menos a idade do senhor Gabriel entrando pela sala acompanhado do Fabrício é Alec, mas o que me chamou atenção não foi sua beleza de galã de cinema, mas sim a mulher que o acompanhava, ela era definitivamente linda, com os cabelos bem encaracolados, um vestido que caia tão bem em seu corpo magro, não demorou muito para eles me notarem ao lado do Juan e vim falar com a gente.

—  Juan deixa te perguntar uma coisa ainda está de castigo? _O homem falou abraçando ele que dava risada.

—  Sim... Vai durar mais uns 100 anos meu castigo. _ele falou rindo.

—  Seu amigo ou namorado? _ele tentou falar baixo mais acredito que todos havia escutado o que ele disse.

—  Minha namorada Arthur, ela se chama Cris.

— Ooh! Me desculpa... Me desculpa... Acho...

—  Amor acontece, não precisa se desculpa tanto... Não é Cris! _a Mulher falou se aproximando.

—  Me chamo Dandara, e um prazer conhecer uma bonequinha tão linda como você.

— Oi!

Falei sem graça a eles, Yuri havia chamado o Arthur para irem ao jardim dizendo que talvez a churrasqueira ainda estava quente e ele poderia assar alguma coisa para comer enquanto bebiam. Na sala havia ficado Juan, Alec, Dandara e Eu. Meu namorado me olhava todo desconfiado e vi seu avô comentar alguma coisa com aquela moça, e pouco depois chamou o Juan para ajudar ele na cozinha.

—  Os homens da casa abandonaram nós duas aqui.

—  Verdade, mas eles são bem agitados.

—  Você tem o que quinze anos? _somente balancei a cabeça em positivo. — Se não me engano nesta sua idade eu mal saia do quarto, minha mãe e meu padrasto durante bom tempo tentavam entender o que se passou comigo, porque eu evitar outras pessoas, ou porque dos meus olhos inchados.

Olhava para ela não conseguia dizer nada, nenhuma palavra saia da minha boca e eu só queria entender o porquê dela me falar aquilo, de me.cktnsr algo sobre sua adolescência.

—  Mas foi em um final de semana que minha vida mudou, meu mundo de cinza ganho um lindo tom de rosa,  este dia minha mãe e meu padastro, me mostraram que o amor pode ser algo incondicional, que tudo que acontece em nossa vida e um aprendizado.

— O que aconteceu neste dia? _Perguntie curiosa, já que não havia entendido nada da sua curta história.

— Pela primeira vez minha mãe e meu pai de coração me chamaram de Filha, após este dia com a ajuda e carinho deles eu disse que não me via como menino e sim como uma menina, que não me sentia confortável como eu era.

Levei as mãos a minha boca, eu olhava para ela e nunca imaginei que ela algum dia foi um menino, ouvir aquele seu pequeno relato havia me trazido uma felicidade tremenda, ela era a primeira pessoa trans que eu conhecia de verdade, que de algum modo conseguia me entender.

— E como o seu marido reagiu? Você e operada? Como foi a transição? E sua família? Como seu pai reagiu?

Ela me olhou e deu risada, pois havia soltado tantas perguntas de uma vez só, que só aí me toquei que estava sendo evasiva de mais com alguém que acabei de conhecer.

— Me desculpa... Acho que estou sendo meio intrometida.

—  Não precisa pedir desculpa, acho que se eu tivesse alguém para conversar na minha época não teria me fechado ao mundo.

Aos poucos Dandara foi contando para mim mais sobre sua adolescência, como foi seu processo de transição de gênero, os remédios, a correira judicial para mudar de nome, mudar todos seus documentos que na época não foi tão fácil, os anos antes dela conhecer seu marido que nem todos relacionamentos foram duradouros, mas todos serviram para fortalecer ela até conhecer o homem de sua vida, quando perguntei se ela havia feito a operação,e disse que nunca sentiu vontade de fazer. Abri a boca umas duas vezes para perguntar sobre a intimidade dela com Arthur se  era tudo normal ou ele não a tocava naquele lugar, mas fiquei muito sem graça.

—  Vejo que ficou sem graça, talvez queria fazer a pergunta de 1 Milhão...

— Nãoooo... _falei sentindo meu rosto queimar de mais na hora.

—  Juan você sabe que já te vi aí escondido ouvindo nossa conversa.

Olhei para mesma direção que ela e vi o Juan tão vermelho quanto eu, vindo em nossa direção, realmente eu tinha está curiosidade, pois eu sentia prazer em me masturbar, de me tocar, contudo a história ali não era somente eu e sim NÓS.

—  Conta uma coisa aqui que não falo a ninguém... 1° vez que fizemos amor  tive muito medo dele desistir, dele não conseguir por conta do meu órgão, mas o Arthur e um Homem completo de mais, se eu tinha medo ele também... É com tempo tudo rolou da maneira mais natura possível.

Era isso que o Juan tentou me dizer mais cedo que tudo entre nós seria o natural, que eu não deveria me preocupar com ele, que sua família não seria um problema jamais, e isso era reconfortante de mais.

Dandara ficou mais um tempo conversando com nós dois, até que meu celular começou a tocar e na tela aparecia o número do meu irmão pedindo o endereço para poder me buscar, passei e ele me avisou que chegaria em uma hora. Quando avisei ao Juan sobre ir embora ele fez uma carinha tão triste, que me partiu o coração, antes de ir subimos para seu quarto pois eu precisava trocar de roupa e devolver sua camisa.

Assim que eu saí do banheiro ele me entregou uma caixa preta com uma pequena flor branca nela, perguntei o que era ele me pediu para abrir ela, fiz o que ele havia me pedido e ali dentro junto com algumas folhas de papel manteiga um vestido verde, de mangas curtas no ombro, é botões dourados.

—  Eu acredito que te sirva! _ele disse todo feliz.

—  Juan eu... Eu não posso aceitar, meu pai... Meu irmão se ver eu chegando com uma roupa como está vai perguntar porque do vestido, eu ainda não estou pronta para falar com eles, eu... _Queria tanto poder levar aquele vestido comigo, poder experimentar ele, mas o medo de apanhar, de ser rejeitado era muito grande.

—  Gatinha fica calmo, não precisa levar ele para sua casa, pode deixa ele aqui comigo, depois você leva ele...

—  Tudo bem. _Falei sem graça tirando a peça de dentro da caixa.

—  No sábado tenho certeza que você vai ficar linda com ele.

— Sábado?

— Sim... Na chácara lembra.

— Sobre isso. _Olhei sem graça guardando o vestido. —  Eu acho que não vou poder ir...

Falei de uma vez não queira dar esperanças a ele, sabia que uma viajem deste tipo tinha custo, e provavelmente não seria barato, alimentação, transporte, e todo resto..

— Mas você não vai nem falar com seu pai? Eu peço pro pai Guilherme conversar com ele é tenho certeza que ele autoriza. _Ele falou segurando minhas mãos e esperando uma resposta positiva minha.

—  Mas acho que mesmo assim ele não deixa por conta dos custo, com a viajem, alimentação...

—  Minha Princesa, só pede ao seu pai tudo bem. _ele falou levando uma de suas mãos em meu rosto e fez um leve carinho, amava estas atitudes doces dele comigo. —  Alimentação não vai ter gasto nenhum, pois será no sítio da minha família, local pra dormir acho que já disse que e no sítio da minha família, e o transporte você vai e volta comigo e meus pais, não a problemas nenhum quanto a isso tudo bem, a única coisa que vou te cobrar vai seus seus beijos e carinhos, pois vou quero muito e a toda hora.

Olhei sorrindo para ele é puxei seu rosto para mais próximo ao meu e nos beijamos, tão calmamente e deliciosamente, queria sentir aquele momento por completo, o toque de sua pele sobre a minha durante o beijo era tão bom a ponto de sentir meu membro me incomodar de tão duro que ficou. O único problema no beijo foi meu celular que não parava de vibrar, tentei, juro que tentei ignorar ele mas foi impossível, e tive que me soltar do Juan, quando olhei na tela vi o número do meu irmão que já estava na 4 tentativa de falar comigo.

—  Oi Roh

Meu Deus já ia chamar a polícia.

—  Deixa de drama! Já chegou?

Sim a quase 10 minutos

— Tudo isso? Já estou descendo!

Juan me olhou todo triste dizendo que não iria me deixar ir embora, avisei que meu irmão já estava lá embaixo a mais de 10 minutos pensando em chamar a polícia, o que fez ele rir com minha afirmação, desci acompanhado por ele, é encontrei seus pais sentando na sala com a Dandara e o Arthur que faziam Cia bebendo com eles.

— Senhor Gabriel e Guilherme agradeço muito pelo dia de hoje, mas tenho que ir embora, meu irmão está me esperando... Ele veio me buscar.

Eles vieram até mim e agradeceram por ter vindo e que estavam ansioso para o próximo final de semana, me senti ate mal dar esperanças que iria, mas não conseguia ser direta e dizer a eles que poderia viajar, mesmo com tudo o que o Juan havia me dito, me despedi da senhora Dandara que disse que qualquer coisa poderia ligar para ela, e que o Juan deveria passar meu número. No meio do jardim Juan ainda me roubou alguns beijos, mas quando o portão de sua casa se abriu era como se eu tivesse mudado de personalidade.

Meu irmão me encarava, mas não disse nada quando entrei no carro, durante nosso caminho ele perguntou como havia sido meu domingo, limitei a dizer que normal, mas em meu peito uma voz gritava

"Foi incrível, Juan me pediu em namoro, e eu aceitei, a família dele não se importa de me chamar no feminino, e toda vez que o Juan me chama de gatinha ou princesa parece que eu ganhei na loteria. Mas a melhor parte você não sabe, conheci uma mulher trans, ela e tão linda, o marido dela parece um galã de filmes, os dois tem dois filhos e uma netinha"

Contudo me limitava a dar resposta curtas a ele, fiquei tão chateado com a provável certeza de não poder viajar, que não notei que meus olhos estavam a ponto de transbordar, eu olhava meu reflexo no vidro do carro e só sentia uma tristeza enorme no peito.

— Até quando vai continuar mentindo para mim?

Olhei assustado para o Rodolfo que me encarava, acho que aquela foi a primeira vez que fiquei intimidado com seu tamanho e tom de voz, ainda mais por ele ter parado o carro e eu não havia notado nem isso.

— NÃO ESTOU MENTIDO! _Falei mais alto que ele sem necessidade, e contando mais uma mentira.

—  Se não está mentindo Cris porque está com esta expressão? Gritando comigo, você está por um fio.

Ele falou isso e meu coração acelerou, talvez ele falava aquilo porque já sabia de mim, ele parou ali porque já não queria que eu fosse um desgosto ao nosso pai.


Aquele Tampinha só estava me dando dor de cabeça hoje, logo hoje que os amassos com a Fernanda na casa dela estava tão bom e gostoso, porque fui atender o celular, meu pai não poderia ter esperado 1h a mais, bem feito Rodolfo isso que dá você falar e prometer as coisas antes da hora.

Já havia era a quarta vez que eu ligava para ele, se não tivesse resposta iria tocar a campainha daquela mansão, quando cheguei no endereço tive que confirmar umas duas vezes se o Waze não tinha me jogado no lugar errado, mas era ali mesmo, no coração do Jardins é na esquina com a Rua Estados Unidos que o Raul morava, de incio achei que aquele moleque era só mais um mimado que os pais tinha algum comércio que estava rendendo bem, mas quebrei a cara bem gostoso. Conforme esperava o Cris sair voltei a ler alguns artigos que os meninos e a Fernanda me mandaram durante últimos dias, era coisa, mas muita coisa sobre Identidade de Gênero, transição de gênero, terapia hormonal, que eu não estava dando conta, quando tinha dúvida mandava algum áudio ao Benji que me respondia sempre começando com alguma risada.

Até sobre sexo os dois me tiraram algumas dúvidas, eu sabia como funcionava sexo entre dois homens, mas não entendia muito as gírias, ou como disse o Cássio "Pajuba", fiquei ali algum tempo pensando se devia conversa com ele antes ou após a minha viajem, ou se deveria primeiro falar com meu pai, mas não tinha certeza de nada ainda. Quando Cris entrou no carro vi em seu rosto uma expressão de frustração, e a primeira coisa que me veio a cabeça foi que a maldita família do projeto de espanhol havia humilhado meu irmão, por não sermos podres de ricos como eles eram.

Durante parte do caminho até a nossa casa perguntei como havia sido o domingo e suas respostas eram curtas e direta e àquilo me irritava de tal modo que não sabia o que fazer, queria perguntar se ele era gay, se era trans, se ele ainda era meu irmãozinho que me contava tudo, mas sabia que ele não naquele momento não era o melhor para uma conversa franca, ainda mais quando vi que a qualquer momento ele poderia chorar.

Parei o carro próximo a uma praça e fiquei olhando a ele que nem isso havia notado de tão perdido em seus pensamentos, o chamei alguma vez e não tive resposta, disse para mim mesmo "Até quando vai ficar mentindo para mim", na minha cabeça aquela frase havia sido lá dentro mas ele gritou com tanta raiva dizendo que não me contava mentiras, que minha vontade foi ter respondido do mesmo modo que ele mais me segurei para não esquentar a cabeça, mas respirei fundo e novamente perguntei o porquê dele está deste jeito, irritado e gritando comigo, coisa que não fazíamos um com o outro ao contrário sempre tentamos ser mais unidos o possível.

—  Desculpa Rodolfo, só estou chateado.

—  Os riquinhos falaram algo que te fez ficar assim! _Falei fechando a mão e já pensando no pior.

— Sim... _dei um soco no volante de raiva, mas ele acabou voltando atrás.

— Não... Não e isso fica calmo, a família do Juan me trata super bem, que como seu eu conhecesse eles a muito tempo, e que...

—  Me conta o que aconteceu então, só seu irmão e posso te ajudar em tudo, não precisa de segredos comigo. _Falei imaginando que talvez aquela seria a conversa.

—  É que o pai do Juan me chamou para viajar com eles no próximo final de semana, mas disse o Juan que talvez não vá. _Ele falou todo sem graça e encolhido.

—  Olha e seria para onde? Eu tenho um dinheiro guardado que ia comprar...

—  Não quero dinheiro, eles não falaram nada disso, Juan até me disse que não precisa me preocupar com estas coisas que se os pais dele sonharem que minha negativa e por este motivo iriam ficar chateados. _ele me respondeu sem graça.

Quase disse que o dinheiro que eu tinha guardado era para comprar um presente a ele na viajem, mas talvez eu guarde caso ele resolva menso fazer a transição de gênero, vi que estas coisas são caras e nem tudo conseguiríamos no SUS.

— Então? Você acha que o pai não deixa? Eu vou pedir a ele para liberar, melhor eu vou dizer que o Guilherme, e este o nome do pai do Raul?

—  Isso o pai dele se chama Guilherme. _ele falo o nome do cara mas não pareceu tão empolgado.

— Juan... Vê se não esquece mais... Eles me disseram que tem um comunicado que foi enviado no e-mail dos responsáveis que só temos aula até quinta-feira e na sexta eles querem fazer a viajem para a casa de campo que eles tem... O pai do Juan até conversa com o papai sobre a viajem e tudo...

—  Calma... Fala devagar e uma coisa por vez Tampinha. _Ele baixou a cabeça todo sem graça, a deus devo ou não falar com ele sobre aquilo.

—  Olha se eu entendi, você que viajar com seu amigo. _Que seja só amigo mesmo. —  Para Casa deles no interior? _acho que ele disse isso. —  Mas acha que o pai não deixa?

—  Isso, acho que ele não ira deixar.

—  Vou falar com ele em casa, pois se não me engano ele trabalha no final de semana, Eu já tenho planos de sair com a Nanda pra o Aniversário de um amigo nosso e não vou está em casa...

—  Sério mesmo que você vai falar com ele?

—  Confia em mim, vou dizer que o Pai do Raul falou comigo e eu disse que não vi nenhum problema, ele vai se irritar mais vai deixar.

Ele sorriu para mim e me agradeceu pela ajuda, disse a ele que sempre poderia confiar no seu irmãozão aqui que nunca deixaria nada de mal acontecer, que a todo momento eu estaria ao seu lado, ele me olhava sem graça mas não disse nada. Única coisa que pensei foi "Rodolfo um passo por vez, assim ele saberá o tanto que você o ama e nada mais importa".

Já em casa ele todo contente dizendo que a família do Juan o tratou super bem, meu pai me olhou tenta do analisar se nada de diferente aconteceu, aproveitei quando o tampinha avisou que iria tomar um banho para conversar com o Sr. Sérgio sobre a viajem do meu irmão e que eu iria fazer o mesmo no próximo final de semana.

—  Que cara e está senhor Sérgio? _Falei me sentando ao lado dele no sofá, meu pai via algum programa bobo de domingo.

—  Nada, só acho que aquela camisa que ele usava não era dele... Você que comprou? _Eu havia notado isso mais acabei não comentando nada.

—  Sei lá pai, aqui tem aparecido roupas do nada, ontem mesmo quando lavei as roupas achei uma bermuda nova. _Ele me olhou todo sem graça e fingiu que eu não perguntei nada.

—  Aproveitando a conversa sobre coisas que desaparecem, seus filhos vão fazer isso no próximo final de semana.

—  Você dois vão fazer o que?

—  Sábado vou fazer uma visita com um amigo do serviço, e por conta de um projeto que nos dois estamos fazendo no estágio.

— Caramba o estágio então está bem firme, fazendo visitações em obras. _Ele falou me cortando um instante.

—  Mais ou menos isso, precisamos verificar o terreno, quero ter certeza do que podemos mudar ou não nele.

—  Espero que de tudo certo e que o estágio vire uma vaga definitiva.

—  Seria um sonho realizado, a LAMEU Engenharia e a maior empresa do país no ramo.

—  Tudo e possível! _Gostava deste seu otimismo, o novo emprego havia mudado bastante meu pai.

—  De lá vou para um festa de aniversário deste meu amigo e só volto no domingo.

Ele me avaliava sério, mas não disse nada em relação a eu sair, já tinha o costume de passar o final de semana fora na casa da Fernanda ou ela aqui em casa.

—  Sou novo de mais alta ser avô Rodolfo. _Ele falou em um tô mais sério e mudou de canal.

—  Relaxa, não sou tonto nem a  Nanda, precisamos está em uma condição financeira mais estável.

—  Assim eu espero... Seu irmão vai c vocês? Já que você disse que ele também iria desaparecer.

—  Não... _Ele se ajeitou melhor me olhando de canto de olho.

—  Acho que o senhor viu que ele não tem aula na sexta-feira, então o Raul vai viajar final de semana, os pais tem uma casa no interior, o Guilherme...

—  Guilherme? Quem... A deixa lembre e o pai do garoto. _Neste momento a tv já não tinha mais volume.

—  Então na sexta-feira eles vão passar aqui e pegar o Tampinha que vai viajar com eles e voltam no domingo.

—  Rodolfo! Desde quando você vai toma uma decisão destas e não me avisa? Isso vai custar quanto? Você sabe que mesmo ambos trabalhando não podemos bancar uma viajem de três dias ao seu irmão. _Não sabia se ele estava bravo ou chateado ao dizer àquelas últimas palavras.

—  Gastos não vai ter nada, e o pai do garoto pode te ligar se o senhor achar melhor.

— A questão não e está, só não quero que meu filho seja visto como um aproveitador pela família do amigo dele... Eu não aceito isso.

—  Pai me diz quantas vezes o senhor viu meu irmão com algum amigo? Quantas vezes ele pediu para sair com algum amigo... Até ano passado nós dois achamos que ele poderia está com depressão.... Nem quando minha mãe era viva ele tinha amigos.

Falei um pouco alterado a ele que me olhava sem graça, pois ambos sabíamos que aquela era a verdade, durante anos ele e minha mãe viviam falando baixo pelos cantos que meu irmão não tinha amigos, nem no bairro nem na escola, por conta disso sempre arrumava um jeito de incluir ele nas minhas rotinas, mas mudou antes de me formar no ensino médio, já que as zoações com ele se tornavam constante no meu grupinho de amigos e aos poucos cortei estas amizades.

—  Rodolfo não esqueça que eu ainda sou seu pai, você querer ajudar seu irmão não te dá direito nenhum aqui dentro ou fora desta casa para gritar comigo.

— Me desculpa, só não acho justo o senhor bravo comigo só porque disse que meu irmão poderia ter uma vida normal como qualquer garoto da idade dele.

Meu pai me olhava sério, contudo não disse mais nada e voltou a olhar a televisão, ficamos um bom tempo naquele silêncio constrangedor até meu irmão aparece de roupa trocada e banho tomado, ele me olhou e depois para meu pai para entender toda a situação.

Pronto! Dois Capítulos de uma vez
Aquecer o domingo frio.

Volto na Terça-feira, Quarta e Quinta.

Depois só deus sabe kkkk

Bjs adoro vocês todos 💖

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