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CAPÍTULO OITO:

꧁ Eu a odeio ꧂

Brandon Evans Potter

Esfrego a testa como se isso fosse me ajudar a me livrar da dor de cabeça de tentar entender essa caligrafia horrenda do Filch. Deu tudo errado em apenas uma semana. Tudo de pior que poderia ter acontecido, aconteceu, e é tudo culpa dela. Acabamos nessa detenção por causa dela.

A olho do outro lado da sala de arquivos e penso em atirar uma gaveta inteira e pesada na garota, mas não dá para fazer isso pelas costas da diretora que fica nos rondando com sua expressão rígida e atenta para ter certeza de que não vamos fazer nada além de fuzilar um ao outro com o olhar a distância. Ela pegou detenção por vandalizar e invadir, eu peguei por tentar me vingar, matando-a. Eu sou uma vítima das circunstâncias. A Lupin rasgou metade das minhas roupas, e esperavam que eu fizesse o quê? Lhe desse um buquê de flores? Um abraço e um sorriso?

Parecendo sentir que eu estou a desejando tudo de mal, a garota me encara de volta, os cabelos negros presos em um coque bagunçado e um beicinho emburrado nos lábios. Ela me encara como se fosse eu que tivesse desencadeado isso, mas eu nunca provocaria a morte de Spider. Nunca gostei daquela aranha, mas eu e ele tínhamos muito em comum: nosso ódio por Adhara. Nunca senti tanta raiva dela como agora, e olha que já tive muitos motivos! Estou no meu limite com Adhara Black Lupin.

Bufo alto e viro a página com força. Nós somos obrigados a cortar o contato visual quando Minerva passa entre nós mais uma vez. Tendo que transcrever umas detenções para que elas fiquem legíveis, acabo vendo várias vezes o nome Potter e Black juntos na mesma ocorrência. Devemos estar amaldiçoados, só pode.

Começam com muitas de James Potter e Sirius Black da época em que estudaram aqui. Depois vem algumas poucas de Harry Potter e Nixie Black — daquela época em que eles se desentendiam no campo durante um jogo. Depois várias e várias de Brandon Potter e Adhara Black. Os Potter e os Black sempre se dão mal quando estão juntos. Está literalmente escrito na história da escola.

Tudo o que ouvimos na sala é o tique taque de um relógio e os passos firmes dos saltos da nossa amada diretora. Nem devíamos estar aqui, mas a gritaria foi tanta quando comecei a brigar com ela que um dos monitores chatos acabou nos pegando.

Penso em Aspen e sobra um pouco de raiva para ele também, porque sinto que também posso jogar alguma culpa para ele. Se Aspen não tivesse me desafiado, se não tivesse me tirado todos os meus cigarros, talvez eu tivesse conseguido segurar a onda. Não é a primeira vez que Adhara destrói minhas coisas. Eu conseguiria manter o controle se estivesse pelo menos um pouco chapado.

Mas, que porra, eu matei o Spider e fiquei mal pra caralho com isso. Me sinto mal por Aspen e a minha raiva por Adhara triplica.

Ah, se eu pudesse...

— Chega.— a diretora interrompe meus pensamentos e por um momento até pensei que ela pudesse estar lendo minha mente, mas sei que não faria isso sem motivo. Fora que ela sabe que se pedir, eu falo o que ela quiser.

Está tarde. É a terceira noite que nos reunimos na sala do Flitwick depois do jantar e era ele quem devia nos vigiar, ainda mais porque a Minnie é diretora agora, mas ela sabia que a gente não se seguraria tanto na presença de qualquer outro professor.

— A senhorita primeiro, senhorita Black.— ela libera. Adhara se levanta jogando a mochila no ombro, lança mais um olhar para mim e eu cerro os dentes para não deixar escapar nenhum xingamento que aumente nossa sentença. Ela me olha até atravessar a porta e eu finalmente volto a respirar, virando o rosto.

Minerva nos dispensa com um espaço de tempo para dar o outro a chance de evitar conflito. Ela tem sido esperta, sabe que eu não serei tão piedoso quando finalmente conseguir colocar as mãos nela. Vá, tente ficar segura na sua torre, princesa. Uma hora o ogro te alcança.

— Isso algum dia vai acabar, senhor Potter?— a Minerva quebra o silêncio que eu jurava ser um acordo nosso para que nenhum de nós acabasse chateado com o outro. Nas duas noites anteriores ela não me disse nada antes de me dispensar, mas agora cogito que deve ser porque ela me dispensou primeiro que a Adhara. Estou sentado perto da parede, a diretora usa um vestido verde comprido e um chapéu pontudo da mesma cor. Ela está de costas para mim, uma postura impecável.

— Professora?— uno as sobrancelhas— Sabe que não comecei nada desta vez, não é?

— Não estou dizendo só desta vez, senhor Potter.— ela se vira para mim. Mordo a bochecha e cerro os olhos para a mais velha.— E não digo só as detenções. Algum dia vocês poderão viver em paz um com o outro? Sem insultos ou pegadinhas de mal gosto?

— Eu paro se ela parar.— cruzo os braços e me encosto na cadeira, sem perder minha razão.

Minerva abaixa a cabeça e respira fundo.

— Os dois são tão teimosos quanto seus pais. Realmente não sei se é pior quando um Potter e um Black são melhores amigos, ou quando são inimigos. Em ambos os casos, vocês parecem dispostos a destruir alguma parte dessa escola!— ela aperta mais ainda os lábios finos e cerra os olhos, dando destaque a todas as linhas de expressão do seu rosto.

Solto um suspiro.

— Não é culpa minha...

— A culpa é dos dois e é realmente lamentável que alunos tão inteligentes quanto vocês tenham tão pouca maturidade!

Fico com raiva, mas não levanto o tom. Nunca discutiria de verdade com a Minerva.

— E sou só eu que estou levando a bronca toda sozinho? E quanto a ela? Ela não é nenhuma santa, professora.

— Eu falei com a senhorita Black antes de vir falar com o senhor. E não ache que ela tem meu favoritismo apesar de ser uma aluna ainda mais exemplar.

O máximo que consigo fazer para não revirar o olhos é olhar para cima.

— Vocês precisam de uma lição, mas eu espero mesmo não ter que tomar nenhuma medida drástica. Se esses comportamentos continuarem a se repetir, posso ter que acabar com seu drama expulsando-os de uma vez por todas de Hogwarts. Não quero isso, e duvido que seus pais queiram. Sei também que vocês dois amam essa escola tanto quanto qualquer outro aluno à sua maneira.— seus olhos são afiados mesmo através de seus óculos. Baixo a cabeça. Já recebi várias ameaças de ser expulso, mas não assim, não pela Minerva que agora tem total poder para fazer isso a hora que quiser.

Eu não quero que minha experiência em Hogwarts termine assim.

— Então eu lhe pergunto: vale a pena ser expulso por causa de coisas como essa?— ela aponta para mim e para a mesa que Adhara estava sentada momentos antes. Eu não respondo, por mais que ela tenha esperado por uma resposta. Continuo olhando para baixo, esfregando a tinta seca no meu pulso— Por que a odeia tanto, senhor Potter?

Passo a língua nos dentes e não a olho enquanto falo.

— Porque ela me irrita.— resmungo. O motivo parece mais tosco quando dito em voz alta na frente de alguém tão sensato quanto Minerva.

— A exata mesma resposta que ela me deu.— a professora bufa, irritada. Parece que a estamos contaminando, Lupin.— E, contudo, suponho que o senhor saiba me explicar tampouco o porquê de ela irritá-lo tanto.

Dou de ombros. É a minha única resposta.

— Vocês precisam se entender. São inteligentes demais para isso, e, as vezes, parecidos demais! Entendo como pode ser frustrante encontrar alguém exatamente como você...

— ... ela não tem nada a ver comigo.— resmungo, mas sou ignorado.

— Mas isso não é motivo para guerra nenhuma! Sua detenção não acabará até se resolverem, senhor Potter.— ela avisa e eu volta a olhar em seus olhos marcados pelo tempo.

— Como assim, diretora?

— Enquanto não conseguirem ficar no mesmo ambiente sem brigar um com o outro como dois gigantes famintos, eu arrumarei para os senhores trabalhos todas as noites por todo o castelo até o fim do seu ano letivo. Isso é, se conseguirem não ser expulsos até lá.

— Mas Minnie...

— Sem "mas", senhor Potter! Estou cansada de me desapontar com os dois! Agora, vá para a sua cama e eu espero vê-los aqui novamente amanhã à noite!

Isso é tudo culpa dela.

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