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07


CAPÍTULO SETE:

꧁ Não concorda, Durmstrang? ꧂

— Vai mais devagar!— Gina me pede, sofrendo com suas pernas que não podem dar passos tão largos como as minhas quando chegamos na escada.

— Ora, por favor! A atleta entre nós é você!

— Eu sei, mas eu preciso estar com raiva para ser produtiva, é meu foco principal sempre que vou jogar— ela me conta, ofegante— contra o inimigo.

— Se imagine em campo agora, se torne produtiva. E me diga a senha da comunal.— peço e a mais baixa entra na minha frente quando chegamos perto do retrato da Mulher Gorda. Gina dá a senha em alto e bom som e nós passamos pelo buraco.

Vou direto para o dormitório masculino, sei onde Aspen e Brandon dormem e nós subimos mais um lance de escadas encaracoladas. Saco minha varinha. Ninguém gosta de você, ele disse. Bem, ninguém tem mais motivos para não gostar de mim do que ele, e com certeza, eu não ajudo muito nisso. Estou piorando as coisas agora, só que faço isso com um sorriso no rosto. Quem sabe um dia eu me arrependa.

— Eu só espero que ele não acabe se voltando contra mim também, acho que é provável que eu acabe o matando se começar a me atacar.— Gina comenta.

— É por isso que eu te amo.— dou dois tapinhas no ombro dele e vou para porta certa. Porém, quando abro, me surpreendo do quarto estar ocupado. Pensei ter visto Joseph e Louis lá embaixo, mas não é nenhum dos dois aqui. Paro de andar e o garoto pálido olha para nós duas metros a frente, confuso.

Ele está sentado na cama com o que me parece ser um diário no colo, mas o joga de lado e se levanta, exaltado, claro, duas garotas desconhecidas invadiram o quarto dele sem mais nem menos. Nós paramos de fazer movimentos bruscos.

— Quem são vocês?— ele pergunta com o ignorante sotaque russo. Ah!

— Você é o novato!— Gina aponta, colocando a mão na cintura.

— Eu sei quem sou.— ele retruca, olhando com receio para varinha em minha mão— Eu não quero participar de nenhum trote. Por favor, já não estou me sentindo muito bem hoje.— dá pra ver, penso em dizer.

— Que?— escondo a varinha nas minhas costas— Não, a gente não vai fazer nenhum trote... com você.— esboço um sorriso gentil e o garoto de Durmstrang franze a testa, voltando a se sentar na beira da cama. Ele fecha o diário e o enfia debaixo do colchão.

— Então.. é com um dos garotos?— ele olha ao redor do quarto como se pudesse enxergar seus colegas. Ele é desajeitado, meio.... fofo. Seus olhos são cansados e seu topete é bem arrumadinho— Me avisaram que isso acontece muito aqui...

— É, pois é, bem frequente.— assinto prontamente e vou para perto da cama de Brandon, começando a revirá-la.

Ninguém gosta de você. Eu estou ardendo de raiva.

— Não sei se me sinto tranquilo deixando isso acontecer com meu amigo.— o russo diz, mas Gina o impede de se pôr de pé colocando a mão no seu ombro.

— Fica fora do caminho e não vai acabar sobrando para você, Durmstrang.— ela avisa com um sorriso falso. Soa bastante ameaçadora quando quer, mesmo que seja pequena. Com magia, rasgo as cobertas e os travesseiros do Potter, fazendo com que penas e enchimentos voem para todos os lados. Gina se senta de frente ao novato, como se nada estivesse acontecendo. O garoto fica me encarando por cima do ombro, um pouco surpreso e muito intrigado— O Potter pode não ter tido tempo para contar ainda, mas ele e a minha amiga ali tem umas questões que nem doido entende.

— Ele falou que ninguém gosta de mim.— falo como se isso justificasse muita coisa.

— E por que ele diria uma coisa dessas, senhorita?

— Brandon e Adhara vivem uma dinâmica muito peculiar.— Gina chama a atenção para si, enquanto eu chuto o baú do Potter e espalho suas roupas pelo quarto acabando por, opa, jogar umas pela janela.— Tipo, eles cresceram juntos, os pais dela são padrinhos dele, e as famílias de ambos se adoram, mas por algum motivo que ninguém entende, um começou a atazanar o outro e eles nunca mais pararam. Eles deviam ser melhores amigos como os pais deles, não concorda, garoto?— ela não o dá tempo para responder— Ou até algo mais, sei lá— ela insinua e eu a lanço um olhar raivoso que é ignorado totalmente— como o irmão mais velho dele e a prima dela, por exemplo, que foram feitos para viver um romance um com o outro. Uma hora esses dois estão tranquilos, podem até rir juntos, mas depois, com uma faísca de nada, eles começam a discutir e azarações são atiradas para todos os lados, dane-se quem está por perto. Eles são malucos, se você quer saber minha opinião.

— Se você quer tanto me falar algo, Ginevra, é só dizer!— enfio a mão no fundo do baú e acabo puxando uma cueca. Faço careta e dou um grito, jogando-a para longe.

— Eu diria, mas você não me escuta. Estamos no sétimo ano, Adhara! E você e Brandon continuam implicando um com o outro como se tivessem três anos! Parem de se falar de uma vez, ou sei lá, trepa com ele para superar isso.

O nosso telespectador pareceu terrivelmente embaraçado com a declaração da minha amiga. Ele ficou escarlate.

— Eca! Não!? Gina!

— Pode ser tensão sexual, essa raiva toda inexplicada que sentem um pelo outro.— ela está mesmo fazendo isso. Está considerando um lado que não existe na nossa relação de ódio mútuo.

— Para, para, para! Além de ser uma ideia estranha, é impossível!

— Então por que você está tão vermelha?— ela pergunta levantando a sobrancelha. Arregalo os olhos para a minha amiga, terminando de rasgar uma camiseta preta pela gola.

— Porque você está propondo que eu tre.... que eu fique com Potter de um jeito totalmente descabido na frente de um estranho!— aponto para o garoto que está tão vermelho quanto eu.

Gina cruza os braços e olha para o garoto como se tivesse se esquecido que ele estava ali, na sua frente.

— Ele não se importa, se importa?— ela se inclina na direção dele. O Durmstrang não consegue olhar nos olhos de nenhuma de nós.— Ele concorda comigo!— outra vez, ele não tem a chance de emitir um ruído.

— Ninguém concorda com você, Ginevra!

— Amiga, faz todo o sentido! Eu tive uma epifania conversando com meu amigo aqui... hã, qual é seu nome mesmo?

Ele ficou calado, esperando, mas pelo visto agora podia falar.

— E-eu sou o Ian Romanoff.

Gina ri.

— Desculpe, é que o seu sotaque é engraçado— ela balança a cabeça— Enfim— ela volta a me encarar— Ian e eu concordamos que você e Brandon precisam trepar.

— E-eu n-não...

— Cara, cala a boca!— grito— Não falei com você, menino!— esclareço porque não preciso que se ofenda— Gina, você bateu com a cabeça em algum lugar?

— Não sente nenhuma atração por ele?— ela quer saber, se levantando e me lançando aquele sorriso travesso digno de um Weasley.— Brandon é bonito, não concorda, Durmstrang?

— Esse não é meu... esquece.

— Ele é sexy, já o vi flertando com outras garotas, ele sabe como ser sexy. Ele é caótico, e nós duas sabemos que você se amarra em coisas caóticas.

— Eu não tenho a menor vontade de f-fazer...— não consigo nem dizer uma coisa dessas— eu prefiro lançar um avada kedavra contra o espelho. Só de pensar no Potter, eu fico mais seca que o deserto.

— Aham, sei.— ela debocha de mim, tenho vontade de lhe dar um tapa na cara.— e você já pensou, por um acaso, em como ele fica quando está todo suado depois do treino? Sabe como é o corpo dele, né? Ele se exercita. Garotos assim demoram a ficar ofegantes, sabia?

Meu coração se acelera e meu estômago se retrai. É repulsa, pura repulsa.

— Eu não... isso... Acho que vou vomitar.

— Adhara.

— Cala a boca, você é louca? Eu não acho o Potter bonito e nem que ele fosse o último homem na terra eu iria querer ter alguma coisa com ele!

— Adhara!

— Pelo amor de Merlin, Gina, eu juro que vou te estapear se continuar...

— Amiga, tem uma aranha gigante subindo na sua perna!

— Do que é que você está....— olho para baixo e solto um grito agudo ao identificar Spider, bato o pé para que ele caia e corro de encontro para Durmstrang que tinha se levantado com o susto do meu grito. O derrubo e acabo caindo sobre o moreno magricela. Batemos na cama depois caímos no chão. Ele solta um gemido e eu temo ter piorado seu mau estar.

— Ele é só... uma aranha...— ele responde, ofegante. Nós nos encaramos de perto, meus olhos prestes a saltar das orbitas.

— É que ele não gosta muito de mim.— explico.

— A senhorita não se dá bem com muita gente, não é?

Infelizmente, talvez Potter estivesse certo. 

— MAS QUE PORRA É ESSA!?— ouço o grito familiar. Falando no diabo!

Me levanto em um pulo e vejo Brandon e os outros garotos na porta, chocados com a bagunça no quarto deles. O olhar colérico de Brandon encontra o meu e eu sinto um arrepio correr pela minha espinha. A veia em seu pescoço se destaca e ele fica vermelho.

— Eu vou te matar, Lupin!— ele corre para mim e eu tento me desviar, mas não tem muito lugar para onde correr sem acabar tropeçando.

— Brandon, calma!— Gina tenta segurá-lo, mas ele se solta dela com uma sacudida brusca do braço e eu pulo na cama de Aspen para escapar de suas garras no último minuto. Quando Brandon consegue agarrar meu tornozelo, me prendo nas cobertas como um gato se prende numa cortina dilacerada. Não sei em que momento minha varinha escapou de minha mão, mas amaldiçoo tudo por tê-la deixado cair em um momento desses. O Potter me coloca no chão e monta em mim, sentando-se na minha barriga. Ele segura meus pulsos enquanto eu esperneio e bato os pés tentando me livrar. Ele é muito forte, eu não vou conseguir resistir muito tempo.

— Você me paga, Lupin, sua louca!

— Quero ver me obrigar!— luto para empurrá-lo e finalmente os outros garotos interviram, puxando o cacheado de cima de mim.

— NÃO!— Aspen grita de repente e todos nós o olhamos, muito exaltados, até entender o que aconteceu.— Spider!— o Greengrass empurra o pé de Brandon da frente, fazendo com que o Potter caia sentado e leve Louis junto. A aranha está morta.

Merda.

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