Saída
Changbin corria enquanto carregava o Lee nas costas, ele não pensava que o garoto era tão pesado, mas agora se arrependia por ter se oferecido a isso. O Han corria atrás dele, apoiando suas mãos na costa de Minho, para que não tivesse a chance dele cair.
- Não podemos ficar assim por muito tempo! - o Han falou desesperado.
- Sim eu sei, meus braços vão cair! - o Seo reclamou.
- Não é por isso! Lee está perdendo muito sangue! Temos que cuidar do ferimento adequadamente!
- Temos que encontrar um lugar seguro primeiro! - Bangchan respondeu - Yang, tem algum lugar próximo que possamos cuidar do ferimento do Lee?
- Estamos próximos ao o vilarejo de Grim, um vilarejo vizinho de Sacred Lakes!
- Quando chegarmos, o Han pode ir para a cidade, junto com o Yang. - o Lee mais novo comentou - Tentem encontrar um médico na vila, e vejam se nossos rostos já foram revelados em Grim.
Eles correram por um tempo, até o vilarejo estar em suas vistas. O Bang ajudou Jisung a limpar suas mãos, para que não chamasse atenção.
- Não demorem.
- Não vamos. - Jisung respondeu - Continue fazendo pressão no ferimento do Lee.
- Isso não vai ser o suficiente! - Felix exclamou - Não podem demorar!
Sem mais conversas, Jisung e Jeongin saíram do meio das árvores, indo para Grim. As ruas estavam muito movimentadas, principalmente a praça, que era usada como o ponto comercial.
- Não vi nenhum cartaz nosso até agora... - o Yang comentou após um tempo - Mas tem de outros fugitivos...
Jisung observou um enorme quadro de madeira em uma parede de pedra escura, onde estava grudados diversos cartazes.
- Olha! - o Han puxou o Yang - Seungmin e o Hwang. Aqui diz que... Os dois fugiram da delegacia da capital!
- Mas como isso é possível? - Jeongin parecia assustado - Deve ser muito difícil, ainda mais quando quem foram presos são um traidor e um Yxeniano!
- Vamos, temos que encontrar um médico. - Jisung saiu da frente do quadro.
Eles ficaram por um tempo perguntando para aldeões sobre médicos locais, mas sem sucesso, todos estavam apressados e não os respondiam, somente ignorava a pergunta e a presença dos dois. Até que encontraram uma senhora de meia idade que os respondeu.
Após descobrirem onde tinha um médico no vilarejo, correram até a casa do senhor. Era uma casa pequena de madeira, menor do que acharam que um médico teria. Bateram na porta por alguns segundos, até que um senhor de idade bem avançada abriu a porta.
- Com licença, estamos procurando o médico que mora nessa casa. - Jeongin falou da forma mas respeitosa que conseguiu.
- Estão falando com ele.
- Então o senhor é o médico? - Jisung perguntou incrédulo, não parecia que esse homem conseguiria tirar uma bala, pois suas mãos tremiam muito, mais capaz que cortaria uma artéria sem perceber - Temos um amigo ferido na floresta. Mas é bem sério, acho que o senhor não conseguiria ajuda-lo.
- Por que não conseguiria? - o velho perguntou confuso.
- É algo muito sério, acho que o senhor possa ser incapaz.
- Han, para com isso! - o Yang murmurou, dando um tapa no braço do mais velho - Não temos outra escolha, você sabe como ajudar o Lee? Se não sabe, temos que confiar nele! Ele não vai aguentar muito tempo daquele jeito, você sabe disso.
- Vamos trazer nosso amigo, mas não conte a ninguém sobre isso. - o Han suspirou - É muito importante.
O velho não respondeu, se curvou levemente e fechou a porta da sua casa. Os dois correram pelas ruas, passando rapidamente pelo ponto comercial e voltando para a floresta. Encontraram os meninos os esperando.
- Encontramos um senhor, que dizem que é um médico. - Jisung falou suspirando alto - Mas sinceramente, não acho que será de grande ajuda. O senhor mal consegue ficar sem tremer por dois segundos!
- Mas é a única chance que temos. - Jeongin olhou para o Lee, já desmaiado pela perda de sangue - Temos que fazer alguma coisa.
- Jisung, me dê a sua capa, vamos esconder o Lee com isso. - Changbin disse se aproximando do Han - É melhor que as pessoas no vilarejo não vejam ele.
- Mas está encharcada!
- É melhor do que nada.
Jisung suspirou e deu sua capa, pesada por estar molhada, para o Seo, que a colocou em volta do Lee e escondeu seu rosto com o capuz.
- Agora nos guie até a casa desse "médico". - Bangchan suspirou - Temos que apostar nele.
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Seis horas antes
O Kim havia acabado de voltar para sua cela, parecia muito abalado, pelo menos ao olhar do Hwang.
- Hwang Hyunjin, agora é você - o policial disse enquanto abria sua cela.
O Hwang foi algemado e levado para a sala de interrogatório, onde encontrou seu pai sentado, o esperando enquanto observava uma papelada.
- Finalmente vamos conversar adequadamente. - o Hwang colocou os papéis sobre a mesa e encarou seu filho - Vendo-o assim, me recuso a acreditar que um dia foi meu filho, que é sangue do meu sangue.
- Bom, acho que a aparência de qualquer um não fica bela quando é jogado em uma cela suja e pequena por dias.
- Não falo somente de sua aparência, mas também me refiro ao seu caráter. Imaginávamos que um dia seria um general tão renomado quanto eu, mas estávamos enganados. Sua mãe está decepcionada com você.
- Eu não posso me defender, realmente matei um policial para defender um fugitivo. Admito meus erros e pretendo conserta-los.
- Você não pode mais conserta-los. Nunca mais poderá estar na sua posição, muito menos trabalhar para o governo novamente.
- Então qual seria minha última alternativa para limpar meu nome?
- Talvez, a morte? Ou uma grande contribuição na captura desses rebeldes.
Não era possível ouvir a conversa dos dois dentro da sala, mas após muitos minutos, Hyunjin foi liberado e voltou para sua cela, sendo recebido pelo Kim.
- Como foi?
- Normal. - o Hwang suspirou e se sentou perto das grades que o separavam do Kim - Você não teve oportunidade para me dizer como foi o seu interrogatório.
- Ele somente me ameaçou, usando minha irmã.
- Tem uma irmã?
- Sim, Soo Hee, mais nova, tem 12 anos. - o Kim sorriu ao se lembrar dela - o Hwang tem me ameaçado com ela ultimamente.
- Você cedeu a suas ameaças e promessas?
- Não, e você?
- Conheço meu pai o suficiente para saber que só diz palavras vazias, sem peso algum.
Duas policiais chegaram e abriram as celas do Kim e do Hwang. Mas não os algemaram, tampouco os levaram para mais um interrogatório.
- O que está acontecendo? - Hyunjin perguntou se levantando.
- Hwang Hyunjin e Kim Seungmin, nos sigam para fora da capital. - uma policial respondeu sem nenhuma expressão.
Hyunjin olhou para o crachá com seus nomes, Kim Yoohyeon e Lee Gahyeon. As duas os observaram, esperando eles as seguirem para fora.
- Vamos logo, as ruas estão vazias hoje. - Yoohyeon falou um pouco impaciente pela demora.
- Por que estão fazendo isso? - Seungmin perguntou.
- Temos ordens. - quem falou dessa vez foi Gahyeon.
Os dois se entreolharam, mas aceitaram a ajuda e seguiram as duas para fora da delegacia, e como elas disseram, as ruas estavam vazias.
- O governador está fazendo um discurso para o povo no centro, as ruas estão desertas, mas tomem cuidado. Sempre tem pessoas que não ligam para as palavras do governador e faltam às suas aparições públicas.
- Também não ligo para as palavras vazias de um velho. - Seungmin deu de ombros - Ele nunca faz nada que preste.
- Vão sozinhos a partir daqui. - Yoohyeon parou de andar na ponte da capital - Mantenham contato, qualquer informação é bem-vinda.
Elas entregaram celulares para dos dois e saíram, voltando para a delegacia. O Hwang e o Kim observaram os celulares, mas Hyunjin pegou o de Seungmin e os jogou no lago abaixo da ponte.
- Por que fez isso? Nunca tive um! - Seungmin reclamou.
- Podem ter rastreadores ou escutas, todo cuidado é pouco. Logo estaremos sendo procurado de novo, temos que sair da capital o mais rápido possível.
- Como vamos nos encontrar com os outros?
- Tenho uma ideia, com toda certeza irão para alguma residência dos Han's.
Calma meus pequenos gafanhotos, juro que tudo fará sentindo.
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