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Ataque

— Que merda, só acertei o ombro. — Minho reclamou, enquanto o carro ganhava distância — Jisung, não leve o carro de volta para a casa de Chaeryeong, vamos esconder ele em outra parte da floresta e seguir para a casa dela a pé.

Jisung concordou com a cabeça, focando-se somente em dirigir para longe do local o mais rápido possível e sem causar qualquer tipo de acidente.

— Irmão, o Seungmin… — Felix disse, olhando para o homem deitado de forma encolhida no banco de trás.

O sangue já manchava o banco do veículo, a única coisa que o Kim tentava fazer no momento era respirar, o que parecia cada vez mais difícil, não conseguia focar sua visão nos rostos das pessoas que estavam dentro do carro, tudo parecia embaçado e escuro, tudo estava preenchido por uma única coisa:

Dor.

Não só a dor física, a dor de saber que nem mesmo em seus últimos momentos havia conseguido fazer alguma coisa boa para pessoas que confiavam nele. Que tipo de amigo ele foi para Changbin e Jeongin? Que tipo de irmão ele foi para Soo Hee? Três pessoas que confiavam nele, três pessoas que morreram por sua culpa. Seungmin sabia que não podia implorar por perdão, pois não queria ser perdoado, ele não merecia aquilo, não merecia a ajuda que recebeu, não merecia ter conhecido aquele pouco de felicidade que conheceu quando provou da vida de um Andeniano. Ele tinha feito tudo aquilo por causa de falsas esperanças, esperava entregar a sua irmã, aquela vida que ele havia experienciado, mas aquilo o fez perdê-la, a pessoa que mais amava.

Quando ele finalmente morresse, poderia encontrá-la novamente? Iria ver aquele sorriso que ela fazia e tinha o poder de fazer o restante do dia dele ficar um pouco mais feliz? Ia poder abraçá-la com força de novo e dizer que tudo ficaria bem?

Não, ele também não merecia isso.

"O maninho vai resolver tudo"

O que ele resolveu?

Ele sequer conseguiu deixá-la viva, sequer pôde ver os últimos momentos de Soo Hee ou protegê-la daquele massacre horrendo que tinha acontecido mais uma vez. Como ela tinha tentado se proteger estando tão debilitada por causa da doença? Ela chamou por Seungmin enquanto se escondia? Ela realmente acreditava que seu irmão mais velho iria resolver tudo e a proteger?

Seungmin deveria saber qual era seu fim desde o início, até porque, os fracos nunca poderiam sobreviver naquele mundo que se resumia à sobrevivência do mais forte. E ele era um desses fracos que tinham que ser eliminados.

Sentiu algo subir por sua garganta repentinamente, o obrigando a tossir uma porção de sangue que manchou seu rosto, parecia que iria verdadeiramente morrer afogado em seu próprio sangue. Queria ouvir uma última vez a voz de Soo Hee, queria que, pela primeira vez, ela que afirmasse para ele que tudo ficaria bem, pois a palavra dela valia muito mais do que a de Seungmin.

Por favor, não tentem me salvar.

Era o que ele afirmava para si mesmo, implorava para que eles não tivessem piedade com sua traição.

— Não podemos fazer nada, Felix, pelo menos, não até chegar até Jisu e Yeji. — Minho respondeu — E onde está o Hwang?

— Ele se entregou aos soldados para nos dar tempo… Mas ele está vivo, eu tenho certeza.

— Ou seja, ficamos na merda mais uma vez — o Lee reclamou.

— Talvez seja a hora de tentar um último ataque direto — Jisung disse.

O carro ficou silencioso, o clima era mais do que pesado, Felix imaginava onde Hyunjin estava naquele momento, provavelmente sendo levado para a capital novamente. Mais uma vez, eles estavam perdendo alguém, um grupo que antes tinha oito pessoas se transformou em algo tão pequeno com tanta facilidade. Estavam sendo esmagados pelo governo como se fossem simples formigas, e talvez eles realmente fossem isso.

Formigas que em seu próprio mundo poderiam ter uma força incrível, mas quando se comparado com um humano, poderia morrer até mesmo por um único dedo. Por alguns instantes, eles acreditavam serem fortes o suficiente, talvez lá no início. Agora só restava fazer um plano rápido e arriscado para tentar pôr um fim em tudo.

— HueningKai deve assumir o governo de Andena, devemos o proteger. — Jisung finalmente respondeu — Toda essa situação está sendo complicada demais para todo o país, até agora não recebemos nenhuma notícia de uma posse oficial de Donghoon como Governador. Ou seja, temos uma carta.

O sucessor do Governador também poderia ser um familiar, se a situação não for boa o suficiente para conseguirem escolher um novo governador, mesmo que temporariamente. Se HueningKai fosse levado para a capital, ele poderia ocupar o cargo de governador com a morte de Donghoon e os moradores da capital teriam sua oportunidade de escolher.

— Vamos fazer um plano rápido, Minho provavelmente lembra do prédio, vamos usar o máximo de informação que temos até o momento e vocês vão invadir.

— E Huening? — Minho perguntou.

— Deixe ele comigo.

Esse seria o pior plano que eles fizeram durante todo esse tempo em Andena, mas era o momento de colocar um ponto final, antes que fossem pegos um por um pelo governo sem ter a oportunidade de revidar. Estava na hora de se vingar por tudo que havia acontecido durante aquele tempo.

E por todos que se machucaram, perderam algo importante para si e suas próprias vidas.

±

— Jisu! Yeji! — Jisung gritou assim que adentrou a casa, com Minho e Felix atrás de si apoiando o corpo inconsciente do Kim — Temos uma emergência!

— No que vocês se meteram? — Jisu reclamou saindo do quarto, ainda de pijama, se assustando ao ver a situação do grupo — Yeji, é realmente uma emergência! Vamos levá-lo para o quarto, com cuidado, por favor, e me contem o que aconteceu.

Felix narrou para a Choi de forma resumida os acontecimentos que causaram os machucados do Kim, mas sem poder narrar de uma forma definitiva como surgiram os machucados da briga dele na hospedaria contra o Bang.

— O que vocês têm na cabeça? Acham que a gente carrega um hospital inteiro nas costas? — Yeji questionou assim que viu a situação de Seungmin de perto.

— Está tão ruim assim? — Felix perguntou, observando as expressões das duas — É… Está.

— Tentaremos o nosso melhor, está bem? Chaery, você pode nos ajudar?

Felix suspirou, saindo do caminho quando percebeu que estava atrapalhando as três, o estado de Seungmin era feio mesmo olhando de longe, quando as duas levantaram a camisa do Kim para observar os ferimentos, o Lee percebeu não só o local em que foi baleado, mas também hematomas, uma em especial que parecia a pior delas em uma das costelas esquerda.

Quando se afastou, teve que responder o interrogatório que Minho e Jisung fizeram, querendo saber tudo o que aconteceu.

— Temos que agir, é agora ou nunca. — Minho se sentou no sofá da sala, sendo seguido pelos outros dois — Vamos causar o maior caos que conseguirmos na capital dessa vez. Está na hora de mostrar para eles que os Yxenianos sujos podem causar um estrago naquela cidadezinha maldita.

— Eu acho que ainda temos o mapa de Hyunjin, vamos ter que usá-lo mais uma vez.

Após dizer isso, Felix se levantou, deixando a sala para buscar o tal mapa, deixando Minho e Jisung sozinhos na sala.

— Você não vai entrar em confronto dessa vez, — o Han rapidamente levantou o olhar para o Lee, mostrando que discordava daquilo completamente — tem que se manter protegido.

— Pare de tentar tomar essas decisões por mim, está bem? Acha que vou ficar parado vendo você e Felix arriscarem suas vidas lá?

— Jisung…

— Ele está certo, — Felix disse, enquanto se aproximava — precisamos de alguém para estar protegendo Wooyoung e HueningKai. Eu tenho algo em mente, quero que vocês ouçam e então podemos bolar algo mais planejado.

O Lee abriu o mapa no chão da sala, já mostrava sinais que atrapalhavam um pouco a leitura deles do conteúdo, como gotas de água e sujeira em alguns pontos. Mas poderiam dizer que estudaram tanto aquele mapa para o primeiro ataque que essas deformidades não os atrapalhavam em entender os pontos.

Felix contou seu plano para os dois usando o mapa, e também algumas informações dada pelo Lee mais velho sobre as ruas e becos da capital.

— E o que vocês acham? Só estamos em três, então é arriscado.

— Bom, é isso ou nada. Mas dessa vez, vamos focar em matar de uma vez por todas Donghoon. — Minho cruzou os braços — Temos que checar nossas munições restantes e acho que também podemos usar as granadas que Hyunjin pegou na delegacia.

— Isso vai ser melhor ainda, cada um de nós devemos levar um rádio de comunicação, vamos nos manter sempre informados, mas também vamos evitar dar informações vitais por lá, a frequência do rádio pode ser detectado.

— Então devemos ser rápidos. — Jisung concluiu — Temos que começar nossa viagem para a capital após nos preparamos. Quando chegarmos em alguma cidade próxima, nos separamos. Também tentarei arrumar uma forma de o aparecimento de HueningKai e Wooyoung não suba suspeitas de que eles são traidores, isso atrapalharia o nosso plano de concretizar ele como governador.

— Acha que consegue lidar sozinho com Wooyoung e Huening?

— Não se preocupe, Felix, eu lido com eles.

Poderiam estar sendo precipitados, poderiam até mesmo estar se jogando no colo da morte, mas dariam tudo de si para colocar um final definitivo naquilo. Só poderia haver um vencedor naquela última batalha, o governo de Yxen ou a força dos Yxenianos.

Com um pouco da amenização dos sentimentos dos três, eles finalmente se deixaram descansar um pouco, Felix decidiu ir para o quarto, onde Wooyoung e HueningKai dormiam, disposto a descansar um pouco, pois também estava machucado e exausto. Jisung e Minho permaneceram na sala, em um silêncio um pouco constrangedor, mas eles só estavam pensando no andamento que aquilo teria, estavam preocupados demais com o futuro.

Minho estava tão preocupado que sentiu como se estivesse sendo acordado de súbito ao sentir a mão do Han se entrelaçar na sua e o queixo dele pousar suavemente no ombro do Lee.

— Vai dar tudo certo, — ele afirmou, mais para si mesmo do que para o Lee — nós vamos vencer.

Minho deixou um sorriso mínimo transparecer para o Han, que olhava para ele com um sorriso sem mostrar os dentes, o Lee ainda estava preocupado, mas aquele pouco de calmaria que o mais novo oferecia para si era reconfortante.

— Eu sei que você deve estar preocupado, é arriscado, mas nós podemos fazer isso.

O Lee estava com medo, e aquele momento era aqueles poucos momentos em que ele deixava bem claro seu medo. Estava com medo de a próxima perda ser a de Felix, ou então Jisung, eram só eles três agora. Minho não podia perder nenhum dos dois, não agora.

Jisung depositou um selinho demorado no pescoço do mais velho, deixando a sensação de ardência no local.

— Vamos acabar com isso tudo e vamos poder começar de uma forma mais calma, sem toda essa pressão, o que acha?

Aquela era uma pergunta incerta, não sabiam se realmente iriam poder fazer aquilo, começar um relacionamento de uma forma mais calma e sem ameaças de morte a cada esquina. Passava uma falsa esperança do futuro, mas naquele momento, parecia certo aceitar aquele fio frágil de esperança.

A mão que antes segurava a do Lee, acariciou o cabelo castanho do mais velho, que se aproximou e capturou os lábios do Han para si. Foi como se repentinamente tivessem entrado em uma redoma de vidro impenetrável para quem estava fora, não poderiam perturbá-los em um dos poucos momentos em que podiam sentir que tudo poderia dar certo, em que podiam aproveitar aquele longo momento. Ninguém podia perturbar Minho enquanto ele sentia os lábios de Jisung – agora um pouco mais macios do que antes devido aos melhores cuidados que tinham naquela casa – e a pele um pouco fria por causa da noite gélida que enfrentaram, mas apesar da pele gelada, a respiração que batia contra a pele de Minho parecia tão quente quanto o fogo.

Minho tinha que conseguir vencer, agora não só por Felix, mas também por Jisung.

— Irei tentar dormir um pouco, então não ouse se mexer.

Jisung disse deixando um último beijo rápido nos lábios do Lee, após isso deixou seu corpo pender para o lado, deitando-se no sofá e deixando sua cabeça na coxa do mais velho. Como ele havia imaginado, era extremamente confortável.

Algumas horas se passaram, aos poucos a iluminação do dia adentrava pelas janelas da casa, passos suaves se aproximaram da sala, revelando ser Jisu e Felix, Minho e Jisung demoraram um pouco para acordar, o Lee sequer lembrava do momento em que dormiu naquela posição desconfortável com a cabeça pendendo para trás. Eles já sabiam o que viria a seguir, era algo óbvio, mas mesmo assim se atentaram à Jisu.

— Nós tentamos… Mas o caso dele é algo que só conseguiríamos em um hospital. — ela começou quando os três já estavam com suas atenções a ela — Acreditamos que a bala tenha acertado o pulmão e possa ter causado um pneumotórax, mas para confirmar precisaríamos realizar uma radiografia de tórax. E ainda assim não poderíamos tratar Seungmin sem as condições de um hospital.

A Choi não precisava finalizar, mas ainda assim ela terminou:

— Seungmin está morto.

±

A porta do quarto foi aberta, revelando Jisung, era hora do almoço, então ele trazia consigo um prato cheio de comida, logo após sua entrada, os dois Lee's apareceram, levando Wooyoung consigo.

— O que vocês vão fazer com ele? — Huening perguntou assustado, se levantando com dificuldade.

— Não iremos machucá-lo, eu só quero conversar com você a sós, e eles dois levaram Wooyoung para cozinha. — Jisung respondeu enquanto a porta se fechava atrás de si, o quarto estava todo iluminado pela luz do dia, que apesar de nublado, era o suficiente — Eu preciso conversar com você, Hyuka.

O Han se sentou no chão, esperando o Huening fazer o mesmo, ele se sentou hesitante, observando o mais velho quieto, esperando que ele dissesse mais alguma coisa. Jisung soltou as amarras nas mãos do mais novo e fez um gesto com a mão para o prato.

— Coma primeiro, é melhor, — ele disse com um sorriso de canto mínimo — você não tem comido muito, mesmo depois que chegamos aqui. Você não gosta da comida daqui?

— Não é que eu não goste — ele respondeu, olhando para o prato na sua frente, HueningKai estava com fome, isso era óbvio.

— Então o que é? Tem medo da comida não ser vegana? — o Han brincou, dando uma risada alta, mas recebendo um olhar rápido do Huening — Se esse for um dos motivos, não se preocupe, Jisu e Yeji são veganas e elas que cozinham.

O Huening soltou uma exclamação antes de puxar o prato para perto de si e finalmente conseguir comer uma boa quantia de comida, que assim como o aroma, estava deliciosa. Jisung esperou que o mais novo terminasse, ou pelo menos ficasse satisfeito.

— E o que você queria conversar comigo? — ele perguntou, deixando o prato vazio de lado.

— Vou levar você e Wooyoung de volta para a capital. — isso fez o Huening abrir vagamente sua boca, confuso — Andena está enfrentando um momento difícil e confuso, você deve voltar para a capital por causa disso, mas antes, preciso falar com você sobre o que está acontecendo.

O Han enfiou a mão em seu bolso, tirando um pedaço de jornal dobrado e um pouco amassado, o abriu e deu para o Huening, esperando que ele terminasse de ler. Esperou pacientemente, sabia que não seria fácil para seu amigo saber o conteúdo daquele jornal, aliás, para ele, Jongho era seu pai, o homem que o criou desde a infância.

— O que é isso? — ele perguntou jogando o jornal de volta para o Han — Eu acreditei que vocês não tinham o matado!

— Hyuka, nós não o matamos! — o Han respondeu com calma — É por isso que o levarei para a capital. Eu sei que você não tem motivos para confiar em mim, mas espero que pelo menos me ouça. — Huening o encarou, com os olhos avermelhados, mas deixou a entender que Jisung poderia continuar — Donghoon assumiu temporariamente a posição de Governante de Andena, eu não quero que ele vire o novo Governador desse lugar, acredito que você também não.

— Aonde você quer chegar com isso?

— Você voltará para assumir essa posição, a posição que o seu pai e o seu tio assumiram, você será o Governador de Andena.

HueningKai continuou o encarando, sem entender.

— Meu tio?

— Se eu te contar, não irá acreditar em mim, por isso deixarei que Wooyoung conte. E, se não acreditar, terá sua confirmação quando voltar para a capital, lá terá provas de tudo. Daqui há dois dias, partiremos rumo à capital, peço para que não se assuste quando chegarmos, porque não será uma recepção amigável.

Após isso, Jisung pegou as cordas novamente, amarrando as mãos do Huening, pegou o prato vazio e se levantou, saindo do quarto. Na cozinha, encontrou os três sentados em volta da mesa.

— Eu terminei de conversar com HueningKai. — ele avisou, deixando o prato na pia — Wooyoung, espero que você pense bem. Vocês irão junto conosco para o campo de batalha, nós lutaremos mas a real vitória irá depender de vocês, principalmente da sua capacidade de contar a verdade para ele. Quando chegarmos na capital, conte a ele e mostre todas as provas que não foram destruídas.

±

Dois dias passaram-se rapidamente, durante o dia em que começariam a viagem, revisaram tudo o que iam precisar, assim como suprimentos como água e comida oferecidos pelas três anfitriãs. Até finalizar as preparações finais para a viagem e a breve despedida que fizeram durante o almoço com as três, o dia começava a escurecer.

— Tomem cuidado, está bem? Evitem cidades ou vilarejos muitos movimentados e viagem mais durante a noite, já que alguns vidros estão quebrados e alguns moradores podem reconhecer vocês. — Jisung assentiu, mostrando que havia entendido, Jisu então finalizou — E não ouse voltar machucado, senão vou quebrar sua cara. Não aguento mais ter que ficar cuidando de você de graça, espero que me pague pelos meus serviços.

— Está bem, eu entendi, Jisu.

Os outros dois que ajudavam a colocar HueningKai e Wooyoung no carro riram baixo, após as últimas despedidas, todos entraram no carro, Minho iria dirigir dessa vez, Felix ficaria no banco do carona, Jisung ficou no banco de trás junto com o Huening e Jung. As portas do carro ficaram travadas, para garantir que os dois não tentariam alguma besteira, como se jogar do carro em movimento.

O carro avançou na estrada de terra, chegando na cidade quando já estava de noite. A viagem era longa, felizmente o carro apressaria o processo de viagem e poderia chegar na capital no dia seguinte, perto de anoitecer ou já de noite, dependendo da velocidade em que percorreriam a estrada.

— Sabe? — Minho chamou a atenção do irmão quando percebeu que Jisung havia adormecido — Eu lembrei que amanhã é o seu aniversário.

— Você ainda lembra? — Felix perguntou, rindo.

— É claro, por que eu esqueceria esse dia? Esse dia é especial, foi o dia em que eu deixei de me sentir solitário. Vai passar seu dia lutando, me desculpe por não poder te dar algo melhor para seu primeiro aniversário em Andena.

— Não se desculpe, você sabe que eu gosto de lutar. Vamos dar o nosso melhor amanhã.

±

Os moradores da capital estavam passando mais um dos seus dias pacatos na cidade, alguns dos danos causados pelo último ataque dos Yxenianos tinham sido revertidos. Desde que Donghoon assumiu a posse temporária do cargo de Jongho, ele havia se focado em pegar os Yxenianos e o traidor que estava com eles, o desaparecimento de HueningKai e Wooyoung era um dos assuntos mais falados da capital, não sabiam se eles haviam morrido ou sido sequestrados, ou pior, se aliado aos revoltosos. Mas a verdade é que muitos esperavam pela volta do único descendente de sangue que ainda sobrava do antigo governador. A causa da morte de Jongho não foi revelada com detalhes, as únicas informações sobre o caso foi que a fatalidade aconteceu durante a invasão à sede.

A segurança havia ficado mais rígida, para que tentassem evitar mais uma entrada dos revoltosos que passasse despercebida. Eles só não esperavam que o que Minho menos queria era entrar despercebido.

Quando tiros altos e estridentes acertaram dois dos guardas que guardavam a entrada da cidade, alertas rapidamente ecoaram pela capital, assim como os gritos dos moradores. Minho entrou novamente no carro, agora já vazio, estava sozinho para essa etapa do plano, tinha que entrar primeiro, causar o maior caos e eliminar o máximo de soldados que conseguisse. Sabia que estava sendo observado de longe pelos outros dois, que esperavam sua deixa para entrar na cidade também.

Minho acelerou o carro, entrando na cidade, saiu do carro, deixando ele na frente da saída para servir como um atraso para uma possível fuga de Donghoon, e seguiu para o centro. Apertava a pistola em sua mão com força enquanto ouvia os disparos atrás de si, tentava correr usando os becos ao seu favor, mas sua velocidade era um pouco prejudicada pelo fuzil em suas costas. Ao chegar no centro, usou sua pistola para disparar para cima, tentando chamar o máximo de atenção dos soldados no local. Ouviu os vários sons dos rádios de comunicação, que ficaram confusos devido ao som da sirene de alerta. Começou a se afastar rapidamente, escondendo-se atrás de uma das paredes de um beco, revisou pela vigésima vez seus equipamentos, assim como o cinto tático que estava amarrado em sua cintura, garantindo que as granadas de mão estavam lá.

Respirou fundo ao retirar uma das granadas, olhou para a entrada do centro, vendo que os soldados já estavam chegando ao local, ele atirou em um deles, denunciando seu esconderijo. Os soldados começaram a se juntar e se aproximar enquanto Minho retirava o pino da granada e a lançava, pegando mais uma granada e repetindo o processo, se afastando mais do local rapidamente. Gritos de advertência se espalharam entre os soldados, que tentaram correr, mas não deu tempo de escaparem da grande explosão que ocorreu, os estilhaços se espalharam por todos os cantos e o centro logo ganhou uma paisagem cheia de destroços e corpos irreconhecíveis.

Um novo grupo de soldados chegou, bem menor do que o anterior, e Minho conseguiu cuidar deles facilmente, deixando um vivo, conseguiu o derrubar e tirar suas armas. Se aproximou do soldado, o puxando para o lugar em que estava.

— Donghoon e Hyunjin estão na sede, não é?

— Não irei cometer traição ao meu novo governador.

— Ah, entendi. — Minho assentiu com a cabeça — Espero que você não se importe em eu usar a força.

Com isso, o Lee disparou na perna do soldado, que soltou um grito que foi abafado pela mão do Yxeniano.

— Se me contar te deixarei vivo, se não, continuarei atirando até que você morra. — o soldado murmurou diversas frases que foram abafadas pela mão do Yxeniano, tentando se desvencilhar do aperto dele, mas logo sentiu uma dor mais excruciante do que antes quando a pistola foi pressionada no lugar baleado — Então me diga.

— Eles devem estar na sede… Mas já devem estar se preparando para sair… por causa dos alertas — o soldado respondeu rapidamente — Agora, por favor… Não me mate.

Minho soltou o soldado, deixando-o caído no chão segurando sua própria perna machucada. O resto dos soldados ele cuidaria com as suas balas restantes da arma que, só para garantir, já estava carregada novamente. Minho disparou contra a cabeça do soldado e pressionou o botão do seu rádio de comunicação.

— Pronto. Todos estão na sede, prestem atenção se eles saírem.

Durante o caos, Felix e Jisung aproveitaram para entrar na capital, o Lee seguiu por outro caminho, os dois em direção à sede. Ao chegar perto, o Han manteve-se escondido com os outros dois, esperando pela entrada dos Lee's no local.

±

Felix respirou fundo antes de adentrar a sede, usando todas as informações que recebeu de Minho, eliminou os poucos soldados na entrada, muitos entraram na sede e outros foram convocados para o centro. Ele não podia perder tempo, seria melhor pegar Donghoon ainda na sede. Logo Minho também chegaria ao local para o ajudar, então não precisava temer.

Entrou na sede rapidamente, também estava com um cinto tático, carregava uma pistola como suporte e uma adaga, pois a outra havia sido levada pelo Bang.

Hyunjin, aguarde só mais um pouco, estamos chegando.

O maior capítulo de Rebellion até agora, será que o próximo será tão grande quanto? Não faço a mínima ideia.

Aguardaremos ansiosos pelo próximo capítulo e mais ansiosos ainda para o comeback dos reis 🛐

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