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Antiga vida

Nos dias seguintes, o desconforto era óbvio, alguns eram a favor de uma rebelião que poderia levá-los à morte e outros eram contra, e é claro que isso causaria um enorme clima tenso entre eles. Felix e Minho continuavam sem conversar muito, o Lee mais velho fazia tudo que estivesse ao seu alcance para evitar o Hwang e seu irmão. Seungmin continuava tocando no assunto da rebelião sempre que tinha chances, em matar o governador e todos próximos à eles, em derrubar as muralha e trazer a liberdade para Yxen, Jeongin concordava com ele veemente e tentava fazer com que todos também concordassem. Aos poucos mais concordavam com isso, como Changbin, que passou a ver uma chance de lutar pela sua liberdade, a verdadeira liberdade, onde não seria perseguido por toda a sua vida.

Mas todos tinham medo de dizer o que realmente pensavam em alto e bom som, tinham receio de serem vistos como loucos ou suicidas, Minho era contra a isso com todas as suas forças, sua única preocupação era manter Felix protegido, salvo em um lugar em que não estaria no meio de um fogo cruzado, mas o seu próprio irmão queria se jogar em um campo de batalha, praticamente pedindo para ser alvejado e morrer. O Hwang também não ajudava nada, era a favor e não tinha medo de demonstrar isso, era mais do que claro que ele não fazia isso por Yxen, mas sim por uma causa pessoal.

Bangchan só queria manter todos à salvo, porém, não iria se opor à uma decisão tomada por todos, se fosse algo inevitável, ele só poderia ajudar o máximo que conseguisse para manter todos vivos.

Jisung não sabia o que pensar, nunca quis se meter em uma rebelião, nunca em seus mais malucos sonhos pensava que iria estar no centro de uma revolta, ele sentia que queria ajudá-los, mas não queria trair a confiança de seu próprio pai, se aceitasse estar no meio de tudo isso, estaria fadado a ser um traidor, fadado a ver seu pai ser morto eventualmente, fadado a ter mais sangue em suas mãos. Ele nunca quis isso, matar pessoas nunca foi seu objetivo, ele criava armas, é claro, elas tirava a vida de pessoas, eram usadas como forma de ameaça, porém também eram usadas como forma de proteção. Ele não conseguia acreditar e entender como tudo havia acabado desse jeito, no meio de sete pessoas que discutiam todos os dias sobre fazer uma rebelião, sobre matar aqueles que estavam no poder e serem a maior figura de Andena à força, o Han nunca quis isso.

Enquanto discutiam mais uma vez sobre esse assunto, que estava virando algo rotineiro entre eles, Jisung se levantou do sofá e saiu do casarão, precisava respirar ar puro, todos esses pensamentos estava o deixando sufocado. Pensava em como estaria a sua vida se os Lee's nunca tivessem entrado por sua janela, ele estaria agora em sua casa, talvez tentando fazer alguma arma, ou causando mais uma mini explosão, no conforto da sua enorme casa. Mas isso também seria algo muito ruim, sendo assim ele seria uma vítima desses sete jovens, querendo ou não, Jisung era próximo do governador, ele praticamente viu o Han crescer. Estaria agora decepcionando seu pai? Desonrando sua família, sua linhagem?

Pensar em tudo isso o fazia ficar pior do que antes, ele não tinha uma resposta exata para todas essas perguntas, o que o deixava mais aflito ainda. Poderia ele recuar agora?

O Han suspirou e se sentou próximo aos destroços de algo que um dia foi uma casa, que talvez fosse muito bonita, mesmo que pequena. Não conseguia se sentir confortável em lugar algum, o que ele pensava estava fazendo sua cabeça doer com diversas pontadas agudas, não se importava com nada ao seu redor, só queria que tudo isso fosse um longo sonho maluco, e que logo iria acordar em sua cama, na sua casa, com todos aqueles destroços de protótipos de armas que deram errado. Mas não era um sonho, nunca mais acordaria com sua vida antiga à sua disposição.

Se bem que ele era o único que não teve a identidade revelada, ainda.

Jisung sentia sua cabeça apertar e doer como se fosse explodir a qualquer momento.

Ele estava com saudades.

Com saudades dos seus pais, da sua casa e da sua antiga vida.

O que não daria para voltar no dia em que havia se sentado em sua sala, esperando que fosse mais uma tarde bonita e ensolarada, que pudesse ler um dos seus livros favoritos da sua biblioteca, talvez depois pudesse ter deixado o livro de lado e tentado trabalhar em mais algum protótipo que causaria mais uma mini explosão. Mas ao mesmo tempo, sentia que conhecer Minho e os meninos tenha sido uma das melhores coisas que aconteceu em sua patética e entediante vida.

Sem chegar a nenhuma conclusão que o acalmasse, ele suspirou e abraçou suas pernas, ficando encolhido ao lado dos destroços, olhando para fixamente para a lua, que estava mais do que brilhante no céu escuro.

- Então veio para cá? - ouviu a voz de Minho - Não sabia que tinha como passatempo, olhar para a lua.

- E não tenho, não sou uma pessoa melancólica... Eu acho.

O Lee se sentou ao lado do Han, usando um velho pedaço de madeira como apoio para suas costas.

- Você saiu de repente, o que aconteceu? Todo esse papo de rebelião o deixa assustado?

- Eu não estou assustado! - ele suspirou pesado, impaciente consigo mesmo, por não entender o que passava na sua própria cabeça - Eu só estou preocupado, sabe? Tudo isso é tão novo! Em tão pouco tempo já fui perseguido pelo governo, quase fui morto e agora estou ouvindo sete pessoas conspirarem contra o governo! Só de pensar que estou afiliado a isso, faz com que eu me sinta... Um traidor. Eu queria saber o que meus pais pensariam de tudo isso, como agiriam, isso me sufoca.

Minho ouviu tudo quieto, olhando para o Han, que não desviou o olhar da lua nem mesmo enquanto desabafava.

- Sinto muito. - Jisung desviou o seu olhar para focar em Minho.

- Por que está se desculpando? - Jisung perguntou confuso.

- Tudo isso é culpa minha, não é? Eu te arrastei para toda essa confusão. - Minho não conseguiu segurar um suspiro - Se quiser voltar para sua casa, pode ir, você nos ajudou muito, não merece estar enfiado em tudo isso.

Agora sim Jisung não conseguia acreditar no que ouvia, Minho realmente o deixaria ir embora com tanta facilidade, mesmo depois de ter ouvido sobre a possível rebelião?

- Você está brincando, não é?

- Eu não brinco com coisas sérias, Han.

- Voltou a me chamar de Han.

- Se você escolher ir embora, o melhor é que não adotemos mais intimidade. - ele disse com uma falsa indiferença.

Com isso, o Lee se levantou para voltar para o casarão, mas Jisung segurou sua mão o impedindo de continuar.

- Não tomei minha decisão ainda, então não me trate de uma forma tão indiferente.

- Você já tomou sua decisão, só não a concretizou ainda, você quer voltar! Vai ser melhor que nos tratemos assim de agora em diante, até a sua partida, é o melhor para nós dois.

Minho então puxou sua mão, fugindo do aperto de Jisung, dando as costas para ele e voltando para o casarão.

A verdade era que Minho não estava completamente indiferente a isso, de uma forma que ele não entendia, dizer para ele ir embora doeu mais que a dor física, de alguma forma sabia que quando ele fosse embora, iria sentir um enorme vazio. A resposta de Jisung seria bem clara no dia seguinte, ele iria voltar para sua antiga vida.

Por que pensar isso dói tanto?

Talvez fosse pelo costume de ter o Han por perto.

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