Water
Depois de um ano eu volto
Mereço levar uns bons tapas mas estou de volta aqui ❤ espero que tenham tido um bom ano novo e espero que gostem do capítulo de hoje ❤
Eu precisei de um tempo para poder tentar escrever algo bom pra vocês sz
Boa leitura ❤
Desculpem os erros!!
—————— R E L E A S E —————
Louis ✝
Eu realmente não sabia como começar uma coisa que de fato não tinha a completa certeza de que era mesmo verdade. Mas eu não poderia duvidar da minha avó, a única mulher que me ajudou até aqui com esses enigmas esquisitos. Contudo parte de mim estava com medo do que ainda me espera.
Mordia os lábios inferiores arduamente, minha cabeça estava repleta pelas palavras que ouvi quado morri. Diante também aos três homens da minha vida inteira.
É estranho para mim pensar que já me relacionei sexualmente na vida passada com ambos. Sendo um vampiro bastante...vulgar. E mais estranho pensar que um deles está saindo com a minha mãe....
Acho que não é muito bom ficar pensando nessas coisas agora.
— Então? — Zayn perguntou.
Me vi com o peito apertado e a sensação de estar sendo observado não por eles mas por outra coisa.
— O que tem pra nos dizer? — Justin olha para Zayn e para mim.
— Vocês sabem muito bem sobre meu passado, não é? — pergunto quando os três concordam. Harry fica ao meu lado e de imediato faz um carinho na minha costa. — Eu vi a minha avó após ter “morrido”.
Zayn me encarou com a sobrancelha arqueada.
— Como assim?
— Sei que parece loucura mas eu vi a Constance, mas em uma versão do passado. — massageei as minhas têmporas. — Ela estava mais nova e me disse coisas.
Precisava fazer com que eles acreditassem em mim também. Porque eu precisaria da ajuda deles.
— O que ela disse, Lou? — Harry perguntou.
Mordi os lábios, juntando minhas mãos e as deixando sobre minha perna. Aspirando o ar para meus pulmões e contei detalhadamente sobre o que lembrava do que a vovó chegou a me dizer no tal “céu”. Desde meus motivos de viver ao que ela dizia ser minha jornada nessa vida para derrotar Selena.
E os três não se moveram ou me interromperam. Mas dava para ver que eles não pareciam acreditar de primeira até eu mencionar os Morols no meu relato.
— Eu já ouvi falar deles. — Justin coçou a cabeça indo para próximo da janela. — Eles pareciam mais mitos do que um grupo que existe de verdade. Mas — ele arrumou seu cabelo. — toda essa história de exército esperar o príncipe dos céus é verdade.
Me encolhi mais um pouco porque eu não me sentia como um príncipe. Ainda de estava me acostumando a ser um anjo caído.
— Eu sei que ela me disse que eu preciso... Como é mesmo? — Coloquei a mão no queixo pensando nas palavras da vovó. Odeio quando perco a memória assim. — Ah! — estalo os dedos de súbito. — Com asas, coração e o número final vou encontrar meu pai. Eu só não sei se tem mesmo haver com o trinta da maldição.
Zayn franziu o cenho se lembrando de algo. Olhei para meu amigo sem entender muito pois ele havia bloqueado seus pensamentos também.
— Espera aí! — ele disse puxando um papel do seu bolso e vindo para mais perto de mim. Harry apertou minha cintura como se fosse me proteger... Ou estava querendo me ver longe de Zayn. Sendo possessivo. — Liam e eu encontramos um livro na morada, ele estava escrito “Release" e continha isso aqui.
Ele me entregou o papel que estava escrito o seguinte:
10 - 20 - 30
M - S - D - D
Justin que estava próximo a janela veio para mais perto de nós para analisar o papel. E por mais que eu não entendesse parecia saber o que eram aquelas letras.
— Eu reencarnei dez vezes e matei vinte vezes. — eu dizia fazendo a análise. — Na trigésima vez eu terei de acabar com a praga. Esse trinta deve ser o número que me levará ao meu pai. — um acento de exclamação surgiu na minha cabeça.
Me sentia até mais esperto agora.
— Pode ser que sim. Veja isso! — Zayne deu outra página rasgada para ler:
“Aquele cuja a força recebera, será o mesmo que um mistério vai desvendar. Um homem do seu passado vai reaparecer e a verdadeira mudança acontecer. O maligno será decaído das sombras com quatro elementos. O destinado tem a força e o caminho eterno virá, apenas em movimento e uma escolha”, trigésima carta.
— Não entendi bem. — eu disse após reler aquilo. — Ao menos não todo o enredo. Eu não sei como.... Um movimento e uma escolha pode acabar com tudo?
— Fica um pouco difícil desvendar tudo isso quando não sabemos metade dessas coisas.
Justin apontou para o papel e eu me vi enterrando a mão no rosto. Ainda tendo dúvida da escolha da vovó sobre eu acabar com a maldição.
— Mas sabemos que o número para achar o seu pai é o trinta. — Harry enfim falou, descendo os dedos para meu bumbum.
— Sabe o nome dele?
Coloquei minha mão nos lábios, tentando lembrar do nome que a minha avó disse para mim.
— Mark Tomlinson. — respondi. — Ele é um vampiro, Morol.
— Vou pesquisar sobre ele. — Zayn falou com a voz firme.
— Eu vou com você. — Harry disse também.
Fiquei surpreso porque se fosse à algumas semanas atrás eles não estariam trabalhando como duplas. E aquilo me deixava orgulhoso por ambos realmente pararem de agir feito idiotas.
— Eu quero também. — tentei continuar.
— Seu treino vai começar e vai ser importante, doce. — Zayn disse com um olhar carinhoso. — Eu e Harry damos conta e Justin ficará aqui tentando saber algo através da Jay. Pois acho difícil ela querer falar do seu pai para você.
Fiz um beiço nada amigável.
— Ela sempre fugia disso quando eu tentava saber sobre meu pai. — olhei para meu tênis. Em seguida suspirei. — Tudo bem, eu não tenho escolha mesmo.
Justin ia falar algo quando a porta foi aberta. Camila estava do outro lado com os dedos embolando na mecha verde.
— Vocês deveriam ser discreto com segredos. — Ela fechou a porta e se juntou a nós. — Acabei ouvindo tudo.
— Você não acha que é um pouco de falta de educação? — Justin pareceu nervoso.
— Eu estava passando pelo corredor, vai querer controlar os meus passos agora, Bieber? — ela o encarou desafiadora.
Percebi que de um tempo para cá, Camila e Justin não se davam tão bem. E eu não entendia o motivo da desavença.
— Está tudo bem. — falei para cortar uma possível briga entre eles. — Camz.. Pode não contar nada aos outros ainda? — pedi.
— Por que essa necessidade de esconder tudo?
— Porque eu ainda não tenho certeza e não quero ter que assustar ninguém. Ou criar falsas esperanças.
Camila me encarou pensativa e em seguida balançou a cabeça concordando. Respirei aliviado porque se fosse o Niall, metade da casa já estaria sabendo de tudo.
— Obrigado.
Passei a mão na minha franja e olhei para os quatro na minha frente. Estava nervoso e só queria descansar. Ao mesmo tempo que gostaria de resolver todos os meus problemas de uma vez só.
Parecia impossível nesse mundo também.
E é uma droga enorme.
— Espero que dê tudo certo. — olhei para os presentes. — Porque eu quero que toda essa tormenta acabe.
— Dessa vez vai ser diferente, Lou. Acredite em nós. — Justin me abraçou de lado porque Harry não me soltava.
Parecia que ele estava mesmo levando a sério o assunto de não me deixar longe de si.
— Então acho que podemos começar isso o mais rápido amanhã. — eu por fim disse.
— Claro. E vocês estão cheirando a sexo. — Camila comentou e eu arregalei os olhos.
Zayn se portou muito diferente do imaginado quando jogou a cabeça para trás rindo e Justin nos olhou com um pouco mais de travessura.
— Foi no riacho, não foi? — perguntou ao Harry.
Ele sabia sobre o riacho?
— Calem a porra da boca pois não temos nada a declarar. Como todos fossem.... Santos aqui. — Harry me puxou para sentar no seu colo.
Eu estava envergonhado demais para poder reagir a tudo aquilo. Na verdade eu gostaria de enterrar meu rosto em qualquer buraco que estivesse na minha frente. Uma pena que esse buraco não estava ali.
.x.
Estava um pouco mais frio do que eu imaginava que estivesse....
Olhei para o quarto escuro e me levantei calmamente ao perceber que a minha boca estava seca e a garganta queimava. Tossindo a todo instante, olhei para Harry que de alguma forma estava dormindo. Neguei com a cabeça e me levantei da cama, colocando os pés naquele piso gélido.
Não me importei com o fato de estar saindo descalços. Meu objetivo era poder ir até a cozinha para poder beber um pouco mais de água e ver se aquilo passava.
Tudo estava uma escuridão e eu não sabia onde poderia acender a luz. Com os olhos expremidos, consegui chegar ao meu destino.
Abri a geladeira e puxei a garrafa, sentindo que estava sendo observado. Mas não me movi e levei a garrafa até o balcão onde tinha um copo. Olhei para trás entretanto não havia ninguém ali além das minhas paranóias.
Coloquei a água no copo e bebi, sentindo-me mais aliviado. No fim do gole e no fim acabei vendo uma sombra através do vidro.
Dei um pulo deixando o copo estatelar no chão e quebrar em vários cacos. Minha respiração ficou acelerou e bati a costa na parede pois pisei no caso de vidro.
Pisquei várias vezes vendo a mesma mulher de cabelos negros e lisos, vindo na minha direção.
Mancando acelerei meus passos para sair dali o quanto antes.
— Não, não. — meus olhos lagrimaram e a visão ficou turva.
Olhei para trás ouvindo-a me chamando pelo nome. E isso fizera-me pisar com o corte no meu pé de mau jeito no chão e cai de bruços no chão.
— Louis... — ela me chamou com a voz macabra.
— Vai para o inferno!
Me arrastei pelo chão, chorando ao notar que a água começou a surgir embaixo. E subia até minha garganta e essa mulher desapareceu sorrindo macabra para mim.
Minha cabeça foi coberta e eu estava dentro de uma caixa de vidro. Batendo minha mão pedindo por socorro.
— Harry! — comecei a chorar.
O ar estava ficando menor e a água estava subindo cada vez mais. Eu respirava pela boca e tentei procurar o refúgio.
E logo senti unhas puxarem meus pés, me prendendo no fundo. Comecei a me debater tentando subir mas vi a maldita mulher do rosto deformado segurando-me ali.
O pavor me dominou as vísceras, e meu peito começou a queimar.
— Louis... — ela me chamou.
Fechei meus olhos, colocando a mão no rosto sentindo raiva iminente de sempre estar caindo, fingindo e sendo perseguido por esses demônios. Por esses motivos que senti uma energia muito forte no meu corpo e bati a mão no vidro ao meu lado. Fazendo a água subir e meu corpo cair no chão. Em seguida sorri empurrando contra a mulher que desapareceu junto com a água.
— Eu vou voltar, seu desgraçado. — Ela disse apertando meu pescoço e enfiando uma agulha na minha veia.
Eu comecei a gritar muito alto dessa vez ficando sem forças.
...
— Lou! — Sinto as mãos me balançando e eu abro meus olhos assustado.
Harry estava me encarando com o olhar preocupado. Pisquei várias vezes com a respiração ofegante e assustado.
— Harry, o que houve?
Meu namorado estava ainda preocupado e surpreso. Sem muitas palavras a dizer, ele apontou para a água que tinha em uma jarra de flores, ela estava flutando a medida que meus punhos estavam fechados.
Abri a boca e relaxo eles, vendo a água voltando para a jarra.
Eu não sei como eu havia feito aquilo ainda mais porque acabo de acordar de um pesadelo. Onde também tinha o controle sobre ela.
Isso tem me assustado.
— Como fez isso? — Harry perguntou.
— Eu não sei. — me sentei na cama, encostando minha costa contra a cabeceira. — Estava tendo um pesadelo com água e uma mulher estranha, não sabia que estava controlando a água na vida real.
Harry passou a mão no cabelo, estava sem sua blusa e eu enviarei seu abdômen sarado. Ele ficava tão lindo daquela forma.
— Você deve ter as quatro dominações. — não era uma dúvida mas uma afirmação.
— Eu... Bem.... — lembrei do que me aconteceu. — Me vi controlando o ar, depois eu queimei você sem saber, agora veio a da água... Eu não sei mais o que está acontecendo comigo.
Harry me puxou para um abraço ao ver que eu estava tremendo.
— Você é especial, Lou. E esses são mais um dos seus dons. — Harry beijou minha testa. — Talvez esteja mesmo na hora de trabalhar eles.
— Eu não sei se consigo.
Harry segurou meu queixo me fazendo o encarar. Seus olhos verdes estavam tão escuros aquela noite que me fizeram ver seu demônio interno.
— Você consegue sim, eu sei disso porque te vi fazer coisas que jamais vi nas outras encarnações. Eu sei que agora vai ser diferente.
Fechei os olhos não querendo tocar no assunto. A verdade era que eu queria poder encontrar meu pai e saber como seria daqui para frente.
Mas eu sei que mais enigmas eu iria ter que desvendar.
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