Walking to my fear
Boa leitura 🖤✝️
——
Louis Tomlinson
Fazia longos minutos desde que nos afastamos da cabana, meu coração estava cansado de tanta pressão que estava colocando em mim mesmo para ter que fazer as coisas certas. E por um lado, me sinto tranquilo por ter feito as pazes com Harry. Ele é a minha maior força nesse lugar e eu não suportaria nada sem ele.
Depois da nossa conversa séria, eu choraminguei em seu peito procurando uma forma de livrar tudo o que estava em meu corpo: o medo, a ansiedade, angústia, dor e depressão. Todas essas coisas estavam a espera de uma queda e me devorar por inteiro.
Torci mentalmente para que Groove e os anjos tenham cuidado daqueles inimigos que vinham atrás de mim para arrancar minhas viceras como diversão. Fechei meus olhos acabando por voltar a cena no quarto escuro e o quão familiar me pareceu aquele aperto que senti quando tentaram me ferir e tenho certeza que jamais vou esquecer caso eu venha lutar contra seja-lá-quem-fosse.
Abri meus olhos com a respiração ofegante, sentindo tremores maiores nos meus braços subindo para a minha cabeça do qual me fez gemer baixinho e assim podendo atrair o olhar de Harry junto com o aperto suave que levei na cintura.
— Está tudo bem? — ele sussurrou parando sua caminhada.
Mordi os lábios inferiores sentindo um cansaço maior após tentar vagar a minha mente.
— Meus pensamentos outra vez. — sorri fraco para passar segurança mas sendo falho naquilo. — Acho que vou enlouquecer a qualquer momento, Hazza. Eu estou esgotado de vários modos...
Harry olhou para os lados, deixando com que nossos amigos fossem mais a frente enquanto ficávamos sozinhos.
— Vem aqui! — seus dedos ao redor da minha cintura me puxou para perto, suas mãos encostaram na base da minha coluna enquanto eu poderia aspirar seu perfume.
Eu poderia me sentir seguro entre seus braços, do mesmo modo que era entregue a um amor suave quando ele me apertou e fiquei mais tranquilo quando seus lábios encostaram nos meus. E como eu sentia falta de sentí-los se movendo completamente entregue aos meus anseios.
Me afastei por alguns segundos, em seguida, fiquei na ponta dos pés envolvendo minha mão ao redor da sua nuca.
Minha pressão a certa altura golpeu a minha ansiedade me fazendo chorar interrompendo nosso momento. Harry segurou meu rosto com a sua palma da mão e olhou em meus olhos trazendo a paz que eu ansiava.
— Não é a primeira vez que vejo você assim. Mas isso não quer dizer que seja fraco, amor. — Harry abriu e fechou a boca me deixando concentrado apenas no que ele dizia. — Você apenas sente o caos desse mundo sobre suas costas mas não tem que absorver tudo para si, Lou. Não precisa ter o controle de tudo porque disseram que você tem que estar nesse controle.
Minha costa pesou para os lados, liberando a chamas invisíveis em minhas asas.
— Amor, você pode vencer a Selena mais do que qualquer um mas antes de tudo, cuide de si mesmo para poder ganhar sua força. Transfira o peso que sente do mundo na paz que tanto anseia conquistar para si mesmo. Essa sim, é a sua verdadeira força!
Mordi os lábios com um olhar choroso para ele. Minha fragilidade estava um caos por causa da ansiedade que pisava na minha sanidade.
Aspirando seu perfume contra sua blusa, fico na ponta dos pés trazendo a minha mão para cima do seu ombro afim de começar uma massagem de agradecimento pelas suas palavras.
— A Stephenie Myer que me desculpe mas você é melhor que o Edward. — comentei baixinho para descontrair.
Harry soltou uma risada pelo nariz quando mordi a bochecha, colocando meu peso na ponta dos meus pés para poder beijá-lo. Talvez se ele não existisse, eu não teria motivos para querer lutar com força, Harry inteiramente era a minha força.
...
— Chegamos. — Amelie apontou para atrás dos arbustos aonde nos separamos com um vilarejo comum cheio de casas uma ao lado da outra.
Quase tão idênticas que era difícil apontar os dedos o defeito que cada uma tinha quando na verdade se tratavam de uma verdadeira cópia.
Estava surpreso com a modernidade daquele vilarejo, mentalmente pensei que se tratava de um lugar cheio de matos e cabanas de madeira ou até mesmo barracas escuras. Também cheguei a pensar em uma possibilidade das pessoas com vestes de guerras correndo por todo o perimetro mas o que encontrei verdadeiramente foram pessoas com roupas normais, em suas casas acenando para o vizinho como se tivessem uma vida normal.
Olhei para Harry procurando entender o que se passava mas ele apenas sorriu, beijando minha testa por longos instantes. Ele parecia estar se divertindo com o meu estado espantado e isso fez com que eu beliscasse sua cintura.
— Esse é o vilarejo? — Camila perguntou o que eu gostaria de ter feito.
Amelie lançou um sorriso amigável para ela e assentiu com a cabeça:
— Achou que seria algo florestal demais? — a garota gargalhou. — Venham, Mark está esperando vocês faz algum tempo!
Tossi olhando para os meus dedos e sentindo algo como se já tivesse andado por aquele lugar algum dia. Harry massageou a minha cintura durante a caminhada. Ergui a cabeça observando as pessoas nos encarando como se fossemos obra de arte.
Total atenção disprovida daqueles seres me deixava completamente sem jeito.
O vilarejo era tão superficial para mim. O fim daquela rua, existia uma casa enorme como se fosse uma mansão sofisticada escondida de uma população afora que viviam em casas comuns. O telhado tão perfeito que a calha da telha estava impecável por cima. De longe, comecei a sentir um frio constante na minha barriga por pensar que eu estava prestes a conhecer a única pessoa que não tinha tanta intimidade mas que era parte da minha família.
— Pronto para conhecer seu sogro? — Zayn se aproximou do Harry com um sorriso de lado.
Olhando para ele, percebi que tirar graça de um momento sério parecia uma boa forma de retirar o silêncio que permeou entre todos.
— Será que o Mark é malvado a ponto de saber que o filho dele já transou com um vampiro? — Liam aumentou o fogo na lenha.
— Não me digam que vocês acham que o Harry Styles vai sair vivo dessa? — Camila pigarreou ao perceber a piada afora.
Harry por outro lado, apenas sorriu fraco negando com a cabeça.
— Vocês são escrotos! — ele apontou para nossos amigos — Já enfrentei tanta coisa ao longo dessa década que o pai do Louis não vai me assustar assim.
— E nem tem motivos. — acrescentei cético por estar falando de Mark — Minhas mãe não arrancou suas genitais por saber que você é meu namorado, então, considere isso uma coisa boa.
— Ainda tenho feitiços caso ele tente te magoar. — mamãe acenou mais a frente.
Harry sorriu para ela erguendo as mãos para cima e os que nos acompanhavam gargalhavam em zombaria.
O vento soprou para meu lado, frio e assombroso, eu tinha a sensação que estava sendo observado por alguém e era de modo tão maldoso que me fez lembrar do dia em que tentaram me machucar. Olhei para os lado a procura do ser e meus olhos pararam rapidamente em Shawn. Ele estava sério e parecia distante, respirei fundo quando ele virou-se para frente continuando seu caminho.
Seria embaraçoso demais pensar que os suspeitos parecem querer aumentar mais a medida que meus medos se tornam maiores?
Balancei os ombros quando vi a porta azul escura sendo aberta, havia um número 28 enorme e dourado, grudado na madeira, o que me fez estar bastante atraído pelo que poderia surgir por trás dela. Seus cabelos estavam escassos mas ainda possuíam uma tonalidade castanha, olhos claros mas baixos, roupas de uma pessoa que gostava de se cobrir de quaisquer exposição, blazer azul escuro quase em um preto, calças folgadas jeans, anéis prateados nos dedos do meio e coturno surrado por terra.
Aquele era Mark, o homem cujo minhas lembranças não conseguiam formar momentos felizes em uma família com ele. Tudo o que eu fiz a partir do momento em que o encarei, foi paralizar todo o meu corpo aonde estava.
— Olá papai! — Amelie correu em seu encontro, balançando seus cabelos castanhos assim que pulou em seu colo.
Mark deu uma risada ao apertar Amelie contra seu corpo.
— Você conseguiu, não foi? — ele tocou em seu rosto mostrando o tom de satisfação na voz. — Ainda bem que está tudo bem com você.
— Eu disse que saberia como achá-lo.
Era estranho para mim, ouvir eles falando sobre me encontrar quando eu estava na frente deles.
Mark assentiu com a cabeça, olhando para todos nós que estávamos parados em frente a sua casa. Ele parecia estar procurando por mim e isso me deixava angustiado, nervoso e histérico. Mas seus olhos pararam diretamente sobre a mamãe ao lado de Justin. Mark arregalou os olhos para ela, no mesmo instante que minha mãe pareceu soltar um ar de nervosismo pela boca.
— Jay. — o homem deu alguns passos para frente e parou ali.
Era notório a tensão que existia entre eles, em como mamãe estava apertando seus dedos na sua palma depois que ele a viu. E se eu não a conhecesse diria que ela estava feliz por ver aquele homem que sorria para ela.
— Mark. — os cumprimentos após chamar nomes era um modo de dizer "olá" para enriquecer a emoção de um encontro entre duas pessoas.
Rolei os olhos por ainda não acreditar que mamãe poderia estar feliz ao ver o homem que a abandou e trocou por outra mulher. Ele deixou a gente para viver a vida em um paraíso perfeito com outra família e nos deixou a deriva como cartas fora do baralho.
Eu estou tão furioso que Harry precisou apertar mais a minha cintura para me manter aonde eu estava.
— Você está diferente, faz tantos anos! — me escondendo atrás do meu namorado grandão, eu assisti toda a cena. Mark ainda não parava de sorrir para mamãe. — Ele está aqui, não está?
Mordi meus lábios para que ninguém dissesse nada a ele.
— Sim, Louis está aqui. — mamãe continuou sorrindo após abrir um espaço apontando na direção de Harry.
Enquanto todos os outros e até meu namorado fez o mesmo, me deixando complemente entregue naquela situação. Fechei meus olhos por alguns segundos, tentando pensar em fingir um comportamento falso na frente do meu “papai”. Na verdade, era fácil poder fazer isso porque durante um tempo da minha vida eu consegui enganar bem as pessoas ao meu redor. Apesar de algumas vezes nãk conseguir ser o desprovido ator renomado.
Mas eu poderia tentar, não é?
Não seria tão difícil abrir meus olhos e encarar aquele que nos abandou, fingir estar contente com a sua aparição e manter o contato fraterno de pai e filho. Eu consigo.
Abri meus olhos, já o encontrando parado na minha frente e isso me deixou com as mãos suadas. Seus olhos pareciam estar brilhando de felicidade constante ao me ver.
— Meu filho... — sua voz grossa quase estava embargada pela sua emoção. — Sempre desejei encontrar você outra vez! Está forte e um grande homem.
— É....
Estava sendo difícil para mim, mostrar convicção na fala mas não precisa de mais nada óbvio do que a minha resposta.
Mark seguiu o olhar para Harry que tossiu como se estivesse com um pigarro na garganta e arrumou a gola de sua camisa.
— Certamente, esse deve ser um de seus melhores amigos. — ele olhou para o meu lado direito, pelo qual Camila estava parada com o olhar tranquilo para a cena que assistia. — E essa sua linda namorada?
Liam soltou uma risada alta do outro lado e levou uma cotovelada de Zayn logo em seguida.
— O quê? — meu amigo Indagou para o outro. — Louis não combina com a Camila e outra, ele gosta do melhor amigo de olhos verdes ao lado dele.
Mark arregalou os olhos me encarando de cima abaixo, eu era bom o suficiente para poder ler as imundices de sua mente sobre o filho herdeiro ser um gay e não o homem correto com uma mulher ao lado. E por eu não ter um rapaz de classe ao meu lado.
Isso me deixou com mais raiva ainda, minhas unhas encravam na pele da minha palma com brutalidade. Eu queria socar a cara dele mas me seguirei para poder formar palavras descentes:
— Eu sou gay. — dei um passo para trás pois não queria ter contato com ele. — E isso te deixa enjoado, eu sei. — mostrei meu sorriso e segurei as lágrimas que estavam ameaçando descer. — Mas quer saber, papai? Eu sou feliz assim, eu sempre fui sem você por perto até porque nos abandonou para viver com outra família. Você não sabe nada sobre mim e mesmo que não concorde em como eu sou, estou pouco me fodendo! Estou bem assim.
As lágrimas estavam escorrendo pelo meu rosto e eu estava evitando o toque de quem quer que fosse. Minhas mãos estavam quentes o suficiente para fazer chamas e liberá-las.
— E eu amo meu namorado mas não posso dizer o mesmo sobre o que sinto por você.
Virei as costas, abrindo as minhas asas e impulsionei meu corpo para levantar voo. Era melhor evitar qualquer tipo de contato com Mark por alguns minutos porque eu estava ferido com sentimentos acumulados no meu peito.
...
Bati minhas asas por horas em um mesmo lugar e por cima das nuvens. Lá parecia ser um refúgio perfeito para evitar mais problemas, por baixo das nuvens tudo era um caos e estar sobre elas me trazia paz, uma solidão precisa do meu Eu, comigo mesmo.
Concentrei meu olhar além do horizonte vasto a minha frente, a linha infinita dos meus olhos sobre o sol escondido de Beaumont. E eu poderia ficar ali por toda vida mas a voz da razão cutucou-me no ombro pedindo para eu voltar junto aos outros.
Harry poderia estar preocupado comigo e eu não queria deixá-lo assim. Mas eu fiquei com raiva e certamente, precisei esfriar a cabeça antes de colocar fogo na casa de Mark ou até mesmo nele.
Talvez se a vovó estivesse aqui, isso não teria acontecido, na verdade, ela teria me dado os seus famosos tapas na cabeça.
Respirei fundo, cedendo ao bom senso quando deixei meu corpo inteiro pesar para baixo e o vento brutal balançar as penas das minhas asas em direção ao céu. A sensação era deliciosa e terapêutica. Acho que jamais imaginei estar voando como agora e era divertido saber que tenha essa vantagem.
Sobrevoando o vilarejo, deixei meus pés tocarem o gramado da floresta negra assim que pousei. Mantive meu olhar sobre as casas perfeitas que tinham ali e soltei uma fumaça de ar quente pela boca. Eu não queria voltar para aquele lugar e ter que lidar com aquelas pessoas. Parte da minha cabeça dizia que eu havia me envolvido demais em algo que não deveria ter mexido, estar com Mark, era como um desafio que eu não esperava viver até então.
Abracei meu corpo, sentindo um cansaço excessivo cair sobre as minhas pernas e fechei meus olhos mais uma vez procurando meu equilíbrio mental. Até o momento em que comecei a ouvir passos rápidos por trás de mim. Dei um pulo assustado, acabando notando um vulto negro entre as árvores.
Até então, ele não parecia ter me visto parado entre as copas altas de árvores. O que me fez pensar que teria a possibilidade de ser aquele que me atacou?
Será que ele estaria me seguindo?
Mordi os lábios, temendo em saber o que fazer pois estava com medo de me arriscar por impulsividade. Mas eu sentia tanto cansaço de fragilidade que decidi seguir seja-lá-o-que-fosse.
O tal vulto possuía uma rapidez incomum, parecia gostar de estar em todos os cantos como se fosse um vampiro. Meu coração acelerou ainda mais por pensar na possibilidade de eu encontrar o Luke vagando depois da mentira que poderia ter contato sobre não ter me atacado.
Mas parece que meus pensamentos são vagos demais, fazendo com que todas as minhas bases solidárias para aquelas concepções me fizesse perder de vista, o ser que eu perseguia.
— Droga! — resmunguei baixinho, não captando nenhum movimento por perto.
As árvores por sua vez, continuavam chiando de modo macabro quando fiquei em silêncio. Olhei para diante das copas escuras, observando que atrás das moitas havia uma luz tão forte que eu poderia ter certeza que se tratava de fogo, era tão resplandecente e viva, as chamas dançavam pelo ar e se apagavam como se estivessem tímidas.
Precisei me segurar no primeiro galho que tinha próximo de mim para não ter que cair na cilada de fazer barulho e interromper a magia incrível do outro lado.
Será que era uma das pessoas, cujo também possuíam as mesmas habilidades que as minhas?
Tentei pensar em um modo formal de avançar meus passos e começar um diálogo com a pessoa desconhecida, quando minha costa tremeu com o passar do vento brutal e minha estar cada vez mais úmida do que o normal. Tive que olhar para o lado e percebi que o borrão escuro e pegajoso, se tratava do seu forte cheiro de ferro.
— Sangue? — encarei a minha palma apavorado.
Descontectei-me da luz das chamas para olhar para cima e encontar pares de olhos vermelhos me fitando. Aquela coisa era assustadora apenas pelo seu olhar maquiavélico, eu poderia notar a escuridão que existia em seu coração e não era uma coisa boa.
Não mesmo.
— O que você é? — perguntei tentando arranjar um modo de sair daquela situação sem que fosse morrer.
Não que existisse a possibilidade de eu receber uma resposta mas o que eu deveria perguntar quando estou com medo?
Era óbvio que ele gostaria de me ferir.
Engoli em seco e percebi que estava sozinho a cada segundo que permaneci calado encarando a coisa, afinal, já não conseguia ver pelo canto do olho a luz iluminada das chamas. A tal coisa, começou a se mostrar para mim, ela fedia a algo tão podre que cheguei a pensar que seria sua alma ruim.
Dei passos para trás, não querendo esperar que ela pulasse na minha cara. Em uma distância aceitável em minha mente, notei o corpo de um monstro se apresentar na mistura de cabeças de lobos enfurecidos. Eram três cabeças grudadas em pescoços separados, cobertos por pelo ensanguentado. Ele estava costurado nos braços e na divisão dos tornozelos, ficava em pé como se fosse um ser humano e me parecia algo assustador o suficiente para eu não querer ficar mais nenhum segundo perto da fera ou coisa.
Não troquei mais palavras, deixei as minhas pernas serem guias no meio daquela fuga enquanto me preparava para levantar voo. Estava assustado o suficiente a ponto de ter esquecido como se abria as asas. Mas ao tamanho do meu desespero quando percebi que estava sendo perceguido e que a qualquer momento eu poderia ser vítima da sua baixa astral.
Minha corrida foi devastada quando meus pés bateram contra as folhagens e o toco de uma árvore que eu não tinha ideia que estava em meu caminho. A pancada do meu rosto contra o chão fora tão forte que o cheiro de ferro vindo do meu nariz entoou mais forte.
Quando olhei para trás, vi aquela coisa olhando para mim profundamente, o que de alguma forma sugou minha energia com tamanha veracidade que o que passei a sentir foi uma solidão conturbada dos meus próprios pensamentos. Quanto mais o meu olhar permanecia vidrado nos daquele que me machucava internamente, mais força e repulsa eu sentia.
“Harry”, chamei seu nome em meus pensamentos como fiz da última vez.
Dizem que as coisas malignas vagam pela madrugada para aterrorizar nossa mente nos piores momentos. Talvez, eu estava vivendo isso nesse momento.
Meu corpo estava ficando submerso a uma escuridão devastadora, quando vi aquela coisa ser jogada contra o tronco de uma árvore e uma luz forte ser o ponto forte para atingi-lo. Eu gostaria de saber de quem se tratava mas minha visão estava turva o suficiente e em meus momentos dispersos, fechei meus olhos observando os vultos lutando um contra o outro.
Notas Finais ✝️
Então, primeiramente, desculpa pela demora... Estava em semana de provas...
Espero que tenham gostado desse capítulo ♥️
Bem dark mas especialmente para meus leitores que adoram um suspense!!
Acompanhem a conta no Instagram de Eternal, fiz uns posts lá bem bacana ♥️✝️
Até o próximo!!
All the love, A.
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