The Shadow Man
Voltei meus amores!
Aqui com mais um capítulo! Desculpa a demora, eu havia meio que passado um tempo dedicado ao lançamento do meu primeiro livro Survives :^)
Mas agora voltei pra vocês com esse capítulo de volta e espero que gostem muito!
Amo vocês ♥️
Boa leitura, certo?♥️
———R E L E A S E ————
— Como pode deixar ela ficar? — perguntou Camila, estranhando a garota que estava adormecida na cama do meu quarto.
— Não é como se eu estivesse tendo uma escolha. — respondi colocando minhas mãos na cintura. — A garota não está acordada! — apontei para a cama mostrando o óbvio.
Camila abriu a boca para dizer algo mas a entrada da minha mãe a fez manter sua boca fechada. E por um lado eu agradeci por isso.
— Esquentei a água e agora o que precisamos passá-lo na testa dela e aguardar pela reação. — minha mãe falava.
Logo que ela torceu o pano e dispersou a água na vasilha. Abraçando meu corpo, olho pela janela e volto para a cena diante de mim.
— Ela está bem? — eu pergunto presunçoso.
— Vai sim, ela só parece fraca e cansada mas não está correndo risco de vida. — Jay levantou balançando a cabeça e eu apenas fiquei mais tranquilo com o que ouvi.
— Como se isso importasse. — Camila resmungou movendo as mãos. No mesmo instante a encarei indignado. — O quê? — ela deu de ombros. — Vocês estão agindo como se essa tal garota fosse da casa.
— Não estamos agindo assim, apenas a ajudando e assim que ela acordar vamos conversar com ela. — eu fui falando assim que a porta do quarto foi fechada.
Camila apenas gargalhou de modo frio.
— Se liga, Louis! Não estamos em tempo de aceitar visitas e estar com remorso. Se esqueceu que quase morreu?
Minha paciência estava se esgotando e faltava mais um pouco para eu explodir. Camila estava insuportável e ficar falando toda hora não iria ajudar em relação ao meu humor.
— Eu não sou idiota, eu sei. Você que...
— O que está acontecendo aqui? — Justin apareceu interrompendo minha fala.
— Nada, só tem vampiros agindo estupidez e você é um deles! — Camila passou por nós e esbarrou no ombro de Justin que rosnou.
— Sinto falta da minha amiga. — eu comento já me pegando com mal humor.
Logo em seguida ouvi a risada da minha mãe e eu comecei a procurar a graça que tanto a fazia rir.
— Filho, ela só está revoltada mas normal. Coisa de jovem.
Estar revoltada para mim era diferente do conceito que minha mãe queria falar da Camila, para mim ela estava implicando com a tal garota e o motivo era uma desconfiança porque eu poderia sentir isso.
Ao pensar dessa forma após minutos me sentindo um tanto abatido, abraço meu corpo e penso em Harry e em como sinto sua falta, seja lá aonde ele esteja com Zayn, espero que ambos não estejam se matando.
— Vai ficar tudo bem, não se preocupe. — Justin me abraçou de lado. — Apesar de certos conflitos entre eles, estão em outros tipos de relações agora.
— Eu sei, mas parte das vezes Harry e Zayn não amadurecem e eu enlouqueço. — forcei um sorriso. — Mas o que eu posso fazer mesmo é levantar os dedos para cima e esperar por um milagre!
— O mesmo Tomlinson de antes. — Justin bagunçou meu cabelo. — Só que na versão atual do século XXI.
— Ainda tenho que me acostumar com essa história de reencarnações minhas. — dei de ombros entendiado. — Não que eu não tenha mas aceitar toda essa coisa louca que venho vivendo desde que entrei na The Dark Night Dwelling. — coloquei minhas mãos no bolso do meu moletom. — Mas tudo bem, eu acho que só estou exausto.
— Tem certeza? — minha mãe perguntou.
— Tenho, vou ficar no quarto e daqui a pouco eu volto. — depositei um beijo na sua testa e abracei o Justin.
Caminhei para longe dos dois que ficaram um tempo me encarando, sei que estou sendo um chato com o que está acontecendo mas eu me sentia sobrecarregado com tantas coisas e eu sou jovem ainda.
Entrando no quarto eu pedi mentalmente para que eu ficasse mais tranquilo pois toda aquelas coisas estavam me fazendo adoecer por dentro, a pressão que faço em mim poderia ser uma das minhas inimigas. Ainda me culpo por matar “pessoas” pois não quero ser como um assassino, as vozes e os olhares daqueles que dilacerei quando demônio ainda me trucidavam os pensamentos.
Sentando na cama, fechei meus olhos pedindo para que tudo não demorasse para se resolver porque eu também não queria desistir de tudo. Será que isso me faz continuar sendo fraco? Nada mudou, então?
Fixando meu olhar na fresta da porta do banheiro, comecei a ouvir ruídos distantes e sombrios que faziam o fogo eriçar meus pelos dos braços. A saliva que em minha boca aumentava, dessa vez secou e em meu peito uma ardência se fez presente. De algum modo não entendo porquê estou vendo essas coisas quando tem uma bolha protegendo a gente de todo esse mal que a Selena espalhou pela Beaumont.
Meus pés tocaram o chão quando todo o silêncio tomou conta do quarto. O que eu poderia decifrar eram passos correndo e sussurros macabros ecoando mais alto a cada passo que eu dava.
Estou sendo louco de ir até a zona de perigo?
Eu só gostaria de poder não estar passando por isso mas como eu posso evitar? Como posso?
— Eu acho que estou metendo os pés pelas mãos. — comentei comigo mesmo quando cheguei próximo a porta e os barulhos passaram a ficar mais densos atrás de mim.
Minha costa fica contra a parede quando permaneço atento ao escuro. Tento fechar meus olhos para pensar que tudo não passa de uma ilusão até o momento que parece ter algo batendo na porta.
Quando eu virei totalmente sem ar e perdido em mim, encaro um vulto preto parado em cima da cama que eu estava. Engoli em seco e comecei a pensar como consegui trazer os poderes antes para eu poder me defender agora, assim como me perguntei porque aquilo estava acontecendo se estamos protegidos pelo mal, não estamos?
— Quem é você? — respirei fundo para poder conseguir fazer a pergunta.
Olhei para o relógio que estava sendo iluminado pela luz da lua e as estrelas, os ponteiros dele começaram a se agitar até que param no número 2 e 8. Seu tic tac consequentemente me fez tremer e tudo parecia tão mórbido.
— Quem está aí? — torno a perguntar, dessa vez voltando a atenção para o vulto. — Preciso de respostas!
— Você sabe quem sou eu... — comentou uma voz fraca. — Você não notou mas eu sempre estive ali por perto, Lou, como pode?
Meu coração apertou e meus olhos ficaram expremidos para eu poder enxergar melhor quem falava comigo. Senti meus pés me guiaram lentamente até a escuridão e pararam quando meu sentido pediu para eu não prosseguir.
— Eu não entendo. — escutei três batidas na madeira no chão. — Que brincadeira é essa?
Silêncio.
— Quem está aí? — sentindo uma corrente fria passar na minha costa e a sensação de estar travado no meu lugar me assustou.
O silêncio é crucial quando sentimos medo, eu sei disso porque eu estou com medo, meus olhos ficaram focados no espelho e me perdi por completo no vulto que havia sumido.
Até o momento em que vejo um corpo cair em cima do meu e tapar minha boca quando tentei gritar, o pânico invadiu-me quando olhei para aqueles olhos castanhos sem vida, a tonalidade dele mudava de cor a medida que ele me mandava não gritar e calar a boca.
Meu corpo imobilizou e uma cena se formou em minha mente quando vi de quem se tratava mas eu não achei que aquilo fosse real. Não poderia ser...
Demorou cerca de alguns minutos até eu conseguir formar a pergunta:
— Você? — podia sentir uma tontura — Por quê? Como isso aconteceu? — uma enorme confusão se formou na minha mente e em meu coração — Shawn? Como? Você havia morrido, não?
— Eu pareço morto pra você? — ele perguntou.
A essa altura eu já não entendia mais nada do que estava se passando. Meu ex namorado não havia morrido como eu imaginava. Ele estava sangrando e com as mesmas vestes da última vez que nos vimos, como aquilo era possível?
Notas Finais ✝️
Vou deixar vocês surtando aqui e dizer que eu vou começar a elaborar mais sobre os mistérios há há ha
Amo tanto vocês que nem sei explicar o tamanho ♥️
Obrigada por fazerem parte dessa história!
Obrigada!
Fiquem bem, vou estar respondendo vocês, claramente ♥️ Beijos!!!!
All the love, A.
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