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The House

Voltei meus Eternals divinos 💙💚
Amo tanto vocês que nem sei ^_^
Bem, trouxe um capítulo bem legal espero que gostem!!

Good leitura!
Votem e comentem ✝

.x

✝ Louis ✝

Eu estava com um cansaço que não sabia como ele me veio a calhar. Parecia que eu não tinha dormido por anos. Harry sempre mantinha suas mãos no meu corpo como se não estivesse gostando do Arcanjo que me lançava olhares protetores. Como se a qualquer momento eu fosse sumir ou cair, que talvez eu não ficasse ali.

Era errado que achar a relação com o Arcanjo e ele divertida? Ou acolhedor da sua parte que ele queira estar perto de mim?

Confesso que esse tempo em que voltei a vida, sentia falta dos momentos em que ele mostrava sua preocupação. Proteção até mesmo quando ele negava nosso amor mas não conseguia ficar longe de mim. Parece que foi ontem que nos conhecemos de um modo nada amigável assim como da mesma forma parece que foi ontem que nos beijamos pela ótima vez no seu quarto.

Meu coração acelera com as cenas que na minha cabeça vinham como cenas de um romance dramático. 

— Você sabe que não precisa disso, ele é um Arcanjo. — sussurrei passando meus dedos por dentro da sua blusa.

Percebi que ele sentiu o poder do meu toque. Aquilo era divertido também..

— Eu não estou fazendo nada. — me respondeu com um olhar calmo.

Observei suas mãos vendo sua aura vermelha, mordi minha bochecha tentado a fazer um comentário porém não fiz, assim como segurei o sorriso.

— Eu amo você. — selei meus lábios na sua nuca.

Harry suspirou dessa vez me fazendo um carinho suave na cintura.

— Eu amo muito você.

Sorri fraco vendo sua aura voltando para um verde. Voltamos a andar como os outros, minhas mãos entraram no bolso da sua calça e ele com os dedos me fazia um carinho nos ombros.

Voltando minha atenção ao nossos amigos percebi o quão estavam em silêncio, havia muito que eu gostaria de conversar com eles — Particularmente com cada um deles — já que não tivemos-a ainda. Com a minha mãe principalmente — ela estava deferente com um vestido branco que me lembrava a vovó quando mais jovem —, sei que ela queria falar comigo. Também percebi que Justin estava próximo demais dela, muito perto, segurando a mão da mamãe e sussurrava coisas para ela como “Vai ficar tudo bem agora” ou “Você se saiu bem”.

O que seria que esses dois tinham? O que eles escondem?

Desvio meu olhar deles para Zayn e Liam, ambos abraçados olhando cheio de paixão um para o outro como Harry e eu fazíamos quando estamos sozinhos.... A paixão forte vinha daqueles dois que eu podia sentir e ver o vermelho reluzente das suas auras tão exposta quanto a troca de carinhos. Mas claramente, eles não sabiam sobre isso. Estava feliz que Zayn encontrou alguém e por esse alguém ser Liam. E sim... Eu vou querer saber como isso aconteceu, isso tudo prova mais que estivesse no meu coma particular perdendo muita coisa envolvendo meus amigos e mãe.

Camila...

Minha amiga estava sombria, com o olhar negro cujo não conseguia indentificar qual era, apenas pareciam distantes. Uma coisa eu lembro e me machuca porque eu fui o culpado pelo seu coração escolher abraçar a escuridão. Eu matei Lauren Jauregui na sua frente. Não tem coisa pior do que isso, não tem coração mais frio como o meu. E por causa disso, Camila nunca mais séria a mesma.

Não leve todo o crédito de uma culpa que não foi sua”, ouvia a voz da dona Constance na minha mente. Me lembrando do seu olhar reprovador que sempre me lançava. Meu coração humano que ainda bate dentro de mim estava ferido e sentindo o impacto de cada atrocidade que o demônio que me possuiu, causou.

Me sinto um verdadeiro monstro.

Desculpa todo o meu drama mas é como me sinto. É como me sinto de alguma forma apunhalando minha melhor amiga. E com ela gostaria de ter uma conversa demorada e profunda. Preciso olhar nos seus olhos e dizer o quanto sinto por tudo.

— Hey, o que houve? — Harry me chamou a atenção.

— Nada. — sorri. — Estou pensando demais.

— Quer falar sobre isso?

— Agora não. — segurei sua mão. — Está tudo bem.

Harry assentiu mas como sei que ele me conhece bem a ponto de fato não acreditar no que eu acabo de falar. Contudo respeitou meu silêncio.

Com o olhar baixo tentei abraçar as palavras que vovó me dissera. Ergo o olhar vendo Niall em silêncio ao lado de Luke mas nós não se tocavam, apenas se concentravam em seus passos. Imagino que para o Nini era muito difícil ter que passar pelo que passou e não saber o que fazer. Afinal eu e ele querendo ou não somos humanos. Com ele era mais que necessário uma conversa séria.

Parece que perdi anos da minha vida e acordei de um cima e agora estou tentando recuperar uma parte desfocada da minha memória. No começo, por enquanto, tenho falhado nisso, acredito.

Também estou com medo de continuar cavando o buraco onde contém informações sobre a minha vida e me decepcionar com que eu ver. Será um baú de tesouro ou apenas um corpo morto, que vou encontrar?

Meus pensamentos estão amontoados como pilhas de roupas em cima da outra e não à mais espaço no cesto para por cada uma. Eu precisava organizar toda aquela bagunça.

Suspirei olhando para o céu estrelado acima da minha cabeça, lembrando de quando eu era uma simples criança que gostava de ouvir histórias, lendas dos meus avós e dormia com eles depois de uma tempestade que se prolongava por toda a madrugada. Aquela criança nunca iria imaginar que tudo na sua vida iria girar de cabeça para baixo e que o garotinho se tornaria o personagem de uma história de terror, suspense, mistério, aventura e romance...etc.

Chega a ser um pouco assustador, sabe?  

Para um garoto que acreditava que sua vida era sem graça, a minha nesses últimos dias passaram a ser bastante agitada.

— Chegamos. — Groove bateu suas asas contraindo os músculos das costas.

Harry ficou um pouco na minha frente para que eu não olhasse para Arcanjo.

— Onde estamos? — Camila perguntou. — Só vejo árvores.

Groove procurou por mim e achou meu olhar.

— Esse é um lugar sagrado, um jardim que Deus fez para aqueles seres sagrados que habitam na terra, por isso não estão vendo nada...

Mas eu conseguia ver o que nos cercava, parecia mais como uma aldeia de anjos e criaturas divinas como almas. Cabanas e eles andavam pelo jardim lindo de flores campestres. Uma bela fonte de pedras com o formato do rosto de um anjo pequeno. Era tão lindo que dava vontade de morar ali se fosse para viver em paz.

Uma movimentação tira minha concentração do que observava e era meu melhor amigo:

— Ótimo. — Resmungou Zayn. — E você vem nos dizer isso agora?

Dei um passo a frente, soltando a mão de Harry.

— Groove, eu não posso entrar sem ele. — decreto.

— Vocês não me deixam terminar. — Comentou o Arcanjo. Voltando a me encarar com aqueles olhos cinzas. Sei que não tinha segundas intenções pois ele não pode se apaixonar por humanos ou algo do tipo. Por isso não liguei muito ao receber seu olhar. Diferente do Harry. — Somente Louis pode entrar comigo mas como eu sei que eles são importantes para você...

Ele tocou na grama, mantendo os olhos fechados e uma respiração calma, soprou o ar dentro dos seus pulmões. Vi um campo transparente ao nosso redor como uma bolha gigante, um campo de energia divino, era como uma aura protetora, um campo para nos proteger no mau.

(Imaginem mais ou menos assim, foi o mais próximo que cheguei ao relatar)

Em formato de cabana de madeira, o chão se formou embaixo dos nossos pés. As paredes se erguendo ao nosso redor formando um cômodo de vidro, bem aberto que me fazia se sentir na casa do Cullen do crepúsculo. A nossa diferença era que não se tratava de uma mansão e nem todas as paredes eram de vidro. Os móveis também surgiram, até tudo parecer mesmo uma casa.

Foi como mágica mas eu sabia que Deus dava ao seus discípulos o que queria que tivessem. Não era diferente dos anjos e arcanjos que o servem. Então esse era o ato divino dele através da fé do arcanjo.

Tínhamos um lugar para ficar e isso surpreendeu a todos que estavam boquiabertos. Logward Groove ficou de pé nos encarando com um sorriso estampado no rosto.

— Ficaram aqui por enquanto. — Apontou para a escada que levava ao andar de cima; tenho certeza que era onde levava os quartos, o local era simples. Uma cozinha pequena, sala com um sofá marrom camurça grande. Era tudo bem arrumado para o pouco tempo que passaríamos ali.

Andei até a janela, vendo uma pequena varanda. Entre as árvores do bosque, arregalei os olhos não acreditando no que via.

Alguns anjos estavam ali com espadas de figo encarando a mim. Dei alguns passos para trás com o rosto pálido — quando criança eu lembro de sofrer um ataque de um demônio que agarrou a minha perna, marcando com sua unha e uma luz forte depois disso que quase me cegou mas o espantou e me fez sentir segurança.

Seria meu anjo da guarda?

— Temos prazo então? — Jay passou os dedos na trança que fizera.

— Sim, Louis tem outro lugar para ir. — A atenção se voltou para mim. De alguma forma meu corpo sentindo-me constrangido. — Mas ainda não é tempo. Se acomodem, descansem pois agora estão seguros. — Groove caminhou até a porta, parando seu andar para me encarar. — Louis podemos trocar uma palavrinha?

Foi após essa pergunta que Harry veio para perto de mim.

— Eu vou junto. — decretou e vi Camila rolando os olhos:

— Louis não vai desaparecer, Harry, deixe-o ir com o Arcanjo.

Harry manteve a carranca no rosto. Eu meio que entendia seus motivos mas quero que ele se mantenha tranquilo quanto a isso.

— Vou ficar bem. — Segurei sua mão e beijei seus dedos.

Me virando para sair, Harry segurou meu queixo e me beijou rapidamente. Ouvindo alguns de nossos amigos comentarem o quão melosos somos. Sorri pra Harry e me afastei para acompanhar Logward.

O vento beijou meu rosto bagunçando meu cabelo após colocar meus pés na varanda, não estava frio mas também não estava quente, tive que torcer o nariz ao descer os pequenos degraus da casa. Logward desceu degraus atrás de mim arrumando seu longo cabelo loiro, passando por mim, o vi fazendo um sinal para que fossemos mais para perto das copas das árvores. Poderia ver o sangue dilatando na sua testa quando ele a franziu.

— Você sabe porque estamos aqui. — não foi uma pergunta e sim uma afirmação óbvia.

— Sei. — engoli em seco.

— Exatamente por isso que seu namorado deve controlar esse controle que quer ter sobre você.

Olhei de canto para a janela vendo Harry parado com as mãos nos bolsos nos encarando de modo sombrio. Me perguntei se ele podia ouvir nossa conversa.

— Como? — me volto para Groove.

— Ele não pode nos ouvir. — ele repetiu. — Nenhum deles podem, nossa conversa é particular como eu disse.

Assenti com a cabeça bastante envergonhado.

— Harry quer apenas me proteger. Nós passamos muito tempo separados e isso tem nos feito agir assim. Não é como se quiséssemos. Ele me viu morrer várias vezes, em vários corpos. Nessa década tem sido diferente e por ser diferente eu sei — molhei os lábios. — que ele tem medo que isso aconteça novamente.

— Harry é um demônio e você um anjo caído agora. As trevas os rodeiam e por isso é necessário um equilíbrio, digamos que vocês estavam em uma encruzilhada sensível. — o Arcanjo cruzou os braços acima do peito. — Qualquer descontrole pode levar a ruína dos dois e do que foi preparado para acabar com a bruxa negra.

Eu sei que ele estava certo.

Uma coisa que eu e Harry não temos é controle das nossas próprias emoções, ações... Quaisquer coisas que se referem a nosso relacionamento ou a nós em particular. E vamos ter que trabalhar isso apenas não sei como fazer ou por onde começar. Daria uma risada se não fosse séria a coisa.

— Enfim, quero que mantenha o foco no seu objetivo. Assim como lembre do que lhe foi dito. Podem ficar tranquilos porque até que consiga achar sua resposta e estiver caminhando com o seu treinamento....

— Treinamento? — o interrompi surpreso.  

Engasgando com a minha saliva só de imaginar como me sairia bem com meu desastre.

— Haverá uma guerra. E precisa estar preparado quando ela acontecer, será um massacre. — Meu coração acelerou por imaginar isso. Inseguro por eu estar entrando em pânico.

— Eu...

— Não se preocupe, Louis, no momento certo. — Groove acariciou meu ombro e eu senti a paz divina.

Era como estar no céu e ter esperança, nos sentir forte como se nada fosse me abalar mais. Conseguia absorver sua bondade somente com aquele ato.

— Treinamos daqui uns dias. Assim você descansa, okay?

— Hum...okay.

Foi apenas o que eu consegui dizer pois estava parecendo uma anta parada com o rosto pálido. Tudo ainda estava sendo difícil de entrar na minha cabeça, internamente eu só queria que tudo voltasse ao normal..

O Arcanjo contraiu as cotas ao abrir as grandes asas brancas, as penas que brilhavam como a luz do dia e o da lua crescente, contudo ela viera com o feixe forte de um raio, fazendo com que o vento forte me fizesse cambalear ao vê-lo bater as asas e voar para longe, crescendo por estar perto e diminuindo ao se perder no céu.

Ele foi nos deixando naquele campo de força para que ninguém avançasse ou nos achasse. Livres por enquanto dos perigos de Selena.

Fechei meus olhos para absorver informações novas sobre meu destino — o que me fez pensar nas palavras da vovó sobre as minhas respostas estarem aqui na terra. De fato estavam e a cada uma que fosse descobrindo ia me surpreendendo.

Mas por enquanto, não quero pensar muito nisso — estou vivo novamente — com minhas memórias intactas, as pessoas que amo ao meu lado e o meu grande amor eterno.

Harry Edward Styles.

Um suspiro sairá dos meus lábios quando apertei meu braço e encarei o céu estrelado. Lembrando que possuo algo extraordinário de uma criatura híbrida, como se fosse poderes mas eram dons. Acredito eu.

Encarei minhas mãos unidas e sinto a brisa do vento sorratear meus cabelos no intuito de desgrenhá-lo. Erguendo a mão para cima, a movi gentilmente próxima das folhas dos arbustos que se agitaram brutalmente, quando fechei minhas mãos tudo ficou pacífico.

Eu. Tenho. Poderes. Cacete.

Dando alguns passos para trás com os dedos entre os dentes, não acreditando naquele poder todo; que viera de mim.

— Você está bem? — ouço a voz rouca atravessar meus tímpanos.

Meu coração acelerou quando encarei o dono da voz, e não foi porque era Harry, sim pelo susto que levei com sua aparição sem aviso ou movimentação.

— Droga Harry! — levei minha mão no peito, regulando minha respiração. — Precisava chegar assim sem avisar?

Ele parecia nervoso pois a raiva estava carregada nos seus olhos.

— O que foi?

— Ele te disse algo? — perguntou enciumado. — Vi que ele tocou no seu ombro e não permitiu que ouvisse sua conversa.

Oh céus!

É um erro meu adorar ver meu namorado todo bravo; achava fofo. Andando lentamente para mais perto dele, passei a minha mão na sua nuca, Harry colocou sua mão no meu quadril. Gosto de estar perto dele, ficar admirando cada traço do seu rosto. Amo Harry.  

— Eu sou seu. — sibilei ficando na ponta dos pés pronto para beijá-lo. Procurei seus olhos pois sentia falta de muitas coisas como da segurança que ele me passa.

Sentia falta do cheiro do seu perfume, do modo segurava minha cintura — daquela forma como fazia agora.

— Vou precisar muito de você. — Meus dedos encontram e roçam na sua barba rala.

— Eu vou estar aqui como das outras vezes.

Sorri trazendo seu corpo mais para baixo quando me pus na ponta dos pés, encurvando minha costa e apreciando seus lábios junto aos meus e a sua língua se movendo em sincronia com a minha. Meu coração estava acelerado e a minha barriga reagia como das outras vezes.

Beijar Harry era como mergulhar de cabeça em um mar de flores. Poderia fazer isso vendado que sei que não me machucaria.

Suas mãos acariciam meu rosto e tudo o que mais queria/quero é viver nosso amor em paz. Agarrei os cachos que cresciam novamente, selando meus lábios no seu queixo e sorrindo para ele.

Meu Hazza.

— Vamos ficar bem, não importa o que aconteça daqui em diante. — mordi os lábios colando nossas testas. — Não quero me afastar de você, nunca mais.

Ele segurou a minha cocha impulsionando meu corpo para cima assim que puder entrelaçar minhas pernas ao redor da sua cintura. Harry beijou suavemente minha nuca, arrancando meu ar.

— Nunca mais. — sorriu. — Eu preciso de você e não sabe como eu fiquei maluco quando sua verdadeira face....

Pus meus dedos em cima dos seus lábios.

— Estou aqui, agora, é tudo que temos para pensar. Aquele Louis não voltará mais. — O abracei, enterrando meu rosto na sua nuca. — Eu quero que segure caso me veja caindo na escuridão novamente.

— Darei minha vida a você se necessário ou o que resta da não vida.

Sorri.

— Eu amo você. — balancei a cabeça voltando a beijá-lo.

— Eu amo você. — Harry sibilou entre os meus lábios.

Algumas coisas estão prestes a mudar, eu sinto isso.

✝ Notas Finais ✝

Quero agradecer por todo o carinho que eu recebo, gente eu estou tão feliz pela primeira temporada ter quase 17K de leitores e a segunda está crescendo e logo essa!!

Eternal só existe por causa de vocês então obrigada, sou uma autora feliz por vocês darem vida a essa história!!

Amo cada um aqui, desculpa a demora e os erros, espero que tenham gostado logo trarei mais Eternal pra vocês ❤

All the love, A.

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