The Angel
Voltei ✝
Espero que gostem e aproveitem o capítulo Sz
——— R • S ——
✝ Louis ✝
Foi como despertar de um longo sono cujo não imaginei que poderia acordar bem. Dentro de mim queimava meus órgãos internos, a carne parecia está sendo aberta na costa, todas as energias da noite iam me revigorando, por isso comecei a flutuar no ar e meu peito fora fechando, me sentia como se tivesse sendo manipulado a aguentar uma cirurgia sem anestesia. Meu corpo sofreu um solavanco muito forte e propenso.
Em seguida o alívio.
E uma energia vital dominar a minha alma. Abri meus olhos vendo todos no jardim. Vaguei meu olhar em cada rosto diante de mim e senti meu corpo queimar quando pararam em Selena. A repulsa viera assim que percebo o quão surpresa parecia ao mesmo tempo que sentia a onda de ódio que ela jogava em cima de mim apenas com o olhar.
Dentro de mim essa energia na forma de vários sentimentos carregados e acumulados. A aura dela estava apagada mas não era como as outras, talvez maligna demais. Sem vida para poder haver esperança.
Era muita escuridão em um só coração, uma vida não vida.
Por um momento que sua paralisia acaba, ela se ousa a falar:
— Como? — indagou desacreditada.
Usando uma força corporal da qual me fizera bater o joelho no chão ao mesmo tempo que para manter o equilíbrio minhas mãos foram postas mais a frente — formando naquele jardim uma cratera —, com a cabeça baixa respirei fundo ao erguer meu olhar lentamente na sua direção/para a bruxa que acabou com tudo o que eu tinha.
— Você nunca mais vai destruir a minha vida. — Ergui a minha mão na sua direção, o vento entorpece começou a formar um redemoinho ao meu redor. — E eu vou acabar com você!
Ia jogar a minha energia sobre ela contudo Selena havia desaparecido com seus guardas das trevas através da fumaça negra. O vento foi cessado ao mesmo tempo que meu corpo caiu deleitoso no gramado. Havia suprido todas as minhas forças quando não estava forte o suficiente e isso resultou minha queda.
— Lou! — Harry me colocara em seus braços respirei devagar, olhando para ele com os meus exprimidos. Ele é lindo, estava assustado, preocupado e apreensivo. Estudei cada traço do seu rosto, não deixando passar nada a minha visão. Como eu senti falta do seu cheiro, dos seus olhos, dos seus lábios contra os meus e tudo o que eu mais amava em Harry. E estamos perto um do outro novamente. Com isso puxei meus lábios para abrir um sorriso fraco e preguiçoso. — Não faça isso. — pediu.
— Fazer o quê?
— Sorria como se estivesse tudo bem.
Segurei seu rosto passando os dedos por cada traço dele até percorrerem um caminho que levaria até sua nuca, mantive nossos olhares presos um no outro, trazendo-o para mais perto. Desci meu olhar para os lábios, vendo a linha reta que eles formavam quando estava sem se mover. Assim que ele percebe o que estou fazendo, sorri negando com a cabeça. Inclinei minha cabeça podendo assim juntar nossos lábios, com um selinho demorado que se transformou em um beijo calmo. Parecia que fazia séculos que não cometíamos o ato carinhoso, parecia que nunca tinha provado o gosto dos seus lábios e que quando estavam juntos meu coração humano acelerava. Me perdendo por completo nos macios e doces lábios dele, sugando-os para dentro de mim e trazendo para meu paladar o sabor da tentação, insanidade e amor.
Imprescritível o modo como meu coração entra em disparada, meu estômago que queima como madeira em brasa a medida que se aproxima de mim.
Suas mãos em conjunto apertavam minha cintura juntando nossos corpos. Durante o beijo a sensação de rasgo na pele, as tatuagens se formavam outra vez, como agulhas perfurando nosso corpo e entrando através da carne. Ele gemeu porque sentiu e eu o segurei soltando um sôfrego. E toda dor não fora capaz de interromper o beijo que ali se estendia, não queríamos isso. Por tanto tempo afastados, nossas almas se encontravam novamente. Anestesiados pelo que fazíamos, sentimos as nossas dores cessadas. E meu fôlego afligir meu ser. Harry tirou seus lábios dos meus após um chupão demorado e distribuiu selinhos atrás de outros.
— Senti sua falta. — sussurrou contra minha boca.
— Eu senti muito sua falta. — procurei seu olhar demasiado pela situação que estávamos.
— Não vou mais perdê-lo. — abraçou meu corpo com tantas força que soltei o ar num sopro. — Foi um inferno ficar sem você.
O apertei embora estivesse fraco demais para isso. Olhando pelas suas costas, percebi que a sua aura estava em um vede muito forte e a minha um azul bem apagado, aquelas cores juntas me fizeram pensar em como o seus constrastes ficavam lindas.
E quando abri minha boca para lhe dizer algo, invade uma luz forte que se expandi do seu para o jardim, o que nos fez desvencilhar um do outro para ver do que se tratava.
Eu vi a silhueta de um anjo com suas asas abertas e delas que nos era jogado a luz forte. Segurei o braço de Harry, quando nos entreolhamos confusos. O feixe de luz ia diminuindo a medida que essa silhueta se aproxima. Depois de toda a luz se dissipar, arregalei os olhos pois eu conhecia aquele anjo.
— Logward Grove? — era o detetive que apareceu na morada quando Shawn morreu. Aquele que me encheu de perguntas e me deu seu cartão para entrar em contato.
Mas como?
Suas asas caíram para atrás das suas costas e em passos descalços, ele vinha na nossa direção. Estava apenas com a calça jeans com o peito forte exposto. Dessa vez ele tinha cabelos longos, olhos tão claros quanto os dias, poderia descrever como cinzas. Harry me apertou sempre deixando em claro na sua mente que queria me proteger. Rocei meus dedos na sua pele mostrando que estava tudo bem.
Enquanto isso, Grove fazia os vampiros encolherem devido a sua divindade dos céus contra as trevas deles. E eu conseguia apenas manter meu corpo paralisado. Aquilo era um choque para mim, se quer imaginei que voltaria a vê-lo. Quem diria que aquele homem era dos céus?
Se bem que suas características físicas tiram o ar até de quem não respira mais.
[N/A: tentem o imaginar mais ou menos assim ahhqha]
O suporte físico era de um homem forte, diferente da casca humana que ele chegou a entrar; cabelos caramelados com riscos loiros escuros, pele corada no bronzeado, bíceps definidos — sim ele é puro — até estando sem camisa. Harry rosnou para mim e eu dei um tapa na minha testa quando lembrei que minha memória fora exposta.
Pecado que cometo é por estar fissurado pela beleza de um anjo.
Pensando bem, ele é um pecado. Ainda mais por ser divino demais que não podemos tocar. Agora eu tenho certeza que meu lugar no inferno está mais que guardado. Porém eu tenho meu pecado não mortal, pelo qual meu coração quer bater até quando não for mais possível.
— Um pouco surpreso meu jovem? — Grove assim que parou na nossa frente sorriu.
— Um pouco? — indaguei me apoiando em Harry para poder ficar de pé. Meu corpo estava completamente fraco. Sem energia e me deixando bambo.
A sorte é que eu tinha era de estar sendo segurado pelo meu namorado.
— Você era um policial. De repente volta como um anjo. Digamos que estou tentando absorver o impacto.
— Sou um Arcanjo. — ele disse.
— Como? — quase engasgo com a minha própria saliva. — Céus!
Gesticulei recontando o ar para poder fazer o mesmo com meus sentidos. Ele apenas sorriu e me fez sentir uma paz divina na alma. Ele a deixou calma.
— Você sabe o motivo de ter voltado com essa força dos céus, não sabe?
Não tinha como não lembrar, vovó deixou as coisas explícitas. E fora muito para absorver de uma vez só em uma simples fração de segundos.
— Embora eu saiba me encontro perdido. — Fui sincero.
— Sua resposta virá mas não aqui.
— Sim, eu sei.
Enquanto falávamos um lampejo no céu sussurrou que era melhor sairmos dali. Todos que estavam no encarando confusos olharam para cima. Por um momento lembrei que eles não sabiam sobre nada.
Mas eu ainda não me sentia disposto. Estava cansado e queria ir para um lugar confortável.
Lancei um olhar calmo para Harry, me perdendo na sua beleza traçada naturalmente do seu DNA. Segurei seu rosto entre minhas mãos e disse:
— Vamos com ele. Eu o conheço. — consegui ficar firme no chão.
— Lou...
— Confia em mim?
Harry bufou. Eu sei que aquela era sua resposta. Não tínhamos escolha, era isso ou vagar por uma cidade cheia de guardas das trevas.
— Eu confio. Mas você não vai sair de perto de mim. — assenti com a cabeça.
O Arcanjo abriu suas asas que cintilavam a pureza, transmitia paz e maciez ao se mostrarem para nós. Sei que tomei a decisão certa, pela primeira vez acredito não está fazendo besteira.
✝ Notas Finais ✝
Não se esqueçam que o Lou é um anjo caído por agora... Tem muita coisa que tenho que explicar ✝
Obrigado pelo carinho e quem está me acompanhando ✝
O que acharam do Arcanjo? Hauahaua
E desse Lou?
Logo trago mais 😚
All the love, A.
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