Remind
Primeiramente um HAPPY HALLOWEEN for you guys (☞ ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)☞
Espero que gostem do capítulo de hoje e me desculpem qualquer coisa...
Good leitura💚💙
——— R E L E A S E ———
Você pode me segurar em Seus braços?
Porque quando estou em Seus braços, Seus braços
Eu não quero estar em nenhum outro lugar
Me leve da escuridão, da escuridão
Eu não vou conseguir fazer isso sozinho
— NF
✝Louis ✝
Seus lábios eram tão viciantes que eu não pararia de beijá-lo se não ficasse sem ar. Harry bateu minhas costas conta o tronco da árvore estávamos quando ainda me via em seu colo. Ele fazia um carinho por dentro da minha camisa arrancando meu ar quando também sugou minha pele para dentro da sua boca. Meu peito subia e descia. Parte de mim estava estranhando aquele Harry — não quer dizer que não gosto, eu estou amando — mas antes disso, ele sempre agia com cautela querendo que fosse tudo com calma.
O que será que o fez mudar de ideia?
Enquanto ele beijava meu pescoço com força, olhei para sua aura negra ao redor do seu corpo, estava tão viva que me causou um pouco de susto e ansiedade para ter mais dos seus toques sobre mim. Fechei os olhos quando ele foi descendo seus dedos para minha bunda e apertou com brutalidade. Harry ativou a parte que em mim queima, ele passou a ser a chama ateando fogo da ponta dos meus dedos a cabeça. Nessa encruzilhada de desejos e anseios, eu queria que ele fosse muito mais que meu aquela noite. Gostaria de poder desfrutar de cada parte do seu corpo.
Seria eu um maníaco por sexo com meu namorado? Ou afobado demais? Apressado demais por querer o sentir dentro de mim?
Sei que sou meio humano nesse momento mas eu não me importo, não me importo com alguma coisa especial, meu especial é quando ele está comigo. Essa era a verdade. Não preciso de clichês para ser amado através de toques, sendo com ele tudo é maravilhoso.
— Hum... — Puxei seus cachos para trás quando seus dentes puxaram minha pele e sugou para dentro. A cabeça dele fora para trás quando fiz tal ato. Olhei dentro dos seus olhos negros e maliciosos, sorri por ver que através dele estavam seus verdes.
Então juntei nossos lábios outra vez, sentindo Harry apertar mais minha bunda arrancando gemidos baixos de mim. Por céus, estava quase implorando para que ele me despisse de uma vez naquele quintal. Me encontro muito mais insano do que na morada. Não que isso me faça uma pessoa louca por sexo. É que depois do demônio habitar no meu corpo, ativou alguma coisa em mim que estava parada por tanto tempo. E eu... gostei disso acontecer.
Querendo poder também arrancar alguma coisa dele, me atrevi a fincar minhas unhas na sua costa, por dentro de blusa que ele usava e subi toda ela para cima. Harry gemeu durante nosso beijo e parte de mim gostou daquilo
Aquela voz rouca zunindo nos meus tímpanos também contribuiu para que um volume começasse a se formar entre as minhas pernas. Mas eu queria sentir o dele portanto desci mais meu corpo podendo deixar minha bunda friccionada no seu grande membro coberto pela calça preta. Ele estava tão duro quanto eu e tive que lamber os lábios quando o senti.
Nossos beijos passaram de intensos para ardentes e sensuais. Harry introduziu sua mão dentro da minha calça na parte detrás, atravessando a cueca e tendo contato com a minha bunda descoberta.
— Oh! — soprei um gemido rouco entre seus lábios quando ele apertou-a.
Harry pareceu ter gostado do que ouviu pois voltou a fazer o mesmo ato. E puxei outro gemido, conseguindo sentir meu pré-gozo escorrendo na cueca. Ao que fossemos fazer ali, eu estava ansioso.
Ele umedeceu os lábios quando os tirou da sincronia dos nossos beijos e levou sua língua de encontro com a minha clavícula. Sentindo-me em uma circunferência de sentidos, mordi meus lábios trazendo seu corpo para que friccionassem com os meus. Naquele momento eu havia fechado meus olhos para poder apreciar aquele momento.
E quando os abri novamente, por cima do seu ombro no meio da escuridão atrás de nós, um rosto diabólico que me encarava e cima de si, Lauren pendurada com uma corda no pescoço se debatendo. Meu coração acelerou e simplesmente congelei quando vi aquela criatura demoníaca sumir. Fechei meus olhos não querendo estragar meu momento com Harry por estar vendo coisas. Contando até três, abri meus olhos novamente porém vendo o rosto demoníaco bem na frente com uma faca apontada na cabeça de Harry.
Sentindo espasmos, gritei de pavor afastando o corpo do meu namorado e por me debater acabei caindo de costa no chão.
Droga!
— Lou o que aconteceu? — Harry se abaixou colocando suas mãos ao redor do meu corpo para me levantar. Eu estava tremendo demais. — Eu te machuquei?
Ele me colocou de pé ainda com a mão no meu corpo. Mentalmente me perguntei como uma entidade maligna se aproximou de mim se estou dentro de um campo de força divino? Como ele conseguiu passar?
Achei que quando voltasse iria me livrar dessas paranormalidades mas parece que elas estão dentro de mim. São como uma sombra que nunca vão sair de mim.
Oops!
Seria daquela forma que a coisa entrou ali? Através de mim? Através da maldita maldição que faz parte de mim e Harry?
De fato eu deveria pensar nisso. Mas não agora porque me encontro assustado, perdido e travado para tentar absorver alguma coisa.
— Amor?
Harry usou aquela palavra e meu corpo inteiro sentiu a força do impacto delas. Ainda não me acostumei com ele me chamando assim. Foi como uma força de choque, me desprendeu do devaneio.
— Eu... — havia perdido minhas palavras. —... vi alguma coisa atrás de você. — minha voz saiu tremida quando a face daquela coisa estarreceu meus pensamentos.
— Lou, o que você viu? — Harry olhou para trás e se voltou para mim.
— Uma entidade. — respondi. — Estava com uma faca na sua cabeça.
— Como...
— Eu não sei. Mas acho melhor entrarmos... Por favor.
Ele assentiu entrelaçando nossos dedos. A sensação de estarmos sendo observados fez minha espinha dorsal tremer. Engoli em seco me negando a olhar para trás. Não consigo esquecer aquele rosto e aqueles olhos assustadores. Eu sei que parece ridículo para um anjo caído amaldiçoado como eu estar com medo... Mas estou com medo.
Subimos o degrau em silêncio. Me sinto muito mal por ter estragado todo o clima. Harry se quer me olhava como antes e eu senti falta daquele olhar de horas atrás. Quando ele abriu a porta travei meu corpo no meio da porta, e isso atraiu o olhar curioso dele.
Precisava falar alguma coisa para que ele não ficasse chateado.
— Louis como é bom te ter de volta. — Niall vejo me abraçando de lado. Tirando toda a minha concentração para falar com Harry.
Lancei um olhar pedindo “desculpas” para ele. Em seguida citei meu amigo que parecia estar mesmo feliz ao me ver.
— Niall! — retribui o abraçando tendo que soltar a mão de Harry. Confesso que eu estava com saudades daquele loiro. Me deixava animado por estar de volta. Soltei um suspiro melancólico quando terminamos de nos abraçar.
— Eu fiquei com tanto medo de não te ver mais, todo mundo tinha sumido e eu sozinho naquele inferno.
— Hey! — Luke gritou em protesto. — Obrigado pela consideração ingrato.
Niall rolou os olhos. “Como se você estivesse sempre comigo, não é?”, li seu pensamento segurando a vontade de rir.
— Você é um imortal e eu era a comida. Literalmente. — meu amigo puxou os lábios. — Não me importaria que me transformassem.
— Sabe que eles iam matá-lo, não é? — Coloquei a mão no bolso vendo Harry rir baixinho.
Ao menos seu humor se mostrou tranquilo.
— Você não estraga meus sonhos de adolescente apaixonado, Tomlinson.
— E velho Niall está de volta. Ainda bem! — Liam comentou.
— Eu sempre estava aqui só precisava do meu amigo, um lugar seguro e todos juntos como uma família para continuar sendo eu.
O loiro mandou beijos para o moreno que veio na minha direção com um sorriso largo. E admitindo aqui por mais fofo que parecia — era estranho — porque Liam nunca agiu assim comigo. Pois não éramos tão próximos assim mas acho que as coisas podem mudar.
Niall deu passagem para ele e fui envolvido pelos seus braços grandes. Observei Harry indo para a sala nos deixando sozinhos.
— Bem-vindo de volta! — Liam olhou nos meus olhos. — Como se sente?
— Vivo mas morto. — suspirei cansado.
Payne riu.
— Entendo que não é molesa voltar para o corpo. — coçou a nuca. — Ou algo do tipo....
— Estou feliz que esteja com o Zayn. — o cortei. Sei que Liam veio falar comigo por causa disso. Na sua mente não parava de falar: “Tenha coragem, ele vai entender.” — Vocês são maravilhosos juntos e vou querer os detalhes depois, não de tudo mas como começaram o Eveda. — Encarei a tatuagem que ele tinha e não eram poucas.
Ele relaxou os músculos dos ombros e esboçou o brilho nos olhos para mim.
— Acho que vou deixar ele fazer isso mas você me conta o que me disse. — pediu.
— Pode deixar.
Rir.
Havia muitas pessoas que eu tinha que ter uma conversa séria. E incluía o moreno misterioso que estava com o cigarro entre os dedos perto da janela, o olhar vago no céu estrelado. A costa na estante ele tragou a fumaça para seus pulmões.
— Lou podemos conversar? — Minha mãe apareceu atrás de Liam com Justin. Mais uma vez estava sendo impedido de fazer algo.
E não podia negar para minha mãe uma conversa. Sei que além de todos ali, ela foi a mais afetada. Apenas assenti com a cabeça e encarei Justin, como ele é lindo. Lembro que a última vez que o encarei assim, ele estava nos meus braços enquanto forjamos a sua morte. Me sentia estranho o vendo na forma humana.
— Você parece o mesmo. — ele comenta vindo para perto de mim. — Porém mais puro nessa vida.
É estranho quando estão falando de você mas não se sente que fala realmente de você. Complicado mais ainda é tentar explicar isso. Meu rosto foi ganhando cor quando vi seus olhos se encherem. Sei que ele estava vendo o primeiro Louis em mim.
— Desculpe mas eu nunca estive tão perto de você como agora na minha forma. — ele sorriu fraco. — E ainda mais porque nunca cheguei a ver suas outras versões já que estava aprisionado. Mas ela me fazia saber que você estava sofrendo quando morria e Harry junto.
Não aguentei, já tinha me atirado no seus braços. Justin me levantou do chão apertando cada vez mais meu corpo contra o seu. Por alguma razão de mim também saíram lágrimas e sentia algo fraterno por ele. Como se realmente tivesse vivido a minha vida toda ao seu lado. E quando nos desvencilhamos, estávamos anestesiados.
— Eu não vou mais a lugar algum. — segurei no seu rosto sorrindo. — E estou aqui, Louis Tomlinson.
— Vou querer saber muito sobre você. — sinto seus lábios pousando na minha testa em um prolongado selinho naquela região.
— Também vou.
Justin encarou Jay com um olhar caloroso e se afastou. Percebi novamente a troca de calor amoroso entre os dois. E infelizmente suas mentes estavam ocultas dos meus sentidos para tentar lê-los.
Mamãe segurou a minha mão quando fazia quando eu era criança e ela ia me contar uma história para dormir. Até aquele tempo ela não me ignorava ou algo do tipo.
Seguindo o caminho para os degraus que levava para o andar de cima parando meu andar.
— Pode me esperar lá em cima?
— Claro querido.
— Não vou demorar. — Garanti selando meus lábios na sua bochecha.
Voltei meu andar para onde se encontrava Zayn porém não o vi no lugar que estava. Será que ele saiu pensando que eu me recusei a falar com ele?
Fui para perto da janela e encarei o jardim mas não tinha ninguém ali. Ou eu acreditei não ter. Espremi meus olhos e percebi que tinha alguma coisa naquela floresta. Meu coração acelerou porque parecia olhar na minha direção. Fechei meus punhos amedrontado quase fincando minhas unhas na palma. Eu não sei o que era mas queria distante de mim. Comecei a dar meus passo para trás quando no canto da janela eu vi uma mulher de branco passando por trás de mim. Quando olhei para trás na tentativa de saber para onde foi, já não se encontrava em lugar algum.
Voltando para frente, arregalei meus olhos quase fazendo meu coração saltar pela boca vendo Zayn na minha frente.
— Puta merda! — xinguei colocando a mão no peito. — Você quer me matar do coração? Droga Zee!
Tudo o que ele fez foi sorri com a longa entre dentes.
— Também senti saudade, doce. — ele me pegou pela cintura quando abracei sua nuca com os olhos cheios.
Meu melhor amigo de toda a vida, Zayn era tudo para mim. Eu o amo muito mas não tanto quanto amo Harry. Sentia falta do seu cheiro e da sua voz, e naquele abraço conseguia matar um pouco da saudade dos seus pequenos detalhes. Sua mão fazia um carinho na minha costela e ele depositou um beijo na minha nuca cujo fez meus pelos se arrepiarem. Ajudando-me a esquecer também do que tinha visto.
Segurei seu cotovelo sorrindo para ele. Não sabia o que dizer a ele mas talvez seja porque agora eu apenas queira sentir as pessoas que mais amo e ter a certeza de que isso não é uma ilusão e que a qualquer momento posso estar na escuridão. Nela foi onde comecei a viver minha desilusão desse mundo.
Zayn esticou sua mão passando o polegar na minha maçã do rosto, tive que fechar os olhos e apreciar seu toque, não deixando de sorri para ele e sentir a paz no meu coração.
— Você não tem ideia de como me deixou com saudade.
Mordi a bochecha.
— Ah mais acho que sei porque estava a sentindo enquanto me aprisionado no inferno. — brinquei com a sobrancelha. — Creio eu que minha ausência te aproximou de um certo alguém que tem L de Liam Payne no nome.
Vi seu sorriso lindo largo. A sua aura vermelha aumentou de tamanho enorme quando Liam foi citado na nossa conversa. Mais amor que aquele eu sei que tinha mas era distante dos meus olhos e ainda bem.
— Eu tenho o que conversar com você, doce. — ele voltou a selar seus lábios no meu pescoço.
— Vou adorar ouvir. — me mostrei curioso. — Mas agora...
— Pode ir falar com sua mãe. — Zayn me abraçou mais um pouco. — Sei que esta louco para falar com a Camila também mas talvez agora não seja a hora. E aliás, vamos caçar já que aqui não tem sangue.
— Não é perigoso? Groove disse que dentro da bolha estamos protegidos.
— Calma, sua mãe vai junto e ela está muito boa como bruxa branca. — ele garantiu. — Não vamos tão longe e Selena não vai atacar agora porque está vulnerável.
Queria poder ter a certeza daquilo mas ainda estava inseguro. Mordi os lábios olhando para a janela que estava agora pouco.
— Doce?
— Hum? — voltei-me para Zayn.
— Está tudo bem?
— Está sim. — sorri. — Prometo não demorar com ela para que saiam. Acho que vou descansar depois de tudo e... Harry vai?
Zayn riu ironicamente.
— Como se ele fosse te deixar sozinho aqui. Sério? — negou com a cabeça. — Harry quer passar cada segundo ao seu lado agora, não tem ideia de como ele quer isso.
— Levo isso para o duplo sentido?
— Boa noite, doce. — Zayn apenas se afastou fazendo mistério. O que com certeza deveria ser seu óbvio.
Mas me anima saber que a casa seria minha e do Harry por algumas horas. Quer dizer... Não sei o que pensar sobre isso. Melhor não pensar e subir para o quarto.
[...]
Era um andar pequeno mesmo para os quarto e não tinha um corredor porque as portas ficavam no meio de um vão redondo deixando-a uma de frente para a outra. E eu entrei naquela que estava entreaberta, vendo Jay sentada na cama de casal. Ela estava tão concentrada nos seus pensamentos que se quer me viu entrando, tive que bater a porta com cuidado para que Jay assim me encarasse.
E desde a última vez que nos vimos ela estava diferente, mais viva e com um estilo de roupa novo. Seus cabelos finalmente se encontravam soltos e iluminados e uma expressão jovial. Mamãe como eu já disse, parecia com vovó mais jovem.
Porém ao olhá-la por um longo tempo acabei vendo as lágrimas saindo dos seus olhos. Marejados com tanta transcendência que apressem meus passos para a envolver nos meus braços. Deixei que ela molhasse meus ombros com suas lágrimas assim como deixei que ele pudesse colocar tudo para fora.
— Me desculpe... Me desculpe por não ser uma boa mãe. Eu deveria ter me dedicado mais a você e tudo o que fiz foi me doar ao Daniel que se quer me amava... Sua avó também, passei minha vida brigando com ela para estar morta agora.
— Por culpa minha. — desfiz nosso abraço lançando a ela um olhar desolado. — Também tenho muita culpa por tudo isso estar acontecendo, mamãe, e ninguém ia imaginar que Daniel seria tão baixo a esse ponto. Eu fiquei com ódio por ter te abandonado.
— Daniel era um idiota e estou feliz que tenha seguido o rumo dele. E o aconteceu com a sua avó não foi sua culpa ou do demônio dentro de você mas sim da Selena. — mamãe segurou meu rosto. — Fiquei com medo de te perder para a morte. Faria de tudo para que voltasse a vida mesmo que custasse a minha.
Após ouvir aquilo, tive que a abraçar novamente.
— Estou com tanto medo de fazer alguma coisa errada, mãe, tão perdido com tudo isso que esta acontecendo.
— Você foi o escolhido, filho. — ela começou a fazer um carinho na minha cabeça. — Estamos com você e enquanto estivermos juntos o medo será apenas uma palavra.
Meu coração ficou aquecido ao ouvir suas palavras. Me senti acolhido também. Era bom estar com ela ali e saber que ela estava viva. Alguém da minha família estava comigo e me fazia se sentir uma segurança em dobro.
— Obrigado. — funguei como uma criança. — Mamãe... Promete que não vai sair daqui?
Jay limpou minhas lágrimas e beijou minha testa.
— Saio daqui somente com você.
— Como nos velhos tempos? — sorri lembrando quando era pequeno e tinha medo de pular na cama elástica das festas e a mamãe ficava comigo até que eu me sentisse seguro para avisar que ela poderia ir.
Jay esticou seu dedo mindinho e eu os juntei com os meus.
— Como nos velhos tempos. — ela respondeu.
Ficamos uns tempo nos encarando. Quando me veio algo na mente.
— Você e o Justin estão... — tossi constrangido por estar falando dos seus assuntos pessoais quando nunca fiz.
— Sim, nós estamos. — ela puxou os lábios nervosa. — Isso te incomoda?
— O que? — minha voz saiu exaltada. — Digo não, mãe, se vocês se gostam eu não tenho que meter o bedelho. Só é estranho pra mim ver agora. Mas — segurei seus dedos e os beijei. — se estão felizes, eu fico feliz.
Ela sorriu mais uma vez e posso dizer que me sentia em casa.
— E você use camisinha. — arregalei os olhos após seu comentário.
— Mãe! Eu não engravido. — rir nervoso querendo enfiar minha cabeça em algum buraco próximo mas não encontrando um para corpo inteiro. Na verdade esse comentário não faz sentido algum.
— Mas pega doença. E eu dei que vai ficar com seu namorado aqui. E sei que vocês jovens tem essa mania...
— Mãe, okay. — a cortei constrangido. — Por favor, não vamos falar mais sobre isso. Harry me respeita e está tudo bem.
Jay apenas ficou me encarando com aquele olhar de mãe seria que logo foi substituído pela amoroso. Voltei a encarar seu vestido e toquei no mesmo que parecia ser seda.
— Uma bruxa branca. — rir e ela me acompanhou.
— Sou uma Tomlinson. — ela piscou. — Eu sempre me senti um pouco mágica apenas não aceitava que poderia ser uma bruxa. Mas os tempos mudaram e eu estou trabalhando isso.
— E eu estou orgulhoso.
— Não importa o que aconteça a partir de hoje, vou estar ao seu lado. E você tem que me prometer que não vai me dar um susto como aquele na morada.
Olhei para minhas pernas pensando no jeito que eu sou completamente lerdo para muitas coisas e lento para outras, que possivelmente aconteceria mas não diria isso para ela e receber um tapa.
— Eu prometo.
[...]
Não desci com a mamãe apenas continuei na cama pensativo quando ouvia suas vozes dissipando pela noite árdua da floresta. A ponta dos meus dedos passavam pela borda da calça que estava usando. O quão ela me apertava quando dobrava minha perna. Sinto que havia engordado um pouco mais depois que voltei para meu corpo.
Tinha a probabilidade de ser a culpa do demônio que entrou e usufruir do meu corpo para cometer suas artimanhas sombrias.
Mas quer saber de uma coisa? Aquilo não era tão preocupante quanto as responsabilidades que caiam sobre mim. Parecia que eu estava saindo da fase jovem para a adulta. E não me sentia preparado para tomar alguma decisão prudente. Fora que eu ainda estou tentando me manter calmo depois do que vi hoje me perguntando se quando fechar meus olhos terei um pesadelo como tinha na morada ou se vou poder dormir tranquilamente.
Tudo o que eu estava precisando mesmo era que tudo isso saísse da minha cabeça uma vez e eu pudesse relaxar.
Me levantei da cama pulando para o chão e quase estatelando minha cara na mesa que tinha próxima de cama. Meu coração acelerou e segurei minha risada que provavelmente sairia escandalosa.
Enquanto tentaria recuperar meu bom senso, ergo meu olhar ao sentir um cento forte me rodear. A janela estava fechada e não tinha entrada de ar para receber uma corrente tão forte como aquela. Tremi e molhei a garganta quando o ruído da porta sendo aberta me chamou a atenção. Apertei a madeira da cama e olhei na direção dela. Estava tudo a completa escuridão e como fonte de iluminação a luz do meu quarto que começou a piscar.
“Calma, Louis, calma”
Internamente comecei a pedir para que não fosse uma entidade a medida que caminhava em direção da porta para fechá-la. Tremendo mas eu ia. Estava descalço podendo sentir o choque gélido que o frio no chão estava. Literalmente me via entrando em colapso nervoso quando o vento voltou a me socar e parar meu passo.
Mantendo meu olhar na escuridão, vi uma silhueta passando nas sombras.
Ah Deus, não!, estava quase fuçando com os olhos marejados. Se Harry não tivesse aparecido com a aura negra ascendente ao redor do seu corpo.
— Você me assustou droga! — quis socar seu peito para que ele não fizesse aquilo antes.
Harry fechou a porta atrás de si e me encarava de um jeito dominador. Minhas pernas bambearam porque aquele olhar me fez lembrar do sonho erótico que tive com ele e que vergonhosamente disse para Harry quando o vi pela primeira vez.
— Desculpe. — ele sorriu. Parando bem na minha frente com o peito quase roçando no meu nariz.
Fechei os olhos martirizando todo aquele momento na minha mente. Mordendo os lábios lembrei do que aconteceu conosco do lado de fora da casa.
— Desculpe por ter estragado tudo. — passei minha palma nos seus ombros e agarrei seus novos cachos. — Estávamos indo bem quando eu...
Harry colocou os dedos nos meus lábios.
— Não estou chateado, amor. — tremi ao ouvir sua voz rouca e as covinhas afundarem na bochecha.
— Certeza?
— Absoluta. — ele colocou a mão na minha cintura.
Olhei para seus olhos. Gosto de fitá-los pois são tão lindos e intensos. Transmitem a verdade para mim. Mordi os lábios sentindo meu coração acelerar com a nossa proximidade e o mínimo de espaços que ia ficando dos nossos corpos.
— Você está bem? — ele perguntou com os músculos dos braços travados. Apenas neguei com a cabeça, me sentindo estranho por estar insano e por estar queimando. Eu sei que não posso apressar as coisas mas não queria que elas demorassem. Meu corpo estava em chamas e a minha barriga tremia constantemente. — Por que não?
Neguei com a cabeça novamente.
— Lou. — Harry segurou meu queixo para que continuássemos mantendo o contato visual. — O que você quer? — ele perguntou com a voz sensual e arrastada.
Putamerdaputamerdaputamerda...
Harry começou a beijar meu pescoço lentamente quando apertei mais seus braços perdendo meu juízo por inteiro. Ele havia encontrado a parte sensível do meu corpo e agora eu estava ofegante, nervoso e com os pelos arrepiados. Seus dentes roçavam contra minha pele. E ainda não conseguia formar as palavras. E piorou muito quando sua mão tocou no meu abdômen e por ele começou um caminho até minha V-line.
Contrai minha barriga mordendo meus lábios com tanta força que senti o filho de sangue entoar para o gosto de ferro na boca. Harry estava fazendo algum tipo de jogo sensual comigo?
Caralho!
Seus dedos passavam por debaixo da minha calça, cueca e pararam quando encontraram a minha pele. Congelei ao mesmo tempo que ele avançou segurando meu membro duro na mão. Oh merda... Merda... Aquilo era bom, gostoso e ele continuou massageando minha glândula quando gemi abafado perto do seu ouvido. Contraindo minha perna querendo que ele me jogasse na cama.
E quando Harry começou a sugar a minha pele com sagacidade e ainda gemeu quando puxei seus cachos para trás, meu pré-gozo escorreu com facilidade. Meu coração não parava de acelerar e eu estava sentindo tudo ficar quente demais entre nós.
Harry era bom com as mãos... Realmente bom.
— Louis... O que você quer? — ele gemeu próximo do meu ouvido.
Desgraçado!
Ele deveria estar adorando me ver naquela situação. Fechei meus olhos e os abri após morder seu ombro e colocar minha mão por dentro da sua blusa.
— Eu quero você... — disse com a voz fraca. — Quero você dentro de mim.
Notas Finais ✝
Desculpem my erros gente.
De coração peço desculpas caso não tenha saído legal
Quero agradar aos quase 100 favoritos aqui nessa temporada final!!! Vocês só me surpreendem (´༎ຶ ͜ʖ ༎ຶ ')♡
Vou dedicar esse capítulo pra todo mundo aqui porque vocês merecem sim ❤❤
Se você chegou aqui deixe "Touch my body”
Fiquem bem
Até o próximo capítulo
All the love, A.
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