Prólogo
Chegay outra vez
Espero que gostem ✝
Perdão pelos erros
———— R E L E A S E ———
Louis ✝
Era como se tudo o que eu sentisse que não fosse nada. Esses últimos tempos eu renasci no inferno, minha alma viveu tormentos que ninguém aguentaria de alguma forma acreditei que nunca mais voltaria.
Morte...
Sou uma pessoa que entende muito disso embora não seja intencional. Acho que sinto como se não existisse mais, como se meu eu fosse esquecido no tempo e a carne permanece para os olhos nu.
Os meus estavam queimando como madeira em brasa, coloquei a minha mão sobre o rosto. Queria entender o motivo delas estarem tão fortes a ponto do meu corpo parecer submerso. Eu não lembro de muita coisa além de gritos e mais gritos. Da mesma forma que lembro das mortes que eu causei... Oh merda!
Estou morto também.
O filme se passou pela minha cabeça, lembro de estar possuído aconteceu uma briga/luta cujo o demônio dentro de mim precisava matar a última vítima — o antigo Connor —, Ian, que deu trabalho, mas eu/ele conseguiu matá-lo, da mesma forma que usei a adaga cravando-a no meu peito. E Harry me segurou tentando impedir que eu fosse.
Consigo ver seu rosto agora, ele pedia para mim não deixá-lo outra vez — aquilo estava partindo meu coração porque eu não fui capaz de atender seu pedido. E sinto como se agora tudo tivesse chegado ao fim.
Porque eu sou um fraco e não sei como voltar para ele.
“Ainda não é o fim”, uma voz angelical entoou naquela claridade.
Erguendo meu olhar tentei ver quem era, mas nada além da luz forte.
— Quem está aí? — gritei para o nada.
Implorando mentalmente por ajuda porque estou perdido e com medo, assustado e com saudades de quem eu amo. Abracei meu corpo resolvendo dar o primeiro para algum lugar qualquer (?). Após esse ato foi preciso a claridade falhar e uma figura distante começar a surgir em forma de sombra, parei meu andar temendo o que fosse.
Sabe aquela sensação de “estou encrencado” ou quando sua mãe te pede pra fazer uma coisa mas você não faz e lá está ela na porta?
Mais ou menos era assim que eu me sentia porém de um modo assombroso. Minhas mãos começaram a tremer em constância achei que não fosse parar, da mesma forma minhas pernas bambearam. Resolvi girar meu corpo e correr o mais rápido possível.
Eu não sei aonde estou mas esse lugar me deixa apavorado. Por ser um lugar solitário demais. Impulsiono meus pés a medida que sigo um caminho para a luz. Eu queria poder fazer alguma coisa... Alguma coisa útil que não fosse estar morrendo quase todo o tempo.
Quase sem ar, olhei para trás a silhueta distante sumira da mesma forma que apareceu. Ao menos foi o que ilusionei.
Batendo meu corpo em algo duro, cambaleei para trás com o nariz colidindo com o “chão” neblinado, não senti dor pelo contrário assim como a queda meu corpo emergiu no ar e eu fiquei flutuando. Arregalei os olhos não acreditando que via.
Em um tecido brilhoso cujo cintilava com o brilho da claridade, o balançar dos cabelos castanhos, olhos azuis como os meus. Vi minha avó na versão mais jovem.
Como aquilo pode ser real?
Então me dei conta de que realmente estava morto. Vovó está tão linda e eu com tantas saudades dela. Lembrei que fui o culpado pela sua morte, meu peito queimou fazendo com que meus olhos fizessem o mesmo. Só quis está entre seus braços ao mesmo tempo que desejei ir para longe. Não sei como ela consegue sorrir para mim, eu, seu assassino.
— Você não teve culpa, querido. — Constance se ajoelhou na minha frente passando as mãos nas minhas costas.
Desatei em lágrimas quando ela me puxou para um abraço. Na minha cabeça passava-se várias perguntas que eu queria fazer, por enquanto apenas permaneci quieto deixando que ela me confortasse. Acredito que falhei com Harry e meus amigos, deveria ter lutado para ficar com eles...
— Você não deve ser tão duro consigo mesmo, meu amor. — Vovó segurou meu rosto o limpando. — Algumas coisas tiveram que ser feitas para estar comigo agora.
— Como assim? — indaguei soluçando.
Ela apenas abriu um sorrindo e me ajudou a ficar de pé. Com as pernas bambas consegui fazer isso.
— Vamos caminhar pois nosso tempo é curto.
Arqueei a sobrancelha.
— Mas como? Eu estou morto e pelo que vejo estamos no céu? — Olhei para o nosso redor composto por nuvens em movimentos.
Vovó por outro lado riu.
— Eu estou morta, meu amor. Você está apenas de passagem mas logo voltará.
— O quê? — parei de andar.
Eu não entendia mais nada do que está se passando ali. Pelo que dava para entender eu deveria estar em uma espécime de coma.
— Não é seu destino morrer, Louis, olhe para si mesmo e veja a aura prateada. — apontou para meu corpo. Fiz o que ela me pediu, arregalando meus olhos vi a aura que me compunha. Eu sei que ela significa, algo como mediunidade natural, cura. Autoconhecimento e compreensão de dons especiais. Contudo, a minha mudava, aderindo para o tom verde, amarelo, azul, violeta, cristal, vermelha e preta.
Todas iam e viam muito como um degrade, era de se cair o queixo, eu possuía todas as aulas que existem. E assustador porque elas me compunham.
— Você é um Morol — Vovó comentava enquanto eu permanecia parado com o olhar nas auras no meu corpo. — da mesma forma que faz parte dos Clã, como também possui a bondade de um anjo e a dureza de um que caiu.
Comecei a tremer porque sempre acreditei não ser alguém importante, de repente me jogam essa bomba, cujo não sei o que fazer com ela; se devo jogar para longe de mim ou tentar não fazê-la explodir.
— Sua mãe é uma Morol mas também é uma bruxa branca e seu pai, Mark, um Morol, você é uma mistura. Da mesma forma que foi concebido dos céus por ser nossa luz quando as trevas te abraçou para ser o demônio deles quando a maldição te fez morrer e viver dez vezes. — Dessa vez vovó mostrou o colar com um pingente de uma adaga cravada na rosa vermelha, lembrava o fato da minha tatuagem completar a do Harry. — Filho, ainda tem um destino para cumprir, seu número é aquele que está próximo do 30, com ele você vai chegar a sua resposta para o caminho.
Sou o único que pareço confuso?
Estava absorvendo cada informação dita pela vovó, com medo de esquecer e quando precisar acabar morrendo por burrice.
— Vovó, eu não...
Levei um tapa na cabeça, essa é a dona Constance.
— Não diga que consegue. Foi escolhido por um motivo.
— Acho que se enganaram. — neguei com a cabeça.
Um suspiro saiu dos seus lábios mas ela não se mostrou desapontada com as minhas palavras.
— Escute — suas mãos estavam sobre meu braço. — Eu sei que parece tudo confuso agora, que para você seria melhor ter continuado com a vida “normal” que tinha mas as coisas não são como você quer. Essa é a lei da vida. — seu venho estava franzido quando sinto suas mãos segurando a minha. — Diga-me Louis, se arrepende de amar o Harry?
Não precisava pensar na resposta, meu olhar, minhas reações e meu corpo entregavam-me sem esforço. O rosto do garoto/homem que eu amo surgiu na minha mente e meu coração disparou. Também senti saudades do seu toque, sua boca, seu corpo que me aquecia mesmo não sendo noventa por cento aquecido.
— Eu amo o Harry. — olhei nos olhos dela.
— Lutaria pelo amor dos dois nem que fosse a última coisa da sua vida?
— Sim.
A bruxa branca sorriu colocando o colar no meu pescoço.
— É por isso que está voltando, o homem que ama o espera para completarem seu Eveda. Da mesma forma que vai descobrir quem realmente é — ela tocou no meu peito. — Encontre seu pai, ele o espera com um exército de Morols, os céus estão ao seu lado, precisará conquistar as trevas pois uma batalha pelo seu amor com o Harry acontecerá.
Soube que aquela era uma despedida e o tempo esgotando deu as caras.
— Como vou encontrá-lo? — me desesperei quando eu a vi se levantar.
— Use as asas, o coração e o número final. — foi tudo o que disse.
Droga! O pior é que eu não estava entendendo absolutamente nada.
— Que asas? Como meu coração pode me ajudar a encontrar meu pai?
Me levantei arrumando a minha franja no rosto. Ainda faltava muita coisa que eu queria conversar com a vovó, não estava preparado para ir.
— Suas respostas não estão aqui, Louis. Estarei com você é somente me chamar que eu irei aparecer. Agora — ela segurou meu rosto deixando três gotas das suas lágrimas caírem sobre ele. — não esqueça que a força do amor é maior que a magia negra.
— Vovó...
Ela beijou minha testa e meu corpo desfaleceu na luz profunda. Vovó não me segurava e meu corpo caia, senti que ele queimava, as costas pareciam fazer uma abertura e eu procurava me apoiar em algo mas não havia nada que eu pudesse me agarrar.
“Louis” , era a voz de Harry, aparentava dor e desespero. Meu coração acelerou, tentei gritar mas não tinha voz.
Era como como estar nos seus maiores pesadelos quando tentar gritar por ajuda, se mover para algum lugar e simplesmente não consegue nenhum nem outro. Naquela terra fantasiosa minha queda não parecia ter fim, como uma tortura não permite que eu possa agir. Então o que fiz fora fechar meus olhos e pensar no meu grande amor até que àquilo tivesse fim.
✝ Narradora ✝
Jay mantinha sua concentração no corpo desacordado de Louis. Não acreditava que ele ousou enfiar mesma adaga que tomara sua alma contra seu coração. A mesma que Selena recuperou. Harry segurava-o nos seus braços com medo de perder Louis novamente.
Lutaram tanto para estarem ali, para que ele o deixasse?
Não. Harry não aceitava aquela resposta do destino. A todo instante ele chamava Louis para voltar, seu desespero começou a falar mais alto quando Já não conseguia concretizar sua magia para trazê-lo a vida.
Selena estava os observando como sempre fazia quando Louis morria. Dos seus lábios arrancou uma risada macabra e medonha cujo ecoou pelo jardim.
— Ele não voltará mais seus tolos! — zombou. — Eu venci novamente.
Suas palavras enfureciam Justin, cujo se dispersou até ela, colocando as mãos mãos no pescoço da bruxa com o intuito de enforcá-la até a morte. Essa era sua maior vontade. Os olhos dele aderiram o tom escuro e as veias foram se dispersando pelo rosto quando as suas presas fizeram o mesmo ao se mostrarem presentes. A bruxa com a alma envenenada sorriu para seu ex.
— Pode tentar mas não conseguirá...me...matar. — suas unhas fincaram na pele dele, o rasgando. — Lembra disso? Quando eu te machucava e me divertia seu vira-lata fedorento.
Claro que ele lembrava dos momentos de tormenta vividos por causa da Selena. Não somente por ela como pelos comparadas e entre outros.
Os maiores pesadelos vividos por séculos jamais podem ser apagados, ainda mais quando suas cicatrizes o lembram disso. Justin jogou a bruxa contra o chão, formando uma cratera com o impacto da sua queda e da força que ele usara. A mesma tossiu, logo cuspindo o sangue em grande quantidade.
— Seu plano não vai dar certo. Nunca mais vai brincar a vida do Louis. — Justin apontou para ela.
— Você não sabe...
Selena parou, todos ali pararam. Harry estava em pé ao lado de Jay com os olhos naquele que permeava no ar, envolvido por asas negras como a noite, mas com o brilho do dia, os olhos mais vivos do que antes e o rosto corado em vida.
Parecia algo inacreditável, mas não era. Louis Tomlinson revivera e voltara como um anjo caído?, era o que todos se perguntavam com as bocas entre abertas. Sentindo toda a claridade que vinha dele. Ao mesmo que Louis sentia ter despertado de um sono profundo.
✝ Notas Finais ✝
Então começamos a nova era
Uhuuuuuu
Alguém vem aqui me dá um abraço porque chegamos aqui ♥
Alguém está ansioso?
Não esqueçam de votar e comentar muito, ok?
Quem chegou aqui, deixa um "Louis Angel"
Vejo vocês em breve
All the love, A.
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