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Destroços

Ha ha ha!
Voltei gente! Eu demoro mais volto e volto com tudo ♥️📖
Quero dizer que Eternal Trail está longe do fim mas não tão longe de acabar... Tô com planos e segundo minhas ideias e eu, as cenas agora vão levar ao momento mais esperado da história - ou seja, nosso gran finale!
Bem eu fiz esse capítulo grande porque agora parei de me pressionar a ter ideias e as deixo vir para minha mente. Aos poucos eu fui criando e hoje terminei de escrever esse capítulo!
Espero que gostem ♥️

---- R E L E A S E ----

- Você precisa se concentrar mais, Louis! - Groove gritou alto.

Era a décima vez que eu estava escutando ele brigar comigo como também era a décima vez que eu caia com brutalidade no chão. Infelizmente alimentei uma esperança falsa de que aquele resto de dia seria produtivo.

Minha cabeça estava latejando e de alguma forma aquilo estava me enlouquecendo, eu não sei o que será de mim nos próximos dias da minha existência.

O vento forte das asas de Groove fez subir areia para perto de mim, apoiando as minhas mãos no chão eu não quis levantar para o encarar e ouvir seu sermão, contudo, eu não tinha muita escolha.

- O que está acontecendo com você hoje? - ele perguntou com as mãos na cintura, seu cabelo estava caído sobre seus ombros e o cenho dele permanecia franzido.

- Nem eu sei, talvez, eu não esteja preparado para salvar as pessoas! - deixei a frase pesimista entre a conversa.

Meus joelhos vacilaram quando me pus de pé mas firmei minhas solas no chão. Groove continuou a me olhar sério. Parecia que a qualquer momento eu levaria uma bronca dele.

- Foi muito positivo... - ele ironizou.

- Eu não quero ser piadista aqui apenas é a realidade de agora!

- Desde quando falar coisas para baixo é a realidade? - ele indagou se aproximando de mim, seus cabelos estavam sobre seus ombros e os olhos claros estavam escuros de repente.

Ele estava tão perto que cheguei a desconfiar da sua insistência em falar comigo.

- Você não sabe o que está se passando comigo, não venha querer me dar lição de moral! - dou um empurrão em seu peito mas ele segura meus pulsos antes que minha força se faça presente.

Um arrepiou me abraçou pela costa quando eu vi aquele homem me levar para o mais alto das árvores que eu estava tentando alcançar. Meu grito apavorado ocasionou no voo mais alto que ele poderia ir. Eu conseguia sentir a pressão do vento empurrando meu rosto para baixo e o quão gélido ele permaneceu.

Através das colinas eu conseguia ter a visão ampla de Beaumont, minha cidade Natal estava devastada por ódio e opressão e aquela cena estava me matando.

- O QUE ESTÁ FAZENDO? - eu gritei para o anjo - Quer me matar?

Ele me ignorou continuou subindo para o mais alto e eu poderia jurar que das minhas pernas a qualquer momento poderia escorrer um líquido.

- ME SOLTE!

Sabe aquela palavra estúpida que você solta em uma ocasião que ela não deveria sair?

Eu comecei a me arrepender quando Groove me largou no ar me deixando cair sobre as nuvens. Minhas asas estavam tão impulsionadas pela ventania que eu não conseguia batê-las. Enquanto a tudo isso eu me sentia uma bola rolando porém sem a existência do chão.

Mudarei meu nome para Mula se eu sobreviver a isso tudo.

- Você quer me matar? - eu pergunto aos berros.

- Você não pediu para que eu o soltasse? - Groove indagou, lancei um olhar furioso para ele. - Use suas asas, você não tem elas por bobagem!

*Aquele anjo queria mesmo me ajudar?*

Estava me aproximando do chão e tudo o que eu conseguia fazer era me contorcer como se eu fosse uma lagartixa em convulsão. Fechei meus olhos colocando minhas vibrações em minhas asas - ainda me sinto estranho falando sobre eu possuí-las -, tentei não focar por completo no meu despero e na minha angústia. E por mais que meus pensamentos não venham ser completamente positivos, eu imaginei como seria poder voar sem ter medo.

As penas foram se alargando para os lados, meu corpo foi impulsionado para trás e minhas asas batiam contra a força do vento. No momento em que eu ia sorrir, topeguei para baixo, mas me recompuz assim que levantei voo.

Dos meus lábios saiu um sorriso divertido porque eu estava tendo o controle das minhas asas e eu sabia que por mais que eu estivesse com medo de cair, havia algo que poderia continuar me mantando em cima s se tratava de mim mesmo. E sabendo disso, comecei a ir para o mais alto dos picos sem medo de tropeçar, de falhar e de me envergonhar, era somente eu e o meu momento.

Meus pés descansaram sobre a grama remediada por terra enquanto minha respiração tentava ficar regular. O bater de asas aumentou mais pois se tratava de Groove se aproximando de mim.

- Qual foi a sensação? - ele me questionou sem olhar nos meus olhos.

Eu o encarei esboçando meu sorriso de orelha a orelha, completamente contente por tentar algo novo.

- Uma loucura insana que valeu a pena! Foi medonho e arriscado, eu não acreditei em mim mesmo pra confiar nas minhas asas. - me encontrei eufórico e isso acabou comigo porque eu desejei bater no anjo ao meu lado cujo parecia tão tranquilo.

Será que meu ato iria comprometer meus pecados amais?

- Ninguém iria querer bater em um anjo, a não ser que você seja louco!

Seu comentário me fez rir e acho que estava precisando disso.

- Bem, eu acho que sou esse louco! Mas vou deixar passar essa - pisquei para ele, olhando para tudo ao meu redor. - Por que destruímos tudo o que temos? - perguntei lembrando da natureza que constantemente morria pelas mãos dos homens.

- Vocês tem o livre arbítrio, Deus deu isso a vocês e acho que ele não pode ficar a todo instante corrigindo seus filhos.

- Mas ele sabe que alguns precisam, não sabe?

Groove sorriu.

- Ele sabe de tudo mas é como eu disse, Deus meio que deixou vocês fazerem o que querem e ele os ouve nesse vasto mundo e está aqui por todos nós quando o chamamos. - ouvi sua resposta e olhei para o céu - Algumas vezes, Lou, alguns pedidos são e ele junta todos em uma tacada só. Foi assim que seu propósito nasceu.

- Você acha que eu sou capaz de alguma coisa? - perguntei me sentando na grama - Alguma coisa que eu não falhe, alguma coisa que eu não estrague e seja inútil.

Por todas as coisas que eu já ouvi em toda a minha vida, essa estava sendo a mais difícil, me vejo venerável e com uma estabilidade emocional tão sobrecarregada que eu não conseguia entender.

- Acredito que falhar está em uma das coisas que Deus não pode ter o controle sobre os que habitam a terra, se é que me entende. - Groove comentou ficando ao meu lado. - Mas a capacidade vem da força de vontade e essa força vem das pessoas que você ama.

- Mesmo que elas te enlouqueçam? - pergunto dando um sorriso fraco lembrando das confusões que vinha acontecendo na casa.

- As que nos enlouquecem para o bem, talvez, você é louco e fez quem está ao seu lado agora, feliz! - dei uma risada fraca - Você não pode ser uma máquina de perfeição porque não é um robô mas você é as possibilidades que ainda não viveu e que foi destinado para viver, Lou!

Provavelmente eu já estava em um poço de lágrimas depois da sua fala.

- O problema da maldade é que ela intoxica o ar quando se faz presente no mundo e quando você a aspira leva essa toxina para o mundo que existe dentro de você. E por isso ela é tão perigosa quando existe, ela é a escuridão, ela é o negativo e ela é o que tememos quase todo o tempo.

Fiquei pensando sobre suas palavras quando limpei meu rosto molhado. Groove estendeu sua mão na minha direção e sem saber o motivo eu me permitir segurá-la.

Ele nos subiu para o alto além de nossas cabeças, eu sentia a adrenalina e o medo conseguinte com o ato. A ventania movia meus cabelos para trás e me dava a sensação de alegria infantil, mas quando paramos sobre as nuvens e meus olhos abriram com veemência para o horizonte, eu sorri desejando aquele pôr-do-sol para mim. As cores quentes do laranja e vermelho estavam destacando aqueles colchões de algodão abaixo de mim.

- Isso aqui é lindo! - comentei alegremente, podia sentir meu coração saindo pela boca.

- Escute - Groove pigarriou - Vocês tem liberdade para ir e vir, uma vida, um mundo não tão pequeno por perto e a única coisa que os impedem de prosseguir é um ar tóxico do mal. É como uma pedra no sapato que incomoda e muitas vezes machuca mas se você retirar e colocar um curativo, poderá prosseguir. Então, toda vez que você lembrar do que tem que enfrentar lembre dessas palavras e tente acreditar ao máximo nelas.

Uma voz potente na minha cabeça começou a gritar palavras como "Esperança" que eu fiquei trêmulo ao olhar para a paisagem.

- Se você não fosse um anjo, eu diria que você poderia ser um belo de um psicólogo! - soltei as suas mãos logo que percebi que elas estavam tempo demais juntas.

Groove gargalhou quando me viu planar sem jeito no ar.

- Se for para você, talvez eu seja um psiquiatra! - ele piscou.

- Eu estou começando a achar que você é um anjo abusado demais! - apontei meu dedo na sua direção.

- Modéstia sua, não se esqueça que é pecado julgar um anjo de Deus!

- Talvez para mim você venha ser um anjo insolente, modéstia parte. - pisquei para ele voando para longe dele.

...
Depois de voltarmos do voo e eu já ter passado no teste por isso, volto para a casa. Ainda não tive conragem de dizer para o Groove sobre eu fazer fogo, terra e o vento. Não sei o que ele pode me dizer sobre isso e não gostaria de falar isso agora porque nem eu mesmo sei como posso o fazer. Um dia desses eu era apenas um garoto com uma vida complicada, hoje em dia eu me tornei um garoto com uma vida complicada por causa da vida passada.

Rolei meus olhos ao caminhar de volta para a minha "casa" quando sinto uma mão segura meu ombro e me faz sentir o coração batendo contra meu peito. Eu estava magoado com as atitudes dele, algumas vezes Harry é capaz de me enlouquecer sem escrúpulos porque não existe mais ninguém nesse mundo que eu vá querer do que ele.

De fato eu não poderia disfarçar meu olhar para o mesmo já que meu coração me entregou sem minha permissão. Contudo, acredito que eu tinha algumas artimanhas com minha feição, não acho que sete meses em um clube de teatro não tenha me ajudado a não aprender. Não é?

- O que você quer? - perguntei tentando manter a "pose".

- Não faz assim! - Harry acariciou meu rosto e puta que pariu, eu gostava quando ele fazia isso mas ao mesmo tempo sei que tenho que continuar magoado.

Eu sou uma vergonha para o teatro.

- E como você quer que eu fique? - indaguei quase com a voz falha - Não precisava daquele show na sala, na frente da minha mãe e na minha frente.

EU SOU UMA BESTA AMBULANTE!

- Eu fui um idiota, eu sei! Mas Lou, eu meio que fico louco quando se trata de alguém que já fez parte da sua vida.

- Você ao menos pensou que deveria acreditar no meu amor por você?! - retruquei a pergunta.

- Eu não quero brigar, me desculpa, Lou! - Harry colocou sua mão apoiada próximo do meu quadril e aquele ato quase me tirou o ar. - Eu prometo que vou tentar melhorar em relação a isso, eu juro! - o maior golpe de todos foi cometido quando ele passou a beijar minha nuca - Eu quero poder ser melhor para você!

Tem como eu odiá-lo depois disso?

Céus! Eu não sei qual o poder Harry tem sobre minhas emoções mas era o suficiente para ele me ter por completo em suas mãos. Respirei fundo quando segurei seu rosto para que ele parasse de me beijar porque aquilo me deixaria excitado para fazer outra coisa com ele no jardim e não quero platéia.

- Então entenda que eu só preciso de você! - eu comentei olhando em seus olhos, procurando um abrigo que desejava desde de tanta coisa acontecendo na nossa vida.

- Você pode me punir por isso!

Minha mente maliciosa projetou cenas de punição para Harry que me fez ficar corado e queimando por dentro.

- Veremos... - eu sorri - Pode me beijar agora e me fazer esquecer que estamos nesse maldito mundo tóxico?

- É um prazer!

Harry não esperou muito quando juntou nossos lábios e os deixou se mover junto com os meus. Tentei ao máximo me concentrar na sensação de paz que ele me passava a medida que permanecemos colados e juntos. Me imaginei em um mundo calmo e sem alguma guerra, tristeza e aflição, concluí que era um mundo perfeito demais e que acordar para a realidade seria doloroso.

Puxando meu corpo para cima, Harry massageou minha cabeça com seus dedos me causando um relaxamento maravilhoso e gostoso a medida que nos beijamos.

Seria mais perfeito se Niall não tivesse chamando meu nome a todo instante. Frustrado com a quebra do momento, encostei a minha testa no peito de Harry e fechei os olhos procurando motivos para não matar meu melhor amigo.

- Mais tarde eu compenso! - Harry piscou para mim e eu dei de ombros.

Olhando para o lado vejo o loiro com os olhos arregalados me encarando.

- Lou! Ainda bem que voltou! - Niall colocou as mãos no joelho respirando ofegante.

Sabe um mal pressentimento? Era o que eu senti com seu comentário.

- O que houve? - perguntei.

- Estávamos assistindo o noticiário de Beaumont News e descobrimos algo horrível!

- Que seria?

- A Selena voltou a atacar e dessa vez ela ateou fogo nas casas de pessoas inocentes! E incluí uma casa em específico... - Niall pausou fazendo mistério e eu ia gritar com ele mas ele percebeu isso com meu movimento - Lou, ela queimou a casa da sua avó Constance e tudo o que vocês construíram ali foi perdido.

- O quê? - minhas pernas ficaram fracas e eu caí de joelhos no chão.

Na minha cabeça vieram os momentos que eu vivi com ela e meu avô Ben. Como aquele bruxa pode fazer isso comigo? Como ela descartou todas as memórias que eu teria quando voltasse para lá? Meu coração estava acelerado fora do normal e as minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto como uma enxurrada.

- Sua mãe está abalada e Justin está ajudando-a em relação à isso! - Niall continiou falando - E-Eu sinto muito!

Um calor enorme subiu pelas minhas veias indo para minha cabeça, ouvi Harry soltar um gemido de dor quando se afastou de mim, olhei para minha sombra e vi minhas asas sendo abertas, meus olhos pareciam estar queimando e eu estava com raiva.

Não demorou muito para eu ficasse de pé e notasse os olhos arregalados de Niall para mim.

- Lou? - ele perguntou - Como?

- Eu preciso ir até lá!

- Está ficando louco? - Harry entrou na minha frente - Não vou permitir que você saia e entregue sua vida de bandeja para aquela louca! Você viu do que ela é capaz, Lou!

- Mas ela não sabe do que eu sou capaz e estou casado se fugir! - encaro os seus olhos e vejo que ele ainda estava firme com a sua palavra.

O único modo de eu não ser impedido de sair era voando e com isso movo minhas mãos para o lado formando uma ventania que soprou Harry para longe e Niall acabou indo junto. Usando toda as forças da minha asa, subo até o mais alto saindo daquela bolha que nos protegia.

Harry chamou pelo meu nome mas eu o ignorei, sei que para todos isso era um ato de teimosia da minha parte mais eu precisava ver com meus próprios olhos o que aquela maldita bruxa fez com meu lar. Eu estava atordoado por ela estar distruindo tudo que algum dia foi importante para mim.

...
Planando sobre as árvores, vejo de longe a fumaça subindo de encontro as nuvens. Olho para baixo vendo a casa da minha avó domado pelo fogo, eu não sabia se chorava ou me mantinha planando no alto. Meu coração estava em pedaços depois da cena que eu estava vendo.

Meu desespero para recuperar todas as memórias acabou me fazendo pousar no gramado coberto por fumaça e dor. Secando as minhas lágrimas, eu encarei cada canto onde havia uma janela sendo destruído.

- Não, não! - neguei com a cabeça me aproximando da casa em chamas mas ao estar em terra firme acabou atraindo os lacaios de Selena.

Cinco homens com uma máscara de ferro se aproximaram, suas vestes eram como quimono porém possuía uma capa estranha como se eles participassem de uma ceita. Dei um passo para trás ao ver que eles estavam prestes a me atacar.

Em primeiro momento eu pensei em recuar mas achei melhor não fazer isso porque eu estava cansado de fugir e cansado de ser visto como uma criatura frágil.

- Eu não tenho medo de vocês!

- Pois deveria ter, falso anjo! - um deles comentou e os outros riram.

Eles riram tão alto que dava para ver o quão eles gostavam de debochar de mim, riram para que eu pudesse me sentir humilhado e para me fazer cair como ela me fez algum dia. Movi minhas mãos para os lados ainda domado pela raiva.

- A menininha está brincando com as mãos? Acha que isso nos assusta? - o outro riu.

Apenas continuei os encarando e sentindo meus movimentos me dominarem quando senti toda a energia se apossar em uma só direção e a joguei sobre o último que zombou de mim. Ouvi seu grito de desespero quando ele planou no ar quando os outros o encaravam. Com a outra mão movi o fogo da casa sobre o corpo daquele que se mexia no ar e o deixei ser dominado pelas chamas que me machucaram internamente.

O deixei gritar o mais alto para que ela pudesse o ouvir e em seguida o arremessei contra a árvore distante da casa de campo da minha avó.

Bati com as minhas asas indo para o alto pois essa a minha vantagem sobre os inimigos, contudo percebi que eles conseguiram fazer o mesmo que eu porém usavam uma asa composta por fogo. Os quatro que me cercavam pareciam enfurecidos com o que eu acabará de fazer com o seu amigo.

Só que pela primeira vez o meu medo não estava tão alto quanto a minha raiva, eles me lançaram uma fumaça negra pelas suas mãos e e eu me desviei indo para o mais alto. O grupo me seguiu como verdadeiros caçadores e planei entre as nuvens.

A sensação de adrenalina no meu corpo era avassaladora e quando consegui lançar a eles um tornado, sinto aquela fumaça negra atingir e queimar meu braço. Gritei pela dor e isso os fizeram gargalhar. Entrei no meio das árvores para poder despistá-los mas eles eram insistentes.

De longe avistei um lago e sorri, de algum modo eu senti que tinha o controle sobre ela e assim movi as minhas mãos atraindo a sua energia e parei o meu voo quando meus pés tocaram sobre a grama macia. Avistei dois inimigos que estavam próximos e fiz uma corrente de água ir em suas direções, formando uma bolha em suas cabeças e fazendo com que eles se sufocasse cada vez mais. Arremessei o corpo dos dois contra a água quando eles desmaiaram.

Logo sou atingindo na perna pelos dois que me perseguiam, corri o mais rápido entre as árvores e tentei levantar voo mas um deles me agarra pela perna fazendo meu corpo bater contras as pedras. Gemi pela dor intensa que senti e gritei quando levo um chute no estômago. Por eu estar fraco começo a me rastejar no chão para poder me afastar deles.

- Você não é palho para nós, garoto! - ouvi um deles rir outra vez - Desista de bancar o herói!

- Não se esqueça que você é um bastardo e que irá morrer como uma vadia!

Por tanto me arrastar, sinto a terra molhada entrar em contato com os meus dedos. Elas me causavam um choque térmico que me fez sorrir embora eu estivesse cansado. Um dos lacaios de Selena me viraram de frente para ambos e perceberam o meu sorriso.

Sem dizer alguma palavra a eles, toco na terra como se ela fosse parte de mim e faço com que o chão abaixo de nós comece a tremer pela ira que sentia em meu coração, os dois olharam um para o outro sem equilíbrio e ao perceber isso faço uma grande ventania os derrubarem contra o chão e um buraco se abrir, do qual ambos caíram e foram destroçados os ossos.

Fazendo um círculo na terra em si, fecho aquele buraco e deixo minha cabeça cair para trás escasso.
Aquela era a maior loucura boa que eu havia feito sozinho na minha vida, minhas energias estavam esgotadas mais eu sentia que valia a pena.

...
Depois de tudo ter acontecido, voltei para a casa da vovó Constance trazendo certa quantidade de água acompanhada por mim e usando a ajuda do vento para acabar com todo aquele fogo. E depois de conseguir limpar toda a bagunça que Selena mandou fazer, começo a caminhar para o destroço que sobrou da casa que eu amava ficar.

Era impossível não cair uma lágrima do meu olho e lembrar de como era aquele cômodo, meus pés praticamente se arrastaram contra o chão coberto por pó, toquei na madeira cheia de faíscas sentindo a dor aumentar mais em meu peito e me sufocar a cada segundo.

E com a minha falta de atenção acabo por tropeçar na madeira que estava no meu caminho e caio sobre toda aquela sobra em pó da casa da minha avó. Encolhi as minhas pernas chorando baixinho irritado com o que aconteceu.

...
"Vovó?" eu me aproximava do balcão vendo a dona Constance preparando cookies de chocolate.

Ela amava aquele prato no fim da tarde e também porque sabia que eu amava prová-los. Uma música clássica tocava na sua antiga vitrola em cima da mesa que fazia poucos dias que meu avô Ben havia concertado. Minha franja caia sobre o meu rosto e aquilo fez com que eu a pusesse no meu lugar.

Após meu chamado, seu cabelo grisalho balançou suavemente no ar e ela me olhou sorrindo de lado a lado:

"Sim, querido?"

"Vamos contar histórias de terror mais tarde?", eu perguntei ansioso.

"Lou, não acha que é pequeno demais para isso?" Ela me encarou séria.

E quando eu iria dizer meus motivos, escuto o bater do solado da bota do vovô Ben sobre o piso de madeira e ele dobrando a porta da cozinha. O sorriso que os dois deram um ao outro me deixava animado.

"Vovô, você acha que sou pequeno demais para saber sobre histórias de terror?"

O homem barbudo, coçou aquela cabeleira branca que ficava perto de sua boca e disse:

"Nao, acho que já é grandinho!", ele bagunçou meus cabelos dessa vez.

Vovó Constance lhe lançou um olhar reprovador e como Ben sempre fazia, perguntou o que estava acontecendo. Mas toda a raiva carregada no rosto dela se desfez quando me viu parado mexendo as mãos.

"Lou, seu avô tem razão! Você já é grandinho e por ser assim quero te contar um segredo." Vovó Constance limpou suas mãos no avental e fez um sinal para que meu avô se aproximasse mais. Completamente confuso eu olhei para os dois na minha frente lembrando do significado de família ser nosso lar. "Nesaa vida nos tornamos cada vez maiores do que somos no passado mas sempre vai existir o mal para dizer a você o contrário"

"No caso da sua avó é porque o tamanho não foi mesmo seu aliado", Vovô comentou me fazendo rir ao levar um tapa na cabeça.

"Ignore ele! Acho que seu avô ainda precisa se concerto!" Ela rolou os olhos e eu fiquei em silêncio quando meu avô fez uma chacota do comentário dela. "O que eu quero te dizer meu amor é que não importa o que lhe digam e não importa a situação que você está vivendo, ninguém jamais poderá diminuir você porquê é grande o suficiente para poder enfrentar qualquer desafio. Não importa se cair várias vezes, não importa se você não conseguir ou não importa se tudo parecer perdido, algumas vezes é necessário mudar o caminho para poder continuar caminhando. Quero que lembre sempre disso"

Vovó Constance me beijou na testa e fez um carinho na minha bochecha. Depois disso o cheiro de fumaça forte invadiu nossos narizes e percebemos que os biscoitos não seria mais uma opção de um lanche gostoso da tarde.

...
Eu não entendia o significado das suas palavras naquele tempo mas jamais esquecerei delas. E agora, posso dizer que estou compreendendo mais o que ela quis dizer.

Abro meus olhos, vendo a neblina tomar de conta da casa e um frio na espinha percorrer. Rapidamente me ponho de pé quando ouço passos se aproximando e a sensação de estar sendo vigiado me agoniou. Encostei minha costa na parede respirando de vagar e ao olhar pela brecha do que algum dia foi uma janela, vejo ela se aproximando sozinha com um sorriso idiota no rosto.

Selena estava com um vestido preto e com uma capa esquisita de couro que arrastava na altura do seu tornozelo, sua maquiagem era escura e os lábios banhados no vermelho. Ela estava mais macabra do que eu já poderia ter imaginado.

- Louis Tomlinson! - ela parou em alguns centímetros longe de mim e olhou para os lados como se estivesse apreciando a "paisagem". - Parece que nos encontramos para um novo round... Mas amor, prometo que dessa vez eu não deixarei nenhuma ainda sua!

Notas Finais ✝️

Ui nossa 🌚
Eu sei que não gostam quando eu termino um capítulo assim mas é emocionante pra mim fazer isso com vocês ♥️🤗
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O que acham que eu tô preparando para o próximo? Como esse capítulo impactou o emocional de vocês?
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📌 Dica do próximo capítulo: "Algo que não esperam vai acontecer"
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Bem, é isso aí!
Pra quem quiser me acompanhar no Instagram minha conta é:
@andressakatiane41
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Também lancei um livro ano passado que se chama Survives e vou lançar o segundo porque é uma série literária! Tá com desconto pra quem quiser comprar e tem o E-book por R$ 8,05 ♥️ ✨
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Nos vemos no próximo e desculpa encher mas preciso divulgar meu primeiro livro 🤗♥️📖
Beijos a todos
All the love, A.

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