Caixinha surpresa
Voltei meus Eternals... Quase 5 mil palavras mas valeu a pena
Vocês que lutem com o que eu trouxe 🌬️
Boa leitura ✝️
———— R E L E A S E ————
Louis Tomlinson
“Harry”
Virei meu corpo para o lado, sentindo algo molhado sujar parte do meu rosto fazendo-me abrir os olhos e ver apenas a escuridão. Assustado por não conseguir enxergar nada ao meu redor, respirei ofegante apenas notando que eu me encontrava em algo que estava empoçado.
Arrastei meu corpo para poder procurar alguma coisa sólida como a parede, contudo, o que me deparei era o vazio.
Um dos meus maiores medos era estar na escuridão outra vez, eu não sabia o que estava acontecendo mas eu não estava bem para ficar ali. Eu precisava encontrar uma saída antes que meu desespero aumentasse.
— Harry! — gritei sentindo uma falta de ar por ter feito muito esforço.
Meu corpo parecia exausto por hora. Eu me sentia triste o suficiente para chorar sozinho sem motivo aparente, a necessidade de liberar o que me acumula no peito parecia uma boa forma de tirar de dentro de mim. Pela primeira vez, naquele ano, eu estava acabado por dentro e queria saber o que aquela coisa fez comigo.
Tossi um pouco e abri meus olhos, olhando para o teto agradável de uma casa, a telha vermelha americana resinada, a parede decorada com listras azuis e brancas do papel de parede. Virei minha cabeça para o lado, a poltrona marrom e um criado mudo com abajur. Pelos arredores do quarto percebi o guarda-roupa branco de madeira antiga e castiçal sob a minha cabeça. Havia uma porta de madeira coberta pela cortina branca de nylon.
Era agradável estar ali, a cama de casal era macia e eu me sentia confortável. Ainda um pouco tonto, me sentei apoiando minhas mãos na lateral do meu corpo, perguntando a mim mesmo quem havia me trago para esse lugar e onde era esse lugar.
Levantei sentindo a maciez do tapete abaixo de mim e caminhei lentamente pelo quarto. Curioso para saber mais sobre o cômodo. Olhei para a parede a minha esquerda, notando quadros pequenos de paisagens lindas e que carregavam paz somente por eu ficar apreciando. Perguntei a mim mesmo se existia mesmo esse lugar porque eu gostaria de ir para lá.
A familiaridade sobre as coisas me era estranha. Andei deliberado para o guarda-roupa e o abri, mesmo que não tivesse permissão. Lá dentro, absorvi o cheiro de lavanda, quase entorpecido por ele. Dentro do mesmo, havia roupas masculinas que pareciam ter meu número, calças coladas, botas, tênis, casacos de frio, camisas de cores diferentes, camisas com estampas na frente, toucas, cachecol, chapéus, jaquetas, sweaters e moletons. Um verdadeiro sonho de consumo para aqueles, como eu, que amava aquele tipo de roupa. Na outra porta, encontrei objetos pessoais e um espelho nela. Mais abaixo havia um colarinho no formato de uma rosa branca que parecia precisar de uma metade. Era prateado e com poucos detalhes.
— Vejo que você encontrou um objeto perdido! — ouço a voz arrastada de Mark atrás de mim.
Virei para ele largando o colarinho devido ao meu susto. Então, eu voltei para a casa do meu pai...
— Eu...
— Era seu quando bebê. — ele sorriu fraco quando ficou ao meu lado e pegou a bijuteria. — A única coisa que me fazia estar perto de você junto com as fotos que tiramos juntos.
Fiquei o encarando por um bom tempo. Aquele assunto estava me deixando pensativo e me causou estranheza.
— Eu não sou contra a pessoa que ama. — Mark continuou a falar quando percebeu que nada iria sair da minha parte. — Harry é um bom rapaz e vai te fazer feliz. Me desculpe se a impressão que passei foi outra.
Olhei para o guarda-roupa, por não conseguir encará-lo nos olhos. Talvez sua tentativa fosse me mostrar que fiz alarde ou eu estava magoado o suficiente a ponto de não querer perdoar o que ele fez.
— Certo. Obrigado.
— Você tem os olhos da sua mãe, são lindos! — me elogiando, ele esticou o braço com o colarinho. — Acho que isso pertence a você!
Encarei o mesmo por algum tempo e o peguei sem dizer nada.
— Está se sentindo bem? A sensação ruim passou? — Mark perguntou após colocar as mãos no bolso e caminhar em direção a minha cama.
Parei um pouco para observar meu estado de humor, notando que estava ficando livre daquela sensação de vazio.
— Melhorando. Por quê? Como sabe que eu...
— Um FireSoul te atacou faz dois dias, se não fosse pelo Harry e um outro rapaz, você não estaria aqui. Esses bichos são sugadores de energias, tiram tudo o que você vive de bom para te deixar vazio, pra baixo e quase nos faz querer cometer um suicídio. — Mark explicou apontando para mim. Fiquei perplexo porque nunca havia batido de frente como uma criatura daquelas, eu acho. — Não é a primeira vez que eles aparecem para te atacar. Eles possuem várias formas e desde que era pequeno eles vão atrás de você! Acho que se lembra, não é?
Assenti com a cabeça, tendo a nostalgia do medo excessivo que eu tinha do escuro, quando a coisa me atacou no meu quarto e que Mark me ajudou com a luz. No parque quando uma criatura bizarra apareceu para mim. Essas coisas sempre estiveram por perto. Até mesmo na morada, quando eu via certas entidades. Mas quem poderia imaginar que eram Fire Souls?
Ignorei toda a baboseira que estava dialogando na minha mente e continuei a perguntar:
— Por que eles desejam me atacar sempre?
— Os FireSouls atacam somente aqueles que viveram momentos de escuridão, necessariamente, aqueles que perderam um ente, vivem momentos turbulentos difíceis de sair, tem traumas e tudo o que liga ao mal. Esses bichos se alimentam da fraqueza espiritual de um indivíduo e quando o suga por inteiro, a pessoa acaba ficando desnorteada e comete suicídio por todo o vazio que sente dentro de si.
Eu havia acabado de perder Niall e me sentia culpado por muitas coisas desde então. Minha alma renasceu mas ainda estava com feridas abertas. Talvez seja por isso que me tornei o alvo fácil.
— O único método de os mandar para longe é isso... — Mark moveu as mãos com suavidade no ar, como se desenhasse uma círculo e dele o fogo se apresentou como uma pura luz amarelada com detalhes laranjas. — Existe certas lendas que falam que a luz sempre será a saída da escuridão. E essa é a mais pura verdade. Usando a nossa própria luz, podemos espantar essas coisas e ajudar outras pessoas que são atacadas por eles.
A fonte de energia que queimava em minha frente, mudava de cor para um azul cor do céu. E isso me fez arregalar os olhos.
— Como pode mudar as cores?
— Pensamentos bons e positivos no ajudam a controlar muitas coisas e mudar outras. — Mark sorriu. — Memórias boas, situações que nos marcaram e o amor, também nos ajudam no processo de mudanças de cores. — ao fechar os punhos, ele desmancha toda a claridade que se estendeu no quarto. — Por que não tenta?
— Eu não sei se posso. — me sinto inseguro para tentar algo tão avançado.
— Tente, você tem o dom de todos os elementos nada terra. Não será difícil.
Respirei fundo, assentindo curioso por praticar meus atos mentais novos. Fechei meus olhos e movimentei a minha mão em um círculo contudo a chama não funcionou bem. Mark pediu para que tentasse outra vez mas pensando em algo bom. Fiz o que ele pediu, lembrando quando beijei Harry em seu quarto e em como nossos corações explodiram se amor quando ficamos juntos. Com as mãos, desenhei um círculo de chamas que iluminou o quarto. Arregalei os olhos impressionado por ter o controle daquele poder e Mark disse para eu tentar fazer novamente, agora gerando a mudança de cor. Em concentração, trouxe para a minha memória o dia em que eu e a Vovó Constance dançamos no jardim da sua casa de campo ao som de Chuck Berry a melodia de Jhonny B good. Comecei a rir porque foi divertido.
Eu era apenas criança e ela me pedia para repetir “Go Jhonny, Go, Go, Jhonny B good”. Abri meus olhos vendo a chamas ficarem vermelhas para amareladas. Mark sorria me aplaudindo e em seguida fecho as mãos parando com as luzes. A sensação boa não me deixou largar o sorriso até o momento que notei que estávamos somente eu e meu pai no quarto.
— Você é bom nisso, filho!
— Obrigado. — olhei em seus olhos e dei um passo para trás.
Um silêncio que se estendeu pelo cômodo, deixou nós dois em estrema defesa. Por mais que nosso momento tenha sido divertido, eu ainda tinha meus receios de ter um vínculo afetivo com ele. Talvez, eu precise de um pouco de tempo para me acostumar. Desde que nasci, nosso primeiro encontro, para mim, está sendo exatamente agora.
— Bem, você pode trocar de roupa se quiser, seus amigos estão lá embaixo com seu namorado. — ele caminhou para a porta. — Devo dizer a eles que está bem?
— Sim, por favor. — sorri fraco. — Obrigado.
— Não precisa agradecer. Estou mais feliz por saber que você está vivo e aquela coisa não o matou.
Suas palavras me pareceram sinceras, mas eu não me pronunciei sobre seu comentário. Apenas soltei uma lufada de ar e caminhei para dentro do banheiro. Estava me sentindo um caco e fedendo a cachorro molhado com ovo podre por cima.
...
Depois de muito tempo me esfregando como um condenado na banheira, procurei algumas peças de roupas que ligassem com as nuvens frias de um futuro inverno a caminho. Coloquei um moletom vermelho por cima da camisa com a estampa dos The Rollings Stones, calças coladas pretas e um vans confortável branco. Desci os degraus da enorme mansão, me perdendo por alguns cômodos antes disso até chegar na área interna e central da casa.
Mark era um homem modesto, a casa era enorme mas não possuía muitos móveis decorativos. Apenas a parede coberta pelo papel de parede azul, alguns quadros de pinturas rústicas, lustres de pequeno porte espalhados em alguns cantos e folhas decorativas modernas.
Caminhei mais alguns centímetros pela casa, até ouvir uma risada alta que eu poderia conhecer do mais longe possível. Parei a minha caminhada e senti meu coração acelerar. Talvez eu me sentisse louco o suficiente a ponto de não acreditar no que ouvia ou eu realmente fosse louco.
Precisei levar alguns instantes até voltar a caminhar pelo corredor e virar na sala de estar, aonde meus amigos estavam alegres e Luke estava abraçado com Niall?
Sua risada ecoou mais alto após ouvir uma piada imoral vinda de Liam e eu senti meus olhos se enchendo de lágrimas por saber que aquilo não se tratava de um sonho.
— Niall? — mas mesmo assim, precisei perguntar.
Todos pararam o que faziam para me encarar. Niall virou-se para mim com um sorriso que formava um raio de sol. Sua pele estava um pouco corada, olhos vermelhos e lábios levemente no tom pastel.
— Vejo que salvei você na hora mas francamente, Louis, você estragou toda a minha entrada triunfal de uma volta que seria depois...
Não deixei com que ele falasse, pois estava entre os seus braços soluçando por vê-lo vivo diante de mim. Ouvi sua risada e suas mãos afagando as minhas costas.
— Eu achei que estivesse morto... Achei que.... — chorei um pouco mais alto. Eu estava entorpecido pela felicidade e emocionado o suficiente por saber que sua vida havia sido polpada.
— Essa era a intenção, para aquela vaca achar que conseguiu algo impossível! Hey, não chore mais! — ele me afastou, limpando as minhas lágrimas. — Luke havia me transformado três dias antes do acontecido mas eu não contei a ninguém. Porque nesse mesmo dia eu descobri que tenho além de dons vampirescos, uma ligação intensa com você!
— Como assim?
— Todo o vampiro tem um protetor, que o salva de qualquer ameaça e nesse caso, sou eu com você! — fiquei boquiaberto e em choque. — Ou seja, eu sou Dhampiro. Apesar de nosso grupo não possuir a fama por sede, eu tenho. Afinal me tornei um transformado, automaticamente criei algumas vantagens.
E mais uma vez, sou absorvido por algumas informações nova.
— Luke sabia sobre mim e Harry acabou descobrindo tudo, no dia em que ia te contar você me deu um belo presente! — Niall esticou a manga da sua jaqueta, mostrando a marca de queimadura feita por mim. — Eu tive que ir embora, era um segredo entre nós e eu queria te avisar que eu estava bem para não sofrer. Luke ia me ver escondido e Harry o acompanhava por segurança. — olhei para Luke que acenou com a cabeça e eu me senti imbecil por pensar outra coisa dele. — Ontem a noite eu estava praticando as chamas e você viu tudo e salvei você daquela coisa feia. — Niall fez careta. — Eu estava planejando voltar depois, no dia de enfrentarmos a Selena, de começo, Harry achou a ideia estúpida mas você já adiantou algumas coisas para mim e aqui estou eu.
— Mas e a adaga? — perguntei, lembrando que a vi entrar inteiramente na sua barriga.
— Sua mãe fez uma magia bacana de ressuscitar mortos e funcionou depois de eu sentir muita dor. — ele piscou para mim.
Inacreditável.
Quase todos sabiam sobre a sua falsa morte e eu fiquei a deriva disso. Não iria ficar bravo com aquilo porque estava feliz demais. E sua aparição, explicou muita coisa estranha que aconteceu na cabana.
— Estou feliz que voltou ou melhor, que não morreu de verdade.
Niall abriu outro sorriso e passou a mão no cabelo.
— Eu sei, meu brilho é importante. — ele riu. — Mas vou te falar, Lou, você tem alguma carga que sempre o leva para o perigo. Quando tudo isso acabar, você irá tomar um belo banho de sal grosso!
Rolei os meus olhos após seu comentário. Em seguida, sinto o perfume doce de girassol e olho para o lado vendo a minha mãe sorrindo.
— Você nos deu um grande susto, filho. — passei a mão ao redor da sua cintura e recebi um beijo na testa.
— Desculpe agir daquela forma. — susssurei fechado os olhos. Mamãe e eu estávamos mais próximos e eu amo isso mais do que tudo.
— Tudo bem. Mas dá próxima vez, eu vou te transformar em um gato e te prender em uma gaiola.
Soltei uma risada e olhei para a porta entreaberta e vendo Shawn com algumas sacolas de comidas tendo a companhia de Amelie que estava entretida na conversa que levavam. Ele acenou para mim e eu apenas balancei a cabeça. Shawn estava diferente... E vê-los juntos me fez sentir falta de mais outro alguém.
Contudo, não precisei ir a sua procura pois Harry apareceu ao meu lado com seus cachos caídos no rosto. Mamãe foi para o outro lado entrar na conversa da sala.
— Lou! — ele me abraçou como se estivesse com medo de me perder. Envolvi as minhas mãos na sua cintura aspirando seu perfume. — Você está bem?
— Estou melhor agora. Harry.... — havia coisas que precisávamos falar um para o outro. Eu sei que ele está preocupado comigo depois do que aconteceu. — Podemos conversar em particular?
Vi sua cabeça balançar e ele juntar nossas mãos. Niall gritou alguma coisa sobre ficar o admirando mas fomos ágeis em sumir da vista de todos.
Meu namorado vampiro, me pegou no colo no meio do caminho e correu porta afora mantendo-me em seus braços. Tentei dizer a ele que não precisamos disso quando eu tenho asas mas gosto do fato dele ser completamente dominador nas coisas que faz comigo. Tudo o que fiz, foi me aconchegar em seus braços e apreciar o passeio seja lá para onde estejamos indo.
Harry é bom pra mim. Das mais maravilhosas maneiras possíveis, quero que ele saiba sempre desse amor. E mesmo que eu esteja em uma devastação interna comigo mesmo, ainda existe sentimento para amá-lo.
Mas nosso amor é uma eternidade mal resolvida que o destino teve o prazer de juntar mais de uma vez para termos a oportunidade de dizer os variados “Eu te amo”. Estamos interligados nessa onda magnética de voltas douradas.
...
Harry me trouxe para dentro de uma casa abandonada. Mas posso dizer que suas paredes estavam bonitas e o telhado mantinha ela livre de chuva e exposição. No seu centro, a madeira conservada também era brilhante apesar de mal cuidada. Nenhum móvel, pouca fresta de luz mas adorável.
Observei Harry indo diretamente para a lareira mas fui prático quando estalei os dedos e uma ondinha de fumaça iluminou a sala. Ele me olhou por cima do ombro impressionado quando movi os meus para cima e para baixo.
— Você está ficando cada vez melhor. — ao meu lado, ele abraçou a minha cintura beijando minha nuca.
Respirei fundo, conciliando seus lábios quentes e meus pedidos de desculpas sem gemidos da minha parte.
— Hazza, me desculpa pelo que fiz.
— Ei, eu estava preocupado com você, certo. Mas você teve seus motivos. — tão compreensível, talvez homem assim não exista na realidade. — Só não faz mais isso, Lou, eu fiquei com medo de acontecer alguma coisa com você.
Balancei a cabeça, envolvendo meus braços ao redor da sua nuca.
— Desculpe.
— Eu te amo. — ele me beijou apaixonado.
— Eu te amo também. — já disse o quanto ele me faz bem? — Antes de mais nada, queria saber porque me trouxe aqui? — olhei ao nosso redor composto somente por madeiras.
Harry sorriu como se esperasse a minha pergunta. Uma aura amarela desenhou ele da cabeça aos pés e isso me deixou curioso.
— Nossa futura casa. — hum... planos profundos. — Precisa de algumas reformas mas é aqui que vamos viver.
A convicção na sua voz me deixou empolgado. Consegui imaginar tudo o que ele falava e como cada móvel iria ficar quando começarmos a montar as coisas. E que eu gostaria de ter tetos bonitos também, pois o da morada era uma porcaria. Pelo menos o meu.
E depois de muito falar, nos vemos sentados em frente a lareira acreditando que estar aquecidos pela onda de chamas. Eu com a cabeça deitada em seu ombro e ele massageando a minha cintura.
— Sabe o que é estranho?
Harry sorriu, virando-se para mim.
— O quê?
— Tudo o que está acontecendo é por causa de inveja, mágoa e avareza. — fiz careta. — Penso ainda mais que a Selena precisa remendar a si mesma.
Harry riu com meu comentário e seu ato me fez lhe dar uma beliscada na cintura.
— Ela sempre precisou.
— Queria que tudo acontecesse em uma oferta de paz e sem mortes. Mas parece que o destino não quis exatamente isso.
Minhas pernas começam a doer devido a minha posição errada e eu o estico um pouco mais.
— Você é bom e as pessoas deveriam ser mais assim.
— Loucas e boas?! — o encaro com a sobrancelha arqueada.
Após a minha pergunta, sinto as mãos dele ao redor da minha cintura e seu corpo ficando por cima do meu. A distância dos nossos rostos eram tão pequenas que meu coração já estava acelerado por tê-lo perto demais.
— Você não é louco… é divertido. — fiz uma careta mas isso não o impediu de me elogiar. — Você é bom e tem empatia, me apaixono a cada dia pelo modo como você vem amadurecendo.
E para que não houvesse mais falas da minha parte, sinto os lábios dele pressionando os meus com suavidade. Acho que passei tanto tempo se viver momentos calmos que estava surpreso por estar acontecendo agora. Coloco minhas mãos ao redor da sua nuca o trazendo junto a mim.
Eu de certa forma, não queria que parar o que começamos. Gosto da intensidade dos seus beijos me levando a loucura. Harry por sua vez, entendeu meu recado, passando seus lábios para minha nuca e o pressionou brutalmente contra a minha pele. Soltei um gemido abafado, mordendo seu ombro quando a pressão entre minhas pernas se estendeu.
— Faz amor comigo. — seria prudente eu lhe pedir isso mas resolvi ir direto ao ponto.
Ouvi um grunhido sair de sua boca, quando ele se encaixou entre as minhas pernas com cuidado. Harry desceu mais seus lábios pelo meu corpo, arrepiando todos meus pelos. Enrolei meus dedos entre seus cachos a medida que eu apreciava seus beijos quentes. Abri e fechei a minha boca, não conseguindo emitir meus gemidos com clareza, afinal, estava entorpecido completamente em seus toques.
Meu membro estava duro e foi tão rápido que isso aconteceu. Harry desceu a mão até ele e fez um carinho, o que de certo, me arrancou um choramingo. Ele sorriu como se tivesse conseguido o que queria: me deixar louco de verdade.
Harry ficou de joelhos quando subiu meu moletom e minha pele ficou exposta ao frio súbito e as chamas da lareira. Fechei os olhos quando seus lábios beijaram a minha barriga e meus dedos apertaram ainda mais seus cachos. Joguei a cabeça para trás, mergulhando nas nuvens do paraíso que havia na minha mente.
Inclinei meu corpo, sentindo necessidade dele e agradeci quando Harry retirou meu moletom com rapidez. O ventinho que acabou surgindo, bagunçou alguns fios da minha cabeça e eu soltei uma risada. Meu namorado vampiro, abriu um sorriso e segurou meu rosto para me beijar e me colocar em seu colo, abraçando a minha cintura enquanto meus braços voltavam para sua nuca.
Eu consegui sentir seu membro duro por debaixo daquela calça jeans. Aquilo foi tão gostoso, ainda estava me acostumando com Harry excitado. Rebolei em seu colo, na intenção de provocá-lo também. Ouvi seus gemidos quando mordi seus lábios e bagunço seus cachos. E aproveito para jogar a cabeça para trás, rolando os olhos ao aumentar a minha velocidade.
— Lou…Lou… — ele gemeu, chupando meu pescoço e estalando a pele com seus lábios largando-a.
Em movimentos desperados, retiro sua jaqueta e camisa. Deslizo meus dedos para o seu peitoral, tocando em sua clavícula com meus lábios. Talvez, agora seja a hora em que tenho que dominá-lo. Beijei cada canto do seu corpo ainda rebolando em seu colo, chupando seu pescoço e mandíbula. Harry colocou as mais no meu bumbum, o apertando com veracidade e gemendo a todo instante.
E não era muito o que eu fazia, mas o suficiente para nos deixar fora de controle.
Quando me desvencilho da sua pele, Harry me deita novamente e com a minha ajuda consegue retirar minha calça junto com a box. Sei que ele não queria enrolar, estamos envolvidos nesse prazer insaciável. Mordi os lábios com um sorriso largo e ele voltou a me beijar.
Eu estava fegante mas ainda amando.
Suguei seus lábios para dentro e vi o quão rosados ficaram. Harry ficou de pé, retirando sua calça e ficando apenas de box o que não cobriu seu grande volume. Fechei meus olhos devido ao meu corpo estar coberto por chamas internas, não aquelas que eu poderia machucar alguém mas chamas de amor.
Aos poucos, sinto suas mãos apertando a minha coxa e a outra segurando meu membro. Em movimentos para cima e baixo, extraindo todo o meu anseio por mais dos seus toques. A todo instante estávamos nos beijando, arrancando a respiração que a mim pertencia. Harry sussurrou palavras sujas no meu ouvido e não tinha como não chamar pelo seu nome.
Vez ou outra, ele beijava meu pescoço e ombros. Eu estava tão excitado que sentia que poderia gozar na sua mão em menos de segundos mas eu não queria que fosse rápido assim. Adorava seus toques para queria que ele fizesse amor comigo. Quero poder sentí-lo dentro de mim como da última vez.
Com as mãos em seus ombros, mudei nossas posições usando um pouco de minha força e fico em cima de Harry.
— Você está tentando me enlouquecer? — ele gemeu parecendo estar sob tortura.
— Eu te fiz essa pergunta antes. Eu acho. — tenho a memória falha mas não usarei meu tempo procurando por ela.
Passei meus lábios pelo seu abdômen percebendo como eu amo essas pequenas coisas do meu Hazza. Assim como ele ama minhas pequenas coisas. Chegando na frente do seu membro ereto por debaixo da box, vejo em seus lábios a agonia de ter minha boca em contato com eles. Sorri e puxei o tecido para colocá-lo ao nosso lado, inclinei meu bumbum para cima assim que minha língua encostou na sua glande. O gosto era maravilhoso, Harry é gostoso para caramba e poder chupá-lo era um privilégio para mim. Tossi algumas vezes com a glande encostando na minha goela mas não parei. Harry puxou meu cabelo, inclinando seu quadril para que seu membro estivesse inteiro em minha boca.
Puta merda!
Suguei com vontade seu membro, passando minha língua em toda extensão dele. Embora fosse grande demais e minha boca não conseguia manter todo aquele pirulito doce do meu namorado.
— Porra, Lou!
Eu gosto de estar no controle das coisas e ouvir ele gemer me dava borboletas fogosas no estômago. Por um momento lembrei que ele é vampiro e que é gostoso fazer amor com ele. Fiquei mais excitado e se não fosse homem, talvez eu estivesse molhado como uma bela garota.
Retiro meus lábios do seu membro, interrompendo todo seu desejo sexual para poder me sentar em cima dele. Rebolei para excitá-lo e vi Harry totalmente dominado por mim. Segurei seu membro quando fiquei de joelhos e o coloquei na minha entrada, fui descendo lentamente pois era apertado e seu pênis estava duro demais.
— Hazza… oh! — joguei a cabeça para trás quando comecei a ser preenchido por ele.
Sinto suas mãos procurando pelas minhas pernas assim que subo e desço no seu membro. Quicando com veracidade e rebolando gostoso para ele. Com os lábios entre abertos, solto meus ofegantes suspiros quando Harry diz que vai me foder com força. Gosto da ideia de deixar ele louco, então o provoco indo mais rápido em meus movimentos.
Era tão intenso ter Harry dentro de mim e estava difícil me manter na posição certa, por me ver sem controle em cima dele.
— Oh Harry, fode gostoso!
— Porra!
Ele se sentou, me ajudando a me mover por cima e em seguida me deitou segurando minhas mãos. Vejo seus quadris se moverem com veracidade e meu corpo reagiu indo para trás. Harry realmente estava me fodendo gostoso. Revirei meus olhos quando ele atingiu o ponto exato do meu prazer e eu gritei porque as chamas dentro mim se alastraram.
Meu cabelo grudava na testa e os de Harry estavam bagunçados. Eu pedi para ele ir mais fundo pois precisava daquilo. Harry colocou os dedos nos meus lábios para eu chupar e fiz o que pediu, depois ele passou na minha glande inchada e começou a me masturbar.
Caramba!
Usei as minhas unhas para marcar suas costas, puxando sua carne porque aquilo estava muito bom. Era como se eu estivesse dentro de uma sauna assistindo filme porno completamente excitado e precisando de satisfação maior.
— Eu te amo tanto! Oh Harry!
As lágrimas saíam dos meus olhos quando ele me colocou de lado e minhas pernas ficaram sob seu ombro. Harry também me masturbava e eu amava fazer amor com ele.
Mas a pressão do meu corpo queria explodir-me. Então eu o puxei para mim e o beijei com força, gemendo entre seus lábios eu pedi para ele foder mais forte e ele assim fez. Joguei a minha cabeça para trás, tremendo as pernas quando a pressão entre minhas pernas faz com que eu goze nas suas mãos e o êxtase me consome.
Harry apertou a minha cintura pois ainda precisava gozar. Continuo movendo na minha entrada e eu sorri por ser consumido pela felicidade, deixei ele ir mais forte enquanto o efeito do meu prazer estava sob meu corpo.
— Louis, eu te amo! — sinto algo quente dentro de mim e puxo seus lábios para nos beijarmos.
Harry me abraçou pela cintura, enquanto eu respirava contra a sua nuca. Em seguida, ele me encara sorrindo e saiu de dentro de mim. Gemi baixinho e deitei minha cabeça no seu peito, estava sonolento devido a força que meu ápice chegou.
Após fazer amor, eu adormeci em seu peito.
…
— Promete que voltaremos para essa casa? — olhei para as paredes do lado de fora, sorrindo para o móvel que Harry disse que seria nosso.
Assim que eu acordei, decidimos que era melhor irmos embora por não ser seguro ficar longe dos outros com a ameaça de Selena por perto.
Meu namorado vampiro, abraçou a minha cintura e beijou minha testa. Eu não costumava ficar parado observando os detalhes das coisas mas aquela noite eu me permiti, e por estar com Harry tudo parecia cada vez normal. De alguma forma consegui ver nosso futuro naquele lugar e em paz como desejamos na nossa eternidade.
— Voltaremos, com certeza. — ele afirma. — Por que essa pergunta?
Ainda mantive meu olhar na janela, sentindo meu coração acelerar e uma nuvem de neve se aproximar de nós. O inverno estava a caminho.
— Porque quero ter nossa eternidade. — apertei seus dedos e me virei para ele. Harry roçou seus cachos na minha bochecha. — Nosso caminho eterno.
E ele me beijou prometendo que teríamos nosso caminho eterno.
Os próximos dias seriam difíceis e eu sei que não estava muito longe de meu encontro com Selena. A profecia batia dentro do meu coração e minhas asas se agitaram quando primeiro floco de neve caiu no meu ombro.
Notas finais ✝️
U.U Niall vivíssimo pra vocês amores
Falei que tudo tinha um motivo ❤️
Vai ter uma passagem de tempo no próximo capítulo e bem quero agradecer a paciência
As vezes eu fico sem ideia pro capítulo e preciso me conectar internamente para voltar a escrever
Eternal está perto da reta final
Tem muita coisa pra acontecer mas que vai valer a pena
Eu amo vocês e desculpa qualquer coisa 🌬️❤️
Fiquem bem e seguros
De máscara!!!
All the love, A.
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