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04 | CARONA INESPERADA

CERTO, EU SEMPRE SOUBE que personagens em literatura podem ter alguns defeitos. Alguns são traidores, maldosos ou até mesmo perigosos, mas eu havia romantizado isso e agora tudo que eu quero é que Edward Cullen pare de me vigiar com aqueles olhos amarelos que ele jura ser lente de contato.
Nesse momento era para ele estar tentando se transferir de sala por causa de Bella, mas ele está no estacionamento conversando com Jasper e me matando com o olhar de vez em quando.

— O que você fez pra ele na enfermaria? — perguntou Angela se sentando ao meu lado, digo do lado da Jessica.

— Por que eu faria alguma coisa, não poderia ter sido ele?

— É que você me disse que desde aquele dia ‘’amaldiçoado’’ ele parou de ser interessante e você se aproximou do Mike. Antes disso, você meio que seguia ele. — Jessica também era uma stalker pelo visto.

Soltei um riso sincero. Dia amaldiçoado?

— Que dia foi esse?

— Ah… — ela é interrompida pela personificação de Regina George, menos bonita.

— Porque foi o dia que ele te deu um pé na bunda. — sorriu cínica, o que me fez forçar um sorriso.

— Assim como ele deu em você? — indaguei a fazendo parar de sorrir.

— Não sei o que você tem hoje, Jess. — fingiu estar preocupada. Quando eu era eu, eu tinha uma única amiga fora do meu ciclo familiar, e ela mentiu para mim, além de me humilhar na minha escola, então conheço aquele olhar mentiroso.

— Enfim! Eu não fiz nada com ele, Angie. — a respondi a fazendo assentir. Acho que ela realmente acreditava em tudo que Jessica dizia, isso fazia dela uma ótima amiga, pena que a Stanley não sabia valorizar isso.

Alguns minutos depois, Lauren me obrigou a ir comer em um restaurante perto da escola, na qual aceitei por causa da comida e por medo de encarar a família da Jess, e se lembrar que a minha eu nunca vou reencontrar.

Ela balbuciava qualquer porcaria quando vi Bella e seu pai, Charlie, almoçando. Sorri animada e literalmente deixei Lauren para trás. Me aproximei saltitante, balançando os cachos do meu novo cabelo.

— Oie, Bella. — ela me olhou surpresa antes de sorrir forçadamente. — Seu pai é o xerife? — perguntei levantando a mão para apertar a dele, na qual ele aceitou.

— Sou. Eu sou Charlie. — Uau, Bella… — Você estuda na escola da Bella?

— Sim! sua filha arrasou hoje no vôlei, ela me defendeu de uma mancada. — Fiz uma careta. — Aliás, desculpe.

Ela negou minhas desculpas ainda sorrindo.

— Quer almoçar conosco? — apaixonei.

— Não, estou com uma amiga. Bella, me adiciona no face. — Pedi. Acho que Jessica falaria algo assim. — Foi legal conhecer você, xerife.

— O mesmo. — sorri e me afastei. Acho que se ele tirasse aquele bigode ficaria muito bem.
Voltei pra minha mesa, vendo Lauren paquerar o garçom. Observei Bella colocando ketchup no hambúrguer e ri me lembrando da cena no filme.

— Tá rindo sozinha?  — perguntou Lauren, me fazendo voltar meus olhos para ela.

— Lembrei de uma piada.

— Ah, é? qual? — O que isso, um interrogatório?

— O que é, o que é: sabe tudo da minha vida, mas esqueceu de cuidar da própria? — a olhei com tanta sinceridade que acho que vi seu rosto virar um tomate humano. Ela podia fazer uma dupla com o Edward. Cabelo de abacaxi.

— O que deu em você, Jessica? — perguntou batendo seus punhos na mesa de leve. — Pare de parecer uma retardada. — sussurrou olhando em volta. Era importante para ela não parecer barraqueira. Mas eu sou.

— Estou sendo sensata pela primeira vez. — digo um pouco alto fazendo alguns olhares virem para nós. — Acorda, o ensino médio acaba e isso não significará nada no final.

— Pra você talvez não. Querida, ninguém gosta de você sem mim.

— Sabe, acho que tem razão. — digo levantando e pegando minha bolsa. — Vai se fuder, Lauren!

— O que? s-sua vadia! — Ouço ela berrar mas logo se encolher. Ser perfeita tem esses defeitos.

Um ser perfeito não existe, mas se existisse seria minha irmãzinha. Ela tinha doze anos quando se foi junto com meus pais. Era dócil, inteligente pra caramba e a melhor pessoa que esse mundo poderia conhecer. Ela daria na cara da Lauren.

Ri comigo mesma, e olhei para o clima frio e molhado de Forks e estremeci com o vento. Coloquei minhas mãos como cubos de gelo no bolso e comecei a andar para o caminho que acho ter vindo de ônibus. Eu não sabia que iria brigar com Lauren e perder minha carona.

Em alguns minutos de caminhada, para meu querido azar, que aliás deveria ser meu sobrenome, começou a chover. Coloquei o capuz e continuei… até perceber um carro me seguindo. Sabe quando dois caras em uma moto aparecem e seu corpo todo treme? então… estou me sentindo assim. Cara, nesse filme o que mais tem é vampiros e lobisomens. Mirei meus olhos em um tronco jogado no mato e fui até ele. O carro parou como previsto e alguém saiu do carro.

Certo, aqui jaz Sophie Henson no corpo de Jessica Stanley. 

A pessoa se aproximou cada vez mais, então usei toda a minha força para pegar aquele tronco e tentar bater na pessoa. Pra minha surpresa, ou repetindo, azar; a pessoa segurou.

Edward?

— Ótimo, você de novo! — Comentei largado a ponta.

Ele estava próximo de mim, e realmente era alto e lindo, mas isso não vai me cegar e esquecer que ele tá me perseguindo.

— Perseguição é crime.

— Eu te perseguindo? — sorriu de lado e largou o tronco com facilidade. — Eu ia oferecer uma carona, mas lembrei que não me importo. — zombou me fazendo trincar os dentes. Se eu ficar nessa chuva, eu morrerei de novo. 

— O que fez você pensar que pode falar comigo assim? — perguntei tentando segui-lo mas tava difícil pisar na lama.

— Alguém superior.

— Superior. — ri. — Você é tão… — Meu crush fictício é tão… — Babaca.

Ele entrou no carro que agora lembrei ser o Porsche cinza dele e eu fiquei o encarando, vendo se ia me deixar ou não. Eu sei que preciso da carona, mas não quero me humilhar mais do que esse idiota acha que pode fazer com a Jessica. Mas como ele não saiu, me fez pular de alegria internamente. Quando fui dar um passo, minha bota atolou me fazendo cair pra frente.

— QUE CARALHO!

Nota: sinto dor nesse mundo também.

— Mas o que… — ouvi a voz dele e passos se aproximando.

— Eu odeio essa vida, odeio a outra, eu quero morrer! — desabafei derramando as lágrimas. A torção dói muito, me fazendo ignorar o resto.
Me pego lembrando, será que doeu quando pulei daquele prédio?

— Você é uma idiota desastrada. — comentou ele me puxando para cima. Minha blusa branca ficou marrom de lama, assim como meu cabelo. — Se quer tanto morrer, eu posso te ajudar com isso. — Ele disse isso, mas tentava puxar meu pé. Ele estava me distraindo?

— Você faria isso com prazer, você me odeia. — soltou um riso frouxo, mas resmungo de dor.

Ele conseguiu tirar meu pé da lama, e me ajudou a andar até o carro, mas claro, ele me deixou abrir a porta sozinha. Pelo visto, ele era cavaleiro só com a Bella.

Entro puxando meus cabelos para trás. Ele liga o carro e dá meia volta, o que me faz franzir o cenho. Eu tenho certeza que a casa dos Stanley é pra lá.

— Eu contei pra onde tava indo, vão te procurar se você desaparecer com o meu corpo.

— O que? — indagou confuso. Ele me olhou de canto e franziu o cenho. Alguma coisa em mim o fazia ficar mais estranho do que quando era com a Jess.

— Minha casa é pra lá, Cullen.

— O hospital está pra cá. — disse, me fazendo erguer as sobrancelhas em surpresa.

— Que estranho… você me odeia. Por que me ajudou e está me ajudando?

— Posso te levar pra sua casa se quiser, apenas estou percebendo o quão ridículo você parece e pensei na solução lógica.

— Mas…

— Apenas cale a boca. — pediu me fazendo olhar com deboche. Nojentinho.

— Bem, eu só ia agradecer. — Ele revira os olhos e assentiu com a cabeça. — Então… conversou com a Bella?

— Por que conversaria?

— Ela é nova, diferente de todas essas meninas que você odeia, incluindo euzinha.

— Até vocês corrompê-la. — Bella não era assim, meu chapa, confia.

— O que diabos eu fiz com você, hein? — perguntou me virando um pouco pro pálido ao meu lado.

—- Vamos deixar algo muito claro. Eu não desgosto de você. Eu te detesto. — disse fingindo um sorriso para mim e focando na estrada.

— Mas está me ajudando. — Acuso dobrando os braços.

— Sou cavaleiro.

Puff. Solto um riso e posso jurar pela luz dos faróis desse carro que ele quase sorriu.

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