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Passo número 3 - Tire proveito da rotina (Parte 1)


Há algo muito engraçado em novas amizades. Nos primeiros momentos você pergunta tudo de besta que pode, coisas que não atingem muito o psicológico. Coisas que não ultrapassam a linha do espaço pessoal. Coisas realmente bestas. Então vocês se divertem bastante — porque não há motivo nenhum para não se divertir —, você sente que a amizade pode dar certo. Então você comete um erro: esquece de pegar o número do celular. Pronto, a amizade esfria! Você não sabe onde procurar a pessoa, ela não sabe se está autorizada a te procurar. Esse é um dos problemas que a tecnologia trouxe. Antigamente você tinha que dar a cara a tapa mesmo, pois não tinha como perguntar para o vizinho da frente, por exemplo, se era uma boa hora para visitá-lo. Não. Para saber disso, você tinha que, de fato, visitá-lo — e a etiqueta diz que você não pode mandar uma visita embora. Dessa forma, você era sempre bem-vindo. Agora não! Agora você tem medo de cair na velha etiqueta, fazendo a pessoa ser obrigada a aceitar sua companhia. Então os celulares salvam, pois você pode perguntar se deve se encontrar com ela ou não. Provavelmente você receberá uma desculpa esfarrapada quando a pessoa não quiser te ver, ou ela realmente não poderá te ver. Por outro lado, a animação vai ser evidente quando você tiver autorização para aparecer.

Só que eu não tinha.

Nem Nick.

Sem número de telefone, sem autorização para aparecer. E imagino que Edmund devia estar pensando da mesma forma. Ou ele me esqueceu, o que não é nada improvável. Mas eu gosto de não pensar pelo lado negativo. Ele apenas não sabia se devia aparecer, ou estava ocupado.

Por isso voltamos às nossas rotinas sem nos falar novamente. Terceiro dia de aula da última etapa na faculdade e eu já estava preocupada em procurar trabalho. Era apenas para quando a faculdade acabasse, meses depois, mas é sempre bom estar prevenida, não é? Como fiz com os trabalhos extracurriculares no Ensino Médio. Precisava fazer? Não, pois eu pensei em ir para Harvard só no fim do primeiro ano. Ainda assim eu senti vontade de fazer, pois sabia que isso seria ótimo para a minha alma. Sentia o mesmo naqueles dias, em relação ao trabalho. Estar no meio de historiadores deve dar ainda mais inspiração para quem está começando. E eu vivo de motivação constante! Se não estiver fazendo algo desafiador, minha vida não faz sentido.

— Amy do meu coraçãozinho! — Nick apareceu de sabe-se lá onde, puxando a manga de minha jaqueta. Eu estava em um dos corredores de um dos prédios da universidade, depois de ter saído de minha aula opcional de Francês. Estava terminando, aliás, como uma das melhores da sala. Talvez por ser a única brasileira da sala; dizem que quem fala português consegue aprender francês mais fácil do que quem fala inglês, pois português e francês são línguas de origem latina. Talvez seja apenas porque dei sorte.

— O que foi, tagarela? — Perguntei, tocando seu nariz. — Suas aulas não acabaram hoje?

— Acabaram.

— Então por que não está em casa, se protegendo da neve? — Perguntei, incrédula. Nos últimos dias Boston sofrera horrores com nevascas recordistas, as quais repercutiram bastante em nós, pobres habitantes da cidade vizinha, Cambridge. Acho que as nuvens estavam animadas para mandar todos de Massachusetts ficarem abraçadinhos em casa. Os solitários que se virassem, não é mesmo? Coitados!

— Com meu ursinho pessoal na aula de francês? Por que eu cometeria tamanho erro? — Fez uma voz afetada e me deu um abraço forte, afastando-se em seguida.

— Aham, claro. E eu sou a rainha Elizabeth II. — Zombei, revirando meus olhos. Havia um motivo mais consistente para manter Nick longe de sua cama aquecida.

— Uau, você está tão jovem e sexy! Philip vai pirar! — Brincou Nick, dando um assobio.

— Se o Philip for o Matt Smith, estou totalmente dentro! — Pontuei, sendo mais do que sincera. Também queria ter todo o poder que aquela mulher tem. — Mas, sério, o que você está fazendo aqui?

— Esperando minha melhor amiga sair da aula de francês? — Tentou soar fofo, mas pareceu mais uma pergunta.

— Claro. — Revirei os olhos mais uma vez. — Crush?

— Não, só se for seu.

— Eu não tenho crush desde que Zack e Cody acabou. — Salientei, com uma informação que era realmente verdadeira. Não pensava mais em casar com um cara desde que Cody deixara de ser Cody e se transformara apenas em Cole. Agora ele é o Jughead, em Riverdale, mas não consigo me imaginar casando com ele, mesmo sendo o mesmo ator. A vida é engraçada.

— E o Matt Smith?

— Ele é lindo e tudo mais, só que eu não me casaria com o Philip.

— Com o Doctor? — Tentou.

— Matt Smith como Doctor? Não, também não. Teria que assistir a série de verdade para dizer isso.

— Doctor Who é meio que "a minha coisa". — Lembrou Nick.

— Eu sei. Temos duas faces diferentes de Matt Smith.

— Completamente diferentes.

— Sim.

— E com o Edmund? Você não pensa em casar? — Perguntou Nick, um tom de profunda zombaria em sua voz. Foi a coisa mais bizarra que ele já me perguntara, e olha que ele constantemente me pergunta se eu sei qual a cor da sua cueca.

— Eu mal o conheço!

— Mas e se conhecesse? E gostasse? Pensaria em se casar com ele?

— Ele poderia ser meu crush, mas casamento... Muito cedo. — Respondi, pensando realmente em considerar. — Mas eu sequer sei seu sobrenome.

— Eu não sabia o seu no inicio, Stone.

— Pedreira. — Sorri, apesar de estar corrigindo-o. Nick é a melhor parte dos meus dias, mesmo que o dia seja perfeito. Ele sempre se supera! Então percebi que ele conseguira me tirar do assunto principal. — Nicholas!

— O quê? O que eu fiz?

— Me distraiu do assunto principal.

— Não fiz isso!

— Fez sim!

— Fiz não!

— Ok, então me fala!

— É Edmund!

— Você está tendo um caso torrencial com Edmund? — Perguntei, arregalando os olhos e colocando a mão na boca. Estava apenas brincando, pois eu sabia que essa não era a resposta.

— Ah, claro! A boca dele é tão macia! — Nick balançou a cabeça e revirou os olhos, bufando ao voltar a me olhar. — Ele está de mau humor.

— E?

— E que você precisa animá-lo.

— Eu? — Cruzei os braços, claramente recusando a ideia.

— Claro, você foi a única que conseguiu animá-lo quando foi impossibilitado de praticar canoagem!

— Impossibilitado de praticar canoagem?

— Você viu a neve lá fora? Acha que alguém consegue praticar o que for com essa neve?

— Talvez Hockey nos mesmos lugares em que pode praticar canoagem no verão. — Brinquei. — Jogadores de Hockey são sexys.

— Ah pronto, baixou a fã de Shawn Mendes! — Fingiu estar decepcionado ao dar um peteleco em meu braço.

— O termo correto é Mendes Army! E eu sou assim o tempo todo! Já viu aquele homem? — E lá estava eu, falando de um cara mais novo que eu novamente. Particularmente, odeio pensar em caras mais novos dessa forma, pois vários ainda me lembram crianças, mas... Shawn Mendes? Olha, ele é irresistível, esse é o fato.

— Socorro! Daqui a pouco você começa a cantar Imagination, tentando invocar a presença dele!

— Não seja tão dramático!

— Podemos voltar ao assunto principal?

— Viu como é irritante ter você como amigo?

— Ha ha! — Zombou, simulando uma risada.

— Vai, fala!

— Se você permitir! — Eu fiquei em silêncio, esperando ele falar, mas ele não disse nada.

— Nicholas!

— No dia que ficou com você, ele tentou ficar na companhia de sua canoa, mas é óbvio que o tempo não deixou. Ele está uns dias sem praticar, e isso o deixa muito estressado. — Ele respondeu, deixando claro que paramos de falar de Shawn. O assunto da vez era Edmund mesmo.

— Imagino.

— E você o fez esquecer isso apresentando The Crown.

— Ele reclamou durante metade do tempo, dizendo que as coisas não eram tão daquele jeito. — Lembrei. — Sendo que eu sei disso, afinal, sou historiadora. Às vezes você só precisa relaxar e aproveitar.

— Acredite ou não, ele relaxou.

— Como você sabe disso? Pensei que não visse Edmund desde aquele dia! — Acusei, desconfiando de uma mentira.

— Eu não vi! Nos encontramos agora.

— Como?

— Por acaso. Um amigo está fazendo um pequeno torneio de Poker, perto da quadra de basquete.

— E o famoso Edmund está lá?

— Ele é popular também. — Lembrou.

— Às vezes eu esqueço que você é festeiro.

— Podemos ser as duas coisas, não é, senhorita fangirl?

— Nerd e fangirl com muito orgulho, meu amor. — Mandei beijo, fazendo-o rir. — O que você espera que eu faça com Edmund?

— O mesmo que faz comigo.

— Mandar beijinho? — Brinquei, dando risada em seguida.

— Não seria uma má ideia. — Disse uma voz conhecida atrás de mim. A voz de Edmund.

— Há quanto tempo está aí? — Perguntei, virando para olhá-lo. Certeza que minhas bochechas estavam vermelhas. Eu revelara coisas demais naquela conversa.

— Tempo o bastante para saber que você é o ursinho de Nick.

Ah não! Ele ouviu tudo!

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