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Capítulo 3


Tudo bem, eu tenho que admitir uma coisa. Garrett parece muito apaixonado pela minha mãe.

Tipo, ele está caidinho por ela. E por mais que torne mais difícil para mim não gostar dele, Garrett parece um sujeito legal.

Ele deve ter pelo menos uns dez anos a mais que minha mãe, mas isso não parece incomodar nenhum dos dois.

Pelo que eu entendi da conversa que tivemos enquanto lanchávamos e "nos conhecíamos melhor" como Garrett havia dito, ele trabalha no ramo musical e é dono de uma gravadora de sucesso. Isso explica a casa enorme e luxuosa que agora é meu novo lar.

Tudo bem, não é uma mansão como todas as outras casas que vimos no nosso caminho para cá, mas eé muito mais do que mamãe e eu estamos acostumadas.

A casa de dois andares é de frente para a praia, além de ter uma piscina enorme nos fundos.

Garrett me tratou muito bem. Ele, mamãe e eu saímos o final de semana todo.

Não vi Cameron uma única vez desde que nos conhecemos. Acho que ele não voltou para casa e pude perceber que isso deixou Garrett puto, mesmo que ele tentasse disfarçar.

Fiquei meio puta também, afinal, eu estava me esforçando para me dar bem com o pai dele pela felicidade da minha mãe, o mínimo que ele podia fazer era tentar fazer o mesmo e se dar bem com a gente.

Segunda feira chegou junto com aquele friozinho na barriga. Eu teria que frequentar uma nova escola onde eu não conhecia ninguém e isso estava me apavorando um pouco.

— Você me odeia, não é? — Mamãe pergunta assim que para o carro em frente a minha nova escola.

— Claro que eu não te odeio, mãe. — Respondo.

— Eu sei que são muitas mudanças e tudo está acontecendo rápido demais, mas eu realmente gosto do Garrett.

Sorrio.

— Eu sei, mãe, e ele também gosta de você. É por isso que estou fazendo isso, eu vi o jeito que ele te olha. — Digo e mamãe sorri apaixonada.

— Obrigada, meu amor. Você é uma filha de ouro. — Ela diz e se inclina para beijar minha testa.

— É melhor eu ir. — Digo apontando para o prédio.

— Claro, tenha um ótimo primeiro dia de aula.

— Obrigada.

Desço do carro e caminho em direção as portas de entrada, algumas pessoas me olham curiosas, outras nem percebem minha existência.

— Nina! — Escuto a voz estridente da minha mãe e me encolho.

Ela sempre me faz passar vergonha na escola, acho que é quase que um ritual para ela.

Teve uma vez quando eu era pequena que uma outra menina puxou meu cabelo na hora da saída, minha mãe que estava dentro do carro viu e veio furiosa tirar satisfações com a menina e com a mãe dela. Nem preciso dizer que minha mãe gritou e fez o maior escândalo para defender a filha.

— Você esqueceu seu lanche, meu amor. — Ela grita pra mim e imediatamente eu fecho os olhos, como se assim ninguém fosse me ver e eu estivesse protegida do mico.

— Aqui. — Mamãe para na minha frente e me entrega um pacotinho. — Seu sanduiche preferido, uma caixinha de suco e um docinho também.

Assim fica difícil ficar brava com ela, mas tenho que ser forte.

— Mãe, eu não preciso que você me prepare nada, eles têm lanche aqui na escola, sabia? Como em todas as escolas que eu já estudei!

— Eu sei, mas lanchinho de mãe é o melhor.

— Dá próxima vez só me dá dinheiro, ok? Eu posso comprar meu lanche.

— Oh! Tudo bem, desculpe. — Mamãe diz com uma carinha triste e eu me sinto péssima.

— Eu te amo, você sabe disso, né? É só que eu estou no ensino médio e isso aqui... — Levanto a sacolinha. — Isso é considerado um baita mico, mãe.

— Entendo.

— Você não quer que a sua filha seja a rejeitada e a zuada da escola, quer? — Pergunto e vejo raiva tomar conta de sua face.

— Mas quero ver quem é que vai mexer com a minha filha! Eu acabo com o desgraçado e... — Mamãe começa a gritar sem nem mesmo perceber e eu seguro em seus braços.

— Mãe! Mãe! Acho melhor você ir, Garrett deve estar te esperando.

O resto da manhã foi melhor do que eu imaginava. Fui até a coordenação para pegar a chave do meu armário e o horário das minhas aulas esse semestre. Achei que iria ganhar um tour da escola, mas a mulher que me atendeu apenas rabiscou com seu lápis um mapa indecifrável para me ajudar a achar as salas.

Consegui me encontrar mesmo a escola sendo gigante. Ao entrar na primeira sala sorri com alivio ao perceber que a turma era grande. Com certeza ninguém notaria uma aluna nova.

Quando a aula acabou senti uma sensação de triunfo por ninguém ter notado minha presença, nem mesmo o professor.

No final do meu período fui direto para o lado de fora esperar que viessem me buscar. A escola era longe demais para que eu pudesse ir caminhando e eu não tinha um carro, apesar de ter minha carteira.

Espero por alguns minutos e logo vejo o carro de Garrett e o seu motorista.

— Achei que minha mãe vinha me buscar.

— Não sei dizer, senhorita, recebi ordens para vir busca-la. — Ele diz abrindo a porta.

— Tudo bem. Desculpe, esqueci o seu nome. — Digo envergonhada.

— Não tem problemas, me chamo Félix.

Entro no carro e Félix nos leva para casa. Quando chegamos, assim que abro a porta e piso dentro da casa, mamãe aparece com um sorriso enorme.

— Nina, advinha quem chegou? — Ela diz animada e então uma bola de pelos passa correndo por ela e vem em minha direção.

— Scooby! — Grito empolgada e me ajoelho no chão, acariciando meu cachorro.

Eu encontrei Scooby abandonado na rua alguns meses atrás quando ele era um filhotinho recém-nascido.

Eu sei que Scooby é vira-lata, mas ele é muito parecido com um bernese. Seu pelo é preto, mas suas patas e seu focinho são de um tom claro de marrom e seu peito é branco. A coisa mais linda e fofa do mundo!

Quando estávamos nos mudando para cá não tínhamos como trazê-lo conosco no carro, mas mamãe havia me prometido que logo ele estaria aqui com o resto da nossa mudança.

Scooby late e pula em mim, querendo brincar.

— Quem é o cachorro mais lindo do mundo? Quem é? Quem? É você, Scooby, é sim. Coisa fofa!

Tudo bem, não me julguem. Todo mundo faz essa voz quando fala com um bebê ou com um animal fofo demais, ok?

— Não me importa! — Escuto um grito e levanto os olhos. Vejo Garrett saindo de uma das salas. Cameron está logo atrás dele.

Garrett se vira para o filho e diz algo, mas seu tom é mais moderado dessa vez e não consigo ouvir o que ele diz.

— Cameron só apareceu hoje de manhã. Garrett estava tão preocupado. — Mamãe explica.

— Esse garoto é muito sem noção mesmo. — Digo ainda passando a mão em Scooby, porém encarando Garrett e Cameron.

— Coitado do meu chuchu, se você ficasse um final de semana todo fora e eu não soubesse onde, morreria de preocupação.

— Tanto faz! — Ouço Cameron bufando e então ele corre escada à cima, indo provavelmente para seu quarto.

Garrett esfrega a testa e balança a cabeça. Ele nota a nossa presença e abre os braços.

— O que devo fazer com esse garoto? — Pergunta.

— Manda ele pra um colégio militar. — Digo com um sorriso diabólico.

— Nina! — Mamãe exclama, mas Garrett ri.

— Ah Nina, você com certeza vai ser como uma brisa fresca nessa casa...revigorante. Talvez você possa colocar um pouco de juízo naquela cabeça dura do meu filho, sei que você é uma boa garota, não é?

— Ótima ideia, você e Cameron deveriam sair juntos, fazer algum programa de irmãos. — Minha mãe diz e eu lhe dou um olhar mortal.

— Você já viu o meu cachorro? Ele não é a coisa mais fofa que você já viu? — Pergunto para Garrett, mudando bruscamente e descaradamente de assunto.

— É sim, porém ele deixou algumas coisas não tão fofas no meu tapete.

— Scooby! Menino mau! Sinto muito, Garrett.

— Tudo bem, você pode me compensar me fazendo um favor.

— O que? — Mamãe e eu perguntamos curiosas.

— Nós recebemos uma demo alguns meses atrás, é boa, mas não tenho certeza ainda se devemos assinar com a banda. Talvez você pudesse ir até a gravadora escutar a música e me dizer sinceramente o que acha. Os meninos têm mais ou menos a sua idade e garotas como você são o publico alvo, Nina.

— Ann, tudo bem.

— Se você não tiver nenhum compromisso podemos ir agora, o que acha?

— Claro.

— Ótimo, que ir também, meu amor? — Garrett pergunta para mamãe.

— Claro, chuchu.

Félix nos leva para o centro da cidade e 40 minutos depois chegamos à gravadora de Garrett.

O prédio possui vários andares e letras grandes e douradas que formam o nome Board Record.

Garrett nos guia pelo local, nos mostrando todas as salas e nos apresentando para todos que encontramos no caminho. O tour termina em seu escritório, uma sala grande com uma bela vista.

— Aqui estamos! — Ele diz abrindo a porta. — Se não estou aqui é porque estou em casa, e se não estou em casa é porque estou aqui.

Seu comentário me faz pensar em como minha mãe e Garrett se conheceram. Me lembro que ela me contou como foi, mas foi na primeira semana em que eles estavam juntos e como não achei que esse namoro fosse durar, confesso, não prestei muita atenção.

— A música está no meu computador, Nina, só um momento.

Garrett fecha a porta e caminha até a sua mesa. Ele abre seu notebook e assim que acha o que procura sorri animado.

— Ouça isso, amor, quero a sua opinião também.

— Achei que o publico alvo fosse adolescentes como a Nina.

— Você sabe que com esse corpinho de 18... — Garrett começa, seus olhos percorrendo avidamente minha mãe, mas então ele parece se lembrar que eu também estou aqui e estou ouvindo tudo, então ele se interrompe e volta sua atenção para o computador.

Olho mamãe e vejo suas bochechas vermelhas. Eu sei que ela me pediu muito ao me fazer me mudar para cá, deixando para trás todos os meus amigos e o meu pai, mas ao vê-la feliz e apaixonada desse jeito meio que faz tudo valer a pena. Até mesmo ter alguém mal educado como Cameron como meu novo irmão.

— Apresento-lhes a Smash Roses. — Garrett diz e dá o play.

Sento-me na cadeira em frente à sua mesa e penso sobre o nome estranho e engraçado da banda enquanto a música começa.

O ritmo rapidamente evolui de lento para uma batida contagiante e então uma das vozes mais incríveis que eu já escutei começa a cantar.

A voz é sexy e gostosa, levemente áspera. No refrão outras vozes surgem.

A música é realmente muito boa, tem um ritmo contagiante e uma letra que gruda. Sei disso porque mesmo ouvindo pela primeira vez, me pego cantarolando baixinho junto com o cantor. Batuco meus dedos na cadeira e balanço a cabeça com uma vontade louca de dançar.

A letra fala sobre uma garota linda e sobre o verão, praia e calor e sobre como o cara está loucamente apaixonado pela garota.

Assim que a música acaba Garrett me olha com um sorriso de lado.

— Acho que você gostou, não é?

— Eu amei! — Digo empolgada. — Eles são incríveis, Garrett! Você não deveria perder mais tempo, assine o contrato antes que outra gravadora chegue na frente. Eles vão ser um sucesso com certeza!

— Ótimo, que bom que você gostou. E você, amor?

— Eles são maravilhosos, chuchu. Nina tem razão, você tem que assinar com eles.

— Eu estava em dúvida, mas você me ajudou a tomar uma decisão, Nina. Eu vou pedir para ligarem pra banda e trazerem os meninos aqui ainda essa semana. — Garrett diz pegando o telefone. Ele pede que a sua secretária entre em contato com os meninos da Smash Roses e depois nós três saímos para comer algo.

No carro enquanto Félix nos leva para o restaurante preferido de Garrett, me pego cantarolando a música que ouvi poucos minutos atrás. Posso até ver, os meninos da Smash Roses vão ser um grande sucesso.

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