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Capítulo 23


Entro no apartamento e coloco a mala no chão.

Seguro a porta e faço sinal para que Patrick entre, fechando-a assim que ele passa por mim.

Acendo as luzes e abro uma das janelas para entrar um pouco de ar fresco.

Isso é estranho, ter Patrick de novo na minha casa depois de dois meses sem nos falarmos uma única vez.

— Não sabia que estava viajando. — Ele diz, também parecendo um pouco desconfortável.

Tenho vontade de lhe dizer que é claro que ele não sabia já que não faz mais parte da minha vida, por escolha sua. Mas não digo nada e apenas lhe dou um sorrisinho.

— Onde você estava? — Sua pergunta me irrita um pouco, não quero que ele ache que ainda tem direito de me exigir satisfações. Mas acontece que não estou nem um pouco com vontade de discutir, estou cansada demais para isso, então decido apenas responder sua pergunta.

— Las Vegas.

Ao ouvir minha resposta Patrick franze o cenho e faz um movimento estranho com os lábios. Eu o conheço bem o suficiente para saber que ele faz isso quando se sente contrariado.

— Esse final de semana foi a despedida de solteira da Mia. — Digo para quebrar o silêncio.

— Ah sim, ela se casa esse final de semana, não é?

— É sim.

— Sinto muito que você tenha que ir sozinha ao casamento.

— Mas eu não vou sozinha. — Minto e tenho a satisfação de vê-lo se remexendo, curioso para perguntar quem é meu novo acompanhante.

Quando vejo que abre a boca, pronto para fazer a pergunta que irá saciar sua curiosidade, me pronuncio primeiro.

— Patrick, o que você está fazendo aqui? O que você quer?

Patrick solta um suspiro e dá alguns passos em minha direção, ele passa a mão nervosamente no pescoço e diz com a voz baixa:

— Eu te quero de volta.

— Você está falando sério? — Pergunto, surpresa com suas palavras.

— Muito sério, Nina, sei que fui eu quem terminou as coisas entre nós, mas eu cometi um erro. Eu ainda te amo, meu amor.

Levo a mão até a testa e a esfrego, como se esse gesto fosse acalmar a dor que começa a se formar em minha cabeça.

Não sei o que lhe dizer, com tudo o que aconteceu em Las Vegas, depois do meu reencontro com Cameron não estou conseguindo pensar direito.

— Eu realmente não estou em condições de discutir isso hoje, Patrick.

— Por quê? Você não está se sentindo bem? Está com uma carinha doente.

— Só estou cansada, o final de semana foi...intenso. — Para dizer o mínimo.

— Ah, entendo, aposto que se divertiu bastante, não é? — Ele diz e eu o olho incrédula, cruzo os braços e o encaro nos olhos com irritação.

— Você vai mesmo dar uma de namorado ciumento agora? Foi você quem quis terminar porque queria "conhecer outras pessoas" — Faço sinal de aspas no ar porque todo mundo sabe que conhecer outras pessoas é um código para transar com outras pessoas.

— Eu sei, e eu fui um idiota por isso. Achei que queria ter mais experiência, curtir mais a vida saindo com outras mulheres, mas quando eu fui de fato fazer isso não foi nada como eu imaginei.

— O que você quer dizer?

— Não foi divertido, não foi excitante. Eu me pegava procurando características suas nelas, eu só conseguia pensar em você, em como a gente tinha...tem química juntos. — Ele diz e se aproxima mais.

Estendo a mão e o paro antes que chegue perto demais.

— Para com isso, Patrick. — Peço em um sussurro.

A palma de minha mão queimando com o contato contra seu peito musculoso.

— Você ainda me ama? — Ele pergunta me encarando com seus doces olhos castanhos.

Se eu ainda o amo? Bom, Patrick foi o único homem que conseguiu mexer comigo depois de tudo que aconteceu com Cameron.

Nós nos conhecemos na faculdade, eu estava no primeiro ano e ele no último. Fomos apenas amigos por dois anos, afinal, eu ainda não estava pronta para me envolver com ninguém e ele ainda estava com a sua namorada do ensino médio.

Nesses anos de amizade Patrick conseguiu de alguma forma passar pelo imenso muro que eu havia erguido ao redor do meu coração. Me apaixonei profundamente por ele. E foi tão bom.

Sim, a resposta é eu ainda o amo. Mas Patrick me machucou ao terminar as coisas entre nós e eu tenho medo de expor meus sentimentos para ele de novo, mas também não consigo mentir, então não digo nada.

— Vou considerar esse silêncio como um sim. — Ele diz com um tímido sorriso de canto.

— Por favor, Nina, me dê uma segunda chance. Eu errei e te machuquei, mas eu juro que vou fazer de tudo para te compensar por isso. Eu te amo. — Ele diz e acaricia meu rosto, seu toque me provoca arrepios bons.

Patrick é um homem maravilhoso, aparte a burrada que ele fez ao terminar comigo é claro.

Ele é alto e atlético, cabelos e olhos castanhos e um rosto masculino com traços fortes, seu sorriso derrete qualquer geleira e sua personalidade é encantadora. Ele é engraçado e inteligente, romântico e ao mesmo tempo selvagem na cama.

Merda, eu ainda o amo muito. Mas não posso fazer isso agora, o encontro com Cameron mexeu muito comigo e não estou em condições de decidir nada no momento.

— Patrick... — Seguro sua mão e a afasto do meu rosto. — Eu estou muito cansada, não quero ter esse tipo de conversa agora.

— Nina, por favor... — Suas feições se transformam e ele me olha como se estivesse sentindo alguma dor.

— Eu sinto tanto a sua falta, não aguento mais ficar longe de você, eu te amo muito e nunca deveria ter te deixado ir.

— Eu não consigo fazer isso agora, Patrick, por favor, entenda.

— Tudo bem, vamos conversar outro momento, me deixe te levar para jantar.

— Patrick...

— Por favor, só um jantar.

— Não.

— Nina...Deus, o que eu tenho que fazer para você me perdoar? Diga e eu faço, faço qualquer coisa se for para te ter de volta.

— Eu vou pensar sobre o jantar, okay? Prometo. Mas preciso ficar sozinha agora.

— Eu vou embora se é isso que você quer, mas saiba que eu não vou desistir tão facilmente de você.

Patrick me dá um beijo na bochecha e deixa o apartamento. Sinto meu coração pesado, triste.

Os dois homens que mais amei partiram meu coração, e os dois resolveram aparecer na minha vida de novo no mesmo momento.

Não sei como meu coração vai lidar com isso.

Eu amei Cameron demais, ele foi o meu primeiro amor e foi tão difícil supera-lo.

Descobrir a verdade sobre aquele dia, sobre o porquê ele me traiu e foi embora me deixou melancólica.

E agora tem Patrick, que resolveu voltar e me quer de volta.

Eu o amei demais também e ainda tenho sentimentos por ele, mas não posso me esquecer das noites em que passei chorando no sofá assistindo TV e me empanturrando de sorvete por causa dele.

Preciso do meu amigo agora.

Vou até o corredor e bato na porta em frente a minha, alguns segundos depois Cherry a abre e me cumprimenta com um sorriso.

— Hey, bem vinda de volta.

— Oi, espero não estar te incomodando, mas acabei de chegar e vim busca-lo.

— Ah claro, entre, ele está brincando com o Bola de Neve na sala.

Entro no apartamento da minha vizinha, ela também adora cachorros e aceitou cuidar do Scooby enquanto estava viajando.

— Então, como foi sua viajem? — Ela pergunta.

— Foi boa. Como é que esse meninão de comportou? — Pergunto ficando de joelhos enquanto Scooby pula em meu colo e tenta lamber meu rosto.

— Também senti sua falta. — Digo para ele.

— Ah, ele foi um bom garoto. Ele e o Bola de Neve se divertiram muito. — Cherry diz.

Faço um carinho no cachorro de Cherry. Apesar do seu nome ser Bola de Neve, seu pelo é marrom caramelo. Ele é peludo e um grande brincalhão.

Bola de Neve balança o rabo, faceiro com meus afagos. Levanto-me e agradeço Cherry por cuidar de Scooby e retorno ao meu apartamento.

Coloco um pouco de razão e água para Scooby e vou tomar um banho quente para relaxar.

Permaneço mais tempo que o necessário embaixo da água. Cameron. Esse nome não para de se repetir em minha cabeça.

Cameron. Cameron.

Não acredito que eu o encontrei. Odeio que pensar no seu trabalho me provoque pontadas de ciúmes, mas é exatamente isso que eu sinto ao pensar que ele é um garoto de programa.

Com quantas mulheres ele já deve ter dormido, penso com amargura.

Será que devo contar sobre o meu encontro com ele para Garrett? Ele não tem noticias do filho há tanto tempo, talvez eu devesse lhe dizer que Cameron está bem.

Saio do banho e coloco um pijama velhinho. Deito-me na cama e não demora muito para que Scooby venha e deite-se ao meu lado.

Acaricio seu pelo macio até cair no sono.

***

Faltei as aulas da faculdade por dois dias seguidos.

A verdade é que não estava querendo sair e me encontrar com pessoas, não queria ir para o campus e encontrar meus amigos e fingir que estava tudo bem.

Então ao invés de ir para a faculdade fiquei em casa e fiz uma faxina geral em todo o apartamento.

Minha única missão era manter minha mente ocupada para não pensar em Cameron ou em Patrick, mas principalmente em Cameron.

Mas não posso me esconder em meu apartamento para sempre, por isso coloco os livros na bolsa, coloco um pouco de comida para Scooby e saio.

Moro em um bairro tranquilo, mas que não fica muito longe do metro, de lojas, restaurantes e da minha Universidade.

Caminho pela calçada, me afastando do meu prédio. O céu está azul e sem nenhuma nuvem para encobrir o Sol, mas o ventinho gelado faz com que eu feche o casaco.

— Nina!

Viro-me ao ouvir meu nome e vejo, há alguns metros atrás de mim, um homem com boné e óculos escuro.

Sorrio ao reconhecê-lo e corro até ele.

— Brian! — Jogo-me em seus braços abertos e ele me abraça.

— Oi. — Ele diz rindo da minha reação.

— Meu Deus, quando foi que vocês voltaram?

— Ontem. — Ele responde.

— Sinto muito não ter ido a nenhum show, mas com as aulas não podia deixar o país.

— Eu sei, não se preocupe com isso, linda. — Brian diz acariciando meu rosto.

— Então, como foi a primeira turnê internacional da Smash Roses? Quero saber tudo!

— Foi incrível, Nina! Eles sabem as nossas músicas no Japão! — Ele diz animado como uma criança e eu sorrio feliz por ele e pelos meninos.

Nesses últimos cinco anos a Smash Roses fez um sucesso esmagador, não só no país, mas internacionalmente também. A mídia tem dito que eles são a banda que mais tem lucrado nesses últimos anos. Eles estão em toda parte!

— Vamos entrar antes que alguém te reconheça. Onde está seu segurança? — Pergunto puxando-o para o meu prédio.

— Você sabe como eu odeio andar com uma babá por aí.

— Lembra o que aconteceu na última vez que você saiu sem segurança e foi reconhecido?

— Lembro, minha camisa ficou destruída e meus braços cheios de arranhões.

— Você foi atacado por um grupo de vinte garotas loucas, Brian. — Digo rindo enquanto subimos as escadas.

— Eu sei, eu sei. — Ele diz me dando um sorriso de canto e esfregando o queixo com a barba que começa a nascer.

Assim que abro a porta Scooby vem correndo, com certeza se perguntando o porquê voltei tão rápido.

Ele sente o cheiro de Brian e o reconhece e então pula nele até que Brian se abaixa e faz carinho em seu pelo macio.

— Quer beber alguma coisa?

— Não, tudo bem, obrigado.

— Ótimo, então venha aqui e me conte tudo. — Digo, sentando-me no sofá e o chamando para se sentar comigo.

Scooby achando que o convite se estende para ele, vem e se deita no sofá, deixando pouco espaço para Brian.

— Foi incrível, Nina. — Brian diz com um brilho no olhar e um sorriso largo no rosto.

— Sim, isso eu já sei, era só isso que você conseguia me dizer quando falávamos por Skype. — Digo sorrindo.

— Sua chata. — Ele diz passando a mão em meus cabelos e bagunçando-os.

— Brian! Eu passei meia hora fazendo chapinha!

— Então você vai ficar muito brava agora. — Ele diz e bagunça mais meu cabelo, me fazendo gritar e dar tapas nas suas mãos.

— Idiota! Pare com isso e me conte logo como foi a turnê antes que eu te expulse daqui.

— Tudo bem, tudo bem, eu conto. — Ele diz e o faz.

Sua narrativa sobre os meses viajando para todo canto do mundo com os meninos conseguiu o que a faxina não, consegui me esquecer por completo do que tinha acontecido em Las Vegas, mesmo que tenha sido apenas por alguns minutos.

Mas quando Brian me perguntou como eu estava indo foi como se eu fosse puxada novamente para a minha realidade.

Por um momento penso em mentir, em manter o encontro com Cameron apenas para mim, mas Brian se tornou um verdadeiro porto segura nesses últimos anos. Nós criamos uma ligação forte e nos tornamos melhores amigos e se tem alguém que vai saber o que me dizer é ele.

— Fui com as meninas para Las Vegas esse final de semana.

— Que bom. Se divertiu?

— Eu encontrei por acaso com alguém lá.

— Quem?

— Cameron. — Digo baixinho, minha voz falhando.

A expressão de Brian muda instantaneamente, como se eu tivesse falado o nome do próprio Diabo.

— Ele é...ele é garoto de programa.

— Por que será que isso não me surpreende? — Ele diz com desprezo e uma expressão de nojo.

— O que aconteceu? Vocês conversaram?

— Pode se dizer que sim.

— Você está bem, querida?

— Não sei, Brian, ele me disse o motivo de ter me traído e ido embora. Não foi porque ele não me amava, foi por causa de um mal entendido, ele ouviu uma conversa minha com a Mia e achou que eu estava falando dele.

Brian me olha analisadoramente em silêncio. Quando ele fala parece cauteloso.

— Nina... — Ele segura minha mão e a acaricia com seus dedos. — Se ele realmente te amasse Cameron não teria feito o que fez, não importa o que ele achou que ouviu você conversando com Mia, se ele te amasse ele teria ido falar com você. Sinto muito, querida, mas acho que ele nunca te amou.

As palavras de Brian machucam, mas uma parte de mim sabe que ele provavelmente tem razão. Se Cameron me amava mesmo, se ele confiava em mim e no meu amor por ele, porque ele não foi falar comigo sobre o que ele ouviu ao invés de ir para a cama com Alyson?

— Sinto muito, eu sei como você sofreu por ele e não quero que isso aconteça de novo. Eu me importo muito com você.

— Eu sei.

Brian me puxa para seus braços e eu deito minha cabeça em seu peito.

Ficamos assim, sem dizer uma palavra, por vários minutos.

— Você contou para ele sobre o bebê?

Sinto uma pontada de dor no peito que parece percorrer todo o meu corpo.

Não acho que algum dia vou conseguir pensar sobre meu filho sem sentir essa dor horrível. Mesmo que eu fosse nova demais, que eu não quisesse ter um bebê, eu o amava e quando ele se foi me senti vazia.

— Não. — Respondo.

— Bom. Não faz sentido contar nada depois de tanto tempo.

— Ele estava tão diferente, mas ao mesmo tempo tão igual ao Cam que eu me lembro.

— Você ainda o ama? — Brian pergunta, acariciando meus cabelos.

— Patrick veio me ver. — Digo, fugindo de sua pergunta como uma covarde.

— O que ele queria?

— Ele disse que me quer de volta.

— Mais essa! — Brian bufa, com raiva.

Ficamos em silêncio mais uma vez, me aconchego em seus braços fortes e quentes e sinto seu perfume reconfortante.

Solto um suspiro cansado e Brian me aperta.

— Vai ficar tudo bem, querida, não vou deixar nenhum dos dois te incomodar. Prometo.

— Sábado é o casamento da Mia e do Peter. — Digo.

— Ah é?

— Preciso de um acompanhante.

— Isso é um convite? — Ele pergunta e posso sentir o sorriso em sua voz.

— Você se importaria em ir comigo? — Pergunto levantando a cabeça e olhando em seus olhos.

— Será meu prazer, querida. — Ele diz e beija minha testa.

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Minha gente, e agora? Será que o Brian está de novo na jogada ou ele e a Nina são apenas bons amigos?

E Patrick, será que ele merece uma segunda chance?

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