Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

4

Sebastião adormecera esperando por Simone, era um sono leve, ele ainda conseguia ouvir o ruído da chuva caindo, mas agora ele parecia estar vindo de muito longe.

De repente ele ouviu gritos e despertou. Sentou-se e aguçou os ouvidos.

Devia ser apenas sua imaginação, um devaneio por causa do sono.

Sebastião ouviu o grito novamente e então deu-se conta de que não estava sonhando. Alguém estava gritando no meio da noite chuvosa e pareciam gritos de pânico.

Uma certeza o atingiu como uma flecha.

"Simone!"

Sebastião se vestiu, pegou uma lanterna e saiu da barraca. A chuva diminuíra mas não havia parado.

Felipe também saiu da barraca com uma lanterna, pouco depois Tiana e Juliana também fizeram o mesmo.

— O que está acontecendo? Quem está gritando?

sebastião ignorou a pergunta.

— SIMONE!!

— Foi a Simone quem gritou? - Perguntou Tiana.

— Eu acho que sim.

— O que ela faz aqui fora? - Inquiriu Felipe.

— SIMONE!!! CADÊ VOCÊ?!!- Gritou Sebastião mas sua voz parecia não alcançar dois metros.

Darlene saiu da barraca.

— Gente. Que gritaria é essa?!

— Não foi nada- disse Felipe. - Fique ai dentro- Olhando para Sebastião:- Pra onde ela foi cara?

Sebastião apenas o fitou e se aproximou da cachoeira. Não dava para ver muita coisa no meio da escuridão.

— SIMONE!!

Ele começou a caminhar em direção à floresta.

— Espere Tião- Disse Felipe - vou com você.

Ele olhou para trás de onde as mulheres observavam quase sem entender:

— Fiquem aqui, a gente já volta.

Sebastião e Felipe embrenharam- se no matagal.

Sombras escuras ocultas no meio da noite. Era tudo o que eles conseguiam ver no meio da imensa floresta. Era um cenário macabro que chegava a dar arrepios. Mesmo assim
Sebastião sabia que era apenas uma floresta e o que ele queria era encontrar Simone.

— O que... O que realmente aconteceu, Tião? - Felipe ainda estava meio sem entender o que estava acontecendo, se é que estava mesmo acontecendo.

— A Simone saiu na chuva para mijar. Eu acho... Acho que aconteceu alguma coisa com ela.

— Será que ela caiu dentro d' água?

Sebastião olhou preocupado para Felipe.

— Espero que não.

Felipe olhou à sua volta tentando iluminar a floresta à sua volta.

— Cara, a chuva está aumentando. Eu acho melhor a gente voltar.

—Volte se quiser. Eu vou procurar a minha namorada.

Sebastião avançou pela trilha.
Felipe olhou para trás vendo a claridade dos lampiões lá no acampamento, apenas um ponto difuso em meio à escuridão da floresta.

—Merda!

Olhou para a frente. Sebastião já havia desaparecido no meio da noite.

— Sebastião! Mas que merda!

Felipe começou a andar.

A tempestade desabava toda a sua fúria sobre a noite. Certamente não era uma boa ideia andar no meio do mato com aquela chuva toda caindo. O sensato a fazer seria voltar para o acampamento e deixar que Sebastião se fodesse. Afinal era a namorada dele e não a sua.
Mas ele continuou avançando pela trilha.

Não havia nem sinal de Sebastião em parte alguma. Aliás, não havia nada, apenas a escuridão e a tempestade.
Um trovão sacudiu a floresta, relâmpagos revelaram o que estava oculto na escuridão.
Felipe estremeceu. Não era bem medo, mas uma estranha sensação de que as árvores, ou alguma coisa em meio à elas o estava observando.

— Tião! Cadê você cara?!

"Mas que merda! Devia ter ficado na barraca trepando com a Darlene."

Felipe virou à direita e de repente a trilha acabou. Ele se viu em um beco sem saída. À frente havia um córrego.

Ele viu uma sombra de pé diante do córrego.

À principio  pensou em sair gritando e correndo, mas então ponderou que só podia ser Sebastião.

"Deus do céu! Tem alguma coisa errada com ele!"

— Caralho cara! Você me deu um susto.

"Tem alguma coisa errada! Tem alguma coisa errada!"

A sombra olhou para Felipe e ele sentiu seu coração parar por alguns segundos.

Não havia rosto, mas havia olhos (ou ao menos parecia). A sombra
(não era uma sombra) parecia ser feita da própria escuridão.

— Ei Felipe!...
Felipe olhou para trás e viu Sebastião, e de repente seus olhos arregalaram- se de maneira descomunal deixando transparecer o medo.

Felipe sentiu alguma coisa cravando-se em suas costas e soltou uma golfada de sangue. Então ele foi puxado para a escuridão.

Sebastião começou a correr.

*****

Tiana estava com uma lanterna do lado de fora da barraca iluminando a floresta para ver se conseguia vislumbrar alguma coisa além da escuridão.

Minutos depois ela viu uma claridade difusa em meio à floresta e Sebastião surgiu correndo feito um louco.

— O que aconteceu Tião?

— Comessem a desmontar o acampamento. Temos que dar o fora daqui agora mesmo!

— Como assim? O que está acontecendo?

Juliana e Darlene se juntaram à eles.

— Onde está o Felipe?- Perguntou Darlene.

Sebastião olhou para elas assustado.

— Escutem. Eu não tenho tempo para explicar. Vocês precisam confiar em mim. Temos que sair daqui agora mesmo! Me ajudem a desmontar as barracas!

Sebastião começou a desmontar as coisas.

— Ei. Espere aí.- Bradou Juliana. — Como assim temos que ir embora. E Simone e Felipe, onde estão?

Sebastião a fitou com os olhos arregalados.

— Tinha... Tem uma ...uma coisa lá.

— Que tipo de coisa? - Inquiriu Tiana.

A resposta foi vaga. Sebastião tinha o olhar perdido.

— Não sei...

— Eu vou atrás do Felipe.

Darlene pegou a lanterna da mão de Tiana e começou a andar em direção à floresta.
Sebastião a segurou pelo braço.

—SE VOCÊ FOR LÁ VAI MORRER!

Darlene começou a chorar.

— Você está me assustando!

— Eu disse. Tem uma coisa lá, eu não sei o que é, mas precisamos dar o fora daqui agora mesmo.

Tiana olhou sombriamente para floresta e então começou a ajudar Sebastião a desmontar as barracas.

*****

Sebastião parou exausto e as mulheres fizeram o mesmo.

— Estamos perdidos.- Afirmou Juliana.

— Não estamos. Tenho certeza de que é a clareira em que deixamos o carro.

— Então onde está o carro? - Perguntou Tiana.

Sebastião não respondeu. Ele conhecia aquelas trilhas como as palmas de suas mãos não conseguia entender como fora se perder,  porque ele precisava admitir: estavam perdidos.

— Merda!

— Acho que pegamos trilha errada lá atrás.- Sugeriu Darlene.

— Talvez seja isso. Vamos tentar voltar e pegar outra trilha.

Eles retomaram a caminhada.

*****

Tiana ouviu o som da cachoeira e começou a praguejar:

— Mas que merda! Andamos em círculo e acabamos no mesmo lugar onde estávamos!

Sebastião aproximou-se iluminando a água com a lanterna.

— Não é a mesma cachoeira.

— Como sabe disso?

— É a cachoeira do diabo.

— O que vamos fazer agora? - Perguntou Darlene aflita.

— Não podemos descer a cachoeira agora. Vamos acampar aqui. Amanhã descemos a cachoeira e saimos da floresta pelo outro lado.

— E quanto à Felipe e Simone? - Perguntou Darlene.

Sebastião não respondeu. Eles podiam sair pelo outro lado e voltar pela estrada até o posto dos bombeiros em Paraisópolis. À pé podiam levar o dia inteiro. Sebastião achava que a melhor opção era subir a montanha pelo outro lado e achar o lugar onde o carro estava estacionado. Com a luz do dia a probabilidade de se perderem caia a quase zero.

— Montem duas barracas e tentem dormir. Eu vou ficar de guarda.

Tiana se aproximou dele.

— Do que estamos fugindo Tião?

Sebastião a fitou com expressão grave no rosto. Por um momento ele vislumbrou aquela sombra que parecia se confundir com a negridão da noite.

— Eu ... Eu não sei.- Respondeu ele.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro